sábado, 16 de março de 2024

Empate...

Damaiense 1- 1 Benfica
Kika


Este era um dos jogos perigosos, e contra uma equipa recheada de ex-Benfica, acabámos por ceder 2 pontos, com um golo da Cameirão!!!

Mais um sintético, que não ajudou, jogado com muita chuva e nevoeiro, com o Benfica a 'pensar' em demasia do jogo da Champions, da próxima Terça!

Mais uma inacreditável arbitragem, com o VAR a expulsar a Seiça, e a ficar calado a tudo o resto!!!

30 anos!

Objetivo cumprido


"O Benfica está nos quartos de final da Liga Europa após eliminar o Rangers e é o único clube ainda em prova na Liga dos Campeões ou Liga Europa que não é proveniente dos cinco Campeonatos mais cotados. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Marselha é o próximo adversário
Benfica e Marselha vão medir forças nos quartos de final da Liga Europa. A 1.ª mão está agendada para 11 de abril e é disputada na Luz.
Os dois clubes já se encontraram duas vezes nas competições europeias, ambas de sucesso para os encarnados (em 1989/90 nas meias-finais da Taça dos Clubes Campeões Europeus e em 2009/10 nos oitavos de final da Liga Europa).
O vencedor da eliminatória defronta Liverpool ou Atalanta nas meias-finais.

2. Passagem merecida
Para Roger Schmidt, o Benfica foi melhor na eliminatória: "Fizemos um jogo fantástico. Foi um jogo de futebol muito bom, no global. Trabalhámos muito e lutámos como equipa para não sofrer golos. Isso foi a chave. A equipa esteve muito bem. O Rangers é um oponente forte, mas, olhando para as duas mãos, merecemos avançar aos quartos de final."

3. Triunfo do coletivo
Na opinião de António Silva, a equipa contou com um trunfo importante na vitória obtida: "Lutámos como equipa e conseguimos a passagem. Sem dúvida que hoje [os adeptos] nos ajudaram muito, como nos vão ajudar muito nas três competições que temos pela frente, e nas quais temos muitos objetivos."
Bah refere: "Foi difícil, mas fizemos um bom jogo." E já encara os próximos desafios: "Foi importante passar à próxima eliminatória. Queremos ir passo a passo, jogo a jogo."

4. Convocados
António Silva e João Neves integram a convocatória da Seleção Nacional para os compromissos com Suécia e Eslovénia.

5. Tudo em aberto
Na 1.ª mão dos quartos de final da Liga dos Campeões de hóquei em patins, o Benfica foi derrotado, por 4-2, na visita ao Óquei de Barcelos. Nuno Resende perspetiva o jogo da 2.ª mão, na Luz: "Teremos de estar no máximo e contar com um ambiente forte e à Benfica para darmos a volta à eliminatória e conseguirmos estar presentes na final four."

6. Final four
Está definido o emparelhamento para as meias-finais da UEFA Futsal Champions League. O Benfica vai defrontar o Palma, de Espanha.

7. Jogo do dia
Em futebol no feminino, o Benfica tem uma deslocação ao Damaiense (15h00). André Vale, treinador adjunto, antevê um desafio difícil e refere: "Teremos de estar com foco máximo para trazer a vitória."

8. Agenda para sábado
A equipa B visita o Penafiel às 14h00. No basquetebol há final four da Taça de Portugal, em Viana do Castelo. O Benfica tem embate com o Póvoa nas meias-finais (15h00). Às 16h30 há dérbi com o Sporting em voleibol no Pavilhão João Rocha. A equipa feminina de hóquei em patins joga no reduto da Vila Boa do Bispo (17h00)."

Mais 1 dia, mais uma fantochada no futebol português


"O regulamento entra em regime de exceção. O o coordenador operacional do Departamento de Competições da Liga diz: "O jogo vai realizar-se na primeira data disponível.". Passado 1 mês, é o Sporting que escolhe a data que mais lhe convém.
Não há vergonha na cara, Liga Portugal?
Para além do menor desgaste da equipa do Sporting, ainda querem aproveitar para jogar frente a um Famalicão "fragilizado", pois o jogo anterior é no Dragão.
O jogo tem de ser realizado a 10 de abril. Foi isso que a Liga sempre disse. Chega de beneficiar sempre os mesmos.
Sport Lisboa e Benfica, mais uma vez sem fazer nada. Não pode valer tudo."

