domingo, 5 de julho de 2020

Sobre Helton Leite: os doentes vão deixar um aroma pestilento no ar enquanto arremessam a lama do sítio de onde vieram

"Vlachodimos
O seu rosto de contentamento perante a vantagem de 3 golos sem resposta fez lembrar um daqueles vídeos das redes sociais em que vemos uma pessoa surda que recupera a audição ou consegue ouvir pela primeira vez. Já não nos lembrávamos da sensação prazerosa que era controlar uma partida de futebol. Foi muita comoção.

André Almeida
Esteve bem no lance do primeiro golo, permanecendo atento à jogada e aproveitando o erro de Helton Leite, um excelente guarda-redes que será agora obrigado a procurar clube noutro país ou até, quem sabe, uma nova profissão, isto não obstante ter evitado uma goleada de proporções bíblicas com algumas excelentes defesas. Os mais doentes do nosso futebol dirão que é assim que se fazem as coisas, escusando-se a explicar porque é que o Benfica não comprou os guarda-redes das partidas anteriores, deixando o suborno para uma deprimente noite de sábado semanas depois de o título ter sido entregue numa bandeja. E também não lhe chamarão suborno nem corrupção, sob pena de serem processados por difamação. Farão o que fazem sempre. Deixarão um aroma pestilento no ar e continuarão a arremessar a mesma lama de onde saíram, tentando sujar toda a gente menos os acusadores.

Rúben Dias
Exibição discreta sem grandes culpas no golo e segurança quanto baste para fazer face a um adversário mansinho. Mais meia dúzia de jogos assim e talvez o presidente consiga recuperar uma daquelas propostas de 100 milhões.

Jardel
A melhor intervenção da noite fê-la na flash interview em que dedicou meia dúzia de palavras importantes e merecidas ao mister Lage. Pena que dentro de campo não tenham sabido aplicar essas palavras, por razões que a razão desconhece.

Nuno Tavares
Segurança na defesa e 1 assistência para golo anulada, mas aqueles cruzamentos continuam a dar tesão, o que é significativo se considerarmos que a massa adepta vive um período de manifesta disfunção eréctil.

Pizzi
Seja bem aparecido, Luís Miguel! Saiu do bolso em que os últimos adversários o colocaram para aparecer novamente a marcar e a assistir. Veremos se veio para ficar, mas a jogar assim talvez consigamos evitar a humilhação de ter que ver o calendário do Sporting até ao final da época. De resto, é difícil exigir mais quando não sabemos quem é que vai dar o treino amanhã.

Weigl
Não sei se sentiram o mesmo, mas ontem vi-o falhar um passe durante a primeira parte e fiquei em estado de choque. Já não julgava possível.

Gabriel
Meia dúzia de passes teleguiados que quase nos fizeram esquecer a miséria exibicional das últimas semanas. Quase. Enfim. Continua até nos esquecermos de vez.

Cervi
Ok, enganei-me. Afinal o Nuno Tavares consegue fazer o corredor sozinho.

Chiquinho
Não pareceu padecer do stress pós-traumático que se instalou em alguns colegas nas últimas semanas. Pode tornar-se um jogador importante nesta recta final. Quem sabe não há mais jogador do que vimos até agora? Eu acredito.

Seferovic
Não sei se fica quando chegar o Pochettino. Ou o Cavalo Branco.

Vinicius
De ViniGol a ViniVar em poucos segundos, mas ainda assim melhor do que o colega suíço. Veremos qual deles nos vai desiludir no próximo jogo.

Rafa
O seu primeiro sprint no jogo vai ser submetido ao Papa Francisco para ser aprovado como milagre. Quando alguns já temiam que não voltasse a caminhar, dada a versão algo prostrada com que fomos presenteados nos Barreiros, eis que Rafa surgiu pleno de vigor mostrando que ainda terá alguns anos de futebolista profissional em si.

Samaris
Entrou para dar alguma frescura física e ajudar a segurar uma vantagem confortável, o que permitiu evitar a proverbial discussão sobre se precisamos de ter mais gajos com eles no sítio como o Samaris. Na verdade o que precisamos mesmo é de jogar mais à bola e meter a bola na baliza, conforme aconteceu ontem.

Jota
Estamos perante um caso de gestão vulgarmente denominado como “não copulas nem sais de cima”. Um dia alguém há-de explicar-nos para que raio serviu a deprimente rubrica semanal “5 minutos de Jota”. Até lá, continuamos todos - nós e o jogador - a perder tempo."

Sobre Chiquinho

"No dia de ontem surgiu um comentário nas redes sociais do Lateral Esquerdo perfeitamente normal em função da forma como o grande público olha para o jogo.

"É incrível como é que uma pessoa pode achar se um bom entendedor de futebol quando diz que Chiquinho tem mais qualidade que Pizzi. Aliás quando alguém afirma que Chiquinho é jogador para jogar num candidato ao título está tudo dito"

