domingo, 23 de abril de 2017
Mais uma derrota...!!!
Oliveirense 79 - 62 Benfica
13-13, 22-16, 24-13, 20-20
Parece que o Benfica está a fazer de propósito para evitar jogar com esta Oliveirense no play-off!!! Se o 'plano' não é esse, então é melhor começar a pensar nisso, porque o nosso 'registo', nos confrontos directos, é pavoroso!!!
Hoje, além de tudo o resto, jogámos muito limitados na rotação: sem o Fernandes, e o Barroso... com o Hollis limitado e aparentemente com o Lonkovic indisponível apesar de ter estado na ficha do jogo!!!
Empurrão importante
"Benfica mostrou garra e personalidade e soube ultrapassar os erros de Artur Soares Dias - pelo menos dois 'penalties' contra o Sporting
1. Ontem em Alvalade o Benfica mostrou garra e personalidade e soube ultrapassar os erros de Artur Soares Dias - que não deixa de ser um bom árbitro - que não marcou pelo menos duas claras grandes penalidades contra o Sporting. Se houvesse videoárbitro não haveria dúvidas, decerto... Rui Vitória sai, assim, deste derby com um sabor doce e um sorriso aberto. Mostrou que não teve medo do Sporting. Foi, no final e afinal, e depois das incidências do jogo, um ponto bem importante para o Benfica. Um ponto precioso. Por ora diria que um ponto quase de ouro. Qualquer que seja o resultado de hoje do Futebol Clube do Porto face ao Feirense o Benfica continuará a liderar a nossa Liga e deu um importante passo no seu caminho, duro e com múltiplos espinhos, para a conquista do tetra. Acredito que muitos sportinguistas saíram bem desiludidos do jogo de ontem. Queriam mais e e queriam dar um importante empurrão ao Futebol Clube do Porto. O empate de ontem dá sim ao Benfica, e a todos os benfiquistas, um especial alento. Um estimulante e importante empurrão. Como disse um dia Napoleão Bonaparte «o entusiasmo é a maior força da alma». Foi o que senti depois do jogo de ontem e do resultado conquistado pelo Benfica.
2. Acordei ontem de manhã confundido e perplexo com as notícias que nos davam nota de uma morte. De um ser humano abandonado no vazio frio do asfalto. De uma vida perdida na voragem de uma noite triste. E com a certeza que a justiça actuará, tal como ocorreu com a competente investigação da Polícia Judiciária. E bem triste fui reler Virgílio Ferreira: «O amor acrescenta-nos com o que amarmos. O ódio diminui-nos. Se amares o universo, serás do tamanho dele. Mas quanto mais odiares, mais fica apenas do teu. Porque odeias tanto? Compra uma tabuada. E aprende a fazer contas»! Contas, digo eu, não de pontos. Nem de títulos. Contas, sim, em que se reabilitem valores e posturas dignas e em que eliminem os momentos dramáticos ou, até, pitorescos de salpicos de vidas. Mesmo que aqueles momentos gerem, porventura, audiências bem estimulantes. É que há confrontos que não se devem repetir e confidencias que não se podem multiplicar. Mesmo que haja, sempre, memórias traiçoeiras e mesmo vaidosas que dissimulam o seu esquecimento com construções magnéticas daquilo que gostariam que acontecesse ou tivesse acontecido. Já que como escreveu William James «o melhor uso da vida consiste em gastá-la por alguma coisa que dure mais do que a própria vida»!
