"Rui Pinto presume-se inocente. Mas não temos de presumir a sua burrice. Antes pelo contrário:
- tem receio de máfias organizadas como a Doyen, segundo diz, mas não teve receio de negociar com ela, de se corresponder, de mandatar um advogado para estabelecer os termos de uma contrapartida financeira que receberia caso a mesma lhe tivesse sido paga;
- não tem nada a ver com os emails do Benfica, mas numa primeira fase preferiu dizer que não falava sobre o tema e viveu sem accionar judicialmente a revista Sábado que lhe atribuiu a autoria dos crimes informáticos consumados contra o Benfica;
- a justiça portuguesa é podre por causa do processo e-toupeira, mas revela muita saúde em manter impunes crimes de coação sobre árbitros, agressões sobre adeptos e incitamentos ao ódio e violência quase quotidianos; por outro lado, o estado de putrefacção não lhe permitiria agir nem investigar as ligações entre a divulgação de correspondência e dados do Benfica em meios afectos ao Porto e Sporting, a intrusão do sistema informático da sociedade de advogados que representa o Benfica, o envolvimento de uma claque legalizada com Rui Pinto e a sua família;
- A humildade de Rui Pinto é excêntrica ao ponto de viver numa capital europeia, receber em casa advogados famosos para ver jogos de futebol, viajar pela Europa, ser recebido no Der Spiegel, ser identificado como uma das fontes de referência do Expresso e desafiar publicamente a Judiciária (catch me if you can);
- o caso é de vida ou morte, não é menos o que se espera que diga alguém que é indiciado por vários crimes que podem prescrever com o decurso do tempo;
- a cooperação com as autoridades francesas ficaria prejudicada, mas porquê? As ligações entre Portugal e França são excelentes e mais próximas que entre Paris e Budapeste;
- foi tudo por interesse público, como publicamente interessante seria a revelação das referências a Francisco Marques, divulgação ilícita de dados e a práticas desgostosas do F.C. Porto.
Enfim, o Benfica é o lesado desta história e só é envolvido noutro papel para justificar uma estratégia que tem na venda de títulos o principal móbil, associada ao encobrimento de uma associação criminosa. O accionamento de meios do Expresso para este caso é evidência do comprometimento não apenas com o “footballeaks” mas com uma concertação ainda por definir, na totalidade, com figuras como Rui Pinto.
Em Portugal existem garantias de defesa processual e todas as condições para cumprir pena privativa da liberdade, em casos especiais. A este respeito o Estado pode convocar como testemunhas José Sócrates, Isaltino Morais, entre outros.
Rui Pinto já tem estatuto graças aos crimes que lhe são imputados, às suas vítimas e ao guião bem pago montado pela sua defesa. Fosse outro arguido em processo de extradição e ninguém queria saber do assunto..."
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