Neres...

8 títulos Nacionais de Atletismo


Oito Benfiquistas tornaram-se Campeões Nacionais de Atletismo de Pista Coberta, neste fim-de-semana, nos campeonatos nacionais individuais, disputados em Pombal. No total, conquistámos 27 medalhas!

Tatiana Pereira, salto em comprimento
Fatoumata Diallo, 200m, 400m
Vitória Oliveira, 3000m Marcha

Isaac Nader, 1500m
Gerson Baldé, salto em comprimento
Pedro Buaró, salto com vara
Etson Barros, 3000m obstáculos

Uma goleada para os assobios


"Relação entre adeptos e o que a sua equipa joga é como estado em rede social: complicada A cultura desportiva, neste caso a futebolística é, em Portugal, oca.

A relação entre os adeptos e o que se passa em campo é como o estado numa rede social em que não se assume um casamento nem propriamente o divórcio, ou sequer que se está solteiro. É complicada.
Como os clubes não são iguais, seja em tamanho ou em identidade, também as reações são mais ou menos emotivas. Dizem que são sinais de que algo de errado está para acontecer, para mim é apenas falta de noção. Ou então o conceito de adepto e do seu papel ultrapassa a definição que tenho para o mesmo. Protestar com quem erra não o fará errar menos, ameaçá-lo não o deixará mais tranquilo para decidir melhor!
Depois dos apupos (e não só) às substituições diante do Toulouse, Roger Schmidt ouviu o seu nome ser ontem assobiado pelos seus durante o anúncio do onze inicial através da instalação sonora da Luz. Se antes, por acaso, teve tempo para passar os olhos pelo canal do clube, ouviu alguém perguntar a quem quisesse ouvir porque estava a inventar.
No final, o resultado, frente ao último é verdade, marcava 6-1. Tinha mudado seis jogadores, o mesmo número que fez descansar antes de um calendário frenético e deu ritmo a outros que podem vir a ser precisos. A equipa apertou a pressão e a contrapressão, posicionou-se alto e confiante no relvado e conseguiu jogar com o posicionamento contrário. Chegou à goleada, geriu depois. Ainda houve um ou outro assobio por não voltar a assaltar a baliza contrária. Essa é a exigência, por vezes absurda.
Se olharmos para a carreira do alemão, mesmo que por vezes pareça perdido na sua teimosia, é possível perceber que recupera quase sempre. Daí até ao título irá, claro, uma grande diferença, porém não pode haver dúvidas do seu profissionalismo e de algo, para mim, fundamental: a morrer será pelas suas próprias ideias."

O adepto tem sempre razão


"Conceição queixou-se do ambiente no Dragão, mas o Dragão pode queixar-se dele

Há uma velha máxima no mundo dos negócios, segundo a qual o cliente tem sempre razão. Não será para levar à letra, claro, mas foi servindo para as empresas e os serviços de atendimento se focarem em tentar dar sempre o melhor pelos seus clientes, consumidores, ou o que lhes quiserem chamar.
Após a vitória frente ao Estrela da Amadora, na noite de sábado, Sérgio Conceição fez o que raramente tem precisado de fazer: queixou- se dos adeptos do FC Porto. O treinador sublinhou «uma sensação diferente» no Estádio do Dragão e deixou «um alerta» de que espera um «ambiente diferente» contra o Arsenal, já depois de amanhã.
Em sete épocas à frente dos portistas, Conceição construiu uma relação muito próxima com os adeptos, mérito do trabalho que fez (às vezes, dos milagres...) e fruto da sua personalidade, ideal para unir o clube de dentro para fora. Em tempos de aperto financeiro e de poucos a darem a cara por isso, o treinador deu sempre o peito às balas e é, hoje, a principal figura do FC Porto junto dos adeptos.
Com Sérgio Conceição, os azuis e brancos - campeões ano sim, ano não - não deixaram de discutir táticas, opções e resultados, mas tinham sempre a garantia que o treinador lutaria por todos os troféus, até ao fim.
A diferença, agora, é que o FC Porto vive um ano inédito nas últimas décadas: há uma corrida eleitoral em curso e é natural que, apesar de ambos os lados defenderem um discurso de união para bem das equipas em competição, a divisão se vá agudizando até abril.
O treinador começou por afastar-se deste cenário, e bem, tentando proteger o seu plantel do ruído que se vai criando à volta. Até que houve um abraço no Coliseu e, a partir daí, Conceição expôs-se à campanha e aos sentimentos que esta provoca nos adeptos.
O ano de 2024 até tinha começado bem: a equipa estava a jogar melhor, a ganhar mais consistentemente e estavam a surgir novos talentos, essenciais para garantir pelo menos a Liga dos Campeões da próxima época e para eventuais vendas, que são sempre obrigatórias. Mas nisto do futebol já se sabe que a lógica depende demasiado dos resultados e, depois de um empate e uma derrota, quase tudo se esfumou.
Só que arrisco dizer que, mais do que os cinco pontos perdidos em duas jornadas, o que prejudicou Sérgio Conceição nos últimos dias foram as palavras a seguir ao jogo em Arouca. A maneira como utilizou as falhas dos jogadores para atirar aquele «a culpa é do treinador» - que soava a tudo menos a um assumir de responsabilidades - não caiu bem para os lados do Dragão, sempre exigentes, sobretudo quando ficam a 7 pontos dos principais rivais.
Daí a «sensação diferente» que Conceição sentiu anteontem. Depois de tudo isto, estranho seria se os adeptos continuassem na mesma. Eles não são clientes nem consumidores, são muito mais do que isso. E não vão estar lá só quando corre bem. Por isso, sim, têm razão."

