quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Lixívia (24/25) 10 (-1 jogo)


Tabela Anti-Lixívia
Sporting..... 30 (0) = 30
Braga..........20 (-5) = 25
Benfica.......22 (-2) = 24 (-1 jogo)
Corruptos..27 (+10) = 17

Na Sexta no Alvalixo, mais um festival do apito e do VAR:
- Com 0-0, Hjmuland puxa a camisola do adversário, dentro da área, penalty claríssimo não assinalado...
- O penalty a favor do Sporting, existe. A bola raspa no braço do defesa, que tenta jogar a bola com cabeça, por isso boa decisão não mostrar Vermelho...
- Chapada do Diomandé ao Jovane: o Jovane está em desequilíbrio, mas isso não autoriza o defesa da dar-lhe uma chapada/murro! Mais um penalty que ficou por marcar...
- Golo anulado ao Estrela: vendo a repetição, a bola acaba por bater nas 'costas' da Mão do Debast, que está a agarrar o braço do Pinho...
- Incrível como mais uma vez, o Sporting chega ao fim do jogo sem um único Amarelo!!! São 7 Amarelos em 10 jogos! Deve ser recorde!!!

No Sábado, no Algarve, o Benfica foi recebido com mais uma equipa de arbitragem totalmente composta por elementos da AF Porto! É uma maravilha...
Se o Tomás podia ter levado um Amarelo na 1.ª parte, quase metade da equipa do Farense, teve Amarelos perdoados... Chegámos ao absurdo de pisadelas a jogadores do Benfica, serem falta contra o Benfica!!! Mais um jogo, sem nenhum Livre Direto em zona frontal a favor do Benfica! Com Beste, Kokçu e Di Maria em campo, é muito 'perigoso' marcar faltas a favor do Benfica!!!

Pessoalmente, a grande erro, foi o penalty sobre o Di Maria: o Di Maria é completamente atropelado, pelas costas, por um defesa que não tem qualquer intenção de disputar a bola, somente impedir o Angel de jogar a bola... O Di Maria não tem qualquer noção de onde está o defesa nas costas, afirmar que foi o Di Maria que se 'fez' ao penalty é ridículo...


No Domingo, em Arouca, o Braga beneficiou de um penalty, que para mim não deveria ter sido marcado: o defesa do Arouca, não tem o braço acima da linha do ombro, está de costas para a bola... E não fez qualquer 'parede' para ocupar espaço!
Mas pouco depois, ficou um penalty por marcar sobre o Roger...!!!

No Dragay, não houve grandes casos, numa partida onde o Estoril resolveu oferecer a vitória ao adversário...!!!
Nota para a nomeação do Ladrão que apitou o Pevidém-Benfica, para este jogo: ser Ladrão tem benefícios!!!

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Famalicão(f), D(2-0), Veríssimo(Malheiro, H. Coimbra), Prejudicados, (2-1), Impossível contabilizar
2.ª-Casa Pia(c), V(3-0), Vasilica(L. Ferreira, N. Cunha), Nada a assinalar
3.ª-Estrela(c), V(1-0), Malheiro(Esteves, Felisberto), Prejudicados, Sem influência
4.ª-Moreirense(f), E(1-1), Narciso(V. Santos, N. Manso), Prejudicados, (1-2), (-2 pontos)
5.ª-Santa Clara(c), V(4-1), C. Pereira(Rui Costa, H. Santos), Beneficiados, (3-1), Impossível contabilizar
6.ª-Boavista(f), V(0-3), Pinheiro(Martins, H. Ribeiro), Prejudicados, (0-5), Sem influência
7.ª-Gil Vicente(c), V(5-1), Nogueira(Rui Oliveira, F. Silva), Nada a assinalar
9.ª-Rio Ave(c), V(5-0)Martins(V. Santos, A. Dias), Prejudicados, (6-0), Sem influência
10.ª-Farense(f), V(1-2), C. Pereira(Correia, I. Pereira), Prejudicados, (1-3), Sem influência

