quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Lesão decisiva... até no Andebol !!!

Benfica 21 - 26 Corruptos
(9-11)

Para quem desconhece é bom recordar que os orçamentos dos Corruptos e do Sporting no Andebol, são cerca de 3 a 4 vezes maiores do que o Benfica. Não estamos a falar de uma pequena diferença... a obrigação dos nossos adversários era de ganhar os jogos todos por goleada!!! Sendo que os Corruptos ainda têm a 'esperteza saloia' do protocolo Cubano, que lhes permite ter bons jogadores com ordenados baixos (o número de jogadores nascidos em Portugal, que realmente 'contam' neste plantel dos Corrutpos é absurdo: Rui Silva e pouco mais...!!!):
O Benfica com os recursos que tem, está a fazer uma boa época...

Hoje, até à lesão do Terzic estávamos a discutir o resultado e na frente do marcador... mas depois, com todas aquelas faltinhas mal assinaladas (faltas ofensivas transformadas em 7 metros contra o Benfica, por exemplo...), com toda a aquela impunidade dos Centrais na defesa dos Corruptos (se o Ales está sempre a ser excluído, o Salina não devia acabar um único jogo...), é impossível o Benfica discutir o resultado!

A nossa 1.ª parte até foi abaixo do nosso potencial, mas estávamos de facto bem no 2.º tempo... e estávamos a ser uma 'ameaça' da 1.ª linha, mas todo mudou com a lesão...

O ano passado com o play-off tudo era possível, mas este ano, com a alteração do modelo competitivo... os orçamentos vão ganhar! Depois do muito excitante e mediático final de época, do ano passado, com grandes jogos e resultados inesperados, e pavilhões cheios, a FPA conseguiu voltar a transformar o campeonato numa pasmaceira...!!!

Benfica 2 - 'Vouchers' 1

"O dérbi dos dérbies foi um grande jogo. Com velocidade, três golos magníficos, oportunidades repartidas, sem tácticas sonolentas, com plena entrega dos jogadores. Até compreendo a frustração leonina perante o desaire, mas ganhou o Benfica e isso é o que, afinal, conta para as contas. O resto vai ser uma semana de miudezas em jeito de imagens paradas, ampliadas e repetidas cem (ou sem) vezes. Pela minha parte, agradeço antecipadamente as lições de reputados especialistas sobre a anatomia dos membros superiores, em particular sobre o mastóideo, perdão sobre o 'ombróideo'.
O Sporting, por autorizadas vozes, 'voltou a jogar melhor e a perder'. É a vida. Mais uma vitória moral, a juntar às que teve com Real Madrid e Dortmund. Ou em Braga, para a Taça do ano passado. Não esquecendo que foi 'a melhor equipa' do campeonato transacto, com o mero detalhe de o terminar com menos pontos do que o tricampeão Benfica.
Muito se falou de súbitas doenças causadas pelo gelo de Varsóvia. Mas Adrien e Gelson recuperaram milagrosamente de uma tão benigna gripe. Marvin, sem gripe, fez mais faltas do que toda a equipa benfiquista, antes de levar um mísero cartão ao minuto 81!
Faltava o estado sólido. Depois do estado líquido (cuspo) e gasoso (bafo), eis, do lado oposto da 2.ª Circular, a terrifica cartolina (impediu um contra-ataque perigoso do Benfica) que foi exibido como uma 'arma de arremesso' (sic) quase letal. Curioso é que nunca se viu a tal arma com adesivo clínico (certamente um achado), apenas 'origanis' amassados. Comovente e pacífico foi o beijo que o presidente do SCP enviou para a bancada no fim do jogo."

