terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Lixívia 22


Tabela Anti-Lixívia
Benfica..... 57 (-4) = 61
Corruptos. 56 (+18) = 38
Sporting.. 39 (+9) = 30

A 'grande' nota desta jornada foi a decisão de Bruno Esteves, como VAR, nos jogos dos Corruptos, ter decidido 'marcar' um penalty contra os Corruptos!!!
Tenho criticado bastante o Esteves esta época, pois considerei-o o melhor VAR nas épocas anteriores, e na actual tem-se acobardado, mas desta vez, perante as imagens claras marcou!!! Num jogo, empatado a zeros, com o resultado em 'aberto'!!!
Isto é caso 'único' pois nenhum VAR tem tomado este tipo decisões 'positivas' contra os Corruptos!!!
Depois o penalty foi escandalosamente desperdiçado, mas pelo menos foi marcado!!!
Em relação ao Jackson, recordo que o marcador de penalty's do Portimonense esta época, tem sido o Lucas... que estava em campo!!!

No resto do jogo, os Corruptos fartaram-se de pedir penalty's, mas só num lance tinham alguma legitimidade: uma pisadela ao Zé Luís, o problema é que esse lance começa com um 'puxão' no braço do defesa dos Algarvios, imediatamente antes do penalty...
O único penalty que ficou por marcar, foi já depois do 1-0, na grande área dos Corruptos, um autêntico atropelamento do Mbenba, que nem sequer teve direito a repetição e que foi completamente abafado, mais uma vez, pela Realização televisiva...!!!
Aqui o VAR, ao minuto 91, não teve coragem deve ter alegado que seria complicado definir o local da falta!!!



Mais uma vez, um jogo totalmente impune disciplinarmente para os Corruptos, o único Amarelo foi ao Manafá nos festejos do golo... no resto da partida, só houve cartões para o Portimonense!!!
Se o fiscal-de-linha não escreveu no relatório a forma como o Cãoceição 'festejou' o golo, então não pode continuar a apitar jogos...

Nota ainda para os 3 minutos de desconto, alguém acredita se o jogo tivesse 0-0 o Macron tinha dado no mínimo 6 minutos?!!!


No nosso jogo, em Barcelos, mais um festival de impunidade disciplinar com faltas duras e simulações... então o Rafa foi um mártir!
O golo anulado ao Vinícius, é ridículo... o Vinigol não interfere na acção do defesa do Gil... um segundo jogador do Gil joga a bola... Se o fiscal de linha não tivesse marcado, gostaria de ver se o VAR marcava!
Na bola na Mão, com o Grimaldo, para mim é penalty... quando a bola bate na relva, o braço não está na trajectória da bola, ele move o braço em direcção da bola...

No putativo penalty do Samaris, nunca poderia ser penalty, porque existe uma falta clara sobre o Tomás Tavares... e depois o movimento dos dois jogadores é perfeitamente normal, a diferença foi que um dos jogadores resolveu-se atirar para a piscina!


Em Alvalixo, tenho 'quase' a certeza que houve fora-de-jogo no 1.º golo dos Lagartos, aceito que as imagens não são claras, mas até da forma como o Batalglia festejou, é indicador que ele tocou na bola...
O grande erro foi um penalty do Ricardo Costa sobre o Plata que daria expulsão ao caceteiro central...
Mas tanto o Rosier como o Wendel podiam e deviam ter sido expulsos, tal como o Reisinho...
O golo anulado ao Sporting, foi de facto irregular.

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Paços de Ferreira(c), V(5-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Prejudicados, (6-0), Sem influência
2.ª-B SAD(f), V(0-2), Veríssimo (Xistra), Prejudicados, (0-4), Sem influência
3.ª-Corruptos(c), D(0-2), Sousa (Almeida), Prejudicados, Impossível contabilizar
4.ª-Braga(f), V(0-4), Almeida (Rui Costa), Prejudicados, Beneficiados, (1-4), Sem influência
5.ª-Gil Vicente(c), V(2-0), Pinheiro (L. Ferreira), Nada a assinalar
6.ª-Moreirense(f), V(1-2), Soares Dias (Mota), Nada a assinalar
7.ª-Setúbal(c), V(1-0), Martins (Esteves), (2-0), Prejudicados, Sem influência
8.ª-Tondela(f), V(0-1), Hugo (Nobre), Nada a assinalar
9.ª-Portimonense(c), V(4-0), Mota (V. Ferreira), Nada a assinalar
10ª-Rio Ave(c), V(2-0), Xistra (Esteves), Prejudicados, Sem influência
11.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Soares Dias (R. Oliveira), Prejudicados, (1-3), Sem influência
12.ª-Marítimo(c), V(4-0), Veríssimo (L. Ferreira), Nada a assinalar
13.ª-Boavista(f), V(1-4), Sousa (Malheiro), Prejudicados, (1-5), Sem influência
14.ª-Famalicão(c), V(4-0), Rui Costa (Narciso), Nada a assinalar
15.ª-Guimarães(f), V(0-1), Almeida (Rui Costa), Nada a assinalar
16.ª-Aves(c), V(2-1), Xistra (Nobre), Prejudicados, (3-1), Sem influência
17.ª-Sporting(f), V(0-2), Hugo (Sousa), Prejudicados, Sem influência
18.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-2), M. Oliveira (Esteves), (0-3), Prejudicados, Sem influência
19.ª-B SAD(c), V(3-2), Almeida (R. Oliveira), (3-1) Prejudicados, Sem influência
20.ª-Corruptos(f), D(3-2), Soares Dias (Martins), Prejudicados, (-3 pontos)
21.ª-Braga(c), D(0-1), Hugo (Esteves), Prejudicados, (-1 ponto)
22.ª-Gil Vicente(f), V(0-1), Godinho (Pinheiro), Prejudicados, (0-3), Sem influência

Sporting
1.ª-Marítimo(f), E(1-1), Martins (Hugo), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
2.ª-Braga(c), V(2-1), Godinho (Nobre), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Portimonense(f), V(1-3), Xistra (V. Santos), Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
4.ª-Rio Ave(c), D(2-3), Pinheiro (Narciso), Beneficiados, Prejudicados, (3-5), Sem influência
5.ª-Boavista(f), E(1-1), Sousa (V. Ferreira), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
6.ª-Famalicão(c), D(1-2), Hugo (Nobre), Nada assinalar
7.ª-Aves(f), V(0-1), Xistra (Nobre), Nada a assinalar
8.ª-Guimarães(c), V(3-1), Soares Dias (Narciso), Nada a assinalar
9.ª-Paços de Ferreira(f), V(1-2), Rui Costa (Xistra), Beneficiados, Impossível contabilizar
10.ª-Tondela(f), D(1-0), Veríssimo (Mota), Nada a assinalar
11.ª-Belenenses(c), V(2-0), M. Oliveira (L. Ferreira), Nada a assinalar
12.ª-Gil Vicente(f), D(3-1), Hugo (Esteves), Beneficiados, Sem influência
13.ª-Moreirense(c), V(1-0), Soares Dias (V. Santos), Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
14.ª-Santa Clara(f), V(0-4), Mota (Nobre), Beneficiados, (1-4), Sem influência
15.ª-Corruptos(c), D(1-2), Sousa (Xistra), Prejudicados, (1-1), (-1 ponto)
16.ª-Setúbal(f), V(1-3), Martins (M. Oliveira), Prejudicados, (1-4), Sem influência
17.ª-Benfica(c), D(0-2), Hugo (Sousa), Beneficiados, Sem influência
18.ª-Marítimo(c), V(1-0), Rui Costa (Narciso), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
19.ª-Braga(f), D(1-0), Sousa (Esteves), Beneficiados, (2-0), Sem influência
20.ª-Portimonense(c), V(2-1), Hugo (Malheiro), Nada a assinalar
21.ª-Rio Ave(f), E(1-1), Veríssimo (Rui Costa), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
22.ª-Boavista(c), V(2-0), Almeida (Narciso), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar

Corruptos
1.ª-Gil Vicente(f), D(2-1), Almeida (Xistra), Nada a assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(4-0), Mota (V. Santos), Nada a assinalar
3.ª-Benfica(f), V(0-2), Sousa (Almeida), Beneficiados, Impossível contabilizar
4.ª-Guimarães(c), V(3-0), Xistra (Nobre), Beneficiados, Prejudicados, (4-2), Impossível contabilizar
5.ª-Portimonense(f), V(2-3), Rui Costa (V. Santos), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
6.ª-Santa Clara(c), V(2-0), Godinho (Rui Oliveira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
7.ª-Rio Ave(f), V(0-1), Almeida (Sousa), Beneficiados, Impossível contabilizar
8.ª-Famalicão(c), V(3-0), Veríssimo (L. Ferreira), Nada a assinalar
9.ª-Marítimo(f), E(1-1), Sousa (Almeida), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
10.ª-Aves(c), V(1-0), Malheiro (Rui Costa), Nada a assinalar
11.ª-Boavista(f), V(0-1), Almeida (V. Santos), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
12.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-0), Martins (Nobre), Nada a assinalar
13.ª-Belenenses(f), E(1-1), Pinheiro (L. Ferreira), Nada a assinalar
14.ª-Tondela(c), V(3-0), M. Oliveira (V. Santos), Beneficiados, (3-1), Sem influência
15.ª-Sporting(f), V(1-2), Sousa (Xistra), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
16.ª-Moreirense(f), V(2-4), Soares Dias (V. Santos), Beneficiados, (3-2), (+3 pontos)
17.ª-Braga(c), D(1-2), Xistra (Martins), Beneficiados, Sem influência
18.ª-Gil Vicente(c), V(2-1), R. Oliveira (V. Santos), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
19.ª-Setúbal(f), V(0-4), Mota (M. Oliveira), Beneficiados, (1-3), Impossível contabilizar
20.ª-Benfica(c), V(3-2), Soares Dias (Martins), Beneficiados, (+3 pontos)
21.ª-Guimarães(f), V(1-2), Godinho (Almeida), Nada a assinalar
22.ª-Portimonense(c), V(1-0), Hugo (Esteves), Beneficiados, (1-1), (+ 2 pontos)

Anexos (II):
Árbitros:
Benfica
Almeida - 3
Soares Dias - 3
Hugo - 3
Veríssimo - 2
Sousa - 2
Xistra - 2
M. Oliveira - 2
Pinheiro - 1
Martins - 1
Mota - 1
Rui Costa - 1
Godinho - 1

Sporting
Hugo - 4
Sousa - 3
Xistra - 2
Soares Dias - 2
Martins - 2
Rui Costa - 2
Veríssimo - 2
Godinho - 1
Pinheiro - 1
M. Oliveira -1
Mota - 1
Almeida - 1

Corruptos
Almeida - 3
Sousa - 3
Xistra - 2
Mota - 2
Soares Dias - 2
Godinho - 2
Rui Costa - 1
Verissimo - 1
Malheiro - 1
Martins - 1
Pinheiro - 1
M. Oliveira - 1
R. Oliveira - 1
Hugo - 1

VAR's:
Benfica
Esteves - 4
L. Ferreira - 3
Rui Costa - 2
Nobre - 2
R. Oliveira - 2
Xistra - 1
Almeida - 1
Mota - 1
V. Ferreira - 1
Malheiro - 1
Narciso - 1
Sousa - 1
Martins - 1
Pinheiro - 1

Sporting
Nobre - 4
Narciso - 4
V. Santos - 2
Xistra - 2
Esteves - 2
Hugo - 1
V. Ferreira - 1
Mota - 1
L. Ferreira - 1
M. Oliveira - 1
Sousa - 1
Malheiro - 1
Rui Costa - 1

Corruptos
V. Santos - 6
Almeida - 3
Nobre - 2
L. Ferreira - 2
Xistra - 2
Martins - 2
V. Santos - 1
Rui Oliveira - 1
Sousa - 1
Rui Costa - 1
M. Oliveira - 1
Esteves - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Soares Dias - 3 + 0 = 3
Hugo - 2 + 0 = 2
Almeida - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Xistra - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Sousa - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Pinheiro - 0 + 1 = 1

Sporting
Xistra - 2 + 1 = 3
Martins - 2 + 0 = 2
Sousa - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Hugo - 1 + 1 = 2
Mota - 1 + 1 = 2
Nobre - 0 + 2 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Soares Dias - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
M. Oliveira - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 3 + 3 = 6
Sousa - 3 + 1 = 4
V. Santos - 0 + 3 = 3
Xistra - 0 + 2 = 2
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
M. Oliveira - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Almeida - 3 + 1 = 4
Esteves - 0 + 4 = 4
Soares Dias - 3 + 0 = 3
Hugo - 3 + 0 = 3
Xistra - 2 + 1 = 3
Sousa - 2 + 1 = 3
Rui Costa - 1 + 2 = 3
L. Ferreira - 0 + 3 = 3
Veríssimo - 2 + 0 = 2
M. Oliveira - 2 + 0 = 2
Mota - 1 + 1 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Nobre - 0 + 2 = 2
R. Oliveira - 0 + 2 = 2
Godinho - 1 + 0 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1

Sporting
Hugo - 4 + 1 = 5
Sousa - 3 + 1 = 4
Xistra - 2 + 2 = 4
Nobre - 0 + 4 = 4
Narciso - 0 + 4 = 4
Soares Dias - 2 + 0 = 2
Martins - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Mota - 1 + 1 = 2
M. Oliveira - 1 + 1 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Godinho - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 3 + 3 = 6
V. Santos - 0 + 6 = 6
Sousa - 3 + 1 = 4
Xistra - 2 + 1 = 3
Rui Costa - 1 + 2 = 3
Martins - 1 + 2 = 3
Mota - 2 + 0 = 2
Soares Dias - 2 + 0 = 2
Godinho - 2 + 0 = 2
Rui Oliveira - 1 + 1 = 2
M. Oliveira - 1 + 1 = 2
Hugo - 1 + 0 = 1
Nobre - 0 + 2 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Jornadas Anteriores:
Jornada 1
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Jornada 20
Jornada 21

Épocas anteriores:
2018-2019

Deliberadamente em Tegucigalpa!

"De repente, entre memórias dispersas, recordei-me do tempo que passei nas Honduras. E do Benfica nas Honduras. Porque não há lugar no mundo para o qual a velha e nobre águia não tenha voado na sua travessia do mundo...

Num dia qualquer cuja data já não recordo, estava em El Salvador, no aeroporto que fica a cerca de 40 quilómetros da capital, San Salvador. Era muito cedo e estava pouca gente à espera de voos. Um senhor brasileiro, talvez por me ver a ler um livro em português, dirigiu-se-me educadamente com uma conversa de circunstância. Às tantas, quis saber para onde eu ia.
- Tegucigalpa, respondi.
E ele, quase zangado:
- Tegucigáupa!!!??? Cê vai deliberadamente para Tegucipáupa!!!???
Fui. Deliberadamente.
E gostei. Cidade despretensiosa, capital das Honduras, país de vulcões, espalhada pelo vale do Rio Choluteca. Os Maias deram-lhe o nome: Taguz Galpan, Montanhas de Prata.
Tegucigalpa tem um nome que me obrigou a lá ir. Eu, que viajo por nomes.
Os nomes chamam-me: Thiruvananthapuram, Panajachel, Tiruchirapalli, Ngorongoro, Ougadougou, Adis-Abeba, Novosibirsk, Luang-Prabang, Lhasa...
Chamam-me, e eu vou. Uma vez estava a ver um programa sobre Bobo-Dioulasso, no Burkina Faso. Dois dias mais tarde estava lá. O nome deixou-me encantado. Por isso, não concebia existir no mundo uma cidade chamada Tugucigalpa e não lá ir. Deliberadamente.

As viagens do Benfica
No dia 17 Junho de 1980, o Benfica estava em Tegucigalpa. É isso mesmo: em Tegucigalpa e deliberadamente.
A águia voava pela América Latina numa daquelas suas impressionantes digressões que a faziam percorrer o planeta a ganhar rios de dinheiro. Eusébio já não fazia parte, mas continuava a haver nomes que atraíam gente aos estádios aos magotes, como José Henriques e Nené, Carlos Manuel, Alves ou Chalana.
O nome Benfica tinha pátina. Uma jóia antiga sempre polida.
Os encarnados ganharam por 2-1 e uma selecção hondurenha, e não se pode dizer que esse jogo ficasse marcado a ouro na existência do Clube. Ou, se calhar, estou a ser injusto. Afinal, quantos clubes do mundo recebem convites para jogarem deliberadamente em Tegucigalpa?
Há uma estrada que sai de Tegucigalpa para norte, e eu tomei essa estrada. Lembrava-me daquela música que dizia:
'E a coisa mais certa
De todas as coisas
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada
É o sol sobre a estrada
É o sol...'
Recordo coisas a eito'.
A estrada tomava a direcção a norte, a Comayaguela e em seguida Tamara e Zambrano, sempre aos ziguezagues pelo meio dos montes de árvores cerradas de onde fugiam os tucanos. Comayagua, Siguatepeque, El Porgresso, San Pedro.
A minha rota terminava em San Pedro: San Pedro Sula.
Fazia um calor bruto nas margens do Golfo do México. San Pedro Sula: cidade de bananas e violência. Já lhe chamaram a Capital Assassina do Mundo. Comércio de droga, guerra de gangues, o dinheiro que vem dos senhores do tráfico de Los Angeles.
Não vi ninguém morre em San Pedro Sula.
Apenas aquela brisa inconfundível das Caraíbas fixando-se na pele para nunca mais sair.
Às vezes a violência é mais assustadora quando se esconde no silêncio.
Recordei a frase que li escrita numa parede da Calle Poniente, em San Salvador: 'Salvadoreños - tanta tranquilidade me da miedo!' E o início do filme Platoon, lembram-se, de Oliver Stone, a voz de Chris Tayloe ouvindo-se por entre o ruído mecânico do helicóptero: 'I think now, looking back, we did not fight the enemy, we fought ourselves. The enemy was in us. The war is over for me, now, but it always be there, till the end of my days'.
No dia 22 de Junho de 1980, o Benfica estava em San Pedro Sula. Há algum lugar do mundo sobre o qual a águia não tenha voado? Voltou a ganhar à selecção das Honduras, enxertada por alguns jogadores mais jovens, desta vez por 3-2.
Quando lá estive, lembrei-me de histórias que o meu amigo/irmão Toni me contou dessa digressão que os levou primeiro a Caracas para jogarem com o Real Madrid, e vinha preparado para falar sobre esse jogo com tudo de clássico.
Entretanto perdi-me, peço-vos desculpa, leitores sempre tão pacientes para com as minhas indesculpáveis divagações. Com a promessa de que voltarei a esse Benfica - Real Madrid de Caracas que precedeu a viagem dos encarnados às Honduras esse país a quem para alguns, ninguém vai deliberadamente.
Eu fui. E o Benfica também."

Afonso de Melo, in O Benfica

O estreante que foi fundamental na conquista do Campeonato

"Na primeira época ao serviço dos 'encarnados', José Augusto tornou-se peça-chave da equipa

A tristeza que advém do final do verão é debelada pelo início da época de futebol. Os dias quentes junto ao mar são substituídos por um lugar na bancada, torcendo pela vitória da nossa equipa. A expectativa em relação às novas contratações é mais um motivo de interesse.
Para os jogadores, a pressão dos primeiros jogos, considerados como vitais para a afirmação na nova equipa, é enorme. Se, para um atleta desconhecido da generalidade dos adeptos, a pressão de mostrar as suas qualidades o mais rapidamente possível é tremenda, essa pressão é ainda maior para um futebolista de qualidade reconhecida. José Augusto, proveniente do Barreirense, era um desses casos. Imprensa e adeptos aguardavam, ansiosos, por ver como o extremo se adaptaria de 'águia ao peito'.
No dia em que ficou concluída a sua contratação, o extremo realizou a primeira partida pelos 'encarnados', a 1 de Setembro de 1959, num jogo particular frente ao Oviedo. Apesar de ter jogado apenas 20 minutos, deu nas vistas ao concluir as duas primeiras jogadas de perigo, com um cabeceamento para boa defesa de Carlos Gomes, guarda-redes dos espanhóis, e um remate que passou junto ao poste. O pouco tempo em campo foi suficiente para convencer a imprensa: 'trata-se de um jogador tecnicamente muito bom e que em Portugal não tem quem se lhe iguale no jogo de cabeça'.
Alto, de recursos ilimitados, elegante e com sentido de oportunidade, José Augusto estreou-se a marcar na 2.ª jornada do Campeonato Nacional frente ao SC Braga, num movimento de classe, 'com um toque de calcanhar', na vitória por 3-0. Temível pelos seus dribles e cruzamentos teleguiados, o extremo também se destacava pelas suas constantes diagonais, aparecendo com frequência no centro da área para cabecear, sendo fundamental no processo ofensivo dos 'encarnados', tanto com assistências como com golos. José Augusto tornou-se indiscutível no 'onze' benfiquista, foi o melhor marcador da equipa, com 19 golos, e o Clube conquistou o Campeonato Nacional.
De 'águia ao peito', tornou-se ídolo e escreveu o seu nome a tinta permanente na história do futebol. Apelidado de 'Garrincha da Europa', o seu talento encantava os adeptos, independentemente do clube pelo o qual torciam. Os génios têm o condão de deixarem de ser encarados como adversários para passarem a ser vistos como artistas, que dão cor a um desporto já de si tão deslumbrante. José Augusto era um desses artistas, com jogadas que levantavam o estádio e com jogos que faziam com que os adeptos o carregassem em ombros.
Saiba mais sobre um dos melhores jogadores portugueses de sempre na área 23 - Inesquecíveis do Museu Benfica - Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

É estranho que um brasileiro de Bom Jesus das Selvas me recorde a avó Zilda, exímia preparadora de galos para cabidela

"Vlachodimos
É o Vinicius da baliza: segundo as mais credíveis fontes estatísticos, tem garantido em média 3 pontos a cada 90 minutos. Mais uma vez, como sempre acontece fora de casa, foi ajudado por uma muralha de gente que empurrou o Benfica para a vitória e com ele celebrou cada defesa como se de um golo se tratasse. Nem grego nem alemão. Esqueçam isso. Vlachodimos já pediu a tripla nacionalidade: quer ser Benfiquista do norte.

Tomás Tavares
Esqueçam o Holter de 24 horas. Bastam alguns segundos de desconcentração do Tomás Tavares para testar a nossa actividade cardíaca. Se algum cardiologista vos tentar impingir um desses exames exaustivos, digam-lhe que assistiram ao passe para o Rúben Dias aos 44 minutos. Quem sobrevive a isso tem coração para durar.

Rúben Dias
Regresso às exibições sem mácula. Incomoda de tal maneira os adeptos das equipas adversárias que só faltou pedirem amarelo quando entrou por trás sobre o Vinicius nos festejos do golo.

Ferro
Regresso natural à matéria que lhe dá nome. Poderia pensar-se que a recuperação se deveu à presença de Samaris em campo, e isso também ajudou, mas a verdade é que foi o próprio Ferro quem pegou no touro pelos cornos e fez desta a sua noite de viragem no campeonato. Não se conhecia esta tradição tauromáquica em Barcelos, mas o touro foi bem tratado e terá pedido a camisola ao forcado no final. Só mais doze finais, Francisco.

Grimaldo
Noites em que não vemos a vida a passar-nos à frente dos olhos por causa do Grimaldo são noites felizes.

Weigl
Um bom rapaz, mas ainda em adaptação. Há que dar tempo ao tempo. Há momentos na vida em que é importante pararmos, sentarmo-nos no banco de suplentes e analisarmos. Publicou um post no Instagram em que mostrava estar a aprender português. Talvez não goste do que vai ouvir. 

Samaris
O Gil Vicente jogou encolhido à espera de um passo em falso, mas do lado oposto estava um grego a dizer “venham daí, amigos”. Como se isso não bastasse, também deu um arminho da sua graça na desmarcação de colegas, tendo sempre o cuidado de explicar ao colega Weigl como é que tinha conseguido executar o passe para a frente.

Pizzi
Exibição laboriosa de um jogador condenado a frustrar as expectativas dos que esperam vê-lo marcar e assistir em todos os jogos e satisfazer pontualmente a ânsia de quem o deseja ver falhar e faz dele o pior em campo nas raras ocasiões em que ele não faz o suficiente para ser o melhor. Fica-te mal, João.

Taarabt
Corria o minuto 66 quando as despesas em combustíveis, refeições e bilhetes quase se tornaram uma pechincha. Taarabt recebeu orientado rumo ao 38, fez sangue do primeiro galo que lhe apareceu à frente e falhou estrondosamente acertando na trave. Faltou um bocadinho de vinagre para a cabidela ser perfeita, mas ninguém pediu o dinheiro de volta.

Rafa
Talvez nos tenhamos entusiasmado demasiado quando Rafa regressou aos relvados e em poucos minutos decidiu um jogo. Afinal de contas, o adversário era o Sporting. Ontem pareceu um pouco apagado. Ainda assim, se tivesse que apostar, punha o dinheiro nele para quinta-feira.

Vinicius
Estranho que tenha sido um brasileiro de Bom Jesus das Selvas, Maranhão, a fazer-me recordar a minha querida avó Zilda quando degolava o galo de manhã cedo e vertia o sangue fresquinho para um recipiente. Não é por acaso que cabidela é o meu prato favorito.

Dyego Sousa
Não vou mentir. Celebrei os primeiros minutos positivos de Dyego Sousa como se tivéssemos ganho um jogo ou tivesse testado negativo para coronavírus. Quem acha que estou a exagerar poderá reconhecer o erro daqui a poucas semanas quando o nosso Dyego resolver um jogo enguiçado algures a norte do Tejo.

Cervi
Quase marcou o golo da tranquilidade, mas foi melhor assim. Nós gostamos desta intranquilidade até ao final. O futebol quer-se mesmo assim: intenso, pleno de emoção, ligeiramente aterrorizante. 

Chiquinho
Vou fazer uma coisa com que sonho há anos, desde que leio desportivos. Vou começar e acabar a minha análise com um hífen: -. Pronto. Está feito.

Bruno Lage
Vamos Ca#$#%#!!!"