Novo capitulo das dores de crescimento...!!!

🚨 𝗕𝗘𝗡𝗙𝗜𝗖𝗔 𝗘𝗠 𝗖𝗥𝗜𝗦𝗘!

Rassa!!!


"Sport Lisboa e Benfica, única equipa fora das Big Five nos Quartos de Final das duas maiores Competições Europeias.
Sport Lisboa e Benfica, terceira vez consecutiva que chega aos quartos de final de uma Competição Europeia:
• 21/22: Quartos de final da Liga dos Campeões;
• 22/23: Quartos de final da Liga dos Campeões;
• 23/24: Quartos de final da Liga Europa.
Que "rassa", que ADN, que estofo, que dimensão europeia do Fóculporto, a única equipa que representa Portugal no estrangeiro de forma digna!
PORTÔÔ!PORTÔÔ!PORTÔÔ!PORTÔÔ!PORTÔÔ!PORTÔÔ!PORTÔÔ!
PORTÔÔ!PORTÔÔ!PORTÔÔ!PORTÔÔ!PORTÔÔ!PORTÔÔ!PORTÔÔ!"

A campanha contra o Benfica e o seu treinador continua


"Hoje, atingimos um ponto extremo ao ouvir a Sofia Oliveira chamar o Roger Schmidt de "tonto" por ele considerar que a sua equipa fez um bom jogo em Glasgow. E, para piorar, também ouvimos Bruno Andrade referir-se ao técnico alemão como "alienado".
Esta abordagem não é aceitável, CNN Portugal. Não se pode permitir tudo."

Vão Benfica e Portugal resistir até quando?


"Quando se falar outra vez da competitividade da Liga deveria olhar-se com atenção para a lista de apurados para os quartos de final das três competições da UEFA