Bagão Félix, in A Bola

MacGyver

"1. Quando olho para o percurso de Rui Vitória no Benfica, há um nome que me vem imediatamente à cabeça: MacGyver. Para aqueles que possam não se recordar dessa série dos já longínquos anos 80/90, MacGyver era o mestre das engenhocas, da capacidade de resolver problemas complexos com soluções simples, com aquilo que tinha à disposição a cada momento, com muita acção e pouco lamento. É isto que Rui Vitória tem feito (e não apenas ao serviço das águias), perante tantos contratempos e obstáculos na época passada e nesta (a lesão de Salvio é apenas mais um).
2. O Benfica de Rui Vitória, com todos os defeitos e virtudes que tem, é uma máquina de competição que sabe claramente a diferença entre jogar bonito e jogar bem, entre jogar à bola e jogar futebol, entre viver e sobreviver, entre dominar e sofrer. Tentar reduzir a qualidade do trabalho do treinador do Benfica à sorte ou à força da psicologia (ou até do mentalismo, quem sabe até da astrologia...) é meio caminho andado para o Benfica continuar a ganhar mais vezes do que os outros.
3. A relação dos clubes portugueses (todos, sem excepção) com os casos de arbitragem é doentia, esquizofrénica e de uma hipocrisia sem limites. A frequência e dimensão das queixas é tanto maior quanto o tempo que um clube está sem ganhar, sem que os seus responsáveis percebam que esse refúgio só os afasta do caminho do sucesso. O Sporting tem sido o exemplo máximo desta realidade, mas Benfica e FC Porto recorrem ao expediente nas horas más.
4. Bruno de Carvalho tem sido um formidável presidente para o Sporting em quase todas as áreas, mas continua a falhar na comunicação e na capacidade de perceber a diferença entre adepto-presidente e o presidente-adepto (o primeiro é, por exemplo, o que manda beijinhos para as bancadas da Luz). Já era tempo."

Gonçalo Guimarães, in A Bola

PS: Em discurso directo para o meu 'vizinho', Gonçalo:
- Não acredito, naquilo que escreveste no ponto 4. Não sei quais as razões que te levam a escrever o adjectivo 'formidável' para descrever Bruno de Carvalho!!! Como 'representante' da nossa terrinha no mundo do jornalismo desportivo, espero que escrevas com convicção... esta coisa de andar a fazer fretes fica mal...!!!

Desenhos animados

"1. 'Era uma vez o espaço' foi uma série que animou manhãs domingueiras infindáveis na década de 80, quando o mundo para qualquer criança já era a cores mas em poucos canais. A canção do genérico, interpretada por Paulo de Carvalho, dizia que lá em cima havia planícies sem fim, estrelas que pareciam correr, um céu de cetim, uma sinfonia de estrelas, uma casa em portas nem janelas, era só estender o braço para se tocar no espaço. Não sei se Cristiano Ronaldo alguma vez ouviu esta música. Sei é que, por múltiplas razões associadas a um miúdo de um bairro pobre da Madeira que hoje está confortavelmente sentado no altar dos heróis, me lembro dela cada vez que CR7 ganha mais um prémio, como aconteceu na segunda-feira, quando a 'France Football' lhe entregou a quarta Bola de Ouro.

2. 'Penalties', cartolinas, 'very-lights', beijinhos, abraços, cadeiras e moedas. Estes foram alguns dos ingredientes que caíram no prato dos espectadores de futebol após o derby de domingo. Retirando a questão das grandes penalidades, que é intrínseco ao que decorreu dentro das quatro linhas, tudo o resto pode entrar no campo do acessório. O essencial da receita ficou de fora da discussão e dos intermináveis debates sobre tudo e quase coisa nenhuma: o espectáculo gourmet protagonizado pelos 28 jogadores que estiveram em campo no domingo. A continuar por este caminho, no qual a qualidade do produto-futebol é sempre relegado para segundo plano, o futuro pode não ser brilhante. Há uma música dos Azeitonas na qual, numa das estrofes finais, é dito que nos desenhos animados nunca, mas quase nunca, acaba mal. Mas, pelos menos até ver, é só nos desenhos animados. Na vida real é diferente.
A não ser que seja CR7 o protagonista do enredo."

Hugo Forte, in A Bola

Derrota na Bulgária

Lukoil 84 - 72 Benfica
25-25, 23-16, 24-14, 12-17

Fizemos 18 minutos muito bons, estávamos com 4 pontos de vantagem, mas nos últimos 2 minutos do 2.º período, levámos com um parcial de 11-0 e fomos para o intervalo, a perder por 7 !!!
A este nível não podemos ter o Hollis e o Morais em simultâneo no banco, ainda por cima sem o Raivio...
Entrámos no 3.º período 'derrotados', e nunca mais conseguimos entrar na discussão da vitória!
Continuo a discordar dos poucos minutos do Lonkovic, um dos nossos melhores defensores no jogo interior, onde temos muitas dificuldades contra adversários com mais centímetros e mais peso...

Pressão alta

"Basta ouvir o tom de Bruno de Carvalho para perceber que o Sporting joga no Bonfim muito mais do que o acesso aos quartos de final da Taça

cerca de três semanas, quando o sorteio ditou a visita do Sporting ao Bonfim, para os oitavos de final da Taça de Portugal, era impossível imaginar até que ponto o jogo seria decisivo para o que resta de temporada aos leões. Vinda de uma eliminação europeia às mãos de um modestíssimo Légia de Varsóvia e de uma derrota particularmente dolorosa no dérbi frente ao Benfica que a deixou a 5 pontos da liderança, a equipa de Jorge Jesus atravessa o pior momento da época que, mesmo antes, não lhe corria particularmente bem. Afinal, mesmo sendo mais dramáticas, as últimas duas derrotas são apenas uma fração das sete que os leões já sofreram esta época, por muito moralizadoras que algumas delas possam ter sido. Nestas circunstâncias, é impossível não olhar para o jogo com o Vitória de Setúbal e ver nele o potencial para a concretização da primeira e mais devastadora das leis de Murphy: tudo o que pode correr mal, vai correr mal, no pior momento possível. Ora, a hipótese de eliminação do Sporting na Taça de Portugal e, especialmente a perspetiva de aprofundamento do estado depressivo provocado pela redução a duas frentes de batalha - Liga e Taça da Liga - ainda antes do final do ano explica o fervor de Bruno de Carvalho na entrevista que deu ontem, mas também desaconselha qualquer tipo de gestão que implique correr riscos na deslocação ao Bonfim. Claro que, por outro lado, há uma receção ao Braga para preparar já a seguir e todos conhecemos a facilidade com que Jesus se deixa cair na tentação dos experimentalismos quando é pressionado pelo calendário. Aliás, essa é uma ideia capaz de perturbar o sono ao mais otimista dos sportinguistas."

Falarem, falarem, falarem...!!!

"A reconhecida obra de Luís Filipe Vieira e as vitórias do Sport Lisboa e Benfica falam por si. Falarem, falarem e falarem só sobre nós e para os nossos adeptos e não para os seus próprios adeptos, mais não é do que uma repetitiva, gasta e desesperada tentativa de desviar as atenções e evitar explicações sobre o recente fracasso europeu e outros maus resultados. Mas esse não é um problema nosso e como tal não nos merece mais qualquer tipo de comentário."

O Benfica não vergou

"Rui Vitória continua a combater descomunal vaga de infortúnios. Fez o tinha de ser feito. Sem expor carências nem vender bazófias.

