quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Vermelhão: Entrada sem intensidade, fatal...

Benfica 1 - 3 Feyenoord


A goleada da pré-época foi enganadora, nesse jogo, o Benfica foi altamente eficaz, e até o jogador que desequilibrou estava lesionado hoje: Prestianni...!

As 'mini-férias' fizeram mal à equipa, entrámos a 'dormir' e o adversário na primeira aproximação à nossa baliza marcou... E a partir daí, foi um bola de nove de má decisões, azares, eficácia adversária, e muita frustração!

Tentámos usar o mesmo esquema do jogo do Atlético, com o Aursnes a cobrir as costas do Di Maria, com o Akturkoglu mais adiantado, mas sem agressividade nos duelos, contra uma equipa fisicamente forte e com jogadores muito rápidos, fomos 'comidos' em quase toda a 1.ª parte... Curiosamente o Feyenoord até parecia vir com algum receio, mas depois do 1.º golo, começou a pressionar mais alto, e o Benfica sentiu muitas dificuldades em encontrar espaços... Mas sofrer um golo num pontapé de baliza a nosso favor e após um corte falhado na meia-lua não pode acontecer!

Reagimos no 2.º tempo, fomos mais agressivos, mas fomos pouco eficazes, e quando finalmente marcámos, a equipa já estava desequilibrada e com pouca força na recuperação de bola... Este foi um daqueles jogos com duas 'partes' diferentes, e que podia ter acabado empatado, mas dar golos de avanço a adversários cínicos, na Champions, é fatal...

No jogo em quase tudo correu mal, o Carreras defensivamente esteve muito bem, o Tomás falhou algumas situações de pressão alta, mas no resto esteve muito bem... O Tino na minha opinião, não devia ter saído, estava a subir de rendimento no 2.º tempo, e não tinha Amarelo! O Beste não sendo espectacular, a jogar como extremo, é uma extremo que joga na esquerda, com o pé esquerdo! Esta coisa de jogar com extremos de 'pé trocado' irrita-me!!!

O António vai terminar a época a titular, o Di Maria não pode ser titular nestes jogos mais competitivos! O Kokçu parece que jogou com 'pena' da sua ex-equipa!

Mais uma inacreditável arbitragem deste filho da puta!!! A proteção que deu à uma equipa que fez anti-jogo, praticamente deste do 1.º minuto, foi vergonhosa! Nem no Tugão se vê árbitros serem tão complacentes com anti-jogo deste nível...
Nos lances fulcrais, o VAR ainda atenuou, com os dois golos anulados ao Feyenoord... mas na falta sobre o Kokçu no 2.º golo do holandeses, e na entrada sobre o Tino que poderia ser Vermelho, ficou calado... E ainda houve o lance com o Di Maria na área no 2.º tempo!
De todas estas situações, destaco a falta sobre o Kokçu, isto num jogo onde fartou-se de marcar faltinhas, não marcou uma clara, que deu em golo, só porque segundos antes, não tinha gostado dos protestos dos jogadores do Benfica!
Devia ter levado mais nos cornos na Turquia!

Agora, é preciso limpar a cabeça e reagir já no Domingo. Temos 3 jogos no Tugão, sendo que com o Santa Clara deveremos 'rodar' o plantel (o que será perigoso), antes do jogo em Munique depois com os Corruptos! Se após a vitória com o Atlético houve algum excesso de confiança, espero que a desilusão de hoje seja usada como lição para o futuro próximo...

"Faltou" a goleada!

Benfica 2 - 0 Feyenoord


Domínio completo, com muito desperdício, com o Varela em 'destaque', mas com o Gonçalo Moreira, em 'grande'!
Hoje, faltou o Freitas castigado, mas com a integração do Dudu, do Stevan e do Quintas, com o regresso do Neto após a lesão grave, temos aqui o nosso melhor 11, para a competição! Este ano com o novo formato, é importante criar os automatismos entre os jogadores, até porque eles jogam em equipas diferentes do Benfica, para quando chegarmos aos jogos do mata-mata (e vamos lá chegar), as coisas corram melhor...

Noite de Champions


"Benfica e Feyenoord encontram-se hoje na Luz, às 20h00, na 3.ª jornada da fase de liga da Liga dos Campeões. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Objetivo: ganhar
O treinador do Benfica, Bruno Lage, afirma: "Cabe-nos estar preparados e dar uma resposta muito boa, à imagem do que fizemos há duas semanas com o Atlético de Madrid. É essa a nossa ambição, foi dessa forma que preparámos o jogo, e estamos confiantes, porque senti os jogadores prontos, preparados e também eles confiantes com as ideias que propomos."

2. Foco na vitória
Aursnes considera que o embate com o Feyenoord "vai ser um jogo duro, porque é uma boa equipa", e releva a importância de encarar a competição passo a passo: "Tivemos um bom começo, mas foram só dois jogos. Há mais seis jogos para jogar, por isso estamos a concentrar-nos no jogo de amanhã [quarta-feira]."

3. Sorteio da Taça de Portugal
O Benfica recebe o Estrela da Amadora na próxima eliminatória.

4. Três pontos
Nesta manhã, a contar para a UEFA Youth League, o Benfica venceu o Feyenoord por 2-0.

5. Triunfo europeu
A equipa de andebol do Benfica soma três triunfos em três jornadas da EHF European League e lidera o Grupo C. Ontem, venceu no reduto do TATRAN Presov por 16-24. Jota González afirma: "Conseguimos uma vitória muito importante. Estamos muito contentes."

6. Juntas por boas causas
As Fundações de Benfica e Feyenoord partilharam experiências que visam o desenvolvimento das comunidades em que se inserem.

7. Convocada
A basquetebolista do Benfica, Mariana Silva, integra a mais recente convocatória da Seleção Nacional.

8. Acervo mais rico
Um bilhete da inauguração do antigo Estádio da Luz, assinado por treinador e jogadores do Benfica, foi doado ao Museu Benfica – Cosme Damião.

9. Casa Benfica Vila Viçosa
Esta embaixada do benfiquismo celebrou o 25.º aniversário."

Taça de Portugal: Estrela na Luz e depois talvez Arouca, ou Farense fora...


Mais um Sorteio da Taça de Portugal, onde o Benfica entre os candidatos ao título, é que o tem o sorteio mais madrasto!
Na melhor das hipóteses vamos jogar com duas equipas da I Liga, sendo que o 2.º jogo será fora da Luz, isto com um calendário, que irá obrigar o Benfica a rodar praticamente todos os jogadores, o que tornará estas eliminatórias totalmente abertas!

Benfica: Taça é Taça


"Respeitar o adversário entrando bem e procurando marcar cedo é a receita da Taça de Portugal para quem se acha ou é favorito. É esta atitude aparentemente simples que previne eventuais surpresas. A altivez e o espera que já marcamos é uma postura arriscada e que se deve evitar. Desta vez, sete equipas de escalões superiores foram eliminadas, três delas da I Liga. Não é novidade, nem acontece por certo por falta de aviso dos treinadores... Mas será que todos os jogadores sabem a história da Taça? Deviam...
Quanto ao mérito da eliminação dos ilustres do nosso principal campeonato, sobem com justiça aos lugares de honra Varzim e U. Leiria, da Liga 3 e II Liga, respetivamente. Porém, ao lugar mais alto do pódio chega justamente o histórico alentejano Lusitano de Évora, equipa do mais baixo escalão a conseguir surpreender e, por isso, autor do maior brilharete da eliminatória.
O Benfica foi, entretanto, uma das equipas apuradas que não correram o risco do relaxamento e da passividade. O Pevidém conseguiu ser, como anunciado pelos seus representantes, um bom exemplo da qualidade do Campeonato de Portugal. Para este jogo, Bruno Lage optou por premiar os atletas com quem trabalhou nesta pausa, construindo um onze misturado com alguns atletas recém-contratados. Kabouré e Amdouni, que embora mostrando argumentos interessantes, são jogadores ainda por adaptar, que não tendo aproveitado completamente a oportunidade vão lutando ainda pela plena integração.
Beste em bom nível foi o maior protagonista. Um jogador alemão que também podia ser suíço, tal a precisão, o compasso e a eficácia das suas ações. Lage escolheu poupar os mais utilizados, não promovendo o ensaio geral cuja utilidade se poderia considerar.
Na proximidade de um confronto europeu, poderá o tempo de paragem sem competir, ampliado pela já famosa novela da Choupana, ser um problema? São dilemas da escolha com os quais os treinadores frequentemente se deparam.
Prolongar uma pausa de campeonato com uma eliminatória da Taça de Portugal, naturalmente menos competitiva, pode ser compreensível, mas neste caso ainda mais inoportuna, especialmente para o Benfica, que viu o Feyenoord, neste período, realizar mais dois jogos.

OSSOS DO OFÍCIO
Lesões é algo que faz parte da vida de um atleta. Fraturas, entorses, roturas, traumatismos, tudo isso eu também tive. Na atualidade, dois jogadores de referência foram recentemente vítimas de um dos mais temidos episódios no que à saúde física e desportiva diz respeito. Carvajal, defesa do Real Madrid, e Rodri, médio do Manchester City, são dois verdadeiros guerreiros obrigados a parar por longo tempo, tendo em conta a importância dos ligamentos cruzados na mais decisiva articulação que temos no corpo.
Esta grave lesão no joelho obriga a cirurgia específica e está perfeitamente definido com rigor o tempo mínimo de paragem, que é bastante.
Será que o desgaste exagerado e continuado, hoje tão discutido, também justifica lesões ligamentares? Talvez o peso destes dois nomes atrás referidos, que representam dos clubes mais poderosos da atualidade, dê mais força a esta luta...
Um outro tipo de incómodo para um atleta, mais frequente mas incomparavelmente menos grave, é a lesão muscular, esta sim mais variável, quer na zona afetada, quer na sua extensão e recuperação.
Ao contrário dos joelhos onde os processos de recuperação estão consolidados, no que se refere a músculos temos por cá dois exemplos que mostram o muito que ainda está por explicar e concluir. Qual a razão pela qual alguns atletas sofrem acidentes musculares consecutivamente, por muito cuidadosa que seja a respetiva recuperação e integração.
Renato Sanches e St. Juste são dois casos de estudo por confirmar e sem conclusão à vista. Atletas de eleição que têm sido obrigados a parar com incrível frequência sem uma justificação clara e objetiva. A cada recuperação a esperança de que tudo corra finalmente bem redobra, mas acredito que o receio de voltar atrás esteja sempre presente. Que desta vez regressem para ficar!"

Aursnes, o próximo líder


"Benfica prepara-se para perder referências importantes do balneário e o norueguês está na linha da frente para a sucessão

O Benfica reencontra o Feyenoord depois de uma goleada de pré-temporada, numa altura em que a esperança de um "regresso" de Roger Schmidt ainda estava viva e o clube vivia numa ilusão. Muitos jogos depois (muitos porque mal a Liga começou se percebeu que o germânico podia estar em apuros), Bruno Lage pegou na equipa e percebeu-se que começou por resolver o meio-campo.
Kokçu e Aursnes foram uma dupla de sucesso no adversário que defrontam nesta noite na Luz. O turco capitão, estrela maior, o norueguês mais discreto, mas, viu-se no Benfica, com uma capacidade tremenda de se camuflar e ser o trabalhador incansável que qualquer meio-campo necessita.
Como se viu, e provavelmente vai ver nesta noite na Luz, a ideia de Lage passou pela antiga dupla de Feyenoord. Não, o meio-campo do Benfica não passa apenas por eles os dois, mas a ideia original é aquela. Provavelmente, Lage pensou se Kokçu e Aursnes tiveram sucesso em Roterdão, como poderiam ter em Lisboa?
Desde logo, com Florentino.
Mas retiremos o português da equação. Quando se diz que Bruno Lage pôs os jogadores nas posições certas, passou por este pensamento de recuperar Orkun e Fredrik.
Agora, provavelmente também, é o norueguês que é a estrela discreta enquanto o turco recupera a reputação e a alegria.
Aursnes é capaz de surpreender qualquer treinador, pois a amplitude do seu jogo é imensa e a sua adaptabilidade um fator determinante.
Falta, talvez, a parte menos visível, mas que começa a notar-se. A sua liderança.
O Benfica vai perder, em breve, algumas das suas referencias. Di María e Otamendi, um mais líder que o outro, no sentido que o central é capitão e mais vocal do que o compatriota, e precisa de novos líderes.
Aursnes está na fila da frente para essa sucessão, independentemente da braçadeira.
Seria curioso, já agora, fazer uma sondagem entre adeptos de Benfica e Feyenoord. Se só pudessem ter um, quem contratariam? Kokcu ou Aursnes? Desconfio que as respostas seriam opostas..."

Segurança no desporto


"A Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) promoveu, na passada semana, a segunda edição do Congresso Internacional S4 — Safety, Security and Service at Sports Events, precisamente os pilares da Convenção de Saint-Denis.
No Congresso discutiram-se boas práticas e inovações no domínio da segurança dos espetáculos desportivos, procurando motivar todos os intervenientes no mesmo a fomentarem ambientes seguros e em que todos se sintam bem-vindos.
Na verdade, iniciativas como esta, que por vezes — injustamente — passam por baixo do radar, são essenciais no combate à violência no desporto. Não esqueçamos que este é um desígnio da nossa Lei Fundamental, porquanto no artigo 79.º, n.º 2 da Constituição da República Portuguesa é referido que «Incumbe ao Estado, em colaboração com as escolas e as associações e colectividades desportivas, promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão da cultura física e do desporto, bem como prevenir a violência no desporto.
Os temas abordados no Congresso incluíram questões relacionadas com a segurança, com a proteção e com o serviço prestado, desde logo aos adeptos; este último tema, por vezes negligenciado ou pouco trabalhado, assume uma importância fundamental quando procuramos fazer dos eventos desportivos locais onde os simpatizantes dos clubes, quer os visitantes quer os visitados, mas também os atletas, árbitros e demais intervenientes, se sintam acolhidos e seguros.
A APCVD está, por isso, de parabéns na organização de mais uma edição deste encontro e, como sempre, no combate incessante aos fenómenos de violência associada ao desporto no nosso país."

Acender uma luz


"A reformulação das competições europeias e a criação de novos torneios, como o Mundial de Clubes, aumentaram o número de jogos e acenderam-se várias luzes de alerta sinalizando uma séria preocupação com as consequências destas mudanças na saúde física e mental dos atletas. Alguns jogadores, como Rodri, jogador do Barcelona, chegaram a ameaçar greve, alertando para o impacto negativo da agenda sobre as suas condições físicas e emocionais e apontou o risco crescente de lesões e o esgotamento causado pela excessiva carga de trabalho.
No plano nacional, mas com relevância internacional, Luís Figo alertou que qualquer tentativa de reduzir o número de jogos deve ser equilibrada com os interesses económicos dos clubes e dos próprios jogadores. Este cenário cria o dilema de ou se optar pela manutenção de um calendário desportivo intenso para sustentar contratos financeiros ou de se investir na criação de um ambiente mais saudável, com menos jogos e mais tempo de recuperação física e mental.
E não são só os jogadores que têm de lidar com a pressão. Os estudantes universitários, por exemplo, também lutam com crescentes níveis de ansiedade e depressão, amplificados pelos efeitos da pandemia e pela crise económica e de habitação. Foi nesse contexto que surgiu a medida governamental do "cheque-psicólogo" destinada a mitigar a falta de acesso a serviços de apoio na área da saúde mental para os jovens em Portugal. A iniciativa, embora positiva, é uma solução paliativa. Ainda esta semana o Bastonário da Ordem dos Psicólogos, Francisco Miranda Rodrigues, referia que que "não basta um cheque e que será preciso garantir que as respostas no SNS e nas universidades sejam capazes de sustentar o bem-estar psicológico dos estudantes a longo prazo" o que implicará "o reforço do investimento na contratação de mais psicólogos para o SNS, reforçar os serviços de psicologia nas instituições de ensino superior, e desenvolver políticas públicas que promovam a saúde mental de forma integrada", ou seja, envolvendo mudanças nas práticas pedagógicas e o reforço dos apoios aos estudantes, com particular incidência que se refere à disponibilidade de alojamento, transportes e outras necessidades.
Diz a sabedoria oriental que "é melhor acender uma luz do que maldizer a escuridão". O "cheque-psicólogo" é uma resposta positiva, e isso não pode ser desvalorizado. Agora, é fundamental que as instituições educativas e o Serviço Nacional de Saúde reforcem as suas respostas, garantindo que todos tenham acesso a cuidados psicológicos contínuos. De forma semelhante, os jogadores de futebol precisam de soluções equilibradas que possam ir além das exigências financeiras, assegurando condições que respeitem a sua saúde física e mental a longo prazo."