"1. Gostei da exibição (e da vitória) frente ao PSG, numa Liga dos Campeões em que ficámos aquém do que valíamos, em parte por falhanço próprio, noutra pelo azar que nos perseguiu no excelente jogo em Atenas. Não gostei da exibição (valeu o resultado) em Olhão, onde a defesa voltou a falhar (são demasiados os golos sofridos esta época) e a equipa 'adormeceu' na 2.ª parte, depois do golo da vitória. Positiva, apenas, a reacção às desvantagens.. que poderiam ter sido fatais.
2. Os No Name resolveram não apoiar a equipa ao longo do jogo com o Paris SG, limitando-se a duas curtas intervenções, uma em cada parte. Até admito que, zangados pelo empate frente ao Arouca, estivessem cinco ou dez minutos em silêncio, para dar esse sinal à equipa. Mas estarem todo o jogo calados é, no mínimo, lamentável, pois o grande prejudicado poderia ser o Benfica, que tem de estar sempre acima dos protestos ou das 'birras' de cada um. Felizmente, a equipa não precisou da claque para jogar bem e ganhar. O que não deixou de ser uma boa resposta.
3. Pinto da Costa escreveu outro livro, com 31 decisões nos 31 anos de mandato à frente do FC Porto. Presumo, por aquilo que li nos jornais, que não falou nem dos contactos (e não só...) com os árbitros nem da decisão (que não terá sido fácil) de ir passar uns dias a Espanha, antes de se 'entregar' à polícia, aquando do 'Apito Dourado'. O que até é compreensível: só falou de 31 das milhares de decisões que teve que tomar e as conversas (e não só...) com árbitros ocupariam demasiadas páginas, tantas elas foram...
Curiosamente, e através de Octávio Machado, que ao Record e ao Correio da Manhã desmentiu algumas versões do seu antigo presidente, soubemos que Pinto da Costa fez pressão junto de Scolari no sentido de afastar Vítor Baía e meter Nuno Espírito Santo na selecção. E o antigo treinador disse mais, agora a propósito de superstições: 'Pinto da Costa é que parava os serviços de Delane Vieira. Ele tanto vai a Fátima como vai à bruxa'. E a propósito de mentiras: 'Pinto da Costa mentia a falar e agora mente a escrever.' Ele conheceu-o bem de perto..."
Arons de Carvalho, in O Benfica
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