Galardões Cosme Damião - 120.º


Revelação, Futebol
João Neves

Revelação, Futebol Feminino
Andreia Faria

Revelação, Modalidades
Lúcio Rocha

Fundação
'O Benfica Faz Bem'

Formação
Sub-15 e Sub-17, Futebol

Modalidades
Futebol Feminino

Inovação
BTV Experience

Mérito e Dedicação
Pietra

Casas
Casa Benfica Genéve

Alta Competição
Diogo Ribeiro

Carreira
Otamendi

Parceiro
Emirates

Treinador
Roger Schmidt

Projeto
Casa Benfica Santarém 2.0

Homenagem
Sven-Goran Eriksson

Futebol Feminino
Kika

Futebol
António Silva

Carreira
Toni

Ao mais alto nível


"1. Há quatro jogadores do Benfica no top 10 dos jogadores mais valiosos das ligas europeias excetuando aquelas, normalmente, designadas como as Big Five. Trata-se de uma tabela apresentada pelo CIES, um barómetro do futebol internacional, que produziu uma atualização dos valores de mercado quando a temporada de 2023/2024 se encaminha para o fim.

2. O primeiro desse top 10 é António Silva, avaliado em 114 milhões de euros, o segundo é João Neves, avaliado em 95 milhões de euros, o quinto é Trubin, avaliado em 71 milhões de euros, e o sétimo é Kokçu, avaliado em 64 milhões de euros. Que continuem a valorizar-se ao serviço do Benfica é o que mais se deseja.

3. Gonçalo Ramos, o nosso ex-jogador, está envolvido os trabalhos da seleção nacional e foi questionado por um repórter curioso sobre o momento do Benfica. Respondeu em poucas palavras: 'O Benfica está a ser mal julgado'. Gonçalo Ramos é hoje jogador do PSG, mas parece não ter perdido a ligação emocional ao clube onde se formou e aos seus colegas do Benfica. Bonito de se ver.

4. A aventura do futebol feminino do Benfica é uma alegria e um motivo de orgulho para todos os que gostam deste clube. Na última terça-feira, ao princípio da noite, juntaram-se perto de 20 mil pessoas na Luz para apoiar a equipa de Filipa Patão no histórico encontro da 1.ª mão dos quartos de final da Liga dos Campeões contra o Olympique de Lyon. Histórico por um conjunto variado de razões, por ser a primeira vez que uma equipa portuguesa atinge este patamar de mais importante das competições internacionais de clubes e porque não podemos deixar de recordar que o projeto do futebol feminino do Benfica tem meia dúzia de anos e arrancou, como tinha de ser, no escalão secundário. Na próxima semana, em Lyon, voltaremos a fazer histórica.

5. Vencendo em Glasgow, o Benfica ultrapassou o Rangers e está nos quartos de final da Liga Europa. O adversário que se segue é o Olympique de Marselha, que nos traz gratas recordações porque seguimos sempre em frente nas duas ocasiões em que defrontámos esta equipa francesa. É mais do que legítimo ambicionar a qualificação, é obrigatório.

6. Todos sabemos que Kokçu esteve francamente mal ao trazer para a praça pública 'questões' que nunca podem sair do domínio fechado de um balneário. Daí a ser o fim do mundo vai uma grande distância. O Benfica, Schmidt e Kokçu saberão resolver o problema e as 'questões'. É obrigatório.

7. Só não se pode dizer que o Manuel Serrão se vai deitar na cama que fez porque parece que não faz a cama há oito anos. Lido nas redes."