Sporting
1.ª-Rio Ave(c), V(3-1), Gonçalves(Nobre, N. Pereira), Nada a assinalar
2.ª-Nacional(f), V(1-6), Godinho(Esteves, N. Pires), Nada a assinalar
3.ª-Farense(f), V(0-5), Martins(Veríssimo, Vaz Freire), Beneficiados, (0-4), Sem influência
4.ª-Corruptos(c), V(2-0), Godinho(Martins, H. Ribeiro), Nada a assinalar
5.º-Arouca(f), V(0-3), Pinheiro(Gonçalves, Carneiro), Beneficiados, (0-2), Impossível contabilizar
6.ª-AFS(c), V(3-0), Baixinho(Rui Costa, J. Bessa Silva), Prejudicados, Sem influência
7.ª-Estoril(f), V(0-3), J. Gonçalves(Esteves, G. Vaz Freire), Nada a assinalar
8.ª-Casa Pia(c), V(2-0), Nogueira(C. Pereira, H. Santos), Beneficiados, Sem influência
9.ª-Famalicão(f), V(0-3), Veríssimo(Malheiro, G. Vaz Freire), Beneficiados, (1-3), Impossível contabilizar
10.ª-Estrela(c), V(5-1), B. Vieira(J. Gonçalves, A. Carneiro), Beneficiados, (5-4), Impossível contabilizar

Corruptos
1.ª-Gil Vicente(c), V(3-0), C. Pereira(V. Santos, J. Bessa Silva), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
2.ª-Santa Clara(f), V(0-2), Veríssimo(Rui Oliveira, C. Campos), Beneficiados, Impossível contabilizar
3.ª-Rio Ave(c), V(2-0), Vasilica(Narciso, P. Brás), Nada a assinalar
4.ª-Sporting(f), D(2-0), Godinho(Martins, H. Ribeiro), Nada a assinalar
5.ª-Farense(c), V(2-1), Almeida(B. Costa, J. Fernandes), Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
6.ª-Guimarães(f), V(0-3), Veríssimo(Melo, S. Jesus), Nada a assinalar
7.ª-Arouca(c), V(4.0), Narciso(Martins, B. Jesus), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
8.ª-Braga(c), V(2-1), Pinheiro(Narciso, V. Marques), Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
9.ª-AVS(f), V(0-5), Nogueira(Rui Costa, N. Manso), Nada a assinalar
10.ª-Estoril(c), V(4-0), David Silva(H. Carvalho, F. Pereira), Nada a assinalar

Braga
1.ª-Estrela(c), E(1-1), Baixinho(Rui Costa, H. Santos), Nada a assinalar
2.ª-Boavista(f), V(0-1), Nobre(Pinheiro, L. Maia), Nada a assinalar
3.ª-Moreirense(c), V(3-1), Almeida(M. Oliveira, J. Bessa Silva), Nada a assinalar
4.ª-Gil Vicente(f), E(0-0), Veríssimo(Rui Costa, H. Santos), Prejudicados, (0-1), (-2 pontos)
5.ª-Guimarães(c), D(0-2), Godinho(M. Oliveira, J. Bessa Silva), Beneficiados, Sem influência
6.ª-Nacional(f), V(0-3), Malheiro(C. Pereira, T. Costa), Nada a assinalar
7.º-Rio Ave(c), V(4-0), C. Pereira(Rui Costa, A. Dias), Beneficiados, Impossível contabilizar
8.ª-Corruptos(f), D(2-1), Pinheiro(Narciso, V. Marques), Prejudicados, (1-2), (-3 pontos)
9.ª-Farense(c), V(2-0), J. Gonçalves(Godinho, R. Teixeira), Nada a assinalar
10.ª-Arouca(f), V(1-2), Baixinho(Melo, A. Dias), Beneficiados, Prejudicados, Sem influência

Anexos(II)
Penalty's (Favor/Contra):
Benfica
1/0

Sporting
6/0

Corruptos
5/1

Braga
1/1

Anexos(III):
Cartões:
A) Expulsões (Favor/Contra)
Minutos (Favor-Contra = Superioridade/Inferioridade):
Benfica
0/0
Minutos:
0+0+0+0+0+0+0+0+0+0-0+0+0+0+0+0+0+0+0+0=0

Sporting
0/0
Minutos:
0+0+0+0+0+0+0+0+0+0-0+0+0+0+0+0+0+0+0+0=0

Corruptos
4/0
Minutos:
18+34+55+0+0+0+52+0+0+0-0+0+0+0+0+0+0+0+0+0=159 (superioridade)

Braga
0/1
Minutos:
0+0+0+0+0+0+0+0+0+0-0+0+0+0+41+0+0+0+0+0=-41 (inferioridade)

B) Amarelos / Faltas assinaladas
Contra (antes dos 60m) / Faltas contra - Faltas a favor / Adversários (antes dos 60m)
Benfica
16(10) / 88- 95 / 20(6)

Sporting
7(4) / 100 - 126 / 24(17)

Corruptos
20(10) / 136 - 117 / 23(16)

Braga
17(6) / 138 - 110 / 31(17)