Três pontos com brilho


"A goleada alcançada ante o Vizela, na Luz, por 6-1, é o destaque nesta edição da BNews.

1. Excelente prestação
Para Roger Schmidt, a equipa benfiquista fez "uma exibição de topo, um jogo fantástico, principalmente na primeira parte". E acrescenta: "É assim que queremos jogar, com muita ação em campo. Estou contente por termos jogado a esse nível."
Sobre as várias alterações promovidas no onze inicial, o treinador do Benfica refere o calendário exigente e a qualidade das opções à sua disposição: "Temos de ter a atenção de encontrar o momento certo para dar descanso a certos jogadores para recuperarem. Por outro lado, outros jogadores estão em ótima condição, vejo-os nos treinos e acho que é importante terem a oportunidade de se mostrarem também no jogo, não só no treino. Tenho diferentes opções no plantel e precisamos de todos estes jogadores na próxima semana."

2. Exibição e resultado condizentes
Na opinião de Tiago Gouveia, que marcou um dos golos das águias, "no fim de contas, foi um resultado justo" e "uma grande vitória".

3. Homem do Jogo
Autor de dois golos e de duas assistências, Neres foi considerado o Homem do Jogo.

4. Chegada de um campeão
O campeão do mundo de natação nos 50 e 100 metros mariposa, Diogo Ribeiro, já regressou ao país, e a BTV esteve no aeroporto para o receber. O extraordinário nadador deixa uma palavra de apreço ao Benfica: "A mensagem de Rui Costa não deixou de ser a mais especial, é o meu clube, que me apoia pelo terceiro ano. Vou continuar neste clube grande que me tem dado todo o suporte para ser quem sou hoje, dia 25 há jogo do Benfica e eu vou estar lá para ser homenageado uma vez mais."

5. Liderança reforçada
Em futebol no feminino, o Benfica ganhou, por 6-1, frente ao Ouriense, ampliando a vantagem pontual no topo da classificação para sete pontos em função da derrota do Sporting na jornada.
Filipa Patão salienta a exigência do calendário e perspetiva os desafios vindouros: "Finalmente, acabámos este mês de fevereiro, com muitos jogos, mas acima de tudo com objetivos cumpridos. Continuamos em primeiro, alargámos a vantagem e agora é pensar nesta data FIFA, recuperar as jogadoras que precisamos de recuperar. Que venham bem, para um mês de março desafiante, mas importante na nossa caminhada."

6. Triunfo no clássico
Em andebol, o Benfica ganhou, por 28-27, ao FC Porto. Jota González elogiou a equipa e os adeptos: "Apoiaram-nos nos momentos mais complicados, e acho que foi uma das chaves da partida. Foi um desafio muito difícil e equilibrado. No global, merecemos vencer pelo trabalho que realizámos durante o encontro."

7. Outros resultados
Os Sub-17 iniciaram a fase de apuramento do campeão com uma vitória, por 2-0, ante o Belenenses.
Quanto às equipas femininas, no andebol o Benfica foi superior ao Maiastars (34-20), no basquetebol bateu o GDESSA por 55-45, no hóquei em patins venceu a Sanjoanense por 12-0, no voleibol foi derrotado, por 3-2, na visita ao FC Porto, e, no polo aquático, triunfo, por 7-16, na deslocação ao Fluvial Portuense.

