sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

A hora de Gabriel Pires


"Muitas são as vezes em que o rendimento de Gabriel não corresponde ao seu potencial. Essencialmente porque há jogos em que parece querer assumir por completo a saída para o ataque e não discernir convenientemente o momento de “arriscar” ou não na execução dos passes de maior complexidade – Perde muitas bolas quando assim o é, e nenhuma grande equipa se faz de jogadores que perdem com facilidade a posse, e também porque se perde em “picardias” que lhe retiram o foco do que importa e o levam a abordagens intempestivas que prejudicam sempre a sua equipa.
No novo modelo ofensivo do Benfica, agora assente em três médios, assumiu o papel de número seis, e é nesse espaço que tem apresentado um rendimento bem mais elevado que outrora.
A sua capacidade para vencer duelos, recuperar bolas seja em Organização Defensiva mas também em Transição, e a forma como entrega a bola para os espaços mais perigosos tem impressionado bastante desde que passou a estar rodeado por Taarabt e Chiquinho.
Por cima ou pelo chão, por entre adversários, a rapidez com que decide e faz a bola entrar em zonas de criação com os seus constantes passes ofensivos – por dentro ou por fora – proporciona ao Benfica muita chegada ofensiva."

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