Leonor Pinhão, in O Benfica

Um golpe de vida


"Quando tudo apontava para que não conseguisse, Américo realizou o seu sonho

Quantos obstáculos precisamos de superar para realizar um sonho? E qual o número máximo de obstáculos que enfrentamos até desistirmos de algo que tanto queremos? Muitas vezes, quando desistimos, por forma a ficarmos em paz com a nossa decisão, assumimos que não estávamos destinados a atingir o rumo que tanto queríamos, que o destino nos reservava outros planos. No entanto, nos anos seguintes haverá uma questão que nos afrontará de tempos em tempos: 'Como seria se eu tivesse insistido mais?'
O desporto ensina-nos a que nunca tenhamos de viver com essa questão, transmitindo-nos o empenho e a superação como valores fundamentais. A busca pelo patamar que tanto almejamos obriga a levar-nos ao limite, o máximo de vezes possível. A cada treino, a cada jogo!
Américo da Costa Pereira tinha duas grandes paixões desde garoto: o futebol e o Benfica. Estudante no Liceu Gil Vicente, teve de optar pelo andebol em detrimento do futebol, por ser a modalidade mais praticada nessa instituição. Américo acatou e tornou-se andebolista. Pouco tempo depois, novo revés nas suas aspirações. Jogador de campo, aos 11 anos foi-lhe diagnosticada uma pleurisia, 'e o médico a princípio tirou toda e qualquer esperança de continuar a fazer desporto. Acabou por transigir, mas só se fosse guarda-redes'. No entendimento do médico, essa posição exigia menos esforço. A solução não agradava a Américo, mas, após uma longa reflexão, concluiu que 'era a única saída' para se manter a jogar.
Os anos seguintes viriam a demonstrar ter optado pela decisão correta. 'Foi óptimo, porque a movimentação constante dos braços influenciou grandemente a cura total, ganhei elasticidade e uns reflexos excelentes'. A sua qualidade não passo despercebida. Aos 16 anos, um amigo professor do Liceu Gil Vicente, que acreditou em si, levou-o a uns treinos de captação no Benfica: 'Apesar das dificuldades a deixar-me treinar, a verdade é que consegui e fiquei'.
Na temporada 1951/52, ingressou na equipa de juniores dos encarnados e, na temporada seguinte, conquistou o Campeonato de Lisboa em andebol de 11, o Campeonato de Lisboa em andebol 7 e o Campeonato de Portugal na mesma vertente. Ágil e com reflexos apurados, despertou o interesse dos dirigentes do futebol, que o integraram na equipa de juniores, passando a praticar em simultâneo as duas modalidades.
Numa busca pela sua paixão, Américo percorreu um caminho que muitas vezes parecia levá-lo a um rumo oposto ao que tanto desejava. Sem nunca desistir, em 11 de Outubro de 1953, finalmente conciliou as suas duas paixões de criança, jogar futebol ao serviço do Benfica. Com Américo na baliza, os encarnados venceram o Carcavelos por 4-2, na 1.ª jornada do Campeonato de Lisboa. Tratou-se de uma vitória tanto dentro quanto fora das quatro linhas!
Saiba mais sobre as várias modalidades do Clube na área 3 - Orgulho Eclético, do Museu Benfica - Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

Um lembrete para a história


"Duvido de que alguém ande assim tão distraído, mas, se for o caso, aqui fica um lembrete: a equipa feminina de futebol do Sport Lisboa e Benfica está na sua sexta temporada de competição. Sexta! Em 6 anos, estas gloriosas mulheres (e outras que já não estão na equipa, mas que deram também o seu contributo) começaram na segunda divisão do futebol português, e na terça-feira passada disputaram, na Catedral, os quartos de final da Champions da UEFA. Vou repetir, para não haver dúvidas: em 6 a nos, da segunda divisão para as 8 melhores equipas da Europa.
O contributo destas Inspiradoras para a divulgação, o crescimento de popularidade e o aumento de receitas do futebol no feminino em Portugal é realmente impressionante. Segundo dados da Deloitte e do projeto The Sports Betting Community, esta equipa do Glorioso foi a 12.ª da Europa com maiores lucros na temporada 2022/23, quando ganhou o tricampeonato, Taça da Liga, Supertaça e ficou pela fase de grupos da Liga dos Campeões. Resultado financeiro: um lucro de 1,5 milhões de euros. Junte-se a isso a subida no ranking desportivo até ao 11.º lugar entre os clubes europeus, e estamos perante a melhor equipa feminina portuguesa de sempre no futebol.
Parece simples, não é? Nada disso. È fruto de muito trabalho, planeamento, visão, entrega e união. É resultado do talento desportivo individual, mas também de competência da equipa técnica, da aposta no projeto e da sintonia entre todos os setores dentro do Clube, sempre com o apoio dos adeptos. A derrota caseira pela margem mínima com o Lyon (segunda equipa no ranking da UEFA e recordista de títulos europeus) não só não belisca em nada o que está a ser feito como nos deixa ainda com possibilidade de chegar à meia-final da Champions. Depois do que já vi estas mulheres fazerem, nada me espanta. Este é o espírito do SL Benfica. E mesmo que a carreira europeia deste ano termine na próxima semana, há ainda Campeonato Nacional, Taça de Portugal e Taça da Liga para conquistar. Vamos, miúdas."