Portugal podia ter ficado de uma só vez sem representantes na Europa, que apenas ainda avança para os quartos de final. Resta o Benfica e nem se pode dizer que o atual campeão nacional tenha sido aquele que melhor imagem deixou até aqui. Bem pelo contrário. Diante de um Rangers competente e organizado sim, porém com massa crítica bem aquém da dos encarnados no que ao talento diz respeito, estes não conseguiram mandar no jogo e aproveitaram apenas a manta subida dos escoceses para lá do meio-campo para isolar Rafa na cara do guarda-redes e rezar para que, dessa vez, o avançado não falhasse. Não falhou. A fezada de aguentar em campo mais uma vez um dos jogadores menos ligados à partida acabou por dar certo e até fazer história: foi a primeira vez que um emblema português ganhou no estádio dos protestantes de Glasgow.
O Sporting enfrentou o que se esperava, um quebra-cabeças bergamasco, talvez até mais na primeira mão do que ontem, criado pelo admirável Gian Piero Gasperini. Uma bela Atalanta, que faz inveja a praticamente todos os rivais da Serie A, exceto talvez ao Inter de Simone Inzaghi, afastado da Champions, porém líder incontestado no seu país, e ao surpreendente Bolonha de Thiago Motta, a abrir já as portas dos grandes clubes para o antigo internacional italiano. Mesmo que os resultados às vezes a comprometam. Um modelo complexo, todavia ao mesmo tempo linear e geométrico, que persegue a simplicidade de movimentos, não tanto contudo quanto o golo inaugural de Pedro Gonçalves, inspirado nas quadras de futsal. Gyokeres decalcou-se nesse instante, muito provavelmente, de Zicky Té.
O golo foi banhado a lágrimas com a triste lesão muscular de Pote, que deixou a equipa órfã da sua inteligência até ao apito final e poderá vir a ser lamentada na reta decisiva do campeonato. Quantas daquelas lágrimas não se deviam também à perda de uma oportunidade única de estar no mesmo relvado que Roberto Martínez?
A simplicidade com que os leões sofreram os golos foi tudo menos natural. Erros pouco comuns num conjunto normalmente muito coeso no momento sem bola tornaram fácil a reviravolta dos transalpinos e, posteriormente, os avançados não conseguiram compensá-los, apesar das muitas oportunidades que tiveram para fazê-lo. Tudo somado, o atual líder da Liga não se conseguiu superiorizar na eliminatória ao atual sexto classificado do calcio. Apesar de belo, como disse antes.
Em Londres, e perdas na tradução à parte, o FC Porto mostrou toda a sua face competitiva. De faca nos dentes, tentou abafar o Emirates com pressão intensa sobre o portador, e anulou - essa é a palavra que mais se adequa - muito do que o rival podia fazer-lhe. Num dos dois ou três momentos em que não o conseguiu, e porque Odegaard já vê também coisas que muitos poucos veem, os gunners castigaram os soldados de Sérgio Conceição com o empate na eliminatória. Otávio e Pepe foram fantásticos, Varela e Nico insuperáveis - como se esperava quando foi anunciada a contratação do espanhol -, Pepê construiu inúmeras pontes e os dragões igualaram o rival até ao desempate nos penáltis. Igualaram. Será mesmo assim tão injusta a qualificação dos ingleses, que mantiveram a identidade e quiseram dominar desde o primeiro minuto dos oitavos de final?
Somadas as presenças nos quartos das três competições continentais, a Inglaterra apresenta-se com 5 equipas (Arsenal, Manchester City, West Ham, Liverpool e Aston Villa), Itália 4 (Milan, Atalanta, Roma e Fiorentina), Espanha (Barcelona, Atlético Madrid e Real Madrid), França (PSG, Marselha e Lille) e Alemanha 3 (Dortmund, Bayern e Leverkusen). Seguem-se Grécia com 2 (PAOK e Olympiakos), Turquia (Fenerbahçe), Bélgica (Club Brugge), República Checa (Viktoria Plzen) e Portugal com 1 (Benfica). Quando falamos da competitividade da nossa Liga deveríamos olhar com atenção para esta lista, mesmo que o copo meio-cheio nos diga que Portugal é o único país fora das Big Five nas duas principais competições: Liga dos Campeões e Liga Europa. É escolher, tudo depende das expetativas que temos.
Volto a Glasgow por duas razões. Uma delas é João Neves, que nos surpreende a cada jogada, a cada duelo, de cada vez que puxa pelas alças e quer carregar a equipa às costas como se fosse uma mochila que leva para a escola. Faça chuva, sol, esteja a equipa bem ou, como nos últimos tempos, ande mal, carregada de dúvidas, de olhos no chão. Aos 19 anos, não as tem. Ou então não pensa muito nas coisas, o que também deverá ser apreciado. Não lhe importa se decidiu bem ou mal, porque tem uma segunda vida para jogar e recuperar a bola, e geralmente consegue-o. Não importa se tem de correr para trás e para a frente, com o jogo partido, e começar mais uma jogada do zero. Se tem de ser ele a assumir a primeira e a segunda fase de construção. Nada importa. O que o torna tão importante, ainda mais com o apoio de alguém como Florentino ao lado. Se correr mal no fim, o seu aparecimento é pelo menos uma coisa que têm de agradecer a Schmidt. Mesmo que não queiram. O que seria agora esta equipa sem o jovem médio?
No plano oposto, encontramos Otamendi. Onde está a liderança, a tranquilidade, o saber estar e o saber sempre o que fazer que vem da idade, da experiência e até de um título de campeão do mundo? O argentino tem feito praticamente quase tudo mal nos últimos jogos. Encurta ou sai à queima quando deve fazer contenção, alivia de forma disparatada quando pode sair com critério, é de uma sofreguidão contagiante na altura em que deveria simplificar. É incompreensível que seja precisamente o capitão o menos líder em campo.

P.S. Wataru Endo tem sido dos jogadores de que mais tenho gostado esta temporada. O médio japonês chegou como reforço low cost e Jürgen Klopp já não consegue passar sem ele. É Endo quem sustenta este Liverpool revitalizado. Façam o exercício. Tirem o som da TV e olhem só para ele. Vão perceber rapidamente."

Liga Europa: que implicações a nível interno?


