sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

No meu tempo é que hérnia

"Quando era criança o meu sonho sempre foi ser jogador de futebol. E foi com esse desejo, e todo o meu talento, que naturalmente me tornei copywriter. Hoje vivo bem com isso, sem nenhum azedume. Não tenho inveja nenhuma do Messi nem do Cristiano Ronaldo, longe de mim que lhes cresçam tijolos no lugar dos pés.
Uma coisa que ajuda a atenuar a tristeza de não me ter tornado numa superestrela futebolística são os jogos de futebol que fazemos entre amigos. Todas as semanas são grandes derbies, cheios de emoção e artrite reumatóide. Mais do que um estado de alma, a velhice revela-se um estado do corpo.
Os inícios dos jogos são sempre fantásticos, o céu é o limite.
Por norma entro a atacar e a subir pela lateral, fazendo perigosíssimos cruzamentos para os avançados. Quando digo perigosíssimos é porque chegam à área, só isso. O simples de facto de ter conseguido correr até à bandeirola de canto é algo que já me espanta, e ao voltar para trás pergunto-me onde terei deixado o fôlego. Tenho a certeza que o levava comigo.
Aos dez minutos aquilo já não é bem um jogo de futebol: é mais um episódio de Walking Dead. Todos cambaleamos com língua de fora e na fala somos muito semelhantes aos personagens. A frase “Pafghabosdfla, estgftutyuhjho!”, embora pareça zombie, é apenas o Quinzé a gritar “Passa a bola, estou sozinho!”
Aos 20 minutos o Tó já saiu com uma ruptura de ligamentos, o Joca fez uma entorse na tibiotársica e o Zeca desfaleceu com falta de ar. Felizmente conseguiram recuperar e já estão na bancada a beber minis.
Graças a Deus pela cevada, esse fármaco natural.
À meia-hora as coisas inevitavelmente aquecem. É normal nos jogos de grande intensidade, só ainda não percebemos porque acontece também nos nossos.
Foi golo, não foi golo, a bola entrou, a bola não entrou, os ânimos exaltam-se e a questão resolve-se recorrendo essa tecnologia de ponta chamada «o tipo mais forte e que grita mais alto», que no nosso caso é o Brunão, um brasileiro negão do Ceará com um corpo musculado fantástic... Enfim, o tipo mais forte.
Cinco minutos depois, e já em modo «Alguém anotou a matrícula do camião que nos atropelou?», faz-se ouvir o clássico «Quem marcar ganha!», e só para fazer birrinha a equipa que está a ganhar 16–5 não concorda. É de lamentar esta atitude recorrente e estúpida. Todos sabem que o importante nestes jogos não é ganhar, mas sim impedir que os outros gozem connosco. E a vossa mãe é que é. 
Fim do jogo.
No último acabei com quase um golo, quase duas assistências, três contraturas e cinco hérnias. Não sei se é uma prestação de top-3 mundial, mas é seguramente de top-5. Pelo menos em número de hérnias. Para a semana há mais."

O saber teórico é fácil. Já a vivência do relvado é outra coisa. E é por isso que o bom árbitro gere emoções, (...)

"Vou começar este texto com uma daquelas charadas saudosistas, que os mais novos repudiam mas os mais velhos (como eu) entendem:
- "No meu tempo"...
Sim. No meu tempo e no final de cada treino, fizesse chuva ou fizesse sol, estivesse um frio de rachar ou um calor insuportável, a malta juntava-se para a habitual peladinha.
Claro que havia sempre os que preferiam não arriscar (ou por terem jogo ou por recearem lesões), mas a maioria via naqueles minutos finais a cereja no topo do bolo. O prémio merecido depois de hora e tal a dar no duro, a dar forte e feio, a dar tudo.
Por ser profundamente amador, o processo era muito simples: pegávamos nos coletes, distribuíamos pelos que ficavam e organizávamos a jogatana em dois, três minutos.
A coisa funcionava sempre bem: as balizas eram improvisadas com camisolas ou botas, o terreno era o pedaço de relva que estivesse disponível e as marcações, bem... as marcações eram calibradas a olhómetro. E bastava. Bastou sempre.
Não havia desculpas, não havia tretas, não havia tempo a perder. Tudo servia de palco, porque a vontade era muita e a loucura era maior.
É verdade que nem todos eram prendados ("Presente, Sra. Professora!"), mas as ganas superavam as diferenças de qualidade entre uns e outros.
De vez em quando e por entre pontapés falhados, remates no vazio e gritos desvairados, lá aparecia um ou outro dedito inchado, joelho marcado ou rasgão na perna.
Tudo, claro, em nome dessa paixão doida que, mais do que qualquer outra coisa, nos ligava ao futebol. Ao mesmo futebol em que trabalhávamos.
Hoje é claro para mim que esses momentos, essa entrega total, ajudava-nos a ter "melhores sensações" para aquilo que fazíamos enquanto profissionais.
Viver o momento fisicamente, sentir o esforço e o cansaço, perceber a frustração da falha e a euforia da vitória, entender a reacção a quente e a emoção efervescente, passar por elas, é fundamental para estarmos um passo à frente.
Saber ler o jogo e a linguagem dos protagonistas, absorver a pressão que sentem, o desgaste a que estão sujeitos e a dureza dos contactos, é crucial para arbitrar com qualidade, sobriedade e saber prático. Com saber real.
A gestão de emoções num espectáculo que é emocional, dos pés à cabeça, é meio caminho andado para o sucesso do nosso trabalho. E é-o mais, muito mais do que o cumprimento das regras "by the book". Do que levar o livro das leis debaixo do braço e aplicá-lo em bruto. De forma quase militarista.
O saber teórico é fácil. É tão fácil que qualquer pessoa pode aprendê-lo. Basta que leia as regras. Basta que estude. Basta que tenha dois dedos de testa.
Já a vivência do relvado é outra coisa, completamente diferente.
Qualquer jogador, treinador ou dirigente respeita mais o árbitro que o entende, que compreende o seu esforço e a sua missão. E é aí, nessa aceitação, que um bom árbitro se distingue dos outros.
O bom árbitro é aquele que arbitra com a sensatez dos sábios e com a humanidade dos humanos.
O bom árbitro gere emoções, entende motivações, antecipa, previne, evita.
O bom árbitro não compra problemas e não confunde autoridade com autoritarismo. É inteligente, é compreensivo e é estratega. Sabe o que quer e como consegui-lo, de forma a que todos o cumpram sem hostilizá-lo.
O bom árbitro ganha o jogo antes do jogo começar. Na forma como se relaciona com os intervenientes, na forma como se apresenta, como comunica, como orienta qualquer questão para a solução e não para a colisão. Nunca para a colisão.
O bom árbitro não repudia, não abusa do poder nem se impõe pelo medo. Faz-se respeitar e, por isso, conquista o respeito de todos, mesmo quando erra, mesmo quando falha, mesmo quando se engana.
O bom árbitro não tem que disparar cartões para segurar o jogo. Segura o jogo com o olhar, com a força da sua imagem, com a plenitude da sua presença.
No futebol moderno, tão exposto e mediatizado, os árbitros - os eternos patinhos feios da indústria - só vingam se forem assim: sensíveis para a função.
Têm que conhecer as regras sim, mas têm também que ser psicólogos, peritos em relações humanas, craques na gestão de emoções e tantas vezes, pais, professores e amigos.
Esse saber é, em parte, inato e, em parte trabalhado. Nos dias que correm, quem não apanha esse comboio jamais será árbitro de verdade. Será, apenas, um eterno apitador.
E é aí que mora a diferença entre o sucesso e o fracasso, porque faltas e faltinhas, cartões e cartõezinhos, qualquer um falha, qualquer um acerta.
A questão de fundo não é essa. Nunca foi essa. Nunca será essa."

A Bola de Ouro recuperou com Messi a credibilidade que ele nunca perdeu sem ela: o melhor voltou a ser coroado como tal

"O craque argentino ganhou a sua sexta Bola de Ouro – tornou-se o jogador na história que mais vezes venceu o troféu – numa versão consideravelmente diferente daquelas em que havia sido consagrado antes. Menos avançado, mais jogador, mas igualmente superior aos restantes

Pode parecer estranho, mas já foi em 2015 a última vez que Lionel Messi foi oficialmente considerado o melhor jogador de futebol do mundo. Sem beliscar o extraordinário rendimento de Cristiano Ronaldo, o principal responsável por esta interrupção no palmarés do argentino, soa até estranho que o jogador do Barcelona não fosse coroado como o melhor há já quatro anos seguidos. 
Sobretudo porque, sem a formalidade dos prémios e a pressão que advém do ato de votar, a grande maioria dos adeptos e dos jogadores atira instintivamente o nome de Messi quando a questão é qual o jogador que melhor pratica esta modalidade que tanto consumimos.
O mundo do futebol passou, portanto, a ter dúvidas sobre o jogador que merece vencer o galardão de melhor do mundo, mesmo que não as tenha sobre quem ele é. Pelo meio, uma série de critérios, lógicas e tentativas de quebrar a rotina e o tédio imposto pela superioridade de um jogador em relação aos restantes.
Ninguém melhor do que Van Dijk, considerado o 2.º melhor nesta eleição de 2019, para rebater essas linhas de pensamento: “Não interessa se Messi não está na final da Liga dos Campeões, ele é o melhor jogador do mundo e acho que ele merece ganhar [a Bola de Ouro] enquanto jogar”, disse o defesa do Liverpool.
O mais comum argumento daqueles que aprovam a mudança de mãos da Bola de Ouro é que se deve premiar não o melhor em absoluto, mas aquele que foi melhor no ano em questão; o raciocínio é legítimo, apropriado e, diria, justíssimo.
O problema surge quando, na busca incessante por essa falsa meritocracia, limitam as opções aos jogadores da equipa que venceu o troféu colectivo mais importante da época.
De acordo com esse raciocínio, é então impossível que a melhor equipa não tenha no seu elenco o melhor jogador da actualidade. Para piorar ainda mais a situação, as competições que costumam servir de barómetro são a Liga dos Campeões ou o Mundial, provas a eliminar que, como todas as desse género, mais facilmente caem nas mãos das equipas que brilham pontualmente e não de forma continuada, como as que vencem competições de regularidade. Não só se quer impor que o melhor jogador do mundo tem de estar na melhor equipa do mundo como ainda se mede essa equipa através de um elemento tão redutor como os resultados de uma competição a eliminar.
A contrariar essa tendência vincada nos últimos anos, a Bola de Ouro de 2019 foi entregue a Messi, que não venceu a Liga dos Campeões, mas quase derrotou praticamente sozinho a melhor equipa dessa prova nas meias-finais, apontando uma exibição magistral na primeira mão dessa eliminatória da Champions.
Foi, por isso, o próprio galardão que saiu vitorioso ao ser entregue ao argentino: a Bola de Ouro recupera assim parte da credibilidade perdida quando, por exemplo, deixou o capitão do Barcelona no 5.º lugar em 2018 – mesmo que nesse ano absolutamente ninguém achasse que existiam quatro jogadores melhores do que ele.
Sobre o jogador ou a época que protagonizou, já pouco há a dizer. Messi normalizou, a cada fim-de-semana, o excepcional. Faz com que coisas absurdas pareçam simples e, além disso, apresenta-as com uma regularidade que, em última instância, prejudica a percepção que os outros têm dele porque eleva tanto as expectativas que torna difícil, até para si, superá-las.
Messi é, por isso, o seu único rival. Nós estamos cá para o apreciar e reconhecer."

Investir na prevenção contra a corrupção

"Tendo por objectivo consciencializar sobre o impacto da corrupção no desenvolvimento das sociedades assinala-se a 9 de dezembro o Dia Internacional Contra a Corrupção, instituído pela ONU com a assinatura da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, em 2003, a qual entrou em vigor em 2005 e veio a ser ratificada por Portugal em 2007.
O desenvolvimento socioeconómico tem encontrado nos fenómenos associados à corrupção o seu principal obstáculo, corroendo os pilares do Estado de direito democrático, com profundas consequências sobre as percepções dos cidadãos em relação à confiança nas instituições e àqueles que as representam, e bem assim à sua participação e ao escrutínio em diversos domínios da vida pública, conforme atesta o índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional. 
Avolumam-se assim as evidências sobre a imperiosa necessidade em investir na prevenção, regulação, detecção e sanção deste fenómeno através de medidas tangíveis que confiram sentido prático aos discursos de “tolerância zero”, avaliando a conduta das instituições públicas, do sector privado, e de cada um de nós enquanto cidadãos responsáveis, sob padrões de exigência mais elevados, e intransigência perante o seu incumprimento.
A permissividade e percepção de tolerância social perante fenómenos de corrupção, associadas a níveis de governação incipientes, têm tornado o universo desportivo particularmente vulnerável e atractivo a estas ameaças, amplificadas por um volume de negócios exponencial na comercialização de uma ampla gama de direitos e exposição ao crescimento do mercado de apostas desportivas.
Com efeito, a corrupção assume hoje contornos distintos daqueles que originaram o colapso dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, revestindo-se de elevada sofisticação tecnológica, organização transacional, complexidade de fluxos financeiros e interesses que extravasam propósitos estritamente desportivos.
Perante a dimensão desta realidade que põe em crise o valor basilar da integridade do desporto, a reputação dos seus protagonistas e a gestão de dinheiros públicos, e introduziu a corrupção no desporto na agenda política das Nações Unidas e da União Europeia, conduzindo, entre outras medidas, à entrada em vigor da Convenção do Conselho da Europa sobre a Manipulação de Competições Desportivas no passado mês de Setembro, afigura-se determinante escrutinar com um outro nível de exigência cívica as organizações envolvidas no combate à corrupção e salvaguarda da integridade no desporto em Portugal, nomeadamente:
O que tem o movimento desportivo feito em matéria de protecção da integridade das suas competições e membros filiados, nos domínios da educação, prevenção, formação, regulamentação e encaminhamento de denúncias, enquanto reclama maior justiça na redistribuição das receitas das apostas desportivas?
O que têm os operadores de jogo e apostas desportivas levado a cabo para protegerem a integridade e o valor dos seus produtos face à ameaça da manipulação de competições desportivas, branqueamento de capitais ou adição ao jogo - nomeadamente nos patrocínios e parcerias que assinam com organizações desportivas - para além de exigirem um regime fiscal mais atractivo ou (pasme-se) serem consultados na elaboração de cadernos de encargos para a renovação de concessões de jogo?
O que têm as autoridades públicas e governamentais feito para garantir o efectivo cumprimento da lei pelas federações desportivas dotadas do estatuto de utilidade pública desportiva em relação ao regular funcionamentos dos seus órgãos estatutários e ao exercício do poder disciplinar que lhes é conferido? Ao registo dos beneficiários efectivos do capital das sociedades anónimas desportivas? Ao condicionamento do financiamento público à implementação regular de programas de integridade e normas disciplinares neste âmbito?
Algumas das muitas perguntas que porventura a implementação de uma Plataforma Nacional, envolvendo, entre outras, as entidades anteriormente mencionadas, na partilha de informação e seguimento de alertas sobre eventuais casos de corrupção, ajudaria a despistar e esclarecer, cumprindo-se não só com uma responsabilidade assumida pelo país na ratificação da Convenção do Conselho da Europa anteriormente mencionada, mas fundamentalmente traçando um rumo comum para atacar de forma concertada estes fenómenos.
Ao invés, perante o alheamento da opinião pública em aprofundar estas questões, a deriva emocional e os preconceitos enraizados sobre a governação das organizações desportivas, prevalece entre algumas boas intenções e proclamações éticas grandiloquentes o tacticismo político, os interesses particulares orientados para a procura de renda ou protecção de esferas de influência.
Enquanto se agudiza a vulnerabilidade dos agentes desportivos e de consumidores de jogos e apostas desportivas, a criminalidade organizada agradece a oportunidade.
Por isso, no próximo dia 9 de dezembro, em colaboração com o Conselho de Prevenção da Corrupção, assinala-se na Escola Secundária Padre Alberto Neto o Dia Internacional Contra a Corrupção, promovendo junto das novas gerações a elevação do nível de exigência e responsabilidade para que a corrupção não encontre no desporto um espaço de tolerância."

Regresso do Campeonato

"A extrema importância e dificuldade de que se reveste a partida logo à noite (20h30) no Bessa é inegável. Trata-se de uma das deslocações mais difíceis no Campeonato Nacional, cuja conquista é o principal objectivo do Benfica.
A nossa equipa lidera isoladamente a classificação, procura a 10.ª vitória consecutiva no Campeonato, a 15.ª seguida fora de portas, é a mais concretizadora da prova, com 29 golos marcados, mais cinco do que as equipas com o segundo melhor desempenho neste capítulo do jogo, e sofreu apenas quatro golos, um recorde com 12 jornadas disputadas, só conseguido, no passado, em três temporadas.
Mas do outro lado estará o Boavista, actual quinto classificado que, em 12 jogos, ganhou quatro vezes, empatou seis e perdeu apenas duas, é a terceira melhor defesa da Liga e tem feito a melhor época desde que, há cinco anos, regressou ao convívio dos maiores clubes portugueses.
Acrescem as dificuldades tradicionais de defrontar o Boavista no Bessa (no Campeonato: 24 vitórias; 20 empates; 12 derrotas) e os estilos antagónicos de ambas as equipas, provavelmente as mais diferenciadas entre si na Liga NOS. Enquanto o Benfica tem a equipa que menos faltas fez (156), a que é menos amarelada (19) e a segunda com mais posse de bola, o Boavista lidera os rankings de faltas (216) e cartões amarelos (42), além de ser a que apresenta menor posse de bola.
Resta-nos saudar o regresso aos convocados, após lesão, de Seferovic, aumentando o leque de opções à disposição de Bruno Lage num período particularmente intenso ao nível do calendário competitivo. De hoje a dia 21, serão cinco partidas em somente 16 dias. O jogo seguinte será já na próxima terça-feira, dia 10, frente ao Zenit, na Luz, para a Liga dos Campeões.
Não é só a nossa equipa A de futebol que tem a agenda muito preenchida. Ao longo do fim de semana serão muitas as equipas a representarem o nosso emblema nas várias modalidades. Só para referir as que jogarão em casa (seniores e futebol de formação) teremos, no sábado, os Juniores no Seixal com a Académica (15 horas), à mesma hora, mas na Tapadinha, as seniores femininas de futebol (Ouriense) e, na Luz, com o CAB em basquetebol (15 horas), com o Burinhosa em futsal (18 horas) e ainda às 16h30 e às 21h00 as nossas andebolistas e basquetebolistas, respectivamente. No domingo, no Seixal, haverá jogos dos Juvenis e Iniciados de futebol, ambos às 11 horas, ante União de Leiria e Belenenses, e, na Luz, andebol (feminino) às 15 horas."