quinta-feira, 7 de março de 2019

Vermelhão: desvantagem ao intervalo...

Dínamo Zagreb 1 - 0 Benfica


Foi um jogo 'parecido' com o Benfica - Galatasaray na Luz, a diferença é que hoje jogámos fora e o adversário no seu ambiente estava super-motivado...; além disso hoje, a eliminatória estava em 'aberto' e com o Galatasaray na Luz, entrámos no jogo em vantagem por dois golos...; e com a lesão do Seferovic ficámos sem o avançado 'furador' lá na frente!

A 'estratégia' pareceu-me óbvia: trazer a eliminatória em aberto para a Luz... e se não tivesse sido o penalty, se calhar tinha mesmo terminado 0-0 !!! Num contexto 'normal' não estaria nada preocupado, pois temos claramente equipa para marcar vários golos a este Dínamo (pareceu-me colectivamente mais forte que o Gala... com individualidades mais 'fracas'), o problema é a sequência de jogos: Enquanto este Dínamo está totalmente concentrado na Liga Europa, nas últimas duas jornadas, após o sorteio, rodaram praticamente toda a equipa, mesmo jogando com os 'principais' rivais internos... A gigantesca vantagem que têm no Campeonato, permiti-lhes por exemplo no próximo fim-de-semana poupar os 11 jogadores que jogarão na próxima Quinta-feira na Luz...!!! Nós, não podemos 'abdicar' dos jogos do Campeonato... bem pelo contrário!!! Na próxima Segunda, sem o Gabriel... e se calhar sem o Seferovic (e vamos ver o Grimaldo!!!), todos os outros têm que jogar... e depois em Moreira de Cónegos, no Domingo seguinte, novo desafio dificílimo...!!!
Além da tentativa de baixar o ritmo do jogo, que me pareceu estratégica, ter sido bastante prejudicial, o grande problema desta noite, foram as Alas! Jogámos com 4 médios centro, o Gedson e o Krovi não 'resultaram', não deram 'largura', não deram velocidade, não 'furaram' linhas... Com todo o respeito pelo 'regresso' do Krovi ao seu país, tinha muito mais lógica a titularidade do Zivko... As transições rápidas que se tornaram uma das características deste Benfica do Lage, após pressão alta, hoje, não existiram...

Mesmo assim, creio que a pior notícia da noite, foi mesmo a lesão do Seferovic... que na véspera nem tinha treinado, portanto já estaria em 'dúvida'!!! Sem o Jonas, a equipa ficou sem referência na área, e com o Félix muito móvel (e desgastado) ainda foi pior...
Esta questão das lesões começa a ser preocupante: ninguém 'regressa' e vão-se lesionando mais alguns! Nos últimos tempos, só o Jonas 'saiu' do boletim clínico, e mesmo assim não tem sido utilizado com regularidade... Eu não estou a pedir 'Dr(s). Milagre(s)', mas também não vale a pena 'exagerar'!!!

Da forma como o jogo foi decorrendo, houve uma altura, onde pensei que o 1-0 seria um 'mal menor', mas o Lage não pensou da mesma forma, pois as substituições tiveram claras intenções ofensivas... E nos últimos minutos, com o meio-campo 'destroçado' tivemos muitas dificuldades!
Duas notas individuais: mais uma boa exibição do Ody...; e mais uma excelente exibição do Ferro (só foi 'enganado' numa jogada no final da 1.ª parte... no resto esteve muito bem...

Mais uma arbitragem Europeia vergonhosa! Com o Gala tivemos a 'sorte' de árbitros competentes, mas hoje voltámos à tradição Uefeira... Para mim o penalty não existe, não houve empurrão com os braços, nem rasteira nas pernas... existe um encosto normal com o corpo, e depois um mergulho com nota artística, numa zona do terreno onde é impossível o árbitro ter a certeza absoluta se a suposta falta seria dentro ou fora da área...!!!
Já antes do penalty, o árbitro tinha marcado 2 faltas inexistentes contra o Benfica, perto da nossa área... e no resto do jogo, os mergulhos dos Croatas foram constantes... sempre com o 'favor' do apitadeiro!!! Os árbitros Ingleses são por norma fracos... na Premier League até beneficiam da 'boa vontade' dos jogadores, com uma atitude positiva da maioria dos jogadores, mas quando apitam na UEFA, a 'incompetência/ingenuidade' fica à mostra...
Ou então, houve putaria em Zagreb...
Já na parte final, ainda perdoou um Vermelho a um jogador do Dínamo!
Na Segunda, temos a primeira das 10 finais, e logo contra uma das equipas 'melhores' deste Campeonato! Ainda por cima com vários jogadores desgastados (o Fèlix está a jogar nos limites físicos)... sem o Gabriel, que é um pensador desta equipa, e vamos ver se o Seferovic e o Grimaldo 'recuperam'!!! E se a opção, para o lugar do Gabriel for o Pizzi, então ainda vamos 'perder' mais um jogador: o Pizzi na Ala!!!
E posso fazer uma aposta: se o Jonas for titular, na primeira vez que tocar na bola, vai levar uma porrada nas costas!!! Tal como aconteceu com o Chaves...!!!

Benfica venceu no Dragão

"Ao escrever a minha crónica à 5.ª feira, sobre o FC Porto-Benfica posso cair na repetição, já passaram alguns dias e, já tudo foi dito, pelos especialistas na matéria no Record sobre o eterno clássico este fim-de-semana na cidade do Porto. Mas, só quero acrescentar umas breves reflexões.
O que está a acontecer no Benfica, que mudou do dia para a noite pela substituição do treinador, mas também, pela capacidade de alguns jovens que lhes deu a oportunidade e eles agarraram-na com as duas mãos. Os jovens estão brilhando e empurrando o Benfica para a frente, e ao mesmo tempo, empurrando muitos jogadores para o banco de suplentes.
O Benfica de Bruno Lage vê os jogadores novos, que já conhecia, como fazendo parte do clube e da sua vida. Esse tem sido o grande handicap deste Benfica, vendo quem joga agora não tem nada que ver com quem jogava antes.
Este recreio dos meninos voltou a fazer estragos, com isto, não quer dizer que o Porto esteve mal, mas tremeu e não soube dar a volta quando tinha mais um em campo por expulsão de Gabriel.
Bruno Lage vai estar no banco do Benfica no ano que vem, Sérgio Conceição apesar de ter prolongado o seu contrato, se o Porto não for campeão não tenho a certeza que esteja no banco do FC Porto na próxima época.
Mesmo quando o FC Porto esteve a vencer pairou sempre a sensação que o Benfica podia dar a volta ao resultado. É aqui que o Porto tem que melhorar e não jogar tanto aos repelões.
Com Bruno Lage o Benfica é mais fiável e controla as situações vai à frente com dois pontos que, no fundo são três, pois, em caso de empate na tabela classificativa tem vantagem no confronto directo. 
Deixando de parte a clubite, há que reconhecer que o Benfica foi mais equipa. O FC Porto jogou aos solavancos e o Marega ainda não está a 100%. Tirando aquele sururu na 2.ª parte foi um jogo agradável de ver e seguir. Com tudo isto quem ganhou foi o futebol e estou de acordo com Sérgio Conceição que o campeonato ainda não acabou.
O FC Porto eliminou a Roma numa jornada épica e ganhou novo élan para um final de campeonato emocionante e vibrante. Impressionante a capacidade de acreditar e a força anímica para levar de vencida a Roma no prolongamento. De salientar que o FC Porto jogou muito melhor do que contra o Benfica, houve o reaparecimento de Marega para marcar e de Pepe para defender.
Não vai ser fácil ao FC Porto ser campeão, mas não é tarefa impossível, basta ao Benfica ter um dia menos bom e empatar um jogo.