Tendemos a olhar para o jogo sem o perceber para lá do golo ou do último passe, e naturalmente que para (quase) todos fará sentido que Chiquinho tenha menos qualidade que Pizzi.
O que poucos entenderão é que para que esse último passe ou remate surja é necessário que a equipa tenha fluência no seu jogo ofensivo. Mais, para que uma equipa vença um jogo essa fluência é necessária. É praticamente obrigatório para quem quer vencer de forma sucessiva que tal esteja presente. São precisos muitos golos todos os jogos para compensar dezenas de perdas de bola que expõem a equipa e não só a impedem de chegar à baliza adversária, como permitem ao oponente crescer no jogo. Contra atacar, retirar tempo de jogo porque tem a bola fruto dessa perda.
Pequenos gestos incorrectos, relacionados com incapacidade para perceber o envolvimento e incapacidade para se ser eficiente tecnicamente quer na recepção quer no passe, emperram todo o jogo ofensivo da equipa.
E para que se possa ter alguém incapaz de ajudar com essa fluência, com esse jogo que se quer que aproxime a equipa da baliza adversária sem estar constantemente a voltar para trás porque alguém perdeu a bola, ou porque alguém não a perdendo recebeu mal, ou passou mal, mesmo que esse passe encontre o colega (mas no espaço errado, para o pé errado…) esse alguém tem obrigatoriamente de compensar com uma tremenda eficácia na zona de finalização.
É isto que separa Pizzi de Chiquinho. Os números enganam os menos atentos. Pizzi precisa efectivamente de marcar muitos golos (e marca-os!) para compensar tudo o resto no seu futebol. Já Chiquinho aproxima o Benfica de ganhar a cada toque que dá na bola, mesmo que não apareça nesses números.
Se ofensivamente as diferenças são notórias e óbvias, defensivamente mais se nota a diferença de nível entre um e outro. Por um lado podes sempre sair para o ataque porque nunca dará recuperação e o espaço tardará a ser fechado, do outro mesmo que não um primor, há disponibilidade para.
Para haver números é preciso quem alimente esses números. Se não forem alimentados não há. Já o contrário acontecerá sempre. Se alguém alimentar, os números surgirão. É como formar uma equipa com onze Mários Jardel.
Acredita que cada um dos onze faria quarenta golos por ano, ou será que num um deles chegaria aos cinco?
A simplicidade na forma eficiente com que toma cada decisão e permite ao Benfica chegar consecutivamente ao último terço, ou ai a ter condições para fazer golo, sem nunca expor a sua equipa aos seus erros por forçar a que tal aconteça, tornam Chiquinho o jogador mais diferenciado do Benfica, e o grande erro de Bruno Lage na presente temporada, que o tirou da equipa depois de um longo período só de vitórias com o médio / avançado em campo.
Enquanto uns forçam e perdem dezenas de bolas para ter um lance de notoriedade, outros fazem tudo bem. Colocam a equipa à frente da sua própria “fama”, mesmo sabendo que depois nem sempre têm o devido reconhecimento.

Dados WyScout:
Chiquinho
– 2 Perdas de Bola
– 88% Passes Certos
Pizzi
– 13 Perdas de Bola
– 77% Passes Certos
Dados sempre passiveis de desvirtuamento – Passe Certo nem sempre é um Passe Certo, se não vai para o espaço certo, para o colega certo, para o pé certo do colega certo! Não há dados que marquem ainda as más recepções que impossibilitam a equipa de criar."