8. Bom desempenho
Foram 8 títulos e 27 medalhas para os atletas benfiquistas nas 20 provas disputadas nos Campeonatos de Portugal de pista coberta.

9. Benfica 1 minuto
O fim de semana benfiquista em 60 segundos."

Plantar batatas!


"Já vi muita coisa no futebol, mas assistir aos adeptos a assobiar uma equipa, quando esta está a vencer por 5-1 já é algo que me ultrapassa!
É hora de a direção dar um murro na mesa, na minha opinião.
Não se suporta este clima gerado em torno do nosso treinador, enquanto que os rivais, depois de observarem o sucesso que permitiu as bases do nosso Tetra e a ressurreição do Sport Lisboa e Benfica graças a uma aposta na continuidade que teve de ser feita contra tudo e contra todos, num ano em que tudo se perdeu, foi preciso pulso firme para manter o treinador que depois nós carregou ao melhor futebol praticado em largas décadas e o regresso às finais europeias…tendo isso como exemplo, Porto primeiro com Sérgio Conceição e Sporting depois de um carrossel de treinadores…aventando em Amorim pelo qual pagou uma fortuna a um concorrente seu e cujos resultados foram tudo menos imediatos…
Aqui não, mesmo vencendo a liga, a Supertaça, vencendo todos os rivais na presente temporadas, os adeptos estão fartos do treinador porque este não elege o 11 que eu quero, não faz as substituições que eu quero na hora em que eu entendo que tem de ser, porque mete o Morato e não o Carreras, porque mantém e João Mário e não aposta no Aursnes no seu lugar, porque Di Maria joga de cadeirinha, porque o gordo há 3 meses é agora a última bolacha do pacote…etc etc…há milhares de opções, umas mais válidas que as outras, todas elas formuladas por gajos como eu, nível 50 em Football Manager, campeão de FIFA é licenciado em jornal Abola, Record e Ojogo, devoro estatísticas do Mais Futebol e do Goalpoint…isto comparado com um alemão que devia era estar era a plantar batatas no campeonato la do burgo porque o campeonato português não é para estrangeiros…como se viu hoje em que o treinador estrangeiro do Vizela levou uma caquerada do Benfica mas que mesmo assim conseguiu meter o estádio da Luz a assobiar a equipa da casa!
Fenomenal!!!
Vamos continuar a contribuir para as opiniões fantásticas daquelas crianças à porta do estádio porque está ali em potência o novo Zé Manuel do tasco que durante 60/70 anos irá malhar nos seus treinadores porque sim, é porque não também!!
Que venha o próximo jogo que este já passou à história!!
Carrega Benfica!"

Vitória tranquila com primeira parte à maneira!


"Benfica 6 - 1 Vizela

Antes do jogo
> Dois jogos seguidos em casa - Vizela e Portimonense - para ganhar, continuar a atormentar a melhor equipa do planeta e arredores e ir ao Dragão com um mínimo de 7 pontos de avanço.
> Muitas mudanças no onze. Roger Schmidt hoje está a ser criticado por muitos dos que consideram que temos o melhor plantel de Portugal. Faça o que fizer é criticado.

Durante o jogo
> Pressionar alto provoca erros nos adversários. 15 min e já está o primeiro: Tengstedt em bela assistência para Neres marcar à segunda.
> E agora um golo na sequência de canto: que assistência do Neres, que cabeçada do Otamendi lá no quinto andar! 25 min, 2-0.
> E agora um golo em transição: Rafa (claro!), bola bem picada pelo Tengstedt - que bem que entrou no jogo - para o poste e Tiago Gouveia a aparecer rápido a mandar ĺá para dentro.
> Gosto da forma como o Tomás Araújo trata a bola e a mete à distância.
> Toma lá mais um (4-0!) a fechar a primeira parte: novamente Rafa a transportar e a assistir para Neres.
> Peralá que o Rafa - que primeira parte! - ainda foi a tempo de fazer o 5-0.
> Ao intervalo a malta está satisfeita, claro, mas em vez de valorizar a nossa exibição só ouço dizer que o Vizela é fraco demais. Já agora, alguém na Liga lhes deu 5 na primeira parte?
> Segunda parte. Epá, se o Trubin tiver que voltar cometer um erro como este, que seja quando estivermos novamente com 5 à maior. E siga, que ele bem merece os aplausos de apoio que ouviu.
> 65 min e temos o melhor da segunda parte até agora: a Luz no aplauso rendido a João Neves, que também merece descansar. No resto, o 5-0 fez-nos tirar o pé do acelerador ao intervalo. Ou será a falta de Rafa?
> