"A morte trágica de Paulo Gonçalves é um soco no estômago de todos os amantes de Desporto, que há muitos anos se habituaram a ver o motard português entre os melhores do Mundo. A morte é o destino certo e absoluto de todos nós, mas envelhecemos um pouco sempre que perdemos alguém com quem nos habituámos a viver, seja um familiar, um amigo ou até mesmo um ídolo que apenas conhecemos da televisão e dos jornais. Não conhecia o Paulo, creio que nunca falei com ele sequer por telefone, mas a notícia que recebi ontem de manhã foi para mim o tal soco no estômago. Não é justo, nunca é justo, porque não há justiça na morte.
O Paulo morreu com 40 anos, a fazer aquilo que amava, em cima de uma moto, numa das competições mais perigosas do Mundo, que desperta em todos uma atracção inexplicável e irracional. Teve uma vida curta, demasiado curta, mas foi a vida que escolheu e que o fazia feliz. E esse é o melhor legado que pode deixar: ser recordado como uma pessoa livre, que fazia aquilo que o deixava feliz. Aos amigos e família do Paulo, envio daqui – em meu nome e em nome de Record – as mais sentidas condolências.
PS – Num dia como o de ontem, tudo o resto perdeu importância. Mas fica uma palavra para a Seleção de andebol: brilhante."
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