quarta-feira, 2 de julho de 2025

De luxo


"Depois de uma Liga dos Campeões muito bem conseguida, que nos proporcionou momentos empolgantes, também o novo Mundial de Clubes da FIFA nos está a mostrar um grande Benfica.
A partida de estreia, contra o Boca Juniors, teve circunstâncias muito específicas, desde logo uma arbitragem deplorável, que estragou o espectáculo e impediu a nossa equipa de colocar em campo a sua manifesta superioridade.
A goleada ao Auckland City, pela expressão que teve, talvez não fosse tão fácil como na altura se fez crer, e o empate que os neozelandeses obtiveram na última jornada demonstra-o. Por fim, uma vitória histórica diante do colosso Bayern Munique, algo que em 13 partidas oficiais anteriormente disputadas nunca lográramos alcançar. Balanço: 7 pontos e 1.º lugar do grupo.
Se os alemães estavam já qualificados, e de início deixaram algumas das suas principais jóias no banco de suplentes, na 2.ª parte, vendo-se em desvantagem, puseram a carne toda no assador e buscaram incessantemente o golo que lhes permitisse, pelo menos, empatar o jogo e vencer o grupo. Foi então a vez de o Benfica mostrar o seu carácter, a enorme solidariedade entre os seus jogadores, e segurar com unhas e dentes o precioso triunfo. Não podendo deixar de sublinhar aqui, também, a estrondosa exibição de Trubin – muralha amarela que tudo deteve.
Agora teremos pela frente o Chelsea. Outro velho conhecido a quem nunca ganhámos. Mais uma oportunidade para escrever história.
Além do (muito) dinheiro envolvido, este Mundial de Clubes é uma montra dourada para o futebol internacional, tendo grande visibilidade não só na Europa mas também, e sobretudo, nos outros continentes. Chegar aos oitavos-de-final já é deveras prestigiante. Atingir os quartos seria colocar o Benfica nas bocas do mundo. Vamos a isso!"

Luís Fialho, in O Benfica

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