A primeira conclusão a extrair do derby de anteontem, o quinto desde que Jesus se mudou para Alvalade, é simples: o aprendiz, ou «espécie de treinador», que o substituiu no Benfica está a aprender depressa e bem, como a sequência de resultados entre ambos inequivocamente demonstra. No conjunto, o mestre ganhou os primeiros três e perdeu os dois seguintes, confirmação de que o efeito surpresa, que abriu a porta a tudo e mais alguma coisa no sentido de desprimor uma das partes e elevar a outra a estatuto apenas ao alcance dos deuses, esgotou o prazo de validade.
A minha opinião é conhecida e nada tem a ver com questões pessoais mal resolvidas ou perseguições assanhadas, como o meu vizinho do lado alvitrou (a propósito, Espírito Santo está a mostrar ser capaz de levar o barco a porto seguro). Tão-somente entendo que se pretendeu fazer de um bom treinador para consumo interno uma estrela de treino à escala planetária... que em Badajoz já ninguém conhece. Pior foi ele ter-se convencido disso. Neste ponto, porém, presto-lhe homenagem, por saber valer-se de uma realidade virtual e através dela conseguir vender o seu trabalho a preços que no Benfica foram escandalosos e no Sporting são ofensivos, dada a enormidade dos números em mercado que não os suporta e em país que devia repudiá-los. No entanto, o futebol caracteriza-se por invulgaridades que lhe concedem permissão para extravagâncias que noutras actividades mereciam o repúdio geral.

Na época transacta, igualmente com treze jornadas disputadas, o Sporting liderava, com 35 pontos, e o Benfica era terceiro, com 28. Esta época, é a águia quem está na frente, isolada, e o terceiro passou a ser o leão, com cinco pontos menos. A cambalhota que isto deu, ou não deu... Depende da perspectiva com que se encarou a revolução técnica operada há pouco mais de um ano: houve que tivesse acreditado que a saída de Jesus significava o prenúncio do colapso no Benfica e, em contraposição, representava a emersão de um período de conquistas no Sporting; houve também quem acreditou que o desfecho seria o inverso do que se previa. Ou seja, uma águia com condições para voar mais alto e um leão sem espaço para se desenvolver. Falo de Luís Filipe Vieira, o qual atempadamente explicou, com a necessária clareza, que a política definida para o crescimento do futebol do clube a que preside não se compatibilizava com a continuidade de Jesus. Não percebeu quem não quis perceber...

Em seis anos de consulado jorgiano só em uma ocasião o Benfica se fixou na Liga dos Campeões, claramente por défice de conhecimento de quem orientava a equipa. Rui Vitória, de outra geração e com uma visão mais ampla, profunda e lúcida do futebol moderno e das exigências que se colocam aos grandes emblemas, vê na Champions uma prioridades, pela riqueza e prestígio que gera. Esteve lá no ano passado, até aos quartos de final, tendo sido afastado pelo Bayern, em eliminatória de relevante nível competitivo e está lá outra vez, cabendo-lhe defrontar o Borussia Dortmund, nos oitavos. Vamos esperar...

Quando os enviados do demónio de preparavam para entrar em cena, esperando pela prometida alteração na liderança do campeonato, registou-se precisamente o contrário. Se existe crise não é na Luz, de certeza. Devido ao resultado do derby, que lhe foi favorável, o Benfica voltou a distanciar-se de quem o persegue, num quadro de extrema adversidade que o tem fragilizado desde o começo da época, dada a sucessão de lesões em jogadores importantes e de prolongada recuperação. De fora mantêm-se ainda Jonas, que valeu 32 golos na última temporada, mais Jardel, à procura de ritmo, André horta, Grimaldo e Eliseu. Vitória, sem se lamentar, e às vezes até devia, viu-se privado ao mesmo tempo dos três avançados (Jonas-Mitrolgou-Jiménez). Apostou em Guedes, experimentou Pizzi, adaptou Cervi e Rafa. Enfim, fez o que tinha de ser feito. Sem expor carências nem vender bazófias.
O Benfica bateu no fundo e ninguém o vergou. Ter resistido a descomunal vaga de infortúnios é sinal de extraordinária manifestação de força e expressão de grande carácter."