Anexos (IV):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Narciso - -2
V. Santos - -2

Sporting
-

Corruptos
Narciso - +5
Almeida - +3
B. Costa - +3
Pinheiro - +3
C. Pereira - +2
V. Santos - +2
Martins - +2

Braga
Veríssimo - -2
Rui Costa - -2
Pinheiro - -3
Narciso - -3

Anexos(V):
Árbitros - Total - (Casa/Fora):
Benfica
C. Pereira - 2 (1/1)
Veríssimo - 1 - (0/1)
Vasilica - 1 - (1/0)
Malheiro - 1 - (1/0)
Narciso - 1 (0/1)
Pinheiro - 1 (0/1)
Nogueira - 1 (1/0)
Martins - 1 (1/0)

Sporting
Godinho - 2 - (1/1)
J. Gonçalves - 2 - (1/1)
Martins - 1 (0/1)
Pinheiro - 1 (0/1)
Baixinho - 1 (1/0)
Nogueira - 1 (1/0)
Veríssimo - 1 (0/1)
B. Vieira - 1 (1/0)

Corruptos
Veríssimo - 2 (0/2)
C. Pereira - 1 - (1/0)
Vasilica - 1 (1/0)
Godinho - 1 (0/1)
Almeida - 1 (1/0)
Narciso - 1 (1/0)
Pinheiro - 1 (1/0)
Nogueira - 1 (0/1)
David Silva - 1 (1/0)

Braga
Baixinho - 2 - (1/1)
Nobre - 1 (0/1)
Almeida - 1 (1/0)
Veríssimo - 1 (0/1)
Godinho - 1 (1/0)
Malheiro - 1 (0/1)
C. Pereira - 1 (1/0)
Pinheiro - 1 (0/1)
J. Gonçalves - 1 (1/0)

Anexos(VI):
VAR's - Totais - (Casa/Fora):
Benfica
V. Santos - 2 (1/1)
Malheiro - 1 (0/1)
L. Ferreira - 1 (1/0)
Esteves - 1 (1/0)
Rui Costa - 1 (1/0)
Martins - 1 (0/1)
Rui Oliveira - 1 (0/1)
Correia - 1 (0/1)

Sporting
Esteves - 2 (0/2)
J. Gonçalves - 2 (1/1)
Nobre - 1 (1/0)
Veríssimo - 1 (0/1)
Martins - 1 (1/0)
Rui Costa - 1 (1/0)
C. Pereira - 1 (1/0)
Malheiro - 1 (0/1)

Corruptos
Martins - 2 (1/1)
Narciso - 2 (2/0)
V. Santos - 1 (1/0)
Rui Oliveira - 1 (0/1)
B. Costa - 1 1/0)
Melo - 1 (0/1)
R. Costa - 1 (0/1)
H. Carvalho - 1 (1/0)

Braga
Rui Costa - 3 (2/1)
M. Oliveira - 2 (2/0)
Pinheiro - 1 (0/1)
C. Pereira - 1 (0/1)
Narciso - 1 (0/1)
Godinho - 1 (1/0)
Melo - 1 (0/1)

Anexos(VII):
AVAR's:
Benfica
H. Coimbra - 1
N. Cunha - 1
Felisberto - 1
N. Manso - 1
H. Santos - 1
H. Ribeiro - 1
F. Silva - 1
A. Dias - 1
I. Pereira - 1

Sporting
Vaz Freire - 3
A. Carneiro - 2
N. Pereira - 1
N. Pires - 1
H. Ribeiro - 1
J. Bessa Silva - 1
H. Santos - 1

Corruptos
J. Bessa Silva - 1
C. Campos - 1
P. Brás - 1
H. Ribeiro - 1
J. Fernandes - 1
S. Jesus - 1
B. Jesus - 1
V. Marques - 1
N. Manso - 1
F. Pereira - 1

Braga
H. Santos - 2
J. Bessa Silva - 2
A. Dias - 2
L. Maia - 1
T. Costa - 1
V. Marques - 1
R. Teixeira - 1

Anexos(VIII):
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Narciso - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Correia - 0 + 1 = 1

Sporting
J. Gonçalves - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 1 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Godinho - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1

Corruptos
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Godinho - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Braga
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Baixinho - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1

Anexos(IX):
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
C. Pereira - 2 + 0 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Vasilica - 1 + 0 = 1
Narciso - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
Correia - 0 + 1 = 1

Sporting
J. Gonçalves - 2 + 2 = 4
Godinho - 2 + 0 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 1 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Baixinho - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
B. Vieira - 1 + 0 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1

Corruptos
Narciso - 1 + 2 = 3
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Martins - 0 + 2 = 2
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Vasilica - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Almeida -  1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
David Silva - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
B. Costa - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
H. Carvalho - 0 + 1 = 1

Braga
Rui Costa - 0 + 3 = 3
Baixinho - 2 + 0 = 2
C. Pereira - 1 + 1 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Godinho - 1 + 1 = 2
M. Oliveira - 0 + 2 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1

Anexos(X):
Jornadas anteriores:
Jornada 8  (-1 jogo)
Jornada 9  (-1 jogo)

Anexos(XI):
Épocas anteriores:

Paga e não bufa!