"Os pragmatismos de Roger Schmidt e Rúben Amorim, cada qual com seus detalhes

Roger Schmidt avisou: era preciso ganhar, fosse como fosse. Não foi da forma mais bonita, faltou a nota artística que Jesus celebrizou no particular léxico futebolístico e sobretudo continuaram a detetar-se na movimentação coletiva encarnada deficiências que têm sido suficientemente escalpelizadas por dezenas de críticos e analistas.
O treinador do Benfica pode não agradar a todos (esta época...), mas ninguém poderá acusá-lo de não saber ler os momentos. Resultado, nesta altura? Está vivo em todas as frentes exceto na Taça da Liga (na qual caiu num desempate por penáltis) e conta com um plantel cheio de opções e criativos que resolvem. Ontem foi dia de ser pragmático, porque tal era imperioso para manter acesa a chama da temporada.
Na prática (e convém recordar que os resultados ainda são o detalhe mais importante do jogo), Roger Schmidt levou o Benfica à primeira vitória de uma equipa portuguesa em Ibrox Park e colocou o clube, de novo, nos quartos de final de uma competição europeia. Béla Gutman teve a frase imortal de «não haver rabo para duas cadeiras», mas neste contexto era importante para os encarnados não cair na Europa, até porque defrontavam adversário nitidamente inferior em termos de qualidade e soluções.
Rúben Amorim não esconde, há tempo suficiente para todos perceberem, que a Liga é a prioridade do Sporting. Algo que, diria, corresponderá por inteiro à expectativa dos adeptos.
Ainda assim, os leões tentaram impor-se em Bérgamo. E conseguiram, até determinado momento — mais exatamente o início da segunda parte. Aqui surgiu um dos detalhes que mataram a eliminatória, com um golo sofrido a frio de forma bastante atrapalhada, para dizer o mínimo.
Não tardaram mais detalhes: outro erro coletivo permitiu à Atalanta passar pela primeira vez para a frente da eliminatória e depois houve falhanços a mais para quem queria seguir em frente.
O que aconteceu na tarde/noite europeia de ontem, convenhamos, foi o expectável: Benfica melhor que o Rangers tinha de passar, Sporting tinha razões fundadas para acreditar mas sabia, no fundo, que os italianos são superiores. É sempre triste e frustrante ver oportunidades falhadas no final de uma partida, mas se recordarmos o jogo da primeira mão podemos lembrar-nos que o empate foi uma extrema felicidade leonina.
E agora, que implicações para as competições internas nestas equipas que discutem o campeonato e a passagem à final da Taça de Portugal?
Se soubesse responder ganhava sempre o Totobola, mas acredito que ambas saem reforçadas desta eliminatória, por diferentes razões. O Benfica porque apesar de todas as críticas se mantém bem vivo, o Sporting porque poderá concentrar-se no que mais deseja.
O trabalho que cada treinador conseguir fazer na paragem das seleções será determinante."

Europa...

Não foi brilhante mas estamos nos Quartos


"Rangers 0 - 1 Benfica

Antes de jogo
> Bom para o Benfica não é ser eliminado para se concentrar no campeonato, bom é ir longe na Europa, para colecionar os pontos que são fundamentais para mantermos, nós Benfica, uma posição alta no ranking de clubes da UEFA.
> O Benfica não se tem dado bem esta época com equipas mais intensas e com ritmos de jogo mais acelerados. O Rangers, catapultado pelo seu frenético público, vai certamente causar-nos dificuldades com correrias desenfreadas e duelos duros.
> As equipas tipicamente britânicas são normalmente vencidas pelas que têm um futebol de bola no chão, de posse, de aproveitamento dos buracos que eles abrem.
> Nunca ganhámos em Glasgow? É hoje!

Durante o jogo (mais uma vez no sofá)
> Primeira parte deitada fora. Não sofremos, é verdade, mas também nunca fomos suficientemente capazes de criar perigo nas transições, com muitas decisões erradas.
> Estamos a arriscar demais nas saídas de bola desde trás.
> Falta intensidade nos duelos, nas segundas bolas, e isso tem-nos obrigado a recuar linhas.
> Precisamos do Rafa, do Di María e do Neres a um nível muito superior.
> Segunda parte. Vamos lá, Benfica!!!
> Até parece que estamos em vantagem na eliminatória e que eles é que precisam de virar isto. Estamos empatados, porra.
> Os lances de perigo são quase ou mesmo todos na nossa área.
> Gooooooolo, Rafa!!! O VAR que se foda, o Rafa não está fora de jogo. Vamos, vamos, é goooooolo!!! > Eles cairam com o golo. O jogo está todo nosso.
> Tengstedt entrou bem no jogo, está a ligar bem os lances ofensivos.
> O perigo agora tem estado na área deles.
> Já só faltam 5 minutos. VAMOOOOS!
> Pronto, já está!!! Vamos aos quartos!!!"

