"Depois de uma Liga dos Campeões muito bem conseguida,
que nos proporcionou momentos empolgantes, também o
novo Mundial de Clubes da FIFA
nos está a mostrar um grande
Benfica.
A partida de estreia, contra o
Boca Juniors, teve circunstâncias muito específicas, desde
logo uma arbitragem deplorável, que estragou o espectáculo
e impediu a nossa equipa de
colocar em campo a sua manifesta superioridade.
A goleada ao Auckland City,
pela expressão que teve, talvez
não fosse tão fácil como na
altura se fez crer, e o empate
que os neozelandeses obtiveram na última jornada demonstra-o. Por fim, uma vitória histórica diante do colosso Bayern
Munique, algo que em 13 partidas oficiais anteriormente disputadas nunca lográramos
alcançar. Balanço: 7 pontos e
1.º lugar do grupo.
Se os alemães estavam já qualificados, e de início deixaram
algumas das suas principais
jóias no banco de suplentes, na
2.ª parte, vendo-se em desvantagem, puseram a carne toda no
assador e buscaram incessantemente o golo que lhes permitisse, pelo menos, empatar o
jogo e vencer o grupo. Foi então
a vez de o Benfica mostrar o seu
carácter, a enorme solidariedade entre os seus jogadores, e
segurar com unhas e dentes o
precioso triunfo. Não podendo
deixar de sublinhar aqui, também, a estrondosa exibição de
Trubin – muralha amarela que
tudo deteve.
Agora teremos pela frente o
Chelsea. Outro velho conhecido
a quem nunca ganhámos. Mais
uma oportunidade para escrever história.
Além do (muito) dinheiro envolvido, este Mundial de Clubes é
uma montra dourada para o
futebol internacional, tendo
grande visibilidade não só na
Europa mas também, e sobretudo, nos outros continentes. Chegar aos oitavos-de-final já é
deveras prestigiante. Atingir os
quartos seria colocar o Benfica
nas bocas do mundo.
Vamos a isso!"
Luís Fialho, in O Benfica

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