Triunfo competente

"Na preparação para a deslocação a Barcelos, respeitando a filosofia “jogo a jogo”, nada interessava à nossa equipa para além de entrar em campo focada no cumprimento do objectivo de somar mais três pontos e manter a liderança da Liga NOS. Conseguida a vitória, faltam agora doze finais rumo ao 38.  
Como se esperava, o Gil Vicente deu boa réplica, comprovando que não foi por acaso que obtivera vitórias ante FC Porto e Sporting no seu reduto, o que valoriza ainda mais o triunfo benfiquista em Barcelos, o 19.º na presente edição da prova, algo que não era conseguido, nas primeiras 22 jornadas, desde 1983/84 e só em 1972/73 foi superado.
A nossa equipa entrou muito bem na partida, dominadora e paciente face à estratégia adversária, e adiantou-se no marcador através do máximo goleador do Campeonato, Vinícius, que já conta com 16 golos na prova (actuou em 20 jogos, 12 a titular). Este viria a ser o único golo da partida, apesar das várias oportunidades criadas pela nossa equipa (Taarabt quase marcou um golo antológico, mas acertou na barra) e também uma ou outra por parte dos gilistas, com Odysseas, mais uma vez, a fazer uma excelente actuação.
A exibição consistente, em que ficou bem patente o espírito de grupo e entreajuda dos nossos jogadores, não obstante a sobrecarga de jogos nas últimas semanas, incluindo a recente deslocação à Ucrânia para defrontar o Shakhtar Donetsk, beneficiou de um trunfo extra para ser materializada em vitória: os Benfiquistas nas bancadas!
O apoio incessante, entusiástico e vibrante nas bancadas, por vezes ensurdecedor no estádio e sempre audível a quem acompanhou o jogo pela televisão, foi extraordinário, ainda mais tendo em conta o ciclo de jogos recente com resultados aquém das expectativas. Tratou-se de uma demonstração cabal de união entre equipa e adeptos, e da ambição partilhada entre ambos de podermos celebrar mais um título nacional no final da temporada.
Que venha a próxima “final”, mas antes o foco estará inteiramente direccionado para a segunda mão dos 16 avos de final da Liga Europa, já na próxima quinta-feira, que queremos muito vencer e passar à eliminatória seguinte. Encher a Luz e apoiar a nossa equipa será fundamental neste desígnio! #PeloBenfica"

Gil Vicente 0 - 1 Benfica: Vitória na raça, no pragmatismo e na bancada

"Hoje apetece-me começar a crónica revelando quem foi para mim o famoso e por vezes controverso MVP. Vinícius golo importante? Samaris a segurança que faltava? Taraabt o agitador? Vlachodimos o salvador da pátria? Não… O MVP esteve na bancada. Quando Bruno Lage na conferência de impressa pré-jogo dizia que era momento do Benfica perceber onde tinha de melhorar, os adeptos deram um passo em frente e alinharam-se na linha da frente rumo ao 38. Foi fantástico o apoio dado à equipa durante todo o jogo. Lage sentiu e reuniu as tropas no fim do jogo para o justo agradecimento à rapaziada benfiquista. É verdade que no Norte, por vezes temos jogos assim. Oxalá esta onda continue na Luz já na próxima quinta feira e se prolongue até ao fim da época. O Benfica precisa de nós, hoje foi prova disso mesmo. Mais cânticos, menos assobios, mais palmas, menos telemóveis. Agora, vamos até às 4 linhas.
A surpresa no 11 foi sem dúvida a inclusão de Samaris. Equilíbrio e consistência foram palavras chave proferidas por Lage antes do jogo. Samaris trouxe isso à equipa. Vinham sendo notórias as dificuldades no lado esquerdo da defesa e com o grego por ali, pelo menos neste jogo, esse problema não se repetiu. Ganham-se umas coisas, perdem-se outras. Mas olhando para este jogo e para a fase em que a equipa se encontra, esta entrada fazia sentido e sortiu o efeito desejado. Para a entrada de Samaris saiu Cervi, que era quem vinha auxiliando Grimaldo nas tarefas defensivas, mas deixava naturalmente a nu as fragilidades de Ferro. Taarabt subiu no terreno e esteve mais perto de Vinícius. Esta medida também trouxe o tal equilíbrio desejado, pois Taarabt apesar de subir muito bem, por vezes descompensava a equipa. Perguntamo-nos então porque resultava e bem a dupla Gabriel/Taarabt? Pois, a meu ver, resume-se à frescura física que permitia uma pressão mais constante e uma melhor reacção à perda. Por falar em frescura… Há casos gritantes de fadiga na equipa que hoje fizeram-se notar mais uma vez. Pizzi é sem dúvida o caso mais preocupante, mas Grimaldo e Vinícius não ficam muito atrás. Estes estoiraram por volta dos 60 minutos. Era aconselhável ter substituído pelo menos Pizzi e Vinícius mais cedo.
Na primeira parte estivemos muito bem. Entramos bem na partida, os índices de agressividade estavam no ponto e o Gil Vicente demorou muito até conseguir ter algum ataque. Marcamos o golo naturalmente e até podíamos ter ido para o intervalo com uma vantagem de dois golos.
Na segunda, o Gil subiu as suas linhas e equilibrou a partida. Para isto contribuiu não só algum nervosismo e fadiga na nossa equipa, mas também as substituições operadas por Vítor Oliveira. Este é para mim, dos melhores treinadores no nosso campeonato. Hoje viu-se novamente uma equipa bem montada e um treinador que sabe mexer com o jogo a partir do banco. Ainda assim o Benfica conseguiu criar algumas oportunidades (aquela do Taarabt…) e Vlachodismo foi segurando a vantagem nas poucas oportunidades criadas pelo Gil. No entanto, exigia-se ao Benfica mais bola, mais tranquilidade e menos sofrimento.
Em suma, vitória justa, mas difícil. A raça vinda da bancada e o pragmatismo vindo da estratégia de Lage, resultaram nestes 3 saborosos pontos.

