"O Sporting está à procura de encontrar a melhor via para superar a crise aguda para onde se vi atirado. Há várias possibilidades em cima da mesa neste momento tão delicado. Entre os brunistas, a doutrina divide-se entre quem acha que Bruno de Carvalho deve afastar-se momentaneamente por razões de saúde e os que entendem que o presidente deixou de ter condições, devendo ser ele próprio a pedir a demissão, abrindo espaço, eventualmente, a Carlos Vieira, para prosseguir o mandato. Continua a ser uma incógnita a posição do próprio Bruno, que, no último post no Facebook garantiu que ia convocar uma assembleia geral (AG) para ser reconfirmado no lugar. Tomando por bom o diagnóstico de burnout enunciado por Eduardo Barroso na RTP1, de quanto tempo precisará Bruno de Carvalho para recuperar e qual a percepção que sócios e adeptos dele passarão a ter?
E Jaime Marta Soares, presidente da Mesa da Assembleia Geral (AG)? Mantém a disposição de convocar uma reunião magna para destituir o presidente e abrir caminho a eleições?
E há ainda a oposição, que quer eleições gerais tão depressa quanto possível, e que tem meios estatutários (como Bruno de Carvalho fez a Godinho em 2013) para desencadeá-las...
Para aumentar a tensão, na próxima SAD (e todas as matérias que provocaram a crise são do âmbito da SAD...) as posições accionistas do clube e da Holdimo também estão em rota de colisão, com o futuro económico (leia-se uma importante emissão obrigacionista) em stand-by.
Paradoxalmente, o único sector que vive em tranquilidade, ao dia de hoje, é o de Jorge Jesus, o balneário."
José Manuel Delgado, in A Bola
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