Serenidade e convicção


"1. Não ficou concluído o processo de modernização dos Estatutos do Sport Lisboa e Benfica na Assembleia Geral que ocorreu no último sábado. Na realidade, dificilmente aconteceria a aprovação de todos os pontos que terão de ser submetidos a consenso e a votação. Esta é uma grande tarefa que os sócios do Benfica continuam a ter pela frente. È um assunto muito sério, todos assim o entendem, que exige tempo, serenidade e convicção. Segundo o presidente da mesa da Assembleia Geral, será necessário mais do que uma próxima sessão para se poderem concluir os trabalhos. É o Benfica a trabalhar para o seu futuro.

2. A questão do voto eletrónico ocupou parte importante da reunião de sábado, tal como os esperava. Foi sempre um tema que dividiu opiniões dentro da nossa casa. Da Assembleia Geral de sábado saiu uma nova disposição sobre o recurso ao voto eletrónico em assembleias eleitorais.

3. E, assim, daqui para a frente, a votação pela via eletrónica não só acontecerá desde que decidida por unanimidade pelos representantes das listas concorrentes, tal como já fora aprovado na anterior Assembleia, como também terá de ser verificada pelos votos em urna fechada em contagem assumida por uma comissão eleitoral nomeada pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral. Voto eletrónico, um assunto fraturante que deixou de o ser. Ganhou o Benfica.

4. À noite desinspirada contra o Feyenoord, a contar para a Liga dos Campeões, reagiu a equipa do Benfica com um final de tarde inspiradíssimo contra o Rio Ave, a contar para o Campeonato Nacional. A frustração europeia a meio da semana deu lugar à alegria com que todos os adeptos saíram da Luz no sábado depois da goleada de mão-cheia sobre o Rio Ave. Foram 5 golos e podiam ter sido mais.

5. A nota negativa do jogo vai direitinha para o juiz da partida e para o videoárbitro, que começaram a 'proeza' de ignorar uma entrada à margem de qualquer lei, até da lei do bom senso, de uma jogador do Rio Ave sobre Kokçu logo aos 4 minutos do jogo. O Rio Ave deveria ter ficado reduzido a 10 jogadores nos minutos iniciais da partida, mas isso, se calhar, é pedir muito, embora, segundo se sabe, as leis do jogo se apliquem do primeiro ao último minuto do jogo.

6. O Benfica está na final four da Taça da Liga. Não foi fácil ultrapassar o Santa Clara na nossa casa. O primeiro golo do Benfica, uma obra monumental de Di Maria, surgiu aos 71 minutos. Depois foi tudo fácil e natural, como foram naturais os dois golos de Pavlidis.

7. Segue-se Faro na rota do Benfica. No Estádio Algarve, no sábado, às 6 da tarde, cabe ao Benfica vencer o Farense e prosseguir na sua demanda pelo topo da tabela. Serenidade e convicção. E carrega, Benfica!"

Leonor Pinhão, in O Benfica

Inscrições abertas!


"O curso de iniciação desportiva do Benfica promoveu a prática desportiva entre os mais novos