3. Amanhã, em Nyon, na Suíça, e com o apoio de milhares de portugueses - como o meu bom amigo Luís Chaves que viaja de Sierre - o Benfica disputa a final da UEFA Youth League. Por dias vezes em quatro edições o Benfica marca presença na final four da mais relevante competição europeia do futebol de formação. Em 2013/2014 disputou a final com o Barcelona e perdeu. E nesse ano, como na passada sexta-feira, ultrapassou o Real Madrid. Em 2014 por quatro a zero, em 2017 por quatro a dois. Agora a equipa liderada e bem trabalhada por João Tralhão vai defrontar o Red Bull Salzburgo que ultrapassou, com surpresa, a forte equipa jovem do Barcelona. Mas importa ter consciência que esta equipa austríaca tem o melhor ataque da prova e mais jogos consecutivos sem perder (7), tendo afastado clubes como PSG, o Atlético de Madrid ou o Manchester City. É, por isso, um adversário de respeito e que está a fazer história nesta edição desta interessante e motivante competição europeia. Acredito que Rúben Dias e Aurélio Buta, João Félix e José Gomes, João Filipe e Diogo Gonçalves, Fábio Duarte e Florentino Luís, Gedson e Ricardo Araújo, Diogo Mendes e Kalaica e todos os seus colegas tudo farão para trazer para o Museu Cosme Damião este troféu que já foi conquistado duas vezes pelo Chelsea e uma pelo Barcelona. O que importa salientar é que a Academia do Seixal dá frutos e que esta montra do futebol jovem é bem atractiva. João Félix já entrou nos radares europeus. Como no ano passado acontecera com Renato Sanches. Confesso que vi alguns jogos desta equipa, como o de Kiev. Alguns jogadores impressionaram-me vivamente. Como um impressionou o acompanhamento de Pais e Mães que, em jogo europeu, acompanham os seus Filhos e lhes dão suporte e afecto. Como aprendemos com Platão «só pelo Amor o homem se realiza plenamente»!
4. Leonardo Jardim, e o Mónaco que tão bem lidera, fez história na presente edição da Liga dos Campeões. Teve de conquistar o acesso à fase de grupos já que não entrou de forma directa. Teve que ultrapassar Manchester City e Borussia Dortmund. Lidera a Liga Francesa. E tornou-se, depois de José Mourinho, o segundo treinador português a atingir as meias finais da Liga dos Campeões. Desta Liga e nesta versão noto. Até para não perturbar, entre outros e em outras versões, o meu querido Amigo Toni... Este madeirense, nascido na Venezuela (na cidade de Barcelona!), vai ser, acredito, um dos nomes mais desejados na Europa nos próximos meses. O seu trabalho e o seu trajecto combinam excelência com inteligência, personalidade com honestidade, ambição com paixão. E como dizia Maquiavel «onde há uma vontade forte não pode haver grandes dificuldades»!
5. A sensação que tenho é que a indústria do futebol em Portugal não tem, e não quer ter, uma consciência colectiva. Não a tem em termos de direitos televisivos. Não a tem em termos de reputação comum. Não a tem um termos de privacidade dos seus membros e dos seus principais actores e gestos de comunicação. Não a tem em termos de respostas imediatas a novas questões e novos problemas. Vivemos mesmo num tempo em que anuncia estimulantes momentos de formação instantes em que parece que poucos ligam à Liga que formaram e se desligam de um espírito colectivo que motivou, em termos de competições profissionais, a sua existência e autonomia. Acredito que em termos de Direcção da Liga a questão da privacidade da comunicação dos seus membros foi abordada. Mesmo sabendo todos que há membros da Direcção da Liga que já não são membros das SAD's que os indigitaram e que esta situação é considerada normal - pela maioria dos membros da mesma Liga. Também aqui é uma singularidade que acredito que só o meu feitio beirão permite abordar nas vésperas do Dia da Liberdade que vivamente se saúda e enaltece. E num jornal, neste A Bola, que é um símbolo da liberdade e da resistência - que bem importaria reconhecer! - antes de Abril de 19741
6. Permitam-me saudar, aqui, o extraordinário trabalho da PSP no dia de ontem em Lisboa. Importa relevar e enaltecer, aqui, o trabalho dos homens e das mulheres da PSP. Foi um dia intenso, árduo e complexo e pouco se fala da sua dedicação e da sua competência. Sem elas e sem eles o dia, e decerto o derby, seria bem diferente. E a paciência dos seus porta vozes perante perguntas de espantar é de saudar... até ao limite! Bem hajam. Muito obrigado!"
Fernando Seara, in A Bola
'Derby' de domínio repartido
"Os argumentos esgrimidos pelas duas equipas só permitiram o empate
O polvo e a pressão
1. Jogo a iniciar-se com entrada de leão do Sporting, com o duplo pivot constituído pelo polvo William Carvalho e o pressionante Adrien Silva a ganharem sucessivas bolas, os leões criavam grandes dificuldades a um assustado Benfica que pareceu surpreendido pela postura anfitriã. Os forasteiros colocaram Rafa na posição de Jonas e mantinham três unidades na frente, mas William não permitia o ex-bracarense ligasse o jogo encarnado e o despertar benfiquista tardava. Para agravar este cenário difícil, a habitual frieza de Ederson roçava a displicência e uma péssima avaliação por este protagonizada permitia ao Sporting adiantar-se no marcador e a pôr à prova a capacidade encarnada de sair do choque emocional.