Ricardo Santos, in O Benfica

Acelera, Benfica!


"Há males que vêm por bem, e pausas no campeonato para compromissos internacionais que também não calham mal. Este é um desses momentos, na medida em que este interregno tem uma utilidade tremenda para o Benfica poder preparar a reta final da temporada. Nomeadamente, para os benfiquistas. Já é conhecido o calendário até à jornada 31, e podemos, finalmente, gerir os nossos planos daqui até ao final de abril. Vamos defrontar Chaves (casa), Sporting (fora), Moreirense (casa), Farense (fora) e SC Braga (casa) nos dias 29/3, 6/4, 14/4, 22/4 e 27/4, respetivamente. Portanto, já registei na minha agenda os dias 28/3, 5/4, 13/4, 21/4 e 26/4 para reservar as horas necessárias para poder meditar na véspera.
Assinalei ainda os dias 30/3, 7/4, 15/4, 23/4 e 28/4 para poder refletir no dia seguinte. Um jogo dura 90 minutos, mas entre a preparação e a recuperação são necessárias, pelo menos, 72 horas. Para haver uma estável sanidade mental, leia-se, não roer as unhas e as falangetas, não pode ser de outra forma.
Fala-se muita na gestão dos calendários, e a verdade é que o tão reclamado tempo de descanso faz mesmo falta. Esta paragem foi boa e deu para desanuviar. Só foi uma pena terem cancelado O Preço Certo para transmitir o jogo da seleção, mas em todo o caso o importante foi poder relaxar. Com esta sequência recente que vínhamos enfrentando, eu próprio estava a acusar algum cansaço, quanto mais os jogadores. Infelizmente, nem todos temos dois pulmões como o João Neves. Agora, daqui até ao fim, temos todos de concentrar energia para acelerar em direção às vitórias. Eu estou pronto. Vamos, Benfica!"

Pedro Soares, in O Benfica

A frente externa


"Estamos, pelo terceiro ano consecutivo, nos quartos-de-final de uma competição europeia. Neste século, o Benfica foi o único clube português a consegui-lo, já depois de, entre 2010 e 2014, ter logrado cinco presenças seguidas nesta adiantada fase das provas.
No século anterior, só em mais duas ocasiões tal sucedera: de 1961 a 1963, e de 1992 a 1995.
Globalmente é, pois, a quarta vez que perfazemos este, digamos 'hat-trick'. O FC Porto alcançou-o apenas entre 1993 e 1995, e o Sporting nunca dele sequer se aproximou.
Acresce que esta edição da Liga Europa é, argumentavelmente, a melhor de sempre.
Desde que foi reformulada em 2009, a prova nunca teve, entre os seus últimos oito clubes, quatro antigos campeões. Estão em prova Benfica (2 títulos), Marselha (1 título), Liverpool (6 títulos) e Milan (7 títulos). Mesmo na anterior Taça UEFA, só em 1996 (Bayern, Barcelona, Milan, PSV e Nottingham) e em 2002 (Inter, Milan, Feyenoord, PSV e Dortmund) houve mais ex-campeões continentais nesta fase, ainda assim somando menos títulos entre si.
Estamos também perante a edição com mais equipas dos principais campeonatos europeus, os chamados 'big five'. Na verdade, todas, excepto o Benfica. Entre Liga dos Campeões e Liga Europa, dos 16 emblemas presentes, só o Glorioso não representa esses países (Inglaterra, Espanha, Itália,  Alemanha e França). Já nas duas temporadas anteriores o nosso clube se intrometera de modo singular no meio dos tubarões da Champions. Somos assim os resistentes a uma onda que cada vez mais concentra meios (e vitórias e títulos) nas ligas mais ricas.
Na última década, nenhuma equipa portuguesa chegou a quaisquer meias-finais europeias. Devemos fazer os possíveis, e até os impossíveis, para lá chegar. Depois... logo se verá. Os sonhos não pagam impostos."