No Outono de 1954, o Benfica lançou um curso destinado aos mais jovens, o Curso de Iniciação Desportiva. A implementação desta iniciativa no país teve como responsável o professor José Esteves, com o Benfica a assumir a função de fomentar nos seus sócios 'ou nos seus filhos o gosto pelas coisas do desporto'. Os associados, de ambos os géneros e cujas idades variavam entre os 8 e 14 anos, podiam praticar no ginásio do Grupo Desportivo da Casa H. Vaultier, de forma lúdica, atletismo, basquetebol, andebol e voleibol. Este projeto foi um sucesso, com outros clubes nacionais a seguirem o exemplo pouco tempo depois.
No ano seguinte, o curso passou a incluir também aulas de natação durante o verão, na piscina do Batalhão de Sapadores Bombeiros, o 'que suscitou enorme interesse entre a nossa massas associativa'. E, entretanto, passou ainda a ensinar patinagem, no Pavilhão dos Desportos de Lisboa, tiro com arco e o futebol de salão, 'no sentido de os cursos beneficiarem de um maior ecletismo'.
O Benfica também tinha os olhos pontos no futuro, pois estavam 'a fazer-se atletas benfiquistas 'nascidos no Benfica''. O Curso era aberto a todos os jovens que tivessem interesse em praticar atividade física, 'sem qualquer preocupação de seleção', mas os que revelassem talento e interesse em se especializar numa das modalidades poderiam continuar escolas de aprendizagem das respetivas secções, 'a fim de, em tempo oportuno, representarem o Clube nas provas oficiais'.
Este como estava integrado na seção de ginástica, mas, dado o elevado número de inscrições, resolveu-se criar uma subsecção, em 1957, e no ano seguinte tornou-se numa secção independente. Nos meados da década de 1960, a natação foi ganhando predominância, tornando-se na 'base de Iniciação Desportiva' e que se converteria nas escolas de natação do Benfica. Foram centenas de jovens que participaram no Curso de Iniciação Desportiva do Benfica, desenvolvendo as suas capacidades desportivas, enquanto se divertiam.
Saiba mais sobre as modalidades praticadas pelos jovens benfiquistas na área 3 - Orgulho Eclético, do Museu Benfica - Cosme Damião."

Lídia Jorge, in O Benfica

Critério em promoção


"Entre os maiores problemas desde mundo estão os critérios. A forma como se olha a realidade - e não apenas o desporto ou o futebol - é cada vez mais uma questão para discutir na sociedade em que vivemos. Para quem ainda possa ter dúvidas, fui mais uma vez ao dicionário Priberam da língua portuguesa: Critério - 'Faculdade de distinguir o verdadeiro do falso, o bom do mau', Parece simples, esta coisa de pensar, mas não é. Basta ver a epidemia de notícias falsas nas eleições norte-americanas, os intrujas racistas que sobrevivem em Itália, França ou Portugal, a feira das vaidades de influenciadores e rainhas do TikTok, o despreparo com que políticos eleitos mentem com todos os dentes perante quem os elegeu. Sem quaisquer critérios de decência.
E, depois, temos os árbitros profissionais de futebol, essa tribo à parte em Portugal. Os seus critérios parecem ser os mais difíceis de explicar. O mesmo árbitro que, há duas épocas, expulsou Bah em Braga (Taça de Portugal) por entrada violenta é o mesmo que, no passado fim de semana, não viu a tibiotársica de Kokçu ser pisada por um jogador do Rio Ave aos 4 minutos de jogo. Nem o árbitro Tiago Martins, nem o VAR souberam distinguir o verdadeiro do falso. Vê-se lá saber porquê.
O critério é sempre o mesmo: se for para penalizar os que vestem de vermelho, está tudo bem. Se for para perdoar pisões antes de golos e atacantes do FC Porto e pisões de defesas do Sporting CP, na grande área, sobre atacantes adversários, o critério já é bastante diferente. Aí já fica bem mais difícil conseguirem separar o bom do mau, como diz o dicionário.
Tempos loucos estes, em que a verdade é cada vez mais afetada pela disseminação da mentira sem pudores."

Ricardo Santos, in O Benfica

Animais de companhia


"Cada vez mais conhecidos como pets, os cães e os gatos lá de casa são, como outros bichos mais raros, da maior importância para o nosso equilíbrio emocional e bem-estar social.
Não é por acaso que cães e gatos estão na nossa companhia desde que nos reconhecemos como humanos e que desenhamos e escrevemos sobre eles desde que o fazemos também sobre nós próprios.
Em todas as culturas e em todas as latitudes, das mais modernas sociedades às mais antigas civilizações, estes animais foram adorados como divindades, escolhidos como ícones, compuseram bandeiras e brasões, ascenderam a heróis salvando vidas, mostraram-se companheiros de toda a vida, fiéis além do túmulo. Fizemos deles polícias e protetores, guardas e guias. Metemo-los mesmo a trabalhar em inúmeras situações.
Só por estes exemplos podemos ver como é incomensurável o seu valor para a humanidade e como, ao longo de milénios de vida em simbiose, tivemos sempre um enorme saldo positivo a nosso favor.
Mas não é apenas deste sentido prático da vida que quero falar e, sim, de enorme valor emocional de que estes animais de revestem para as pessoas. Aí reside talvez a sua maior razão de ser das nossas vidas, nas nossas brincadeiras de criança, no conforto desinteressado dos dias difíceis, na alegria dos melhores dias e na companhia incessante contra as solidões da vida e da velhice. Por isso chamam, justamente animais de companhia, e não pets. Por isso mesmo não passamos sem eles, e não resisto a deixar aqui a pergunta que se impõe. Então se assim é, porque os abandonamos, maltratamos ou deixamos à fome?"

Jorge Miranda, in O Benfica

Núm3r0s d4 S3m4n4


"3
Akturkoglu foi o 1.º a conseguir um hat-trick na presente temporada;

5
Akturkoglu é o 1.º a jogar e a marcar nos 5 primeiros jogos neste Estádio da Luz. Ante o Rio Ave, foi a 11.º vez que, em pelo menos 5 jogos consecutivos realizados na atual Luz, um futebolista do Benfica joga e marca, a 9.ª considerando apenas sequências numa temporada. A sequência mais longa é de Jonas, com 9 (6 de 2016/17 e 3 de 2017/18). Limitando a sequência numa temporada, houve 3 jogadores que, em 6 jogos seguidos realizados, jogaram e marcaram: Cardozo, Jonas e Pizzi;
O Benfica é campeão nacional de judo no feminino pela 5.ª vez;

7
Di Maria passou a ser o 7.º vez mais assistências para golo (23) em jogos oficiais pelo Benfica no atual Estádio da Luz (é o 15.º em jogos e o 18.º em tempo de utilização, o 16.º com mais golos a par de Gaitán);

8
Otamendi passou a ser o 8.º que mais vezes envergou a braçadeira de capitão em jogos da equipa de honra do Benfica (181, incluindo particulares);
No atual plantel do Benfica, já são só 3 os jogadores com mais golos marcados de águia ao peito em jogos oficiais do que os 8 conseguidos por Akturkoglu (Di Maria, 36; Arthur Cabral, 12; e Kokçu, 11);

37
Tyler Stone marcou 37 pontos frente ao Galomar. È preciso recuar 2 anos e 1 mês para se encontrar um basquetebolista do Benfica que tenha conseguido tantos ou mais pontos numa partida: Ivan Almeida frente ao Bamberg (39);

94
De acordo com um estudo do CIES, o Benfica é o clube que formou mais jogadores (94) a jogar nas 49 melhores ligas;

48639
No jogo da Taça da Liga entre Benfica e Santa Clara, o Estádio da Luz registou a 2.ª maior assistência da história da competição. O recorde foi estabelecido na época passada, também na Luz, no encontro entre Benfica e AVS (48959)"