Cervi traz critério
2. Sem culpas do adormecimento inicial das águias, o Sporting mantinha uma forte agressividade nas disputas de bola e em posse da mesma fazia uma circulação intensa e variada e complicava imenso as intenções da equipa do Benfica. Mas a partir do minuto 20 e após a troca posicional promovida por Rui Vitória retirando Rafa do corredor central e apostando em Cervi nesta posição, o Benfica passou a ter critério no momento defensivo, a recuperar mais bolas e a mostrar outros argumentos para disputar o jogo (aparecia Pizzi, sempre no apoio ao portador da bola). A equipa da casa sentiu o crescimento alheio e passou a viver dos esticões do seu jogador mais desequilibrador (Gelson) e a sofrer colectivamente da pouca participação no momento defensivo dos seus dois avançados. O Benfica passava a dominar o jogo, apesar deste domínio ser feito em espaços que não criavam real perigo à superior organização defensiva dos leões, mas o jogo mudava de perfil e prometia. O que restou da primeira parte mostrava um jogo repartido apesar do melhor acerto dos visitantes mas este equilíbrio e a intensidade colocada em campo pelos dois oponentes não se traduzia num jogo de grande recorte técnico em função das múltiplas perdas de bola.
Alan Ruiz e Rafa 'fora'
3. O início da segunda parte trouxe de novo o Sporting mais intencional e a colocar uma maior agressividade nas suas acções - Gelson a pôr a cabeça em água a Grimaldo - e durante dez minutos o jogo voltou a vestir-se de verde e branco, mas Bas Dost não quis fazer de carrasco e acabar com as veleidades alheias e o resultado manteve o Benfica vivo e a acreditar que podia levar pontos de Alvalade. Se no lado dos pupilos de Jesus Alan Ruiz teimava em não fazer parte do filme, nos da Luz, Rafa pintava de cinzenta a sua actuação e Jiménez entra em jogo e empurra Cervi para perto de Grimaldo para o ajudar a travar as investidas do estonteante Gelson. O Benfica incrementou o seu poder ofensivo e Lindelof mostrou que a sua arte não se resume ao momento defensivo e traz justiça à partida. Jesus ainda tenta relançar a sua equipa com as entradas de Podence e Bryan Ruiz mas o jogo estava definido e Rui Vitória fecha o mesmo com a entrada de Filipe Augusto e sente que o título justifica prudência. O resto do jogo nada trouxe de novo, apesar das intenções leoninas de ganhar ao seu arqui-rival e aproximar-se do segundo lugar, mas a realidade mostrava que os argumentos esgrimidos pelos dois conjuntos não permitiam outro resultado que não o empate."
Daúto Faquirá, in A Bola
Sinais da bola
"Não devia, mas foi
A morte de um adepto nas vésperas de um derby é de lamentar. No minuto de silêncio cumprido em memória de Marco Ficini, não devia, mas já se esperava que nem todos o respeitassem. Assim foi. Felizmente, as palmas abafaram o ruído...
Ficou a dever
Tantas vezes herói no Benfica, ontem Ederson comprometeu no lance da grande penalidade, ao não conseguir controlar bem a bola que acabou por lhe ser roubada por Bas Dost. Desta vez o brasileiro ficou a dever aos adeptos encarnados, mas ainda tem grande crédito.
Foi quem não devia
Lindelof chegou-se à bola aos 66 minutos mas ninguém esperava que fosse ele a bater o livre. A aposta era noutro. Mas foi mesmo o sueco que surpreendeu tudo e todos - até Rui Patrício - e marcou um golo importantíssimo para os encarnados.
Ainda bem que foi
No meio de toda a confusão, ainda há imagens que valem a pena registar, como por exemplo a de namorados lado a lado, cada qual com a camisola dos seus clubes, obviamente rivais, a ver um jogo de futebol. Ontem assim foi. Ainda bem que foi.
Podia ter sido, não foi
O dia ficou marcado pela morte de um adepto e, no meio da tragédia, poderia ter sido uma boa oportunidade para os dois clubes se aproximarem; os dois presidentes se sentassem lado a lado; os treinadores se cumprimentassem. Não foi, infelizmente."
Hugo Forte, in A Bola
Pássaro na mão de Vitória
"Depois do empate Rui Vitória jogou pelo seguro. E alguém o pode censurar?