Humanismo e desporto: subsídios para um reflexão

"Com o Covid-19 e o confinamento obrigatório, em nossas casas, há interrogações que poderemos levantar, no interior da nossa consciência. Esta, para um desportista, será, de todas, a primeira: o que é o Desporto?.Do ponto de vista epistemológico, o desporto é um dos aspectos da motricidade humana, a qual venho definindo como o movimento intencional e solidário da transcendência; sociologicamente, é um “fenómeno social total” (Mauss) e, portanto, que se relaciona, inevitavelmente, com outros sistemas, como o económico-financeiro, o sócio-político, o bio-médico, o psicológico, o histórico, o filosófico, o cultural, etc., etc.
Alguma Comunicação Social quer firmar a ideia que o desporto se resume às marcas, dignas de espanto, dos praticantes de eleição, multiplicadas e gritadas, pela televisão, pela rádio, pelos jornais, pela internet, ao longo do mundo todo. Esta mundialização do culto do rendimento e do agonismo, que se procura apresentar como incontaminado de quaisquer orientações ideológicas, numa perfeita neutralidade axiológica e política, gera uma iconomania de “bestas esplêndidas”, superdotadas e supertreinadas, mas com um horizonte axiológico e político que demasiadas vezes (não digo sempre) não excede o mundo do futebol profissional. Já escrevi que, diante de doenças várias e da fome e da miséria e da guerra e do terrorismo, que enodoam o nosso tempo, se pode ser tentado a reconhecer que o futebol é futebol tão-só. Ora. o futebol (o fenómeno cultural de maior magia dos nossos dias) é mais do que futebol! Nasceu do ser humano e a ele se destina. E, porque assim é, o futebol deverá inserir-se também numa Visão humanista da vida, numa Acção humanista da pessoa humana e numa Invenção humanista da sociedade. Não basta o humanismo como Visão. No Renascimento, “abusou-se” desse tipo de humanismo, síntese do idealismo helénico e do pragmatismo romano. Actualmente, por evidentes razões éticas, sociais e políticas e até pelo predomínio da tecnociência, o humanismo tem de abandonar a fase exclusivamente teorética e orientar-se para a “práxis”, quero eu dizer: para a acção esclarecida.
O que é o ser humano? Foi esta a questão prévia que eu levantei, quando procurei criar a minha teoria sobre a motricidade humana e portanto sobre o desporto (e a dança e a ergonomia e a reabilitação, etc., etc.). Logo que me deitei ao estudo e à investigação, sempre acompanhado pelo convívio de treinadores desportivos de muitos méritos, nunca me resignei tão-só e uma intenção epistemológica, mas também ontológica, ética e política, dado que a motricidade humana, antes de ser um objeto do conhecimento, integra a intencionalidade do sujeito. Li (já não sei onde) em Unamuno, que a verdade primeira não é o cogito ergo sum, mas o sum ergo cogito. Ora, a motricidade é o movimento do sum, em movimento intencional e solidário da transcendência. Com insuperável mestria, foi Paul Ricoeur, designadamente nos três volumes de Temps et Récit, o obreiro da expressão ser é igual a ser interpretado. E, por isso, nas estruturas fundamentais do sujeito, o anseio de transcendência, de superação tem sido o mais acertadamente sublinhado. Se toda a motricidade humana se compreende pela sua intencionalidade, de toda a hermenêutica da conduta emerge uma energia, um anseio de transcendência, que se torna, por demais, manifesto. Quando alguém diz com segurança “eu quero”, há nesta sua afirmação uma energia operante, que se converte em projecto, muito anterior à conduta e que lhe dá sentido. E é o corpo que oferece o espaço e é o corpo que fala e é o corpo que revela e desvela os possíveis desta subida para a transcendência. Repito-me: o que é o Homem? Segundo Heidegger, “nenhuma época acumulou tantos e tão ricos conhecimentos, sobre o Homem, como a nossa. Nenhuma época alcançou um saber tão profundo, acerca do Homem. Nenhuma época tornou este saber tão rapidamente acessível. E, no entanto, nenhuma época soube menos, sobre e acerca do Homem. Para nenhuma outra época, o Homem foi um ser tão misterioso” (Kant und das problem der Metaphysic, trad. castelhana, F.C.E., México, p. 72).
De facto, até ao século XX, o Homem foi o tema. No entanto, a partir daí, o Homem é o problema. Mas um problema, com uma nítida vocação de transcendência, com uma força espontânea e fascinante de fazer da transcendência uma afirmação de liberdade e dignidade humanas. Ora, no movimento da transcendência tudo se torna possível, pois que a transcendência visa precisamente o possível. O possível, não apenas ao nível do físico-biológico, mas também do espiritual, do psicológico, do moral, do social, do político. Neste ponto me ocorre a tese de Norbert Elias, já clássica, segundo a qual a civilização europeia foi o seminário feracíssimo do desporto moderno, pois que a História do Velho Continente supõe um progressivo domínio da razão sobre o instinto e o desporto transforma-se num importante factor de domesticação da violência, num processo de pacificação social, pois que as vitórias e as derrotas, no desporto, perdem o carácter dramático que apresentam noutras situações da vida humana. Não sei se assim é, pois que o desporto altamente competitivo, ao reproduzir e multiplicar o economicismo do neoliberalismo triunfante, nele se casam também todos os aspectos necessários à composição de um drama. O que é um jogo Benfica-F.C.Porto, sobre o mais, senão um drama? Até alguns dirigentes e críticos, ditos desportivos, se mostram incapazes de desdramatizar um jogo de futebol e de apontar o ideal, as ideias, os ritmos, as imagens, os conceitos, que fazem do desporto um processo de libertação do que em nós é pura irracionalidade e, como tal, intolerância e violência. Será que estes palradores incontidos, de um clubismo verdadeiramente patológico, ainda não entenderam que a sua violência verbal, atendendo à publicidade inescrupulosa de que beneficiam nalguma Comunicação Social, é causa evidente de mais violência – violência que pode não ser apenas verbal? O futebol e o desporto em geral são reflexos de uma sociedade individualista e hipercompetitiva onde, na competição, só ganhar importa. No meu modesto entender, no entanto, eles têm de ser bem mais do que "reflexo", deverão ser também o "projeto" de um mundo diferente.
“O mais importante é participar”. Esta máxima (erroneamente atribuída a Coubertin) proferiu-a, pela primeira vez, o bispo Ethelbert Talbot, na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres (1908). Mas transcrevo as palavras do bispo: “Nestes Jogos, participar é mais importante do que ganhar, como, na vida, é mais importante a forma como se luta do que a própria vitória”. Infelizmente, esta pedagogia foi desprezada pelo capitalismo global, que nos aliena e explora, e que aí está gangrenado por toda a sorte de escândalos de corrupção e de fraudes. Ser desportista é, antes de tudo, aprender a ganhar e aprender a perder. Aprender a perder? Sim, porque todos temos limites e é, nos inêxitos, que os limites mais evidentes se tornam. O fracasso, no desporto, não está na derrota, mas em renunciar à luta por novas vitórias. O único jogo que se perde é o que abandonamos. É na transcendência física e moral que a competição desportiva se transforma em lição, de valor incalculável, a outras esferas da nossa existência. Triste sinal o deste desporto que aplaude a mediocridade, em nome da eficácia, que sacrifica os valores mais puros nos altares do êxito. Neste desporto, ninguém ganha porque vale, mas vale porque ganha. Por isso, o culto exarcebado do campeão que, verdadeiramente, não passa de um culto exacerbado do individualismo mais obcecado. O filósofo catalão Guillem Turró Ortega escreve, com grande significado e alcance, no seu livro, "El valor de superarse – deporte y humanismo: “Abundan las personas obsesionadas por un afán de victoria desmesurado, que viven abrumadas por la presión de conseguir el triunfo, que actúan como si tudo estuviera marcado por el resultado final (…). Esta mentalidad resultadista – propia de los que creen que ganar es lo único importante – entra en conflicto com nuestro discurso pedagógico”(p. 87). Eu digo mesmo: entra em conflito com a vida, porque, na vida, vitória e derrota são duas caras da mesma moeda. Enfim, muito se aprende a pensar o desporto, como espaço de transcendência, onde o ser humano toma consciência de que não é objeto da história, mas sujeito construtor da própria história. De facto, pela transcendência, o ser humano (designadamente o atleta) consciencializa que nenhuma realização histórica deverá considerar-se como um fim último. Em todas as circunstâncias, eu sou uma tarefa a realizar! E aqui deixo um tema que bem pode servir de meditação, nestes dias onde espreita um Covid-19, em cada esquina..."