Destaques individuais:
7 – Vlachodimos
Esteve mais uma vez seguro e está lá quando é chamado. Voltamos finalmente a ter um jogo com folha limpa e podemos agradecer ao Ody com um par de boas defesas.
3 – Tomás Tavares
Esteve mal no passe, na cobertura defensiva, a fechar por dentro, enfim… Voltou a ter uma exibição ao nível das primeiras que teve. Ainda é muito jovem, sabemos que está ali um bom projecto, mas hoje vacilou.
6 - Rúben Dias
Segurança habitual. Iniciou o jogo com agressividade excessiva o que lhe levou a um amarelo justo muito cedo. Contudo, manteve a compostura e liderou a defesa encarnada. Nota ainda para uma excelente incursão pelo flanco direito que, por muito pouco, não deu o golo a Vinícius.
6 – Ferro
Ainda não é o Ferro que já vimos, que queremos e que se exige. Teve alguns cortes importantes, mas foi macio noutros lances. Nota-se ainda alguma intranquilidade.
5 - Grimaldo 
Jogo após jogo, venho aqui dizer que está a jogar em esforço. Nas segunda partes nota-se muito mais… Na primeira ainda teve algumas incursões interessantes como por exemplo num passe a isolar Pizzi. Mas é curto. Precisa de descanso.
6 - Pizzi
Enquanto teve pernas, o Benfica jogou bem. Mesmo em claras dificuldades ainda assistiu Cervi para uma excelente oportunidade de golo. Na segunda parte apenas preenchia o espaço e tentava gerir a pouca bola que tínhamos.
5 - Weigl
Podia e devia arriscar mais no passe e progredir em posse. Tem qualidade para isso. No capítulo defensivo também esteve algo macio. Valeu pelo seu posicionamento em campo que equilibrou a equipa.
6 - Samaris
Muito importante na estratégia de hoje. Como foi dito, deu à equipa o que esta precisava. Na segunda parte foi-se abaixo por falta de ritmo e a equipa ressentiu-se. Esteve bem no passe e na recuperação. Enquanto não houver frescura, Samaris + 10 por favor…
4 - Rafa
Esteve muito apagado hoje. Não teve o espaço que tanto gosta. Se na primeira parte quando passava era travada em falta, na segunda os colegas não o acompanhavam. Podia e devia ter explorado mais as costas da defesa e não tanto o espaço entrelinhas.
7 - Taarabt
Levamos todos as mãos à cabeça naquele lance. Seria um golo fantástico e merecido para o rei Adel. Foi uma posição pouco habitual nesta época para ele. Na minha opinião ,respondendo à falta de soluções naquela posição, pode e deve ser considerado mais vezes. Ele é criativo, tem remate, tem passe, tem primeiro toque e pressiona. Se jogar ali, não expõe tanto a equipa, por outro lado, tem menos influência na construção de jogo. É pesar os prós e os contras. Nesta fase, está ali bem… AH! Excelente cruzamento!
7 - Vinicius
Tocou na bola pela primeira vez aos 15 minutos e meteu-a lá dentro. Não marcava golos de cabeça? Ok. Não há jogadores perfeitos… Nem era um péssimo cabeceador, nem agora é o melhor desde JVP… precisamos é que vá metendo as bolas lá dentro como tem metido e que corra como tem corrido. Ainda fez mais um golo, mas não contou. Podia e devia ter saído mais cedo. Notou-se que estava em esforço e acabou por sair devido a problemas físicos. Esperemos que não seja nada de grave.
6 - Dyego Sousa
Segurou a bola, ganhou faltas, pressionou. Entrou com vontade e fez o que se exigia. Dá ideia que já devia ter entrado noutros jogos e mais cedo neste.
NA – Cervi
Veio dar uma “bengala” a Grimaldo e ainda vinha a tempo de matar o jogo. Entrou tarde…
NA – Chiquinho
A semelhança dos seus companheiros que vieram do banco, entrou uns minutos depois do que devia.
6 – Bruno Lage
Montou bem a estratégia e demorou a mexer. Tem sido uma constante de Lage, que acreditamos que melhorará com o tempo. Fica a ideia que sem aquele duplo pivot passaríamos pelo menos uma semana no segundo lugar. Esse não é o lugar do Benfica! Anulou o ponto forte do Gil. Esta equipa faz força das recuperações em duelos no meio campo e chega em poucos toques a zona de finalização. É uma equipa muito objectiva e o Benfica trabalhou por cima disso. Ainda assim é preciso ter mais bola e responder melhor e mais rápido ao que o jogo lhe dá.
10 – Benfiquistas da bancada
MVP! Continuar assim até ao 38 e até ao Jamor! Todos à Luz na quinta feira!"

[DE] Gil Vicente - SL Benfica 0:1

"Für die eigenen Ansprüche unglaubliche vier Pflichtspiele wartete Benfica vor der Begegnung bei Gil Vicente bereits auf einen Pflichtspielsieg. Durch die Niederlagen in Porto und gegen Braga hatten die Adler ihren Vorsprung von sieben Punkten auf den FC Porto bis auf einen Zähler aufgebraucht. Da die Nordportugiesen ihrerseits am Sonntagabend Portimonense mit 1:0 geschlagen hatten, eroberten sie - wenn auch nur vorläufig - zum ersten Mal seit Oktober vergangenen Jahres die Tabellenspitze der Liga NOS.
Der Rekordmeister stand also gehörig unter Druck, die Negativserie mit einem Auswärtssieg in Barcelos zu beenden. Zuletzt konnte die Mannschaft von Trainer Bruno Lage bei der 2:1-Niederlage in der Europa League bei Schachtar Donezk erneut nicht überzeugen. Die knappe Niederlage war durchaus schmeichelhaft, lässt Benfica aber für das Rückspiel am Donnerstag alle Optionen auf ein Weiterkommen.
Aufsteiger Gil Vicente konnte hingegen entspannt in die Partie gehen. Als Tabellenelfter betrug der Vorsprung auf den ersten Abstiegsplatz beruhigende elf Punkte. Zudem zählt die Mannschaft von Trainer Vítor Oliveira mit bislang nur einer Niederlage zu den besten Heimmannschaften, der FC Porto wurde vor heimischem Publikum ebenso wie Sporting Lissabon besiegt. Eine beachtliche Bilanz für einen Klub, der per Gerichtsbeschluss aus der 3. Liga direkt in die Liga NOS befördert wurde. Das bereits zwei Jahre zuvor ergangene Urteil basierte auf Vorkommnissen, die 2006 als „Caso Mateus“ in die portugiesische Fußballgeschichte eingegangen sind.
Weil der damalige Erstligist Gil Vicente angeblich den angolanischen Nationalspieler Mateus ohne gültige Spielberechtigung eingesetzt hatte, wurde der Verein mit dem Zwangsabstieg bestraft. Zehn Jahre lang beschäftigte der Fall die Gerichte, bevor 2017 das endgültige Urteil erging, das Gil Vicente zur Saison 2019/20 einen Startplatz in der Liga NOS zusprach.
Mit der „Mission Impossible“, einen Drittligisten in der obersten Spielklasse zu etablieren, wurde Vítor Oliveira betraut. Der 66-jährige Coach genießt in Portugal Kultstatus, denn er ist im Laufe seiner Karriere mit elf Vereinen in die erste Liga aufgestiegen. Nun soll er Gil Vicente mit einem völlig neu zusammengestellten Kader den Klassenerhalt sichern. Alles deutet derzeit darauf hin, dass er auch diese Aufgabe mit Bravour lösen wird.
Trainer Bruno Lage stellte für die anspruchsvolle Aufgabe in Barcelos sein Mittelfeld um. An der Seite von Weigl spielte Samaris, Taarabt rückte weiter in die Offensive. Eine Umstellung, die schon nach einer Viertelstunde Spielzeit erste Früchte tragen sollte, als Vinícius eine hohe Flanke von links in den Strafraum per Kopf zum Führungstreffer verwertete. In der Folge blieben die Adler gefährlich, ein weiterer Treffer von Vinícius in der 36. Minute wurde wegen einer umstrittenen Abseitsstellung annulliert. Doch auch der Aufsteiger fand mit zunehmender Spielzeit immer besser in die Partie und kam zu einigen Chancen. Die knappe Führung zur Halbzeit hatten sich die Adler trotzdem verdient. 
Gleich nach Wiederanpfiff zielte Vinícius nur knapp am Tor vorbei, Taarabt knallte den Ball nach einer guten Stunde aus kurzer Distanz an die Latte. Doch Gil Vicente wurde im zweiten Durchgang immer mutiger und war keinesfalls gewillt, sich mit der Niederlage abzufinden. Benfica liess sich jetzt zu oft in die eigene Hälfte zurückdrängen, verlor im Mittelfeld zu viele Bälle. So war es nicht zuletzt dem wieder glänzend aufgelegten Keeper Odysseas zu verdanken, dass Benfica den so wichtigen Auswärtssieg über die Zeit bringen konnte.
Mit dem Erfolg in Barcelos verteidigen die Adler die Tabellenspitze, der Vorsprung vor dem FC Porto beträgt nach wie vor einen Punkt.
Weiter geht es für Benfica am Donnerstagabend mit dem Rückspiel in der Zwischenrunde der Europa League. Die Begegnung gegen Schachtar Donezk beginnt um 21 Uhr, DAZN überträgt live. In der Liga empfangen die Adler dann am kommenden Montag um 21.45 Uhr deutscher Zeit Moreirense im Estádio da Luz. Zu sehen ist die Partie bei sportdigital.
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Gil Vicente - SL Benfica 0:1
Liga NOS, 22. Spieltag
Montag, 24. Februar 2020, 19.30 Uhr
Estádio Cidade do Barcelos, 11.986 Zuschauer
Mannschaftsaufstellung: Odysseas, Tomás Tavares, Rúben Dias, Ferro, Grimaldo, Pizzi, Weigl, Samaris (89. Chiquinho), Rafa (83. Cervi), Taarabt, Vinícius (79. Dyego Sousa)
Torschütze: 0:1 Vinícius (15.)"