Nota: Na Liga dos Campeões, a saída de Zidane e Ronaldo do Real Madrid era previsível esta hecatombe. O PSG teve tudo na mão e caiu de forma inacreditável. Solskjær era perito em reviravoltas como jogador do Manchester United, agora, é-o como treinador."

"Bom Direito"

"No processo n.° 8/2019 do Tribunal Arbitral do Desporto (processo cautelar), originado pela impugnação da decisão de interditar o estádio da Luz, foi reconhecida a "aparência de bom direito" às seguintes alegações da Sport Lisboa e Benfica SAD:
(i). violação da autonomia decisória da Comissão de Instrutores (que tinha proposto o arquivamento do processo),
(ii). o que respeita ao apoio ilegal a grupos organizados de adeptos não constituídos em associação, nem registados junto do IPDJ (que foi considerado assente com base em suposições),
(iii). o que se refere a uma possível caducidade do procedimento disciplinar e
(iv). o que se reporta à potencial prescrição desse mesmo procedimento (factos da época 2016/2017). 
Além destas alegações, subsistem ainda um conjunto de ilegalidades e inconstitucionalidades imputadas ao Acórdão da Secção Profissional da FPF, que serão apreciadas no processo principal. Sem surpresa, a interdição é ineficaz e, provavelmente, será uma decisão revogada."

FCP: luz 'vs.' escuro

"Dá jeito o melhor onze! Benfica assinou muitíssimo mérito no Dragão. No dia em que Sérgio errou antes e depois do jogo

Era teste: que FC Porto logo após duríssimo desaire na nossa Liga? Eis a resposta, em síntese: eliminou a Roma. Com brilho? Sim, até ao penálti precipitadamente cometido, colocando-o em pior situação do que à partida. Depois, num longuíssimo despique, metendo prolongamento que teve muitíssimo à vista a fórmula de desempate onde portistas se têm dado mal, houve FC Porto de tremendo esforço, intenso coração carregando toneladas de emoções - incluindo supremo desafio de ultrapassar enorme desgaste físico. Por aí, fez-se justiça no penálti ainda mais desastrado do que aquele que dera 1-1.
Dragão passou do seu escuríssimo sábado para tão sofrida luz de ontem. Outra verdade dá muito jeito arrepiar caminho, escolhendo o melhor onze...

Vitória do Benfica no Dragão assinada com muitíssimo mérito. Em estupendo confronto, verdadeiramente à dimensão de anunciado jogo do título - se o foi, veremos -, admirável personalidade num onze pouco experiente, com média de idades mais de 4 anos inferior à do onze portista!... (24 têm Odysseas e Gabriel, 23 tem Grimaldo e, sobretudo, 21 para Rúben Dias e Ferro - crucial centro defensivo tão jovem, Ferro fazendo apenas o 4.º jogo na equipa principal, que teste de fogo! -, só 19 tem o avançado João Félix!; 1.ª substituição entrando Gedson, 20 aninhos...).
Muitíssimo mérito porque, durante quase 80 minutos - até aos 77, quando Gabriel, o melhor em campo, absurdamente se fez expulsar! -, o Benfica foi, por regra, a melhor equipa; equilíbrio de excelente organização em todo o campo, solidez defensiva, ganas de atacar para vencer, a tal forte personalidade muito vincada ao sofrer 1-0 e recusar tremeliques, de imediato mais atacando. Odysseas, exceptuado, logo aos 15 segundos, remate de longe (Alex Telles), pouco e fácil trabalho teve até ao minuto 90 (extraordinária defesa a tiro de Felipe!)... Casillas, por 2 vezes, perante adversários isolados (Pizzi e Seferovic), golo tão gritantemente à vista, aguentou o FC Porto.
Pura verdade: só no derradeiro quarto de hora, com 11 contra 10, o FC Porto foi em força para cima do adversário. Poderia ter empatado na cabeçada de Felipe que tocou na parte superior da barra e no tiro (sempre o defesa Felipe...) face ao qual Odysseas, enfim, brilhou. Merecia o FC Porto empatar? Quanto a mim, pelo todo do excelente despique, não. Apenas um quarto de hora, e em superioridade numérica, foi muito pouco...

Bruno Lage, o atrevido
Que dizer de tamanha revelação? Personalidade no atrevimento das rapidíssimas/consistentes mudanças! Triunfos em série, incluindo Galatasaray, visitas a Guimarães, Alvalade (show de bola) e Dragão. Vieira muitíssimo feliz! Se, na bicuda rendição de Vitória, tivesse ido buscar técnico estrangeiro - vide Keizer -, os resultados imediatos não poderiam ser estes. Bruno Lage conhece o futebol português, é da casa, conhece a equipa do Benfica, o que estava feito por Rui Vitória e os jovens agora firmemente lançados (Vitória lançara 8, convém não esquecer!). E, fundamental!, mostra ser muito competente.

Que se passou, Sérgio?
Acontece aos melhores treinadores: o dia em que erram. Sérgio Conceição, que tanto tenho elogiado, falhou antes e depois do jogo. Começo pelo fim: viu um jogo - com FC Porto manifestamente superior! - que não vi (só por eles visto, segundo a generalidade de comentadores). E péssimo (!) esteve ao recusar mão estendida de João Félix para cumprimentá-lo. Perder dói muito, a todos. Saber perder é só para senhores.
Antes do jogo: Militão, Danilo, Otávio, Soares... suplentes; que banco de luxo!
Militão ainda na ressava de castigo por abuso noctívago? Manafá é muito bom reforço (não enganava no Portimonense); porém, num confronto tão crucial, não estar em campo a pujante classe de Militão, como defesa-central ou mesmo à direita, é estranhíssima anormalidade.
Danilo, hércules todo o terreno na linha média, ainda sem bom ritmo após lesão? Admite-se...
Otávio: na direita, flectindo para dentro como 3.º centro-campista, impulsionaria superior versatilidade e solidez (insólito: o FC Porto perdeu luta pelo controlo do importantíssimo meio-campo, até à expulsão de Gabriel!).
Soares no banco foi mesmo o que não entendi! Percebo, em parte, a explicação: Adrián numa estratégia de mais mobilidade na frente atacante. Só que, minha convicção, Soares, possante, raçudo e bom finalizador (e melhor avançado portista nos cabeceamentos), daria muitíssimo mais trabalho à imberbe, e quase inédita, dupla de centrais benfiquistas."