Benfica volta a vencer – Curtas

"É isto o futebol! Na semana passada o Benfica chega ao intervalo empatado quando deveria ter ido a vencer, hoje marcou num lance fortuito quando até estava com dificuldades em ter bola e assumir o controlo do jogo. Golo esse que desbloqueou o jogo e o tornou fácil. Tivesse estado, também, a sorte que os encarnados tiveram neste jogo na Madeira e Bruno Lage seria ainda o treinador.
Variação na profundidade para lado contrário, uma das maiores marcas do Benfica de Lage no ano passado, hoje voltou a dar 2 golos. E ninguém melhor que Gabriel para colocar essas bolas, ele que no passe longo é dos melhores em Portugal.
Incrível a quantidade de recepções entre linhas falhadas por Cervi, Pizzi e André Almeida. Porque nunca orientam o corpo e rodam a cabeça para perceber o que os rodeia, fazendo com que decidam mal (enquadrar? Para onde? Receber e proteger? Tocar de frente?) ou porque tecnicamente não conseguem orientar a recepção a um toque e em espaço reduzido. Safava-se Chiquinho nesse espaço, ele que aumenta como ninguém neste plantel a qualidade de jogo do Benfica quando está em campo. 
Com Nuno Tavares em campo, o Benfica começa a criar uma dinâmica muito interessante nesse lado esquerdo. Atrair o lateral adversário, criando espaço nas costas dele para ser explorado pela velocidade e potência de Nuno que se envolve muito bem nesse tipo de movimentos.
O trabalho que Seferovic dá à defesa contrária é incrível. Não falando no momento defensivo onde pressiona e “choca” como nenhum outro no plantel, a qualidade dos seus movimentos quando o Benfica tem a bola é expresso na quantidade de vezes que se isola e no número de oportunidades que tem por jogo. Tivesse um maior acerto quando finaliza e era bota de ouro em Portugal ano após ano."

Depois da retoma da Liga, a retoma do Benfica

"Na estreia de Nélson Veríssimo, ex-adjunto de Bruno Lage, como treinador interino, o Benfica venceu o Boavista, de forma tranquila, por 3-1, e voltou a colocar-se na perseguição ao líder FC Porto 

A retoma da Liga, após a paragem provocada pela pandemia de covid-19, foi marcada para 3 de junho, com a 25ª jornada da prova a ser iniciada por Portimonense e Gil Vicente. O Benfica só jogou no dia seguinte, 4 de junho, no que seria o início do fim de Bruno Lage: 0-0 com o Tondela, na Luz. 
A 26ª jornada não melhoraria muito a questão: depois de estar a ganhar por 2-0, o Benfica deixava-se empatar pelo Portimonense, 2-2. À jornada 27, finalmente uma vitória, por 2-1, frente ao Rio Ave, mas em condições pouco comuns, já que o adversário acabou reduzido a nove elementos. A 28ª jornada traria nova desilusão, com uma derrota em casa, por 4-3, perante o Santa Clara. A 29ª jornada, essa sim, marcaria então o fim da era Bruno Lage, com o Benfica a perder por 2-0 na Madeira, frente ao Marítimo.
E foi assim que só a 4 de Julho de 2020, um mês depois da retoma da Liga, houve finalmente a retoma do Benfica, com uma vitória que acabou por ser tranquila, na Luz, perante o Boavista.
Mas a estreia de Nélson Veríssimo como treinador interino do Benfica até nem começou da melhor forma.
Com três mexidas no onze em relação ao jogo da Madeira - Seferovic no lugar de Vinícius, Rúben Dias no lugar de Ferro e Gabriel no lugar de Samaris -, o Benfica entrou em campo tremendamente intranquilo, somando passes errados e perdas de bola pouco comuns.
Aproveitando a ansiedade alheia, o Boavista de Daniel Ramos tentava pressionar no meio-campo oposto para impedir o adversário de estabilizar o jogo e estava inteiramente por cima no jogo...
... até ao minuto 13. Foi aí que o homem dos passes longos, Gabriel, lançou uma bola a rasgar o campo, diretamente para a área do Boavista, para a desmarcação de André Almeida. Inicialmente, a jogada parecia que ia acabar nas mãos de Helton Leite, mas o guarda-redes do Boavista deixou-a escorregar, embateu no adversário e, quando se levantou, já o lateral do Benfica tinha feito o 1-0.
Era evidente que o Boavista tinha entrado no jogo bem melhor do que o Benfica, mas foi a equipa de Veríssimo a ter a 'estrelinha': na primeira vez que chegava à área adversária, marcava.
A partir daí, o Benfica acordou definitivamente e foi tomando conta do jogo: Seferovic e Chiquinho quase marcavam, com remates à entrada da área, mas Helton Leite ia-se redimindo do erro no primeiro golo, com uma série de defesas a negar o golo adversário.
À meia-hora de jogo, Gabriel - esta noite a um nível bastante mais elevado do que o habitual após a retoma - isolou Seferovic e o avançado suíço tentou um chapéu, mas Helton Leite voltou a evitar o golo.
Logo a seguir, o médio brasileiro - claramente o homem diferenciador no ataque do Benfica esta noite, juntamente com Chiquinho - cruzou uma bola para o segundo poste, na direita, onde apareceu Pizzi, de cabeça, a fazer o 2-0.
O 2-0 dava mais tranquilidade ao Benfica e também era reflexo do comportamento mais intenso dos jogadores sempre que perdiam a bola: rapidamente recuperavam-na e retomavam o controlo do jogo. 
A excepção aconteceu aos 40', quando o Boavista, num livre lateral enviado para a área - novamente as bolas paradas... -, marcou, por Dulanto, mas o golo não contou, já que o defesa estava em fora de jogo.
O alerta serviria para o Benfica voltar a forçar o ataque e chegar mesmo ao 3-0, mesmo antes do intervalo. Depois de uma jogada infrutífera pelo corredor direito, Pizzi viu Gabriel no corredor central e o médio, à entrada da área, rematou de primeira para golo, contando ainda com um pequeno desvio da bola em Ricardo Costa.
Ao contrário do que tinha acontecido nos últimos jogos, o Benfica entrava para a 2ª parte completamente tranquilo na partida e voltava a estar mais perto de marcar. Primeiro foi Pizzi, de longe, e depois Seferovic, isolado na área - ambas as situações foram resolvidas pelo mesmo homem, Helton Leite.
Dada a parca capacidade ofensiva do Boavista, Daniel Ramos tentava mudar a equipa, lançando em campo Yusupha e Mateus, e o Boavista finalmente reduziu, aos 64', na sequência de uma bola parada, momento do jogo em que o Benfica tem repetido dificuldades. Dulanto, de primeira, marcou um excelente golo.
Apesar de reduzir para 3-1, o Boavista nunca pareceu verdadeira ameaça para o Benfica, com a equipa de Veríssimo a manter-se aparentemente calma, com o controlo do jogo.
Já com Vinícius no lugar de Seferovic e Rafa no lugar de Cervi, o avançado brasileiro até marcou o quarto golo, de cabeça, mas estava em fora de jogo.
Até ao final, pouco mais houve para ver, com o Benfica a consolidar uma vitória tranquila, na estreia de Veríssimo, e a colocar-se novamente a três pontos do líder FC Porto, que joga domingo (21h30), frente ao Belenenses SAD. Haverá Liga até ao fim."

A epopeia benfiquista na lateral direita

"A posição onde a “Estrutura” errou seis vezes consecutivas.
Nos últimos dois anos, o Benfica despediu dois treinadores, mas não despediu um único elemento da “Estrutura” - o único que saiu, demitiu-se depois de se ter contratado Pedrinho à sua revelia. Ora, isto é um facto estranho, porque nos últimos dois anos, o Benfica contratou dezasseis jogadores para a equipa principal, três nunca se chegaram a estrear na equipa principal, seis saíram seis meses depois de serem contratados, outros dois já saíram entretanto e já só sobram cinco. Isto tudo foi acompanhado por um período onde saiu muita gente e onde no ano anterior (2017/18) se contratou muito pouco. Como é possível num clube onde quase 70% dos reforços dos últimos dois anos já não contam para a equipa principal, os únicos culpados do insucesso desportivo serem os treinadores? Não há clube no mundo que lute por títulos onde seis reforços saiam seis meses depois em dois anos. Não se pede que acertem 100% das vezes. Ninguém acerta 100% das vezes, mas falhar quase 70% também ninguém falha. O ex-líbris de tudo isto é a posição de lateral direito, onde conseguimos estar três anos consecutivos só com André Almeida, que diga-se, teve uma boa época no ano passado, mas tirando esse meio ano com Lage, foi bastante mediano-fraco. Aqui fica a Epopeia que tem sido a nossa lateral direita.
1. Primeiro Erro. Tudo começa no inverno de 2017. A “Estrutura” preparava-se para vender Nélson Semedo, Victor Lindelof e Ederson no verão e começou a alinhavar, e bem, os jogadores que poderiam substituí-los com alguma antecipação. Na altura havia um jogador ainda com idade de junior com passagens pela formação no Benfica que estava ser utilizado com regularidade pela Sampdoria na Serie A, Pedro Pereira. O Benfica contrata Pedro Pereira no mercado de inverno, seis meses antes de vender Nélson Semedo, e fica momentaneamente com três laterais direitos na equipa principal. Pedro Pereira ficou basicamente seis meses sem jogar, nunca desceu à equipa B, só se estreia pela equipa principal - único jogo oficial que fez pelo Benfica - na última jornada contra o Boavista. Começa a pré-época de 2017/2018 e Pedro Pereira nos amigáveis que faz não impressiona, bem pelo contrário. No segundo jogo da pré-época, Pedro Pereira joga na segunda parte e o Benfica sofre quatro golos na segunda parte numa derrota por 5-1 contra o Young Boys. A maioria dos golos a vir do lado direito da nossa defesa. André Almeida lesiona-se no fim desse jogo, Pedro Pereira fica com o caminho aberto para a titularidade, mas em dois jogos, Rui Vitória começa a optar por Aurélio Buta, que foi chamado de emergência da equipa B para o lugar de André Almeida.
2. Segundo Erro. Aurélio Buta tornou-se o lateral direito do Benfica por três-quatro jogos. Pedro Pereira já nem saía do banco. Mas os jogos não correram muito bem a Aurélio Buta que acaba por perder o lugar na segunda vez da pré-época que o Benfica leva cinco golos de alguém, neste caso, do Arsenal. E aí, a “Estrutura” começa a procurar um novo lateral direito. A meio de Agosto e com a época já a decorrer, o Benfica fecha a contratação de Mato Milos, um croata que já se tinha estreado pela seleção nacional. Mato Milos treina duas semanas com a equipa principal, nunca é convocado e acaba por ser emprestado ao Lechia Gdansk no último dia do mercado.
3. Terceiro Erro. Com o mercado quase a fechar, o Benfica apercebe-se que também não vai ser Mato Milos que vai assumir o lugar de Nélson Semedo, como tal, o Benfica tenta procurar um jogador por empréstimo num dos clubes “parceiros” e o Barcelona empresta-nos um dos piores jogadores que vi jogar pelo Benfica: Douglas, um brasileiro que na chegada ao aeroporto de Lisboa começa a falar em espanhol para os jornalistas. Douglas é o único jogador que eu conheço onde os highlights nos vídeos do YouTube são enganos - fintas onde escorrega, arrancadas onde consegue ganhar três-quatro ressaltos seguidos, etc. Douglas acabou por fazer onze jogos pelo Benfica, que deram cinco vitórias, dois empates e quatro derrotas.Tentámos devolvê-lo no inverno e o Barcelona não o quis de volta.
4. Quarto Erro. À quarta tentativa, depois de gastar três milhões de euros em Pedro Pereira e quatrocentos mil euros em Mato Milos, o Benfica decidiu gastar finalmente algum dinheiro na posição de lateral direito contratando Achraf Hakimi. Estou a brincar. Claro que não. O Benfica contratou um lateral direito do Den Haag em final de contrato. Tyronne Ebuehi acabou por ser chamado pela Nigéria para o Mundial da Rússia 2018, onde jogou pouco tempo. Quando veio para o Benfica fez os últimos dez-vinte minutos de quatro jogos na pré-época, lesionou-se com gravidade e acabou a época antes de ela começar. Dois anos depois tem sete jogos na equipa B e outros sete nos S23.
5. Quinto Erro. Com a lesão de Ebuehi, o Benfica volta a ter que arranjar um lateral direito por empréstimo na recta final do mercado. Inicialmente ainda teve Luís Pinheiro, lateral direito da equipa B, a aparecer nas convocatórias mas no final de Agosto lá consegue o empréstimo do francês Sébastien Corchia. Corchia foi o primeiro jogador de qualidade que tivemos na lateral direita em dois anos. Mas pouco contou para Rui Vitória. Fez menos jogos que Douglas (oito), a maioria com Bruno Lage. No final da época, o Benfica decidiu dar mais uma hipótese a Ebuehi e acabou por não accionar a cláusula de opção por Corchia.
6. Sexto Erro. No início desta época Ebuehi voltou a ter uma oportunidade na equipa principal. O Benfica estava tão confiante em Ebuehi que deixou Tomás Tavares ir ao Europeu S19, prova onde não foram Tiago Dantas e Nuno Tavares, porque o clube quis que fizessem a pré-época com a equipa principal. Faz sentido deixar um jogador que faz a época quase toda com a equipa principal ir ao Europeu S19 e não deixar ir um jogador da equipa B (Tiago Dantas)? Claro que não faz. E não faz, porque o Benfica queria apostar em Ebuehi e não em Tomás Tavares. O que acabou por acontecer foi diferente. À segunda semana de treinos, Ebuehi já estava praticamente fora da equipa e João Ferreira acaba por ser chamado de emergência. Com a lesão de André Almeida, com Tomás Tavares no Europeu, Salvio também fez alguns jogos a lateral direito e começamos a época com Nuno Tavares, um lateral esquerdo, a jogar a lateral direito. André Almeida nunca recuperou a forma da época passada. Tomás Tavares ainda estava muito verdinho. E foi assim que tivemos uma época onde até o Douglas teria sido titular por mérito.
Foram seis erros consecutivos. Ao todo foram três más contratações, dois empréstimos que não deram em nada e quatro promoções da equipa B/S23 à pressa sem necessidade e com poucos resultados. Passaram pela equipa principal nos últimos três anos dez laterais direitos. No mesmo período período, no outro lado passaram cinco (Alex Grimaldo, Eliseu, Nuno Tavares, Yuri Ribeiro e Marcelo Hermes). No entanto, nesse período despediram-se mais treinadores do que elementos do scouting e da “Estrutura” que decidiram contratar ou promover estes jogadores todos."

Que é feito de ti, Tino?


"«Ele tem um perfil muito semelhante ao de Casemiro, e, na Europa, é, sem dúvida, um dos melhores da sua posição e permite equilibrar a sua equipa»
João Tralhão

Foi indubitavelmente um dos jogadores mais interessantes do Benfica num passado recente, e quem sabe um dos poucos entre todos os que compõem o plantel encarnado com capacidade para mais tarde chegar a outras ligas e clubes com diferentes ambições Europeias.
Embora não seja de todo diferenciado ofensivamente, momento onde prima sobretudo pela simplicidade a que decide, tomando invariavelmente a opção mais fácil, e não trazendo o jogo para zonas de criação de forma sistemática, não perde a posse e tem a capacidade de entendendo lacunas simplificar o jogo, o que acrescenta defensivamente é extraordinário.
Com uma cadência de passada elevadíssima que lhe permite comer muitos metros e ter chegada rápida quer nas transições defensivas, quer no fecho do espaço em Organização, tem uma apetência incrível para vencer duelos, desarmando opositores e partir daí para acelerar o jogo na Transição Ofensiva, que possibilita que tais traços defensivos acabem por beneficiar também ofensivamente a sua equipa, Florentino passou por um ocaso, mas com a certeza de que no actual plantel, é um dos poucos que terá um futuro radiante à sua espera.

«Se você quer ter a bola, então tem de ter quem a recupere»
Jesualdo Ferreira"

Lixívia 29


Tabela Anti-Lixívia
Benfica..... 64 (-11) = 75
Corruptos. 70 (+18) = 52
Sporting.. 55 (+11) = 44

A motivação está tão baixa, que até me esqueci da Lixívia da jornada anterior!!!

Não houve grandes 'casos' nos jogos do Benfica e do Sporting (excluindo o tempo de compensação em Alvalade!!!).

Em Paços, ficou mais um penalty por marcar contra os Corruptos... basta comparar as decisões no lance do Rúben com o Santa Clara e agora esta 'não-Mão' do Manafá em Paços!!!


Anexos (I):
Benfica
1.ª-Paços de Ferreira(c), V(5-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Prejudicados, (6-0), Sem influência
2.ª-B SAD(f), V(0-2), Veríssimo (Xistra), Prejudicados, (0-4), Sem influência
3.ª-Corruptos(c), D(0-2), Sousa (Almeida), Prejudicados, Impossível contabilizar
4.ª-Braga(f), V(0-4), Almeida (Rui Costa), Prejudicados, Beneficiados, (1-4), Sem influência
5.ª-Gil Vicente(c), V(2-0), Pinheiro (L. Ferreira), Nada a assinalar
6.ª-Moreirense(f), V(1-2), Soares Dias (Mota), Nada a assinalar
7.ª-Setúbal(c), V(1-0), Martins (Esteves), (2-0), Prejudicados, Sem influência
8.ª-Tondela(f), V(0-1), Hugo (Nobre), Nada a assinalar
9.ª-Portimonense(c), V(4-0), Mota (V. Ferreira), Nada a assinalar
10ª-Rio Ave(c), V(2-0), Xistra (Esteves), Prejudicados, Sem influência
11.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Soares Dias (R. Oliveira), Prejudicados, (1-3), Sem influência
12.ª-Marítimo(c), V(4-0), Veríssimo (L. Ferreira), Nada a assinalar
13.ª-Boavista(f), V(1-4), Sousa (Malheiro), Prejudicados, (1-5), Sem influência
14.ª-Famalicão(c), V(4-0), Rui Costa (Narciso), Nada a assinalar
15.ª-Guimarães(f), V(0-1), Almeida (Rui Costa), Nada a assinalar
16.ª-Aves(c), V(2-1), Xistra (Nobre), Prejudicados, (3-1), Sem influência
17.ª-Sporting(f), V(0-2), Hugo (Sousa), Prejudicados, Sem influência
18.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-2), M. Oliveira (Esteves), (0-3), Prejudicados, Sem influência
19.ª-B SAD(c), V(3-2), Almeida (R. Oliveira), (3-1) Prejudicados, Sem influência
20.ª-Corruptos(f), D(3-2), Soares Dias (Martins), Prejudicados, (-3 pontos)
21.ª-Braga(c), D(0-1), Hugo (Esteves), Prejudicados, (-1 ponto)
22.ª-Gil Vicente(f), V(0-1), Godinho (Pinheiro), Prejudicados, (0-3), Sem influência
23.ª-Moreirense(c), E(1-1), Veríssimo (V. Santos), Beneficiados, Prejudicados, (3-1), (-2 pontos)
24.ª-Setúbal(f), E(1-1), Pinheiro (Godinho), Prejudicados, (1-2), (-2 pontos)
25.ª-Tondela(c), E(0-0), Mota (Rui Costa), Nada a assinalar
26.ª-Portimonense(f), E(2-2), Xistra (Esteves), Nada a assinalar
27.ª-Rio Ave(f), V(1-2), Godinho (Martins), Prejudicados, (0-3), Sem influência
28.ª-Santa Clara(c), D(3-4), Pinheiro (Rui Costa), Prejudicados, (3-1), (-3 pontos)
29.ª-Marítimo(f), D(2-0), Malheiro (Hugo), Nada a assinalar

Sporting
1.ª-Marítimo(f), E(1-1), Martins (Hugo), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
2.ª-Braga(c), V(2-1), Godinho (Nobre), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Portimonense(f), V(1-3), Xistra (V. Santos), Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
4.ª-Rio Ave(c), D(2-3), Pinheiro (Narciso), Beneficiados, Prejudicados, (3-5), Sem influência
5.ª-Boavista(f), E(1-1), Sousa (V. Ferreira), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
6.ª-Famalicão(c), D(1-2), Hugo (Nobre), Nada assinalar
7.ª-Aves(f), V(0-1), Xistra (Nobre), Nada a assinalar
8.ª-Guimarães(c), V(3-1), Soares Dias (Narciso), Nada a assinalar
9.ª-Paços de Ferreira(f), V(1-2), Rui Costa (Xistra), Beneficiados, Impossível contabilizar
10.ª-Tondela(f), D(1-0), Veríssimo (Mota), Nada a assinalar
11.ª-Belenenses(c), V(2-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Nada a assinalar
12.ª-Gil Vicente(f), D(3-1), Hugo (Esteves), Beneficiados, Sem influência
13.ª-Moreirense(c), V(1-0), Soares Dias (V. Santos), Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
14.ª-Santa Clara(f), V(0-4), Mota (Nobre), Beneficiados, (1-4), Sem influência
15.ª-Corruptos(c), D(1-2), Sousa (Xistra), Prejudicados, (1-1), (-1 ponto)
16.ª-Setúbal(f), V(1-3), Martins (M. Oliveira), Prejudicados, (1-4), Sem influência
17.ª-Benfica(c), D(0-2), Hugo (Sousa), Beneficiados, Sem influência
18.ª-Marítimo(c), V(1-0), Rui Costa (Narciso), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
19.ª-Braga(f), D(1-0), Sousa (Esteves), Beneficiados, (2-0), Sem influência
20.ª-Portimonense(c), V(2-1), Hugo (Malheiro), Nada a assinalar
21.ª-Rio Ave(f), E(1-1), Veríssimo (Rui Costa), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
22.ª-Boavista(c), V(2-0), Almeida (Narciso), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
23.ª-Famalicão(f), D(3-1), Godinho (Hugo), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
24.ª-Aves(c), V(2-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Nada a assinalar
25.ª-Guimarães(f), E(2-2), Xistra (Esteves), Nada a assinalar
26.ª-Paços de Ferreira(c), V(1-0), Rui Costa (Nobre), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
27.ª-Tondela(c), V(2-0), M. Oliveira (V. Ferreira), Prejudicados, (4-0), Sem influência
28.ª-Belenenses(f), V(1-3), Malheiro (L. Ferreira), Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
29.ª-Gil Vicente(c), V(2-1), R. Oliveira (Soares Dias), Nada a assinalar

Corruptos
1.ª-Gil Vicente(f), D(2-1), Almeida (Xistra), Nada a assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(4-0), Mota (V. Santos), Nada a assinalar
3.ª-Benfica(f), V(0-2), Sousa (Almeida), Beneficiados, Impossível contabilizar
4.ª-Guimarães(c), V(3-0), Xistra (Nobre), Beneficiados, Prejudicados, (4-2), Impossível contabilizar
5.ª-Portimonense(f), V(2-3), Rui Costa (V. Santos), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
6.ª-Santa Clara(c), V(2-0), Godinho (Rui Oliveira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
7.ª-Rio Ave(f), V(0-1), Almeida (Sousa), Beneficiados, Impossível contabilizar
8.ª-Famalicão(c), V(3-0), Veríssimo (L. Ferreira), Nada a assinalar
9.ª-Marítimo(f), E(1-1), Sousa (Almeida), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
10.ª-Aves(c), V(1-0), Malheiro (Rui Costa), Nada a assinalar
11.ª-Boavista(f), V(0-1), Almeida (V. Santos), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
12.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-0), Martins (Nobre), Nada a assinalar
13.ª-Belenenses(f), E(1-1), Pinheiro (L. Ferreira), Nada a assinalar
14.ª-Tondela(c), V(3-0), M. Oliveira (V. Santos), Beneficiados, (3-1), Sem influência
15.ª-Sporting(f), V(1-2), Sousa (Xistra), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
16.ª-Moreirense(f), V(2-4), Soares Dias (V. Santos), Beneficiados, (3-2), (+3 pontos)
17.ª-Braga(c), D(1-2), Xistra (Martins), Beneficiados, Sem influência
18.ª-Gil Vicente(c), V(2-1), R. Oliveira (V. Santos), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
19.ª-Setúbal(f), V(0-4), Mota (M. Oliveira), Beneficiados, (1-3), Impossível contabilizar
20.ª-Benfica(c), V(3-2), Soares Dias (Martins), Beneficiados, (+3 pontos)
21.ª-Guimarães(f), V(1-2), Godinho (Almeida), Nada a assinalar
22.ª-Portimonense(c), V(1-0), Hugo (Esteves), Beneficiados, (1-1), (+ 2 pontos)
23.ª-Santa Clara(f), V(0-2), Xistra (Nobre), Beneficiados, Impossível contabilizar
24.ª-Rio Ave(c), E(1-1), Soares Dias (V. Santos), Prejudicados, (2-1), (-2 pontos)
25.ª-Famalicão(f), D(2-1), Almeida (L. Ferreira), Beneficiados, Prejudicados, (3-2), Sem influência no resultado
26.ª-Marítimo(c), V(1-0), Martins (M. Oliveira), Nada a assinalar
27.ª-Aves(f), E(0-0), Xistra (Esteves), Beneficiados, Sem influência
28.ª-Boavista(c), V(4-0), Soares Dias (M. Oliveira), Nada a assinalar
29.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-1), Godinho (T. Martins), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)