Luís Fialho, in O Benfica

Há tantas razões para abominar o racismo...


"Se as atrocidades, a violência, a injustiça, a humilhação e o sofrimento infligidos em nome de diferenças raciais não fossem por si só causas mais que suficientes para abominar o racismo, não faltariam evidências da sua absurda falta de lógica e contradição com a própria existência humana. Vejamos apenas algumas.
A seleção natural: aceitamos genericamente que as espécies evoluem de acordo com a sua capacidade adaptativa, reproduzindo-se sempre mais os indivíduos cujas características e mutações genéticas lhes dão vantagens competitivas. Isso explica muitas das diferenças ditas 'raciais' entre seres humanos de distintas geográficas e climas.
A evidência histórica: como é que queremos cumprir com a nossa histórica, riquíssima e universal, e pensar ao mesmo tempo que somos todos descendentes diretos de um pequeno condado como se a população original nunca tivesse saído do mesmo lugar?
A globalização: num mundo cada vez mais global, em que os portugueses foram pioneiros na visão e na miscigenação, não haveria desenvolvimento de nenhuma ordem se subitamente parassem as migrações e cada um retornasse para sempre ao seu lugar de origem. E como decidiria cada um de nós qual é na realidade esse lugar?
A diversidade cultural: quanto mais capaz de entender e comunicar com diferentes latitudes, mais competitiva se torna uma sociedade e mais capaz de antecipar e resolver conflitos.
O sentido de humanidade: acreditamos, de diferentes formas pelo mundo, na espiritualidade e um sentido superior para a existência humana. Em nome de quê nos segregamos por diferenças biológica e sobretudo espiritualmente irrelevantes?
O sucesso desportivo: certamente nenhum benfiquista, ou, melhor, nenhum português, imaginaria perder o eterno King Eusébio que tanto fez brilhar Portugal pelo mundo em tempos da mais desoladora obscuridade.
O racismo é uma patologia social e não uma afirmação de virtudes, é brutal, cego e empobrecedor. Portugal, que é humanista, sabe-o bem, e o Benfica, que extravasa fronteiras e junta sorrisos de todas as cores, é disso prova viva e exemplo. Por isso, desde 1904 que passa um vibrante cartão vermelho ao racismo!"

Jorge Miranda, in O Benfica

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"1/2
A equipa feminina de andebol do Benfica está nas meias-finais da EHF European Cup;

1
O Benfica é campeão nacional de corta-mato curto;

10
Arthur Cabral é o 3.º, na presente temporada, a chegar à dezena de golos marcados. O melhor marcador é Rafa, com 18, seguido por Di Maria, com 15;

16
A 16.ª Corrida Benfica António Leitão já está agendada: 6 e 7 de Abril;

24
Com o golo apontado frente ao Rangers, Rafa chegou aos 90 de águia ao peito em competições oficiais e passou a ser o 24.º mais goleador na história do Benfica;

64
Nomeados, distribuídos por 8 categorias, para os Galardões Cosme Damião;

100
Roger Schmidt completou 100 jogos oficiais no banco benfiquista. É o 16.º treinador a chegar à centena de partidas à frente da primeira equipa do Benfica. De entre estes treinadores, é o 2.º com melhor percentagem de vitórias (73%), superado só por Jimmy Hagan (77,8% - 98 vitórias em 126 jogos) - considerando-se vitórias ou derrotas após desempates por pontapés da marca de grande penalidade;

150
João Mário atingiu a marca dos 150 jogos, incluindo particulares, de águia ao peito;

350
Rafa é o 35.º futebolista a chegar aos 350 jogos, incluindo particulares, pela equipa de honra do Benfica."

João Tomaz, in O Benfica

Disse tudo...