Está encontrado o ponto de equilíbrio

"Foi sofrido, mas o Benfica venceu o Gil Vicente no campo onde FC Porto e Sporting já tinham perdido (e o Sp. Braga empatado), com um golo solitário de Vinícius, e recuperou a liderança da Liga

"Temos de procurar o ponto de equilíbrio". 
Na conferência de imprensa de antevisão do Gil Vicente-Benfica, houve uma palavra que Bruno Lage proferiu bem mais vezes do que as restantes: equilíbrio. Depois de um ciclo inédito na época benfiquista - em quatro jogos, três derrotas (FC Porto, Sp. Braga e Shakhtar Donetsk) e um empate (Famalicão) -, a equipa estava obrigada a regressar às vitórias, sob pena de perder a liderança para o FC Porto que, com mais um jogo, já seguia desde sábado à noite com dois pontos de avanço no topo da classificação.
Ora a sabedoria popular futebolística diz-nos que o melhor ataque é a defesa e a melhor defesa é o ataque, e é assim que chegamos ao que Lage tanto ressalvou antes do jogo: equilíbrio. "A defender ou a atacar, nas questões do equilíbrio e do posicionamento, aí é que temos de ser fortes", disse o treinador do Benfica.
Esse ponto era particularmente importante em Barcelos, já que a casa do Gil Vicente, 11º classificado, foi pouco simpática para os grandes de Portugal: o FC Porto perdeu lá; o Sporting perdeu lá; o Sporting de Braga empatou lá.
E o Benfica... ganhou lá. Muito à custa do tal equilíbrio.
Depois de um jogo na Ucrânia, para a Liga dos Campeões, em que Florentino, Seferovic, Cervi e Chiquinho foram titulares, todos foram relegados para o banco, por troca com Weigl, Samaris, Rafa e Vinícius (houve também Vlachodimos, Tomás Tavares, Rúben Dias, Ferro, Grimaldo, Pizzi e Taarabt).
Se a entrada de Weigl no onze já era mais do que esperada, o mesmo não se pode dizer da de Samaris, que não era titular desde dezembro de 2019, em jogo contra o Covilhã, para a Taça da Liga - e, na Liga, desde Outubro de 2019, na 9ª jornada, contra o Portimonense). Mas a intenção de Lage ficou clara logo nos primeiros minutos: no momento de construção, Rúben Dias e Ferro eram sempre secundados por Samaris e Weigl, com os laterais a subirem de forma agressiva pelos corredores laterais, com Taarabt a ficar pelo corredor central, atrás de Vinícius, tendo por perto também Rafa e Pizzi.
O equilíbrio na partida para o ataque era notório, assim como o equilíbrio na saída para defesa: em caso de perda de bola, Samaris e Weigl serviam sempre de duplo escudo protector antes das investidas rápidas do Gil, particularmente as protagonizadas por Sandro Dias, ao espaço ocupado por Rúben Dias e Ferro.
Depois de um início de jogo promissor, com saídas criteriosas para o ataque e uma oportunidade desperdiçada por Pizzi - rematou ao lado, já na área, depois de uma desmarcação na profundidade, que surge após uma excelente recuperação de Samaris no início de uma tentativa de contra ataque do Gil -, o Benfica chegou ao golo, numa bola parada.
Aos 15', Pizzi bateu um livre lateral pela direita, a bola foi afastada da área do Gil para a esquerda, sobrou para Taarabt, que cruzou para a área e encontrou, aí sim, o goleador do costume sozinho: de cabeça, Vinícius marcou o seu 20º golo da época.
Ao contrário do que seria expectável, o golo serviu de tónico não ao Benfica, mas ao Gil. A equipa de Vítor Oliveira começou aí a ripostar de forma muito séria: após um canto de Kraev, Yves Baraye apareceu sozinho na cara de Odysseas, mas rematou ao lado; depois de uma perda de bola a meias entre Rúben Dias e Weigl, Kraev quase marcava com um pontapé de fora da área, mas Odysseas defendeu; e após um cruzamento de Lourency pela esquerda, em direcção ao segundo poste, Baraye voltou a estar perto de marcar, mas voltou a falhar a baliza.
Os minutos sucederam-se com algum sufoco para o Benfica, mas à passagem da meia-hora de jogo a equipa de Bruno Lage voltou a equilibrar-se: Vinícius até chegou a marcar o 2-0, mas estava fora de jogo, e Henrique Gomes tirou a bola dos pés do avançado benfiquista, praticamente em cima da linha, pouco depois.
Ao contrário do que tinha acontecido nas últimas duas jornadas na Liga, em que perdia ao intervalo, o Benfica partia para a 2ª metade em vantagem, ainda que tivesse bem menos remates do que o anfitrião, que chegou a estar muitíssimo perto do empate.
Foi assim, aliás, que começou a 2ª parte: remate de Claude Gonçalves e defesa - mais uma - de Odysseas. O Gil entrava bem e à procura do golo, e Vítor Oliveira aproveitou para enviar para o relvado um homem golo que já não jogava em Barcelos há seis anos, Hugo Vieira, que também viu Odysseas negar-lhe o 1-1.
Só que a oportunidade mais perigosa surgiu junto da baliza de Denis: num momento de grande classe, após passe de Pizzi para a área, Taarabt parou a bola com o peito e rematou de primeira ao ferro da baliza do Gil.
Esse foi, aliás, um dos pouquíssimos remates do Benfica à baliza do Gil na segunda metade, já que a equipa de Bruno Lage depois foi adormecendo o jogo de forma hábil, procurando manter a posse de bola e não permitindo oportunidades ao anfitrião. Já com as oportunidades de golo a escassearem, Vinícius e Samaris abandonaram o campo, ambos lesionados, por troca com Dyego Sousa e Chiquinho, e pouco mais se viu em campo.
Vitória sofrida - e equilibrada... - para o Benfica, num campo difícil, e está assim recuperado o 1º lugar da Liga: o Benfica tem 57 pontos, o FC Porto tem 56 pontos. Equilibrado."