Anexos (II):
Árbitros:
Benfica
Almeida - 3
Soares Dias - 3
Hugo - 3
Veríssimo - 3
Xistra - 3
Pinheiro - 3
Sousa - 2
M. Oliveira - 2
Mota - 2
Godinho - 2
Martins - 1
Rui Costa - 1
Malheiro - 1

Sporting
Hugo - 4
Sousa - 3
Xistra - 3
Rui Costa - 3
M. Oliveira - 3
Soares Dias - 2
Martins - 2
Veríssimo - 2
Godinho - 2
Pinheiro - 1
Mota - 1
Almeida - 1
Malheiro - 1
R. Oliveira - 1

Corruptos
Almeida - 4
Xistra - 4
Soares Dias - 4
Sousa - 3
Godinho - 3
Mota - 2
Martins - 2
Rui Costa - 1
Verissimo - 1
Malheiro - 1
Pinheiro - 1
M. Oliveira - 1
R. Oliveira - 1
Hugo - 1

VAR's:
Benfica
Esteves - 5
Rui Costa - 4
L. Ferreira - 3
Nobre - 2
R. Oliveira - 2
Martins - 2
Xistra - 1
Almeida - 1
Mota - 1
V. Ferreira - 1
Malheiro - 1
Narciso - 1
Sousa - 1
Pinheiro - 1
V. Santos - 1
Godinho - 1
Hugo - 1

Sporting
Nobre - 5
Narciso - 4
Esteves - 3
L. Ferreira - 3
V. Santos - 2
Xistra - 2
Hugo - 2
V. Ferreira - 2
Mota - 1
M. Oliveira - 1
Sousa - 1
Malheiro - 1
Rui Costa - 1
Soares Dias - 1

Corruptos
V. Santos - 7
Almeida - 3
Nobre - 3
L. Ferreira - 3
M. Oliveira - 3
Martins - 3
Xistra - 2
Esteves - 2
V. Santos - 1
Rui Oliveira - 1
Sousa - 1
Rui Costa - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Soares Dias - 3 + 0 = 3
Godinho - 2 + 1 = 3
Hugo - 2 + 1 = 3
Almeida - 2 + 0 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Xistra - 1 + 1 = 2
Godinho - 1 + 1 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Martins - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Sousa - 0 + 1 = 1

Sporting
Xistra - 3 + 1 = 4
Hugo - 1 + 2 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
Martins - 2 + 0 = 2
Sousa - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Mota - 1 + 1 = 2
Nobre - 0 + 2 = 2
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
M. Oliveira - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 4 + 3 = 7
Sousa - 3 + 1 = 4
Xistra - 2 + 2 = 4
V. Santos - 0 + 3 = 3
Godinho - 2 + 0 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Martins - 1 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Esteves - 0 + 5 = 5
Rui Costa - 1 + 4 = 5
Almeida - 3 + 1 = 4
Xistra - 3 + 1 = 4
Pinheiro - 3 + 1 = 4
Hugo - 3 + 1 = 4
Soares Dias - 3 + 0 = 3
Veríssimo - 3 + 0 = 3
Sousa - 2 + 1 = 3
Mota - 2 + 1 = 3
Godinho - 2 + 1 = 3
L. Ferreira - 0 + 3 = 3
Martins - 1 + 2 = 3
M. Oliveira - 2 + 0 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Nobre - 0 + 2 = 2
R. Oliveira - 0 + 2 = 2
Malheiro - 1 + 0 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1

Sporting
Hugo - 4 + 2 = 6
Xistra - 3 + 2 = 5
Nobre - 0 + 5 = 5
Sousa - 3 + 1 = 4
M. Oliveira - 3 + 1 = 4
Narciso - 0 + 4 = 4
Rui Costa - 3 + 0 = 3
Soares Dias - 2 + 1 = 3
Esteves - 0 + 3 = 3
L. Ferreira - 0 + 3 = 3
Martins - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Godinho - 2 + 0 = 2
Mota - 1 + 1 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
V. Ferreira - 0 + 2 = 2
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
R. Oliveira - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 4 + 3 = 7
V. Santos - 0 + 7 = 7
Xistra - 4 + 1 = 5
Martins - 2 + 3 = 5
Soares Dias - 4 + 0 = 4
Sousa - 3 + 1 = 4
M. Oliveira - 1 + 3 = 4
Godinho - 3 + 0 = 3
Rui Costa - 1 + 2 = 3
Nobre - 0 + 3 = 3
L. Ferreira - 0 + 3 = 3
Mota - 2 + 0 = 2
Rui Oliveira - 1 + 1 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Hugo - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1

Jornadas Anteriores:
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Jornada 2
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