O 'Zé' de Portugal e o Desporto


"Mas o “Zé” é também aquele português típico que aos 17 anos dizia que o seu progenitor “não sabia nada”, ele é que sabia tudo, que aos 35 de idade, e perante uma decisão importante a tomar, diria “que antes de decidir terá que pedir conselho ao seu pai”, e que aos 65, se confrontado com um dilema, dirá “que pena o meu pai já ter morrido”…

O “Zé” representa, hoje, aquele jovem típico português que frequenta a escolaridade obrigatória com um certo ar de turista que está de passagem, vestido como se estivesse preparado para ir a um passeio pelo campo, ou para ir para a praia (no Verão), sem as abluções matinais efectuadas, e por isso sempre pronto para interromper, a qualquer momento, uma qualquer exposição “chata” que qualquer professor se atreve a fazer logo pela manhã.
O “Zé” é aquele português típico que, após o “25 de Abril”, criticou o pai por ter participado na “Guerra Colonial”, e considera o fim do “Serviço Militar Obrigatório” uma medida “democrática”, de grande visão, sem ser capaz de dizer como será, no futuro, e o que fará o país, em caso de necessidade, para a sua própria defesa.
O “Zé” é aquele português que se sente “livre” por poder dizer o que lhe apetece, por falar, em público, com palavrões, sem nada lhe acontecer, por poder quase fazer sexo na via pública sem ninguém o incomodar, e ainda por poder cuspir no chão de qualquer rua, sem perceber o que acabou de fazer. O “Zé” é aquele português que exige da família dinheiro para que ele possa ir ao café, à discoteca, aos concertos de música pop, rock, etc., para o bilhar, cinema e, quiçá, para a moto. O “Zé” de Portugal cresceu, talvez não se tenha desenvolvido quanto podia, pois não aproveitou as oportunidades que lhe foram dadas, o “Zé” que tudo queria, que exigia tudo, e a todos, o “Zé” começa a perceber que afinal o “sistema” que ele criticava, sem sequer o perceber, não era mau, o que foi mau foi a destruturação da sua família, a rua ser a sua sala de convívio, e o lazer a sua principal ocupação. Faltou-lhe “apoio”, o suporte familiar, mão amiga e experiente e teve também a indiferença de algumas instituições que, por vezes, se demitem das suas “obrigações”.
Mas o “Zé” descobre que não consegue ter uma vida autónoma, que namora sem qualquer perspectiva de futuro, que não consegue um emprego, que afinal desperdiçou todas as oportunidades que tem que viver das “esmolas” que lhe quiserem dar… Mas o “Zé” é também aquele português típico que aos 17 anos dizia que o seu progenitor “não sabia nada”, ele é que sabia tudo, que aos 35 de idade, e perante uma decisão importante a tomar, diria “que antes de decidir terá que pedir conselho ao seu pai”, e que aos 65, se confrontado com um dilema, dirá “que pena o meu pai já ter morrido”… O “Zé mudou e com ele o seu destino. O “Zé” teve a sorte de encontrar um sério e decisivo apoio de um clube desportivo, um grande e “glorioso” clube, que o ajudou de forma decisiva, inclusive pagando-lhe os estudos até entrar no Ensino Superior.
Este “Zé”, igual a tantos outros, existem e esta história foi-nos relatada pelo próprio, que ainda acrescentou a grande dívida de gratidão para com esses dirigentes desportivos, homens bons, de clubes desportivos, instituições de utilidade pública, que inclusive através da prática do Desporto o demoveram de pôr termo à sua existência, sendo hoje um cidadão respeitado e útil à sociedade.
Aqui fica a homenagem ao trabalho social, cívico e educativo levado a cabo por muitos clubes desportivos, instituições de utilidade pública e, sobre tudo, a alguns dos seus dirigentes, autênticos pedagogos, no bom sentido do termo, que, por vezes, têm um trabalho altamente meritório, preferindo, no entanto, o anonimato. Bem hajam!"