Gil Vicente FC 0-1 SL Benfica: A águia soube voar e o galo ficou pelo tentar

"A Crónica: Vinícius Teve Cabeça Para Colocar o Benfica Em Primeiro Lugar
Era um daqueles jogos que pode decidir a vida de ambas as equipas: de um lado, uma das equipas sensação da Primeira Liga, a tentar alcançar a tão desejada manutenção, que fez do seu estádio uma fortaleza, praticamente inviolável e, o Gil Vicente FC, do outro, o Campeão Nacional e recandidato ao título, a precisar desesperadamente de ganhar para reconquistar a liderança, SL Benfica. Só a vitória servia para ambos.
O Benfica começou a dominar, mantendo e circulando a bola e apostando nos passes longos de Samaris, como seria expectável e aos 7’, assustou pela primeira vez com Pizzi, de ângulo reduzido, a atirar ao lado. Aos 15’, numa jogada de insistência, Vinicíus deu o melhor seguimento a um cruzamento milimétrico para colocar os encarnados em vantagem com uma cabeçada certeira. O Gil respondeu bem com Baraye a assustar as hostes benfiquistas, aos 18’. Aos 23’, numa perda de Weigl, Kraev pôs Odysseas em sentido e logo depois, um cabeceamento de Baraye a obrigar Odysseas a defesa apertada.
O Benfica respondeu por Taarabt a tentar surpreender, com um petardo de fora de área aos 25’. Aos 31’, numa bola parada, Lourency quase empatava. Aos 35’, Vinícius bisa na partida, após erro da defensiva gilista mas o lance é anulado por fora de jogo do brasileiro. Aos 37’, Rúben Dias envolve-se no ataque e quase oferece o golo a Taarabt . Aos 43’, mais uma vez Vinícius a falhar a emenda.
Em cima do intervalo, asneira de Tomás Tavares que quase isola Sandro Lima, que assiste Lourency, permitindo a Ferro uma excelente intervenção a resolver o problema, levando assim os actuais campeões nacionais para o descanso em vantagem. Depois do intervalo, O Gil voltou com vontade de discutir o jogo, com um remate de Gomes logo aos 46’, mas o Benfica respondeu logo a seguir com Vinícius, o inevitável. Baraye assustou aos 51’, após aguentar a pressão de Tomás Tavares. Aos 66’, Taarabat, servido por Pizzi, numa bela jogada individual, atirou à trave. Aos 72’, o filho da casa, Hugo Vieira, atirou contra de Vlachodimos. Ia ser até ao último minuto. Aos 93’, o Benfica quase matou o jogo por intermédio de Cervi. O jogo terminou logo a seguir, com Ferro a pedir apoio às bancadas, recebendo uma resposta como o jogo: forte e cheia de raça. O Benfica foi assim o único “grande” a vencer na fortaleza gilista, com um jogo sofrido mas em que a vitória acaba por ser assertiva. A diferença entre o Gil e o Benfica foi só uma: a águia voou, o galo não.

A Figura
Vinícius Um pesadelo para os de Barcelos. Deu cabo da cabeça da defesa gilista, marcando um golo e tentando até ao fim mais um. Soube procurar os espaços mas, também jogar de costas para a baliza. Que continue assim frente ao FK Shakhtar.

O Fora de Jogo
KraevO búlgaro costuma ser o maestro dos gilistas mas hoje, fruto da coesão a meio-campo do Benfica, conferida por Samaris, pouco interviu. Teve sempre de vir buscar o jogo atrás, não conseguindo imprimir a magia a que nos habituou. Saiu dando lugar a Hugo Vieira, quando a equipa de Barcelos procurava incessantemente o golo.

Análise Táctica - Gil Vicente FC
O Gil Vicente FC entrou em campo no habitual 4-3-3, com Kraev a tentar construir, acompanhando o ponta-de-lança, Sandro Lima, mas a verdade é que o perigo vinha sempre das alas com Lourency e Baraye. No entanto, faltou sempre clarividência no último terço. Esse foco chegou com Hugo Vieira, que embora tenha jogado pouco tempo, foi sempre dos mais perigosos. O Gil sai do seu reduto de cabeça levantada, pois fez o campeão nacional suar e jogar mal para recuperar a liderança.

Onzes Iniciais e Pontuações
Denis (6)
Fernando Fonseca (5)
Nogueira (4)
Rúben Fernandes (6)
Henrique Gomes (5)
Soares (6)
Claude Gonçalves (5)
Kraev (3)
Baraye (6)
Sandro Lima (5)
Lourency (6)
Subs Utilizados
Vieira (7)
Lino (5)
Arthur (5)

Análise Táctica - SL Benfica
Bruno Lage enrijeceu o seu 4-4-2 com Samaris a ser o cérebro do miolo e ao mesmo tempo o patrão da transição defensiva. Com Taarabt mais avançado e jogando entre linhas, coube a Vinicius aparecer na área e ganhar espaços e a Rafa surpreender com a sua velocidade em contra-ataques. Com os passes longos de Samaris e os passes a rasgar de Taarabt, o Benfica ia fazendo por marcar cedo para poder descansar, mas esse golo nunca chegou, apesar das incursões do Benfica à área gilista. No entanto, a partir dos 70’, o jogo partiu-se e cheirou a golo no Cidade de Barcelos até ao final. Mas o Benfica dormiu na liderança.

Onzes Iniciais e Pontuações
Vlachodimos (7)
Tomás Tavares (3)
Rúben Dias (5)
Ferro (6)
Grimaldo (6)
Pizzi (6)
Weigl (6)
Samaris (7)
Rafa (7)
Taarabt (7)
Vinícius (8)
Subs Utilizados
Dyego Sousa (5)
Cervi (6)
Chiquinho (4)

BnR na Conferência de Imprensa
Gil Vicente FC
Não foi possível colocar questões ao treinador do Gil Vicente FC, Vítor Oliveira.
SL Benfica
BnR: Sentindo a equipa cada vez mais coesa ao longo destes jogos que têm corrido menos bem, sente que esta vitória e esta exibição podem moralizar a equipa para o jogo de quinta-feira com o Shaktar? 
Bruno Lage: Sim claro, o grupo está sempre unido, isso é visível, eles estão dispostos a dar tudo. É um facto, os grandes clubes e os grandes jogadores vivem de vencer e esta vitória dá esse alento de voltar a vencer e agora é olhar para o jogo de quinta-feira com essa ambição enorme de vencer."