João Tomaz, in O Benfica

Benfica: a expectativa é tramada


"Lembro-me como se fosse ontem. Na verdade, foi há poucos meses, mas era habitual que a comunicação do Benfica ou alguns apoiantes da atual direção explicassem que havia um grande equívoco, mal-intencionado, em relação a Roger Schmidt. Na verdade, nada daquilo que víamos e que nos angustiava correspondia à realidade. Se bem me recordo, tudo não passava de uma ficção criada por pessoas que queriam o insucesso do Benfica e celebravam cada exibição pífia, mesmo quando trazíamos os três pontos, como se fosse uma derrota. Lembro-me bem das táticas comunicacionais, porque são empregues há alguns anos, mas lembro-me particularmente bem do abismal desfasamento entre a estatística e a realidade.
Semanas antes da penosa reta final de Schmidt, havia um número que circulava muito: a percentagem de vitórias do alemão ao serviço do Benfica. Segundo a estatística, Roger Schmidt era um dos melhores treinadores da história do clube. Segundo os olhos dos seres humanos que assistiam aos jogos, era uma tortura. Lembro-me bem dos resultados negativos, mas lembro-me igualmente das muitas vitórias magras, em que a maioria de nós parecia convencida de que isto ia acabar mal, ao contrário das técnicas de propaganda que nos diziam o contrário. Enquanto Schmidt ganhava, negava-se a realidade. Subitamente, no momento em que Rui Costa desceu ao balneário antes do final de um jogo em Moreira de Cónegos, fez-se luz, e, afinal, toda a gente sabia que isto ia acabar mal. Descobrimos que o mal-estar com o treinador era mais que muito, que muita gente já suspeitava deste final, que os críticos, afinal, tinham guardado para si, tudo em nome da importante causa de adiar o final mais que previsível da passagem de Schmidt pelo Benfica.
Virada a página, veio Bruno Lage e o que interessava mesmo era colocar o Benfica a ganhar novamente. Mas não só, como o próprio Lage afirmou na sua apresentação. Era preciso jogar um futebol divertido, empolgar os adeptos e responder à exigência desmedida sem pestanejar. Foi assim que equipa técnica e jogadores deitaram mãos à obra. Os adeptos acrescentaram a sua esperança ao movimento regenerativo da presente época, et voilà, entre a qualidade dos novos reforços e o shot de entusiasmo próprio dos novos começos, estava dado o arranque para um capítulo mais risonho. A expectativa natural era que, antes de mais, conseguíssemos rapidamente uma série de vitórias. Esse pleno foi atingido até um tropeção chato com o Feyenoord.
Acontece que a expectativa é tramada: após a goleada frente ao Atlético de Madrid, tornou-se difícil aceitar que não poderíamos dizimar sempre os adversários. Ser do Benfica é viver um pouco nesta vertigem. Queremos sempre mais. Se me mostram que é possível jogar como se jogou naquela noite, eu tenho dificuldade em aceitar que possamos vencer de outra forma. Mas tudo bem, a pessoa acorda no dia seguinte, põe um pé à frente do outro e conclui que não tem outra opção que não seja habituar-se a não ganhar sempre por muitos ou a jogar muitíssimo bem. É triste, mas é mesmo assim.
Permitam-me, no entanto, correr o risco de ser demasiado exigente. Sinto que devo salientar outra expectativa em relação a este novo ciclo. Lage chegou há pouco tempo e foi o próprio a referir em várias ocasiões a necessidade de mais tempo com estes jogadores para os fazer evoluir. Isto leva-me a crer que há sempre mais que alguém como Lage saberá tirar destes jogadores, espremendo um pouco de talento a cada semana que passe, consequentemente elevando o nível da equipa até não ser possível exigir mais. Ninguém sabe muito bem onde se situa este pico exibicional, mas pressinto que vimos algo muito parecido frente ao Atlético de Madrid. Daí decorre a parte chata: nos últimos jogos, por diferentes motivos, a trajetória de ascensão exibicional parece ter emperrado um pouco.
Por um lado, vê-se que jogadores como Akturkoglu, Carreras e até Pavlidis são opções válidas que dão soluções à equipa, soluções que, no caso de Carreras e Akturkoglu, não apareciam com esta qualidade no onze há algum tempo. Por outro lado, há sempre Di María, pronto para desbloquear jogos da Liga portuguesa como se fosse um chamamento. Em sentido inverso, há um meio-campo mais macio do que seria desejável nesta fase da temporada e, na sua vizinhança, há uma defesa pouco oleada que tem pregado sustos em quase todos os jogos. Não foi só o jogo do Feyenoord que expôs algumas destas vulnerabilidades. Se formos práticos, é fácil concluir que os problemas não têm impedido a equipa de vencer praticamente todos os jogos. Também é aceitável afirmar que isso tornou alguns desses jogos menos confortáveis e, a espaços, menos interessantes. Junte-se a melhor preparação dos adversários, que já parecem começar a perceber algumas dinâmicas desta equipa do Benfica, e temos um desafio pela frente. Por exemplo: este último sábado, frente ao Farense, vimo-nos obrigados a jogar mais andebol do que estava à espera.
Em suma: estatisticamente, está tudo bem; mas, quando se vê a bola a rolar, fica a sensação de que é possível fazer mais e melhor. É o tal desfasamento entre os números e o que nos mostra a realidade. Não vejo a equipa a jogar o futebol que já esperava ver nesta fase, o que não equivale a dizer que esta equipa atingiu o seu pico exibicional. Estou ciente de que o Benfica não joga contra pinos, mas temo que existam ainda umas quantas inconsistências por resolver. Admito que o problema seja a minha exigência mal medida, mas sinto-me mais inclinado a pensar que é uma exigência legítima.
Felizmente, nada do que escrevo significa que não tenhamos margem para continuar a progredir. Ninguém que eu conheça trocaria uma série ininterrupta de 34 vitórias magras e pouco empolgantes por um terceiro lugar a jogar bonito, mas acho que todos ganhamos quando as duas coisas se tornam possíveis em simultâneo. Felizmente, vêm aí duas excelentes oportunidades para fazer aparecer o melhor Benfica da época até agora. Sem desprimor para quem nos defrontou até aqui, os jogos mais importantes começam agora. Houve tempo para fazer a equipa crescer dentro de campo e há jogos que concentram toda a motivação de uma época e permitem construir uma identidade vencedora e uma dinâmica mais difícil de interromper. Bayern e FC Porto serão testes fundamentais à capacidade de atingir um patamar exibicional mais elevado. A expectativa é tramada, mas o Benfica é mesmo assim."

Os dois centímetros de Lage


"A melhoria do Benfica está nos detalhes de Lage, sempre à procura que a melhor versão de cada jogador valorize o coletivo, mesmo conhecendo o risco de perder os papéis do Plano de Pormenor

Exímio contador de histórias, Cândido Costa recordou, há cerca de dois anos, uma história particularmente interessante sobre Jorge Jesus. Não me refiro ao (mais célebre) episódio do raspanete ao rapper 50 Cent por estar a atrapalhar o treino do Belenenses com o sound check — embora esse momento também ilustre bem a exigência do técnico. Refiro-me à memória de JJ, na preparação para a primeira final da Taça de Portugal que disputou como treinador, pelo emblema do Restelo, atravessar o campo de uma lateral à outra para corrigir um posicionamento de Cândido, colocando-o uns dois centímetros ao lado. Duas cadeiras ao lado, no estúdio do Canal 11, João Pereira, que agora vai ser treinador principal do Sporting, acenou com a cabeça, ou não tivesse trabalhado com Jesus.
Não sei se Bruno Lage chegará a este nível de detalhe de Jesus, obcecado sobretudo com a última linha defensiva, mas lembrei-me da história contada por Cândido Costa ao ver jogar o Benfica. É no Plano de Pormenor que se percebe a melhoria promovida pela troca de treinador. No acerto do posicionamento de Kokçu, que não é 6 nem 10. Na especificidade do papel de Rollheiser, primeiro, e de Aursnes, depois, para proteger Di María, que frente ao Atl. Madrid até foi menos ala direito e mais segundo avançado. E Akturkoglu, que agora joga ainda mais perto de Pavlidis, embora a partir da meia-esquerda, por vezes com Beste encostado à linha e Carreras a formar trio com Otamendi e Tomás Araújo, sobretudo na primeira fase de construção.
Lage não precisou de muito tempo para definir a sua base, mas é no detalhe que procura otimizar. Talvez não seja ao centímetro, mas muitas vezes a mudança avalia-se mesmo a metro. O técnico do Benfica continua a trabalhar para que a individualidade fique o mais confortável possível, convencido de que isso proporcionará um coletivo melhor. Existe sempre o risco de um perfecionismo exagerado, que acabe por tirar referências aos jogadores, mas até ver a equipa tem evoluído nas dinâmicas que apresenta, o que aumenta o grau de dificuldade para os adversários. O Benfica tem sido 4x4x2, 4x2x3x1, 4x2x4, 3x4x3…
É provável que se torne cada vez mais difícil resumir equipas a uma disposição tática única, até porque o playbook há muito que deixou de ser exclusivo do futebol americano — se é que alguma vez o foi. O problema é que a linha entre volatilidade e desorientação tática será sempre bastante ténue."

Ganhar balanço?


"Bruno Lage tem razão quando recorda que o Benfica fez três jogos em sete dias e que desses jogos resulta um esclarecedor score de 10-1 entre golos marcados e sofridos. O microciclo trouxe outras boas notícias, como o regresso de Pavlidis aos golos (três em dois jogos) e de Renato Sanches à titularidade; o entendimento já quase perfeito entre Di María (que golo na quarta-feira!) e Akturkoglu (só não marcou ou assistiu contra o Santa Clara) ou a cada vez maior consistência de Carreras e Tomás Araújo. Sublinhado o “copo meio cheio”, importa também reconhecer que, nestes jogos, o Benfica esteve em decréscimo exibicional, mostrou inesperadas dificuldades para ganhar ao último e pareceu cansado. É verdade que o relvado não ajudou e que o Farense teve mérito, mas a exibição foi claramente a pior desde que Lage assumiu o comando. Esperamos todos que tenha sido um cansaço aparente ou momentâneo e que a equipa use estes oportunos quatro dias para ganhar balanço para o que aí vem, pois o que aí vem é exigente e requer o “Benfica do Atleti”: rigoroso, concentrado, pressionante e ambicioso. Em Munique, bem sabemos, nunca foi fácil e só um “super meio-campo” poderá “estancar” o volume ofensivo de um Bayern sedento de pontos (Kokçu terá de ir de bombo e não de violino) e, novamente quatro dias depois (um luxo nos tempos que correm), receberemos o Porto num jogo que terá de ser para ganhar. Defender bem e atacar melhor, ainda que menos, será a chave. Desejamos todos que este último jogo tenha sido para ganhar balanço, muito balanço, pois vai ser preciso..."