"Grego determinante na estratégia, norueguês marcou e Otamendi... que pena
MELHOR EM CAMPO - Pavlidis (7)
Desta vez o ponta de lança internacional grego não marcou, mas fez uma exibição muito, muito boa. Ganhou quase todas as bolas de costas para a baliza, recuando para conseguir fazer vários apoios frontais, muitos deles na sequência de bolas chutadas pelo guarda-redes Trubin. Começou nele a jogada do golo de Aursnes e também passaram por ele a maioria dos lances mais interessantes da equipa durante a primeira parte, que foi justamente a fase em que o Benfica jogou melhor. Continua a não conseguir resolver o problema de cair demasiadas vezes em fora de jogo e também por isso saiu deste jogo sem golos. A disponibilidade física e solidariedade defenfiva foram exemplares e foi sempre Pavlidis quem deu o primeiro sinal de que era importante não perder de vista a necessidade de maior vertigem.
7 TRUBIN — Seguro e também a transmitir serenidade à equipa no jogo com os pés. Deu brilho à exibição com a boa e decisiva defesa do penálti marcado por Begraoui, aos 67'. O cabeceameNto de Zanocelo foi perfeito, de baixo para cima, e o ucraniano não conseguiu evitar o golo do Estoril.
7 TOMÁS ARAÚJO — Fechou bem o flanco direito, foi chamado algumas vezes a dobrar António Silva e arriscou muito, e bem, no passe, longo ou curto, sempre eficaz. Iniciou com qualidade várias transições ofensivas.
6 ANTÓNIO SILVA — Colocou confiança e sentido prático na maioria das intervenções. Não deu espaço especialmente a Lacximicant e fez boas variações de flanco, com passes longos para Akturkoglu e Dahl. Sentiu mais dificuldades quando teve de lidar com Marqués.
6 OTAMENDI — A exibição do central e capitão argentino fica muito penalizada pelos dois erros que cometeu no minuto 64'. Primeiro foi desastrado e colocou a bola nos pés de João Carvalho, depois foi tentar resolver e cometeu penálti sobre Begraoui. Antes e depois destes momentos, esteve perfeito e marcou um grande golo de cabeça. Tinha tudo para ser o grande destaque do jogo, mas complicou-o para a própria equipa.
6 DAHL — Competente a defender, mas ainda assim a conceder algum espaço aos avançados do Estoril. Esteve muito melhor no envolvimento que teve no ataque. Belo cruzamento para o golo de cabeça de Otamendi.
7 AURSNES — Logo aos 5' apareceu solto e rematou para boa defesa de Robles, dois minutos depois voltou a aparecer na cara do guarda-redes e marcou o primeiro golo do jogo. Teve uma capacidade incrível para ocupar espaços, em todos os setores da equipa, e ligar o jogo do Benfica. Aos 75' teve um corte importantíssimo, já na pequena-área, quando Marqués parecia ter tudo para atirar à baliza de Trubin.
6 FLORENTINO — Importante na conquista das segundas bolas e na forma como, na fase de maior aperto para a equipa, acorreu a todas as jogadas para tapar espaços no meio-campo defensivo. Preocupou-se, também, em estar sempre por perto no apoio ao companheiro na posse da bola.
7 KOKÇU — Condicionou o trabalho de João Carvalho, dobrou Dahl e ligou o jogo ofensivo. Bela assistência para Aursnes marcar golo e vários remates que não levaram a melhor direção. Trabalhou muito defensivamente e a equipa ressentiu-se quando ele perdeu fulgor físico.
5 AMDOUNI — Começou muito bem, rápido e dinâmico, a combinar com Aursnes e Pavlidis, mas caiu de produção demasiado rápido. Saiu lesionado aos 57'.
6 AKTURKOGLU — Tentou ser feliz, mas os cruzamentos não foram perfeitos e os que lhe sairam bem não encontraram boa resposta dos companheiros. Tomou algumas más decisões em lances que prometiam ser mais perigosos, mas compensou a desinspiração com intensidade, dinâmica e grande solidariedade defensiva.
6 SCHJELDERUP — Entrou para o flanco direito, mas só quando passou para a esquerda apareceu. Teve bons pormenores e fez um grande passe, aos 86', que deixou Leandro Barreiro em boa situação para poder fazer golo.
6 LEANDRO BARREIRO — Entrou prego a fundo, entregando trabalho defensivo e ofensivo. Deu músculo ao meio-campo e surgiu várias vezes em zona de perigo para o Estoril. Aos 80' fez um passe de calcanhar para Kokçu rematar - mas o turco rematou torto - e aos 86', num belo movimento de rutura, quase fez o golo por duas vezes: Robles parou o primeiro remate e o segundo saiu-lhe mal.
5 BELOTTI — Foi chato para os defesas do Estoril, ajudou a equipa a ganhar metros quando ela estava demasiado recuada, mas faltou-lhe pontinha de qualidade para deixar marca mais forte."

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