Fernando Guerra, in A Bola

'Derby' invisível no estrangeiro

"Quem tiver passado os olhos, ontem, pelos principais jornais desportivos da Europa, ficou com a ideia clara da invisibilidade do derby de Lisboa no contexto internacional.
Eu sei que há verdades que não gostamos de ouvir e esta é, por certo, um delas. Que nos remete, contudo, para um problema mais vasto, que urge atacar. A Liga portuguesa tem impacto para cá, pela diáspora e pela lusofonia africana. E nada mais. No domingo, Elvas parou para ver o jogo da Luz, mas em Badajoz ninguém sabia do principal clássico do futebol nacional. O mesmo aconteceu em Vila Real de Santo António e Ayamonte, Vila Formoso e Fuentes de Oñoro e Valença e Tuy. Uma leitura dos jornais espanhóis Marca, As e Mundo Desportivo, do francês L'Equipe, dos italianos Gazzetta e Corriere dello Sport e dos suplementos de desporto dos ingleses Times e Daily Telegraph, remete-nos para o carácter residual da informação sobre o derby dos derbies, ou nem isso, em alguns casos nem o resultado é referido.
Trata-se de um quadro quiça injusto, pelo histórico deste confronto, que começou em Carcavelos a 1 de Dezembro de 1907, pelo ambiente de Bombonera gerado pelo espectáculo e pela qualidade do futebol praticado, ao nível da Champions. Mas não vale a pena fazer como a avestruz e enfiar a cabeça na areia, importa é pensar uma via que coloque a Liga portuguesa - através dos seus principais jogos - na agenda da Europa rica do futebol.
Esta é a missão que deveria empenhar a Liga dos Clubes, apostando na divulgação do produto que tem para vender, convidando jornalistas internacionais para assistirem às principais partidas do nosso campeonato, numa lógica de afirmação que tarda. É o preço que pagamos pela preferia geográfica deste cantinho a oeste do Velho Continente. Um custo que precisamos urgentemente de descontar, através da internacionalização. Uma missão a que a Liga deve meter mãos, cumprindo o desígnio de evolução e modernização a que deve obedecer."

José Manuel Delgado, in A Bola

O mau exemplo vem de cima

"1. O futebol está corrompido em todo o mundo, a começar pela FIFA e pela UEFA (esta no que toca à Europa), a continuar pelos clubes e jogadores e a acabar pelos agentes-sanguessugas que em poucos anos proliferaram como erva daninha e enriqueceram como nababos. A intermediação sempre foi o melhor meio de exploração. E já não entro no capítulo do doping a que sempre foi poupado, porventura, imerecidamente. Alguém acredita na sua candura? Seja como for, a FIFA de Gianni Infantino não parece nada preocupada com isso, na medida em que já deu mostras de que o seu primordial objectivo não é lutar pela transparência mas sim pelo acréscimo exponencial do cash budget, de forma a duplicar ou triplicar os valores dos tempos de Blatter. À custa de quem? Dos clubes, claro. Para isso, pretende reduzir os campeonatos nacionais a um máximo de 18 participantes, a fim de ficar com datas livres para alargar a fase final do Mundial a 42 (!) países e a promover novas competições. O fito é captar mais dinheiro, sempre e só mais dinheiro. Parece-me um caminho ínvio.
2. Na UEFA do esloveno Aleksander Ceferin, as mudanças anunciadas vão no mesmo sentido. Pensava-se que, apoiado pelas Ligas espanholas e inglesa, pudesse discordar da implementação (a partir de 2018-2019) da nova Superliga há muito reivindicada pelo lobby Rummenigge (Bayern) e Agnelli (Juventus). Mas, afinal, avalizou-a e, para salvar a face, deu-lhe o eufemístico nome de Nova Liga dos Campeões com 16 (50 por cento) dos 32 clubes da fase de grupos desde logo capturados por Espanha, Alemanha, Inglaterra e Itália. Temo que Portugal, com estes novos critérios e coeficientes, saia seriamente prejudicado. Sem esquecer que temos vindo a cair a pique no ranking que define o acesso às provas europeias. Já só temos dois clubes vivos dos seis que alinharam à partida. Uma mortandade. Bastaram três anos para sermos ultrapassados por França e Rússia e para termos entrada directa na Champions de uma só equipa, o campeão."

Manuel Martins de Sá, in A Bola