Alvalade assistiu ontem a um derby clássico. Muita luta, intensidade no limite, duas equipas presas a esquemas tácticos rigorosos, predicados que invariavelmente acabam por tirar ao jogo a espectacularidade que sempre se lhe espera - e que poucas vezes se concretiza. Não foi um derby muito bem jogado. Houve, até, poucas oportunidades de golo - o que desde logo lhe retirou, analisando-o a frio, alguma emotividade. Não deixou, ainda assim, de ser aquilo que se espera de um Sporting-Benfica: entrega total, incerteza até final e, claro, a habitual polémica em torno da arbitragem, que também faz parte dos derbies, ainda para mais num tão importante como o da noite passada.
O empate acabou, percebeu-se pelos semblantes de Jorge Jesus e Rui Vitória e até dos jogadores no final da partida, por ser mais agradável para o Benfica. Normal. Depois de ter começado a perder o jogo num erro inacreditável de Ederson - a confiança do guardião brasileiro no seu jogo de pés sofreu ontem um grande revés -, a águia assumiu, como tinha de assumir, as despesas do encontro. E o que se viu a partir daí foi um leão que se foi encolhendo, a viver sobretudo das iniciativas individuais de Gelson, um jogador sem dúvida acima da média do campeonato português. Acabou a águia por empatar num grande golo de Lindelof e sentiu-se, nos minutos que se seguiram, que apertando um pouco - ainda mais depois do estouro físico de Adrien - podia até sair de Alvalade com os três pontos.
Mas aí foi Rui Vitória quem colocou um travão na sua equipa. A igualdade chegava para sair na frente do campeonato e o treinador encarnado preferiu segurar o pássaro que tinha na mão. Não pode ser censurado por isso. Afinal, há uma semana ganhara o direito de jogar com dois resultados. Foi o que fez. E não se deu mal. O tetra não está garantido, mas ficou mais perto."
Ricardo Quaresma, in A Bola
Benfica ganhou o 'derby' por um a um
"Há empates que são isso mesmo, empates, mas também há empates que são derrotas, tal como há empates que são vitórias. Neste fantástico derby - talvez um dos mais competitivos das últimas décadas - o Sporting perdeu por um a um e o Benfica ganhou por um a um.
Expliquemos: o Sporting queria provar que o seu estado de distanciamento falta da luta pelo título era apenas uma partida do destino e por isso não só queria muito ganhar o jogo ao Benfica, como queria ganhá-lo numa exuberante manifestação de superioridade. Como foi notório para qualquer seguidor das coisas da bola indígena, o Sporting não só não conseguiu ganhar o jogo, como não conseguiu mostrar essa desejada superioridade sobre o adversário. Por isso, tendo em vista objectivos finais e intermédios, o Sporting e, não menos significativo, Jorge Jesus perderam o jogo, apesar do empate.
Quem o ganhou foi o Benfica e... Rui Vitória. Ganhou o jogo e deu um passo importante no caminho do desejado tetra. O Benfica não se limitou a resistir a uma pressão diabólica do Sporting na primeira fase do jogo, mais a um erro clamoroso de Ederson. O Benfica foi psicologicamente forte, foi tacticamente inteligente e foi competitivamente competente. Por isso conseguiu um empate que, como se tornou evidente pela atitude de jogadores, treinador e adeptos, foi uma vitória.
Percebe-se. Aconteça o que acontecer hoje no Dragão, o Benfica seguirá para as últimas quatro jornadas na frente do campeonato. Está, por isso, muito mais próximo do título e o FC Porto não pode deixar de se sentir perturbado por essa evidência."
Vítor Serpa, in A Bola
Cadomblé do Vata
"1. Não ficam dúvidas de que se o SLB não for campeão este ano é só por manifesto facilitismo... reparem que só há 30 jornada é que alguém disse "bom isto está apertado, se calhar é melhor metermos o nosso especialista em livres a bater bolas à entrada da área".
2. Tenho que dar a mão à palmatória: Rui Vitória vai-se mesmo abaixo nos jogos contra os grandes... agora já nem conseguimos ganhar em Alvalade.
3. Ederson é uma espécie de Maya do futebol... logo aos 4 minutos topou o que ia ser o jogo e pensou "deixa lá oferecer um penalty a estes cepos, senão vou estar aqui 90 minutos sem ver um remate enquadrado com a minha baliza".
4. Rui Patrício pode ser um bom guarda redes, mas como católico é uma nódoa... só depois da bola do Lindelof entrar é que se ajoelha para rezar... é isso ou estava a pedir desculpa ao FC Porto.
5. Em Alvalade ficaram 3 penaltys por marcar a favor do Tri-Campeão... vendo o padrão, não gastemos as reclamações todas desta vez, porque se tudo correr bem, na nossa próxima visita vão ser 4 as grandes penalidades por assinalar."
Jiménez nem queria acreditar que hoje teria, de facto, razões para tomar banho (...)
"Ederson
A sua patetice logo aos 3 minutos e o consequente golo do Sporting levaram milhares de sportinguistas a abrir a app da calculadora nos seus telefones, para se dedicarem a exercícios de matemática rebuscada sobre os 12 pontos ainda em disputa após o jogo de hoje. Que amoroso. Feitas bem as contas, podemos dizer que Ederson esteve bem.
Nélson Semedo
Fez a sua estreia em jogos contra o Sporting Clube do Porto e as coisas não podiam ter corrido muito melhor. Saíram-lhe na rifa um Jefferson e um Bruno César, o equivalente a ganhar dois jackpots numa só ida ao casino, isto se existisse um casino com decoração idêntica à de uma casa de banho.
Luisão
Mais uma exibição serena de um homem de 36 anos que continua a jogar como se ainda tivesse que nos provar alguma coisa. Hoje entrou em campo de cartola, adereço propício ao circo de Alvalade, para apresentar um novo truque em que faz desaparecer um holandês com 2 metros de altura. 50 mil pessoas no estádio e ainda ninguém percebeu como é que ele fez aquilo, nem mesmo Bas Dost, que só voltou a aparecer já na zona mista.
Lindelof
Todas as semanas o cérebro JJ tem uma tirada demasiado confiante sobre os adversários, reais (o Braga, o Guimarães) ou imaginados (o Benfica ou o Porto na luta pelo título). Desta vez, o nosso amigo explicou à plebe futebolística que já nada o surpreende no futebol. Mal sabia o mister que um sueco por ele ignorado há uns anos iria enfiar uma batatinha de livre directo na baliza de Rui Patrício, levando o guarda-redes do Sporting a ajoelhar-se com a graciosidade do seu treinador numa célebre visita ao Dragão. Toma lá pipocas. Como se isso não bastasse, arranjou tempo para anular a melhor dupla de avançados do campeonato (lol) e ainda sofreu uma falta de Bruno César na área que Artur Soares Dias não apitou. E ainda dizem que o Benfica é favorecido quando joga contra equipas pequenas.
Grimaldo
Perdeu alguns duelos com Gelson e viu-se obrigado a defender mais do que é habitual, o que talvez explique a pobre exibição de Rafa no mesmo flanco. Na verdade, nenhum dos duelos perdidos teve grandes consequências, isto apesar de alguns invisuais nas redes sociais dizerem que Gelson meteu o espanhol no bolso. Na verdade, o seu maior erro aconteceu aos 40 minutos, quando decidiu continuar a correr depois de sofrer falta de Schelotto dentro da área. Este excesso de garra e vontade de ganhar é intolerável. Assim não, Grimaldo.
Fejsa
Fez por anular as acções do melhor futebolista da equipa adversária através da já habitual combinação de inteligência e fé no pau. É assim que nos faz a todos acreditar. Tem uma carreira à sua espera quando pendurar as botas, na literatura de liderança e auto-ajuda. Imaginem: milhões de pessoas no Facebook e no Linkedin, a partilharem as virtudes existenciais de uma boa entrada a pés juntos. Se isso não resultar, é menino para levar o Canelas à Champions.
Pizzi
Somos a grande ilha do silêncio de deus.
Chovam as estações soprem os ventos
jamais hão-de passar das margens
Caia mesmo uma bota cardada
no grande reduto de deus e não conseguirá
desvanecer a primitiva pegada
É esta a grande humildade a pequena
e pobre grandeza do homem
Ruy Belo
Salvio
Estamos naquela fase da época em que, se Salvio não se lesionar, a malta é capaz de conseguir montar um daqueles vídeos do YouTube com os melhores lances e vendê-lo por 25 milhões. Vai certamente equilibrar as contas do clube e o nosso flanco direito.
Cervi
Mais um pénalti por assinalar. Calma, era só para confirmar que ainda estavam aí. Exibição apagada do pequeno mago argentino, cuja missão consistia em substituir o melhor futebolista a jogar em Portugal. Deu má fama à máxima “só faz falta quem cá está”, uma vez que sentimos todos a ausência de Jonas.
Rafa
Podíamos elaborar uma explicação para o fraco rendimento do Rafa no jogo de hoje, mas diremos apenas que é pénalti.
Mitroglou
Muita garra e pouca uva numa exibição pouco inspirada do grego, que ainda assim obrigou a defesa sportinguista a manter-se quietinha cá atrás, não fosse o grego fazer das suas. Tem por vezes uma relação com a bola em que, ao invés de a pentear como dizem os líricos, consiste num golpe de máquina zero que mata as iniciativas ofensivas da equipa, o que não invalida que venha a ser tetracampeão dentro de poucas semanas.
Jiménez
O melhor dos suplentes e um belíssimo pretexto para elogiar Rui Vitória, de quem por vezes discordamos. Este Benfica tem tido alguma dificuldade em virar resultados e a entrada do Benfica na segunda parte, ainda em desvantagem, não augurava nada de bom. Eis senão quando Rui Vitória se deixa de brincadeiras e, numa decisão pouco habitual, coloca um avançado em campo antes dos 60’. Jiménez nem queria acreditar que hoje teria, de facto, razões para tomar banho no final, e usou a sua meia hora em campo de forma solidária, queimando as suas calorias e a de todos os que se aproximassem de si.
Carrillo
Valeu pelo coro de assobios quando entrou em campo. Já não se sentia tão valorizado desde a última ovação na Luz, quando foi apresentado no início da época.
Filipe Augusto
Exibição generosa. Montou uma banquinha com fruta da época ali no meio campo e foi vê-lo distribuir a todos os que passavam por si."
Vermelhão: ainda faltam mais 4 Finais !!!
Sporting 1 - 1 Benfica
Um empate que soube a vitória, em mais uma 'final' ganha, num jogo com poucas oportunidades, onde jogámos contra demasiados adversários: com uma arbitragem minimamente competente, além dos 3 penalty's (claros) que ficaram por marcar a favor do Benfica... a estratégia recorrente da falta atrás de falta, tinha sido penalizada disciplinarmente mais cedo e o Sporting não podia repetir aquilo que já tinha feito na 1.ª volta!!!
Hoje não farei grandes análises: o Benfica fez o que devia, a perder praticamente desde do início, num jogo onde o único resultado negativo era a derrota, com um jogo muito 'mastigado' no meio-campo, mantivemos a concentração defensiva... e tentámos a nossa sorte...! O Jiménez entrou relativamente cedo... e marcámos logo a seguir!
Os últimos minutos podiam ser traiçoeiros, o Sporting nada tinha a perder e nós podiamos 'dar' o campeonato aos outros!!! Vai ficar sempre a dúvida... eu creio que com um bocadinho mais de risco, podiamos ter ganho... mas...!!!
Uma nota para o Ederson: é um erro, acontece a todos... mas já com o Marítimo tinha acontecido um lance parecido, com um desfecho mais feliz! É importante ter um guarda-redes confiante, mas o excesso de confiança não é 'amigo'!!!
Parabéns ao Lindelof, que pelo golo que marcou, da forma como marcou, vai ficar na história... e se tudo correr bem, será uma história Gloriosa!
Agora, nada está ganho... faltam mais 4 Finais: os nossos adversários não são 'grandes', mas o grau de dificuldade vai ser gigantesco!!! O Estoril é treinado por um dos maiores anti's que me recordo... ainda esta semana deu uma entrevista muito 'sentida' a um órgão de comunicação social oficial dos Corruptos; na jornada seguinte, vamos a Vila do Conde, treinado por um 'homem da casa' dos Corruptos, e que depois de muitas jornadas a jogar mal e porcamente, já estão a preparar uma suposta candidatura à Europa, para justificar a 'motivação' no jogo com o Benfica...; a seguir, contra um Guimarães que está em luta pelo 4.º lugar e que tem nos jogadores emprestados pelos Corruptos os seus principais 'perigos'...; e na última jornada, mais uma equipa treinada por um treinador adepto Corrupto...!!!
Muito cuidado ainda com os Amarelos, temos vários jogadores 'à bica', e neste momento, com toda a pressão e ansiedade que existe, não é fácil aos jogadores menos utilizados, 'entrarem' no 11 com eficácia... o jogo da Taça com o Estoril é bom exemplo, da má 'entrada' de alguns dos menos utilizados!!!