Santos Neves, in A Bola

A actualidade Benfiquista

"Hoje temos mais um jogo para a Liga Europa. Vamos entrar novamente com um 11 recheado de jogadores menos utilizados. Vamos ver o que acontece. Até lá, deixo-vos a minha opinião sobre uma série de assuntos que têm marcado a semana.
1. Rui Pinto extraditado. O alegado hacker dos e-mails do Benfica vai ser extraditado da Hungria para Portugal. Esta notícia tem sido colada ao Benfica por grande parte dos meios de comunicação de uma forma injustificável. O mandado de captura que foi emitido por Portugal, veio na sequência de Rui Pinto estar indiciado por seis crimes: dois de acesso ilegítimo, dois de violação de segredo, um de ofensa a pessoa colectiva e outro de extorsão na forma tentada. Nenhum destes crimes em específico resulta de uma queixa do Benfica. São todos da Doyen. Por alguma razão Rui Pinto não quer vir para Portugal. Quem também não quer que Rui Pinto venha para Portugal é o FC Porto, visto Francisco J. Marques tem tecido alguns comentários sobre o caso que não diz respeito nem ao Benfica, nem ao Porto. Eu não sei o que se passa mas desconfio. Rui Pinto disse “O Football Leaks revelou pormenores bem interessantes do FC Porto. (..) Parte deles já são públicos. Se mais vão ser revelados? Há essa possibilidade". Será que o Porto está com medo que Rui Pinto divulgue alguma coisa? Vamos esperar pelos próximos episódios.
2. Os 300M de Domingos Soares de Oliveira. DSO disse ontem aos jornais que espera que o Benfica em 2019 faça 300M em receita. Não é claro se se refere à época de 18/19 ou ao ano 2019. Certo é que o Benfica em 2018 fez 160M em receita sem transações de jogadores e se repetir o 2º semestre da época de 17/18 vai ser à volta dos 160M que vai fechar. Ou seja, faltam 140M. Raul Jimenez poderá resultar de um encaixe de 40M. Jovic deverá resultar num encaixe de 15M-20M. O Benfica pode até vender Carrillo, quem sabe Salvio, Cervi e/ou Zivkovic, mas mesmo com o naming do Estádio que andará nos 5M-10M/época, vai ficar a faltar 50-80M. Por isso, DSO disse ontem que alguém da equipa principal vai sair. Vamos ver se é só um, se são dois, se são três. LFV já disse que só saem pela cláusula. Se mantiver a palavra, não temos muito por onde nos queixar.
3. Ajax-Real Madrid. Em contrassenso com o ponto anterior, está este ponto. O Ajax bateu anteontem o Real Madrid a jogar com uma série de miúdos. 8 dos 14 jogadores utilizados têm 22 anos ou menos. E é verdade, os melhores para o ano já não vão estar lá. Mas só a título de exemplo Donny van Beek vai na 4º época na equipa principal, André Onana, Matthijs de Ligt, Frankie de Jong e Kasper Dolberg vão na 3º, e Noussair Mazraoui vai na 2º. E o Ajax esteve na final da Liga Europa há dois anos atrás. Rúben Dias é neste momento o jogador do Benfica vindo do Seixal com mais jogos na equipa principal (71). Dos 8 jogadores abaixo dos 22 anos do Ajax, Rúben Dias só tem mais jogos pelo Benfica que do Mazraoui e Dani de Wit. O Benfica tem uma Academia que pode ir longe. Podemos chegar aos quartos da Champions e inclusive às meias-finais. As gerações de 97, 99 e 2001 são muito boas. Mas é importante que os jogadores façam mais do que uma ou duas épocas. Estas gerações extraordinárias não se vão manter para sempre. Por exemplo a geração 2003 já é dominada pelo Sporting.
4. Quem é Nuno Santos? Foi a surpresa da convocatória de ontem. Nuno Santos é mais um dos grandes jogadores da geração de 1999. É um pouco menos conhecido porque foi emprestado no primeiro ano de júnior ao Belenenses. Mas no regresso, saltou logo para a equipa B. Tem 39 jogos e 6 golos pela equipa B. Pode jogar a extremo ou a médio centro. Consegue jogar bem com os dois pés. É tecnicista, tem uma boa visão de jogo e um bom remate.
5. A Renovação de Samaris. Como é esperado, vai acontecer. E a única coisa que há a dizer é que é merecido. Samaris tem sido um poço de devoção ao clube desde do momento zero. A maneira como já falava português uns meses depois de cá chegar, deixou bem patente o tipo de personalidade dele e com o passar dos anos só tem vindo a confirmar isso. Mas vai renovar por causa do rendimento dentro de campo. Samaris é o médio centro perfeito para fazer parelha com o Gabriel. Dá consistência defensiva, percebe os momentos do jogo - ainda agora no Dragão conseguimos vê-lo no meio dos centrais a compensar o número de avançados do Porto -, serve de modelo para os mais novos e dá outra qualidade na construção de jogo que mais nenhum médio com características defensivas consegue dar. Uma renovação por mais três anos parece-me justo.

Para logo à noite aposto num Vlachodimos, Corchia, Ferro, Rúben Dias, Yuri Ribeiro, Florentino, Gabriel, Krovinovic, Zivkovic, João Félix e Seferovic."

O desaparecimento da letra E

"Percebo que seja difícil acreditar neste labirinto literário no qual caberiam meia dúzia de Minotauros apavorados Há, em Paris, uma praça que leva o nome de Georges Perec: ‘Plac G org s P r c - crivain Français, 1936-1982’. Assim mesmo, sem nenhum E. Afinal, Perec escreveu La Disparition, uma obra de arte do atrevimento. Ou mesmo da protérvia. Porque não existe em qualquer das suas cerca de 300 páginas a letra E. A tal desaparição.
Diga-se que esta insolência de Georges era bem menos espontânea do que se possa pensar. Fazia parte de uma corrente literária, inventada por ele, Alfred Jarry, Italo Calvino e Raymond Queneau à qual chamaram Ovroir de Littérature Potentielle (OuLiPo) e que tinha como princípio reduzir ao mínimo a inspiração e elevar ao máximo a transpiração. Ou seja, criar um conjunto de regras às quais deveriam obedecer de forma absoluta. Tal como, por exemplo, escrever um livro inteiro sem a letra E, por acaso a mais utilizada em francês. Ou talvez não por acaso. Perec era, no mínimo, e como eles gostam de dizer, «un peu têtu». Isto é, um cabeça de mula, numa tradução mais liberal, que eu de regras gosto pouco.
Li La Disparition em francês e nem faço ideia se há uma versão portuguesa, de Portugal mesmo, já que em português do Brasil existe O Sumiço, traduzido por outro tipo amalucado com o nome cheio de E: Zéfere. Com ligeiro toque de facilitismo poderia considerá-lo um policial, por muito bizarro que pareça. A verdade é que se desenrola perante a investigação que tenta decifrar o mistério do desaparecimento da letra E. Antoin Vagol dá pelo tal sumiço e deita mãos à obra como um detective - se é que me dão licença de abusar tanto do E em apenas quatro sílabas - até que acaba igualmente por desaparecer e ser, por sua vez, procurado pelo amigo Amaury Consoant.
Percebo que seja difícil acreditar neste labirinto literário no qual caberiam meia dúzia de Minotauros apavorados. Mas deixo-vos aqui exemplo da trama: «Anton Voyl n’arrivait pas à dormir. Il alluma. Son Jaz marquait minuit vingt. Il poussa un profond soupir, s’assit dans son lit, s’appuyant sur son polochon. Il prit un roman, il l’ouvrit, il lut; mais il n’y saisissait qu’un imbroglio confus, il butait à tout instant sur un mot dont il ignorait la signification». E continua por aí fora, movido por um formidável sentido de humor no qual não cabe a letra E uma vez só.
Lembrei-me de Perec por causa de Robert Schlienz. Se a amputação de uma letra não impede um livro de ser excelente, a amputação de um braço não impede um avançado de marcar golos, aliás como já o tinha provado o uruguaio Hector Castro na final do Campeonato do Mundo de 1930. 
Nascido em 1924, Robert viu o seu sonho de se tornar jogador de futebol interrompido pela incorporação compulsiva num regimento da Wehrmacht enviado para a frente leste. Talvez o vento da fortuna tenha empurrado a bala que lhe perfurou os queixos. Ficou com uma feia cicatriz mas regressou à vida civil e ao futebol, tornando-se num terrível marcador de golos no Estugarda algo que só abonava a favor da sua reconhecida pontaria, tanto no campo de batalha como no campo da bola. Entre 1946 e 1948 torturou sem piedade defesas e guarda-redes adversários.
No dia 13 de Agosto desse ano, recebeu de chofre a notícia da morte da mãe. Era a véspera de um jogo fundamental para a Taça da Alemanha e Schlienz não estava disposto a ficar de fora. Pediu o automóvel emprestado a um colega. Faria os 70 quilómetros que o separavam de Aalen, assistiria às exéquias, e voltaria a tempo de se juntar à equipa. Não podia sequer sonhar no que viria a acontecer nas 24 horas que se seguiram. O Destino preparava-se para lhe bater à porta de forma muito grosseira.
Estava calor na manhã de 14 de Agosto. Mesmo muito calor. Robert pressionava até ao fundo o acelerador do DKW emprestado, galgando quilómetros na urgência de se juntar à sua equipa. Tinha aberto as janelas e levava, displicente, o braço esquerdo de fora, segurando o volante apenas com a mão direita. Um buraco na estrada fez com que a viatura tombasse de supetão. Depois foi de arrasto até terminar o seu percurso de encontro a uma árvore.
O braço de Schlienz desfez-se entre a chapa e o alcatrão. À hora em que devia entrar em campo encontrava-se inconsciente numa cama de hospital. A amputação fora inevitável. Mas não o impediu de continuar a escrever o livro da sua vida. Que também podia ter por título La Disparition. 
Exactamente 113 dias depois do acidente, Robert Schlienz subia ao relvado para defrontar o Bayern de Munique. Marcou os três golos da vitória. Ainda tinha um pedaço suficiente de braço para usar a faixa de capitão."

“Pai, quando é que o Sporting volta a ser campeão?” Não sei, meu filho

"O meu filho tem 32 anos e viu o Sporting ser duas vezes campeão. A primeira quando tinha treze anos e a segunda quando tinha quinze. Depois, durante a crise, emigrou mas nunca deixou de sofrer pelo clube que é da família há seis gerações. Há dias, depois da eliminação do Sporting na Liga Europa, fez-me a pergunta que a nação verde e branca devia colocar todos os dias: quando é que o Sporting volta a ser campeão? Não sei, meu filho, sinceramente não sei. Mas sei qual é o caminho que temos de percorrer para lá chegar.
Primeiro ponto: depois do consulado de Bruno de Carvalho, em que o Sporting podia e merecia ter sido campeão no primeiro ano de Jorge Jesus como treinador (se houvesse VAR tínhamos ganho), a distância para os rivais foi aumentando e a factura do descalabro financeiro haveria de chegar. Chegou agora com a humilhação do Guimarães a pedir a insolvência da SAD por o clube de Alvalade ainda dever cerca de 4 milhões dos 6 que custou Raphinha.
Estou tranquilo quanto a isso. Francisco Salgado Zenha é um excelente gestor e nessa matéria o clube está em muito boas mãos. Vamos conseguir sair desta curva apertada da história do Sporting. Mas para isso vai ser necessário definir um rumo claro e não titubear perante as inevitáveis adversidades que ocorrerão no caminho.
Há algo, contudo, que a nação sportinguista não pode ignorar: estamos hoje muito atrás em termos de poderio económico e financeiro do Futebol Clube do Porto e do Sport Lisboa e Benfica. E esse fosso não pára de se agravar. Até agora, o FC Porto amealhou 78,45 milhões de euros na Champions, o Benfica 50,35 milhões na Champions e na Liga Europa – e o Sporting uns meros 6,39 milhões. Ou seja, para a próxima época os nossos rivais têm muito mais dinheiro do que nós para se reforçar e isso é algo que vem acontecendo já há vários anos.
O que daqui decorre, por muito que doa a todos os sportinguistas, é que nós neste momento não temos condições para nos bater com Porto e Benfica em provas de regularidade, que exigem um plantel razoavelmente equilibrado e relativamente extenso (24 a 26 jogadores), porque de outro modo não é possível estarmos dignamente em quatro frentes (Campeonato, Taça da Liga, Taça de Portugal e competições europeias).
Nós nem sequer temos 11 bons jogadores, quanto mais 26.
Segundo ponto: face a esta situação, toda a nação sportinguista tem de assumir que não seremos campeões nos próximos quatro, cinco anos. Não é popular dizê-lo mas é a realidade, Vamos ter de começar a reconstruir a casa com muita paciência. E se fizermos isso acabaremos por ser campeões. Para tal, do presidente ao roupeiro há que assumir algumas coisas. E a primeira é que o nosso grande objectivo nas próximas quatro, cinco épocas é, pelo menos, ficar em segundo. E a segunda é que precisamos ir o mais longe possível nas competições europeias para arrecadar dinheiro, prestígio e mostrar os nossos jogadores, podendo daí resultar futuras vendas que serão importantes para o clube sair do sufoco financeiro em que se encontra. Quanto à Taça de Portugal e à Taça da Liga são para ser jogadas pelos jogadores que não fazem parte do onze base. Não temos plantel para estar em todas as frentes. Temos de deixar cair algumas e concentrar-nos nas que são verdadeiramente decisivas para o futuro do clube.
Terceiro ponto: de uma vez por todas, tem de ser dito a qualquer treinador que venha para o Sporting que vai ter de contar essencialmente com os jogadores da formação, para além de cinco/seis jogadores muito bons e já com larga experiência, nacionais ou internacionais. Mas a base será a formação. O Miguel Luís não faz o mesmo que o Gudejl? O Jovane é pior que o Diaby? Não temos nenhum defesa central, defesa esquerdo ou defesa direito na formação? Ninguém para o meio-campo? Ninguém para o ataque? Temos, de certeza que temos. O que temos é de obrigar o actual treinador e os futuros a utilizarem esses jogadores, a fazerem-los crescer, a dar-lhes experiência. É ver o que aconteceu no Benfica com a chegada de Bruno Lage. João Félix já andava por lá mas Rui Vitória nunca apostou nele a 100%. Ferro então nunca pôs os pés em campo com Vitória. E quando não se aposta, os jogadores não crescem, não ganham confiança, não se afirmam e acabam por se perder.
No Sporting, Jovane estava a tornar-se um talismã, marcando golos decisivos sempre que entrava. Miguel Luís estava a afirmar-se como um excelente médio e até já marcava. O que aconteceu? Foram relegados para a bancada, nem sequer para o banco, e substituídos pelos Gudelj desse mundo. O Gudelj é mau? Não, não é. Mas faz a diferença? Não, não faz. E está a tirar a possibilidade de um jogador da casa, que sente a camisola, poder afirmar-se e tornar-se um símbolo do clube. O Diaby é mau? Não, não é. Faz a diferença? Não, não faz.
Verdadeiramente, nesta equipa só há um jogador que faz toda a diferença: Bruno Fernandes. Concedamos que depois Coates, Mathieu, Renan e Raphinha estão num patamar elevado. Acuña é bom mas muito conflituoso. Bas Dost também é bom mas não é por acaso que não joga na selecção holandesa: é um avançado à antiga, que não pressiona, não é o nosso primeiro defesa, fica muito estático, e precisa de excelentes alas que lhe coloquem a bola direitinha na cabeça.
Como não os temos, ele cada vez marca menos. Wendel é um meia que não marca golos. E por aí fora. Ora se é para termos jogadores que não fazem a diferença, então assumamos isso mesmo e joguemos com os que estão na Academia, mantendo Bruno Fernandes como referencial e exemplo (e Coates e Raphinha: os outros não mudam o curso da história).
Quarto ponto: mais que um treinador, o Sporting precisa de um psicólogo. Um clube como o Sporting tem de ter killer instinct. Quando é preciso ganhar, tem de se ganhar, mesmo que se jogue feio e mal. O que não pode acontecer é ser derrotado pelo Portimonense e pelo Tondela, empatar com o Setúbal e Marítimo e por aí fora. Isto não é de um clube grande. É de um clube do meio da tabela. Verdadeiramente, só é admissível que o Sporting perca pontos com o Porto e Benfica – e já é altamente discutível que isso aconteça com o Braga e Guimarães (e convém lembrar que fomos derrotados nos jogos em casa deles por 1-0). Para conseguir estes resultados, insisto, basta jogar com cinco ou seis estrangeiros, sendo o resto miúdos da formação. E não será muito diferente do que aconteceu, com a possibilidade de descobrirmos alguma pérola entre esses jovens.
Quinto e último ponto: se não temos dinheiro para ir buscar jogadores de craveira internacional, temos pelo menos dinheiro para contratar mais algum Slimani. Para isso, contrate-se como olheiro quem conhece o futebol africano e pode ser que tenhamos gratas surpresas. O futuro do futebol está em África. Não há razão para alguns dos grandes jogadores do futuro não virem jogar a curto prazo no Sporting.
Se seguirmos este trajecto, meu filho, não seremos campeões a curto prazo, mas seremos seguramente campeões mais ano menos ano. E até 2025 teremos ganho pelo menos um campeonato."

Federer homenageia campeões esquecidos

"Esta análise lúcida só é possível por o ‘campeoníssimo’ ser um estudioso da história

Federer admitiu ao L’Équipe que Rafael Nadal (vencedor de 17 Majors) e Novak Djokovic (campeão de 15) venham a superar o seu recorde de 20 títulos do Grand Slam.
«Há muito tempo que acho isso. Como os pisos são hoje em dia mais uniformes, pode-se ganhar mais títulos do Grand Slam. Provavelmente essa foi a razão que permitiu-me ultrapassar Pete Sampras (14). Se repararmos, nos anos 70, os jogadores não ligavam a esses recordes. Se estivessem mais preocupados, teriam jogado mais tempo. Talvez agora os jogadores joguem mais para os recordes. Os meus recordes serão batidos».
Esta análise lúcida só é possível por o ‘campeoníssimo’ ser um estudioso da história.
Federer recusa tomar o seu tempo como o melhor de sempre e não desrespeita o passado. Não admira que tenha sido ele a fundar a Laver Cup.
No ténis esta veneração sincera é rara e por isso se ouve e lê que os três melhores tenistas de sempre coincidem na actualidade.
Não contesto tal asserção, mas constato que outros poderão ter sido igualmente grandes e caíram no esquecimento. “RF” chamou a atenção para dois pontos importantes.
O primeiro refere-se às condições de jogo. Nos anos 80 e 90 do século passado era mais difícil um mesmo jogador ganhar distintos Majors porque as diferenças dos pisos e das bolas eram mais radicais.
A relva de Wimbledon era muito mais rápida, a terra batida de Roland Garros era substancialmente mais lenta. O Open da Austrália tinha uma relva mais lenta do que a de Wimbledeon e quando passou para o Rebound Ace era um hardcourt mais lento do que o actual Plexicushion.
Era mais fácil haver especialistas de um determinado piso. Hoje os jogadores apresentam mais características de ‘todo o terreno’.
O segundo ponto refere-se aos objectivos em determinada era. Jimmy Connors queria ser n.º 1 e ganhar torneios. Bjorn Borg era obcecado pelo Grand Slam (ganhar os quatro Majors no mesmo ano) e como nunca venceu o US Open, desistia do Open da Austrália (na altura jogava-se depois), tendo actuado apenas uma vez em Melbourne. John McEnroe apostava tanto em singulares como em pares. 
Antes da Era Open havia ainda o problema de os jogadores serem proibidos de competirem nos torneios do Grand Slam quando passavam a profissionais. Rod Laver esteve cinco anos ‘banido’ dos Grand Slams.
E na primeira metade do século XX houve duas guerras mundiais que travaram muitas carreiras.
Don Budge, para mim um dos maiores de sempre, tornou-se profissional aos 23 anos e não mais jogou no Grand Slam. E aos 27 alistou-se na Força Aérea. O que poderia teria sido noutras circunstâncias!"

Dotados tecnicamente e apreciadores de um futebol apoiado: eis os croatas que o Benfica vai defrontar

"O Dínamo Zagreb de Nenad Bjelica lidera confortavelmente o campeonato croata – 14 pontos de avanço relativamente ao segundo classificado Rijeka –, preparando-se assim para conquistar o seu 13º campeonato nos últimos 14 anos.
Na Liga Europa, depois passarem em primeiro lugar e sem qualquer derrota (4 vitórias e 2 empates) num grupo com Fenerbahçe, Anderlecht e Spartak Trnava, eliminaram o Plzen nos 16 avos de final (derrota por 2-1 na primeira mão e vitória por 3-0 na segunda).

O que pode o Benfica esperar deste Dínamo Zagreb?
O conjunto croata organiza-se preferencialmente no sistema de jogo 4-2-3-1 e tem como ideia de jogo um futebol apoiado, que é executado por jogadores com muita qualidade técnica, como por exemplo o médio ofensivo Dani Olmo, o extremo Mislav Orsic, o médio Nikola Moro e o avançado Petkovic. 
Habitualmente, os croatas procuram construir de forma apoiada e utilizam os três corredores para ligar a fase de construção com a de criação.

Pontos Fracos
Apesar de ser uma equipa com poucos golos sofridos, o Dínamo Zagreb tem na sua organização defensiva alguns pontos fracos que o Benfica pode explorar.
O controlo de cruzamentos nem sempre é feito da maneira mais correta, uma vez que os três defesas que protegem a baliza (os dois centrais e o defesa lateral do lado contrário ao da bola), se posicionam, por vezes, muito afastados uns dos outros.
As combinações nos corredores laterais, por parte do Benfica, podem causar desequilíbrios na estrutura defensiva do Dínamo Zagreb, uma vez que o espaço entre lateral e central nem sempre está ocupado ou é bem vigiado, o que facilita os movimentos de rutura adversários nessa zona.
As marcações individuais que os jogadores do conjunto croata fazem nas bolas paradas (principalmente nos cantos e livres laterais), podem também ser exploradas pelo Benfica de modo a criar situações de finalização, uma vez que com este tipo de marcação é mais provável que apareçam espaços vazios (pelos movimentos que arrastam jogadores).

Pontos Fortes
Os movimentos de aproximação de Petkovic são uma das principais armas ofensivas do Dínamo Zagreb. Quando o avançado croata recua uns metros, permite dois tipos de soluções ofensivas:
1- Receber a bola de costas para a baliza e tocar num médio ou extremo que se encontre de frente para a baliza adversária ou ele próprio enquadrar;
2- Criar espaço na linha defensiva adversária (isto se o central adversário acompanhar o seu movimento) para os movimentos de rutura dos médios ou extremos.
Dínamo Zagreb: Petkovic a recuar
Outro ponto forte do Dínamo Zagreb é as combinações nos corredores laterais, que tanto permitem chegar à linha de fundo para cruzar (os cruzamentos atrasados são muitas vezes utilizados) ou ligar com o corredor central, onde Dani Olmo surge como principal recetor e desequilibrador.
Principal Figura
Dani Olmo (20 anos)
O médio ofensivo espanhol – joga nas costas do ponta de lança no 4-2-3-1 - é a principal figura em temos ofensivos do Dínamo Zagreb. Dotado de muita qualidade técnica (exímio no último passe e muito forte em condução), inteligência e criatividade, Dani Olmo é o jogador do conjunto croata mais capaz de criar pelo corredor central, no espaço entre a linha defensiva e a linha média adversária, sendo também um médio que aparece com muita qualidade em zonas de finalização. Esta época já leva seis golos (dois na Liga Europa) e sete assistências (três na Liga Europa) nos 31 jogos realizados.

Outros Destaques
Bruno Petkovic (24 anos)
O avançado croata é muito mais do que aparenta à primeira vista. Apesar de ser bastante alto (1.93m), é um avançado que oferece muita qualidade em zonas de criação, uma vez que é evoluído tecnicamente, e bastante inteligente na maneira como se associa com os colegas (percebe muito bem os timings para soltar a bola e servir os movimentos de ruptura). Em zonas de finalização dispõe de muitos recursos, sendo um avançado que finaliza bem de cabeça e com os pés. Esta época leva 10 golos (um na Liga Europa) e nove assistências (quatro na Liga Europa) em 26 jogos.

Mislav Orsic (26 anos)
O extremo croata é uma verdadeira dor de cabeça para os defesas adversários. Actua preferencialmente no corredor lateral esquerdo, onde, sendo destro, tem mais facilidade em realizar os movimentos de fora para dentro, ou seja, em direcção ao corredor central. Destaca-se pela capacidade de desequilíbrio que oferece ofensivamente – muito forte no 1x1 e em condução – e pela qualidade com que finaliza (muito perigoso nos remates de fora da área). Esta época leva 11 golos (três na Liga Europa) e três assistências (uma na Liga Europa) nos 33 jogos em que participou. 

Nikola Moro (20 anos)
O médio croata é um dos jogadores com mais potencial do Dínamo Zagreb e um dos mais talentosos da sua geração. A sua inteligência, critério e qualidade técnica permitem-lhe jogar em todas as posições do meio-campo. Destaca-se ao nível do passe (curto e longo), sendo também um médio muito capaz na condução de bola, no remate e com excelente visão de jogo. Esta época já realizou 13 jogos, tendo feito uma assistência para golo."

João Félix e os Acompanhantes de Luxo em Zagreb

"Os oitavos-de-final da Liga Europa começam, para o Benfica, em Zagreb, onde defrontam o feroz dominador do futebol croata há mais de uma década. Se o nome do adversário não assusta, o seu percurso na presente temporada talvez obrigue a repensar o alívio sentido, por muitos, no momento do sorteio. Ainda assim, o Benfica é, por estes dias, como uma banda que sai em tour pela Europa, cheia de juventude a querer mostrar a face no palco onde os tubarões do futebol costumam pescar 

Bruno Lage vive da segurança que o seu conhecimento do clube, dos jogadores e do contexto mental onde estes se sentem confortáveis permite. Tal como já havia “arriscado” na Turquia, e olhando para a convocatória, tudo indica que teremos, de novo, um Benfica marcado pela juventude a ir a jogo na Croácia. Oportunidade para dançar ao som de um grupo de jogadores que se transformou, por completo, no dono da bola a vestir de encarnado.

“Entretanto trago a bola, agora é tudo amigo meu”
Com a chegada de Bruno Lage ao comando técnico dos encarnados, o futebol da equipa começou a mudar e, se há peça que ajuda a essa transformação, é João Félix. Depois de ter iniciado a temporada a merecer minutos com Rui Vitória, a afirmação e a titularidade chegaram com o novo técnico. Félix confirma e supera as expetativas que o seu talento alimentava, na forma como lida com a responsabilidade de ser um dos elementos mais preponderantes da equipa aos 19 anos.
Se, no campeonato, a transformação já conduziu a equipa ao primeiro lugar, foi na Europa que Bruno Lage terá lançado as bases para um Benfica futuro que se entrevê em várias das suas opções. Na Turquia, perante o assustador ambiente criado pelos adeptos do Galatasaray, o Benfica venceu com um onze onde, para lá de João Félix, também brilhavam o capitão Rúben Dias, na companhia de Ferro no centro da defesa, Yuri Ribeiro, Florentino e Gedson Fernandes. O dono da bola e os amigos completavam mais de metade de uma equipa que venceu em momento de afirmação.
Na lista de convocados para Zagreb, Bruno Lage dá mais um passo. Mile Svilar e Jota já tiveram oportunidades e não podem ser vistos, sequer, como surpresas, mas o treinador do Benfica não quer ficar por aqui e junta ao grupo Nuno Santos, que esteve no grupo que acabou por ser eliminado da UEFA Youth League e é presença regular na equipa B. André Almeida, Pizzi e Jonas ficaram de fora da convocatória para esta viagem, preparando-se a rotação e descansando duas peças que têm estado entre as mais utilizadas da equipa.

“Deixar que é o que faço diga mais que o que digo”
O calendário apresenta, no período da próxima semana e meia, desafios de monta para a equipa encarnada. Porque a subida ao primeiro lugar, se traz glória, também transfigura a responsabilidade que se impõe ao conjunto. Se Bruno Lage tem sido eficaz na forma como fala do seu trabalho, também ele quererá que sejam as acções da equipa e os resultados a evidenciarem essas mudanças. 
Para lá do compromisso europeu, com a possibilidade de voltar a colocar o Benfica nos quartos-de-final da Liga Europa, prova onde, na última década, os encarnados têm alcançado o seu maior palco internacional, também os próximos adversários na Liga NOS apresentam um teste à capacidade dos encarnados. Na primeira volta, o Benfica perdeu dois jogos consecutivos, com o Belenenses SAD, no Jamor, e com o Moreirense, em casa, entre dois jogos com o Ajax que também acabaram por ser fundamentais para o seu afastamento da Liga dos Campeões.
Agora, com Bruno Lage no comando, a prova dos nove pretende-se com o afirmar do sucesso ao nível europeu, enquanto os jogos frente a dois adversários que estão entre as equipas mais complexas de defrontar na Liga portuguesa são centrais na corrida ao título, permitindo que o Benfica segure o primeiro lugar até à derradeira pausa para jogos de selecções da temporada.

“Dá jeitinho a ver se dá”
O Dínamo Zagreb venceu doze dos últimos treze campeonatos croatas, sendo a única equipa que mantém um mínimo de regularidade de presenças a nível internacional, entre passagens tímidas pela Liga dos Campeões e Liga Europa. Desde que em 1969/70 atingiu os quartos-de-final da Taça dos Vencedores das Taças, nunca tinha chegado tão longe como agora. É que esta temporada, na Liga Europa, apenas perdeu uma vez, com o Plzen, fora, na ronda anterior, depois de ter vencido um grupo onde superou Fenerbahce e Anderlecht.
Com 14 pontos de vantagem na Liga croata, o Dínamo Zagreb aposta tudo nesta corrida europeia. E, tal como o Benfica, é no talento de um jovem que se baseia grande parte da qualidade do seu jogo. Dani Olmo saiu adolescente de La Masia, academia do Barcelona, mudando-se para Zagreb onde desde os 16 anos começou a ser utilizado na equipa principal. Em temporada de plena afirmação, conduz a equipa que tentará surpreender o Benfica através da transição rápida, imagem de marca nos jogos da Liga Europa, onde se resguarda da iniciativa do adversário para tentar explorar fragilidades na velocidade.
Com os croatas a apostarem na surpresa, Bruno Lage volta a montar a banda com João Félix e os seus Acompanhantes de Luxo, uma geração de jovens que, pelo seu sucesso, até se arrisca a predizer mais daquilo que será o futebol português do que será, provavelmente breve, a sua vida em conjunto neste Benfica."

De volta à Europa

"O jogo desta tarde, na Croácia, é apenas a ‘primeira metade’ de um duelo que só terá o seu desfecho em Lisboa, na próxima 5.ª feira. Tal como na eliminatória anterior (diante do Galatasaray, em Istambul), a 1.ª mão destes oitavos de final disputa-se fora de casa e o jogo decisivo fica reservado, uma vez mais, para o Estádio da Luz. É diante dos nossos adeptos, pois, que ficaremos a saber quem segue em frente.
Confiança, determinação e ambição. Tem sido assim nos tempos mais recentes e é tudo isso que o Benfica pretende voltar a mostrar, já hoje, frente a um Dínamo Zagreb que justifica a máxima atenção. Um adversário que é campeão nacional em título e que venceu 12 (!) dos últimos 13 campeonatos do seu país tem de ser encarado com muita prudência. E vale a pena lembrar que a Croácia é a selecção actualmente vice-campeã do Mundo!
O Dínamo Zagreb merece todo o respeito, como se compreende, mas o Benfica fará tudo o que estiver ao seu alcance para chegar o mais longe possível e fazer jus ao seu historial na Liga Europa. O jogo de hoje no Estádio Maksimir representa mais uma oportunidade para se testar a máxima de Bruno Lage: “Treinar bem para jogar melhor.” É esse o objectivo. Na certeza de que, como sempre, o caminho faz-se caminhando."

Sabe quem é? Em Tomar, o drama... - Simões

"Quando automóvel custava 100 contos, Boca dava 7500 pelo seu passe; Morreu-lhe o filho, fez golo ao minuto 1

1. O pai andava pela América como mineiro, quando sentiu que amealhara dinheiro bastante regressou a Portugal e abriu uma casa de pasto em Corroios. Em finais de 1943, nasceu ele. Tinha 14 anos quando o pai morreu de súbito. Dirigentes do Almada lançaram-se a casa a pedir à mãe que o deixasse (e a Aníbal, o irmão gémeo) jogar pelo seu clube. Disse-lhe para ver se assim deixariam de andar sorumbáticos com a desgraça que se lhe abatera.
2. Aníbal não aceitou o desafio (haveria, depois, de partir para o Brasil, tornando-se negociante de livros) - ele sim. Empregou-se numa firma de máquinas de escrever, ganhando 20 escudos por dia. Notícia do seu talento chegou ao Belenenses. Garantiram-lhe 15 escudos por treino - a transferência não se fez porque o Almada exigiu 50 contos pela carta, a resposta foi: «isso é de mais por um garoto de 15 anos».
3. Entrou o Sporting na corrida. A ele prometeram-lhe 750 escudos por mês. A época ainda não acabara, acordou-se que continuaria a jogar pelo Almada, treinando-se, porém, em Alvalade. Despediu-se da Luso-Americana e indo Fernando Caiado ao Montijo espiolhar o Jorge e o Moreira, encantou-se com ele. Emissário do Benfica correu a sua casa com cheque de 5000 escudos para que assinasse o que não fizera no Sporting: contrato. Os 5 contos entregou-os à mãe - e assinou. O Almada recebeu os 50 contos que desejava - e ele ficou a ganhar 1000 escudos por mês (que hoje seriam menos de 370 euros).
4. Ainda pelos 17 anos estreou-se pela primeira equipa do Benfica no Torneio Relâmpago, no Jamor - contra o Belenenses (um golo marcou). Pedroto chamou-o à selecção que saiu de Viena em terceiro lugar no Torneio de Juniores da UEFA - e na que, no ano seguinte, o ganhou em Lisboa.
5. Levaram-no a desafio de reservas na Marinha Grande (e ao Eusébio). No final, apareceu dirigente a dizer que tinha de correr para o Lar, fazer as malas e apanhar o primeiro avião para Montevideu (e o Eusébio). O Benfica acabara de perder com o Peñarol por 5-0 - com ele (e Eusébio) em campo perdeu o desempate mas já só por 2-1.
6. No regresso de Montevideu, Guttmann voltou a apostar em Cavém a extremo esquerdo. Com o Beira-Mar, à jornada 12, à meia hora havia 5 golos, Cavém fez o 3-2 - e lesionou-se. No jogo seguinte, contra o Sporting, titular foi ele - mas não onde se esperava: «José Augusto deu volta ao Guttmann: convencendo-o de que não se dava lá muito bem com Hilário, foi para a esquerda, joguei eu à direita». Aos 45 minutos o Sporting vencia por 3-1, acabou 3-3 - a partir daí, à esquerda passou a ser sua: com ele cada vez mais frenético e sublime.
7. Ainda não lhe chamavam o Rato Mickey («por me meter em becos sem saída e sair de lá, veloz e repentista como ele») mas era já intocável quando, no 5-3 ao Real se tornou o mais jovem vencedor da Taça dos Campeões da história. Meses após, Hermann Eppenhoff, treinador do Dortmund, não tinha dúvidas: «É o melhor extremo esquerdo da Europa». Foi então que lhe subiram o ordenado para 2500 escudos, juntando-lhe 50 contos de luvas por ano (que agora não equivaleriam sequer a 18500 euros).
8. Cada vez em maior fulgor (e após uma final de Taça dos Campeões - a que perdeu com o AC Milan), Fezas Vital subiu-lhe luvas para 250 contos. Após brilharete no Mundial de 66 (e outra final da Taça dos Campeões - a que perdera com o Inter) em jogo com o Boca Juniors, em São Francisco, fez gato e sapato dos três defesas direitos que usaram para o travar - e Rattin, a sua estrela, atirou ao seu presidente: «Esse pequenito tens de comprá-lo» - e o Benfica recusou os 7500 contos (mais de 2,5 milhões de euros agora) que ofereceram pelo seu passe.
9. Do Benfica sairia, entre mais, com 10 campeonatos e 5 Taças de Portugal. E sim: desses títulos nenhum teve em drama e lágrimas escondidas o que teve o de 1971/1972 - o que se passou por Tomar (a 12 de Março de 1972): na véspera nascera-lhe, depois de três filhas, um filho, 24 horas após, morreu. A mulher, ao telefone, murmurou-lhe, destroçada: «Se querer joga que já nada há a fazer». Ele jogou, fez golo ao minuto 1. Acabou 1-0 - e só o jogou (de coração desfeito) porque Eusébio e Torres estavam lesionados (e havia o sonho do recorde do campeonato sem derrotas a arder-lhes...).

António Simões, in A Bola

Igreja Lageana

"1. Beto Severo, team manager do Sporting, ficou indignado com os 56 minutos de tempo útil de jogo com o Marítimo. Curiosamente, foram mais 10,2 minutos do que a média em Portugal e mais 5,2 do que em Inglaterra.
2. Diz o povo que cão que ladra não morde, mas o Benfica de Bruno Lage ora rosna pela ala e morde pelo centro, ora rosna pelo centro e morde pela ala, com notável trabalho táctico.
3. Bruno Lage até já deu origem, na Net, à Igreja Lageana. Mas não se iluda: os mesmos que o veneram agora por ter feito o mais difícil são os mesmos que lhe aprontarão o dedo se perder o título depois de ter feito o mais difícil.
4. Ver o FC Porto, no jogo do título, com Militão, Danilo e Soares no banco é como ver dois noivos no altar de fato de treino.
5. Não é por se cortarem (em alguns países) as cenas gays do filme Bohemian Rhapsody que se apaga a homossexualidade de Freddie Mercury. Não é por os adeptos (e não só) do FC Porto hostilizarem João Félix que se apaga o dia em que o deixaram sair.
6. Num clube que tem um oceano de problemas e vive em permanentes ondas de instabilidade (fez todo o sentido a criação da secção de surf), acresce o grave transtorno de comunicação desta Direcção do Sporting. As más notícias chegam a conta-gotas e com a precisão de um relógio estragado.
7. A verdade, nua e crua, é esta: Benfica e FC Porto vão continuar a comprar roupa na Calvin Klein, e o Sporting já nem à Zara pode ir, tem de contentar-se com a Primark. A menos que o fundo Apollo tire o clube do fundo sem o deixar no mundo da lua.
8. «Se repararmos bem, o Bruno Fernandes não teve grande preponderância no jogo», disse Folha, treinador do Portimonense, após perder 3-1 em Alvalade com um golo e duas assistências de Bruno Fernandes. Só não fiquei mais chocado com o que ouvi porque na semana passada houve um caso de doping no bridge."

Gonçalo Guimarães, in A Bola

Piratarias !!!

"Rui Pinto presume-se inocente. Mas não temos de presumir a sua burrice. Antes pelo contrário:
- tem receio de máfias organizadas como a Doyen, segundo diz, mas não teve receio de negociar com ela, de se corresponder, de mandatar um advogado para estabelecer os termos de uma contrapartida financeira que receberia caso a mesma lhe tivesse sido paga;
- não tem nada a ver com os emails do Benfica, mas numa primeira fase preferiu dizer que não falava sobre o tema e viveu sem accionar judicialmente a revista Sábado que lhe atribuiu a autoria dos crimes informáticos consumados contra o Benfica;
- a justiça portuguesa é podre por causa do processo e-toupeira, mas revela muita saúde em manter impunes crimes de coação sobre árbitros, agressões sobre adeptos e incitamentos ao ódio e violência quase quotidianos; por outro lado, o estado de putrefacção não lhe permitiria agir nem investigar as ligações entre a divulgação de correspondência e dados do Benfica em meios afectos ao Porto e Sporting, a intrusão do sistema informático da sociedade de advogados que representa o Benfica, o envolvimento de uma claque legalizada com Rui Pinto e a sua família;
- A humildade de Rui Pinto é excêntrica ao ponto de viver numa capital europeia, receber em casa advogados famosos para ver jogos de futebol, viajar pela Europa, ser recebido no Der Spiegel, ser identificado como uma das fontes de referência do Expresso e desafiar publicamente a Judiciária (catch me if you can);
- o caso é de vida ou morte, não é menos o que se espera que diga alguém que é indiciado por vários crimes que podem prescrever com o decurso do tempo;
- a cooperação com as autoridades francesas ficaria prejudicada, mas porquê? As ligações entre Portugal e França são excelentes e mais próximas que entre Paris e Budapeste;
- foi tudo por interesse público, como publicamente interessante seria a revelação das referências a Francisco Marques, divulgação ilícita de dados e a práticas desgostosas do F.C. Porto.

Enfim, o Benfica é o lesado desta história e só é envolvido noutro papel para justificar uma estratégia que tem na venda de títulos o principal móbil, associada ao encobrimento de uma associação criminosa. O accionamento de meios do Expresso para este caso é evidência do comprometimento não apenas com o “footballeaks” mas com uma concertação ainda por definir, na totalidade, com figuras como Rui Pinto.
Em Portugal existem garantias de defesa processual e todas as condições para cumprir pena privativa da liberdade, em casos especiais. A este respeito o Estado pode convocar como testemunhas José Sócrates, Isaltino Morais, entre outros.
Rui Pinto já tem estatuto graças aos crimes que lhe são imputados, às suas vítimas e ao guião bem pago montado pela sua defesa. Fosse outro arguido em processo de extradição e ninguém queria saber do assunto..."

Cadomblé do Vata (Calotes e afins...)

"1. O Sporting está a negociar um empréstimo de 65 milhões de euros com um fundo americano... isto tem tudo para correr bem, porque se há palavras que fazem pandã na mesma frase, são "Sporting" e "fundo".
2. Messi aceitou regressar à selecção para defrontar Marrocos, mas apenas se ficar contratualizado que os jogadores marroquinos não o podem rasteirar... Sérgio Conceição já esteve mais longe de pedir um contrato destes para os jogos do FC Porto no campeonato.
3. O Record fez hoje capa a letras garrafais, anunciando "Jonas para a Europa" e apenas 2 horas depois soube-se que o Pistolas não foi convocado... desmentido mais rápido do que este, só o do Rafa no Dragão, à teoria de que para parar a ala esquerda do SL Benfica, qualquer Manafá servia.
4. Bruno Lage voltou a surpreender e chamou mais um miúdo da equipa B para um jogo Europeu... só gostava de saber qual a razão para o meu puto de 11 meses continuar fora dos convocados.
5. Nos últimos dias sucederam-se entre a massa adepta Gloriosa, os pedidos de renovação de contrato do Samaris... concordo em absoluto que já está na hora de se tratar disso, mas continuo a dar prioridade à renovação do 1º Lugar nos 10 jogos que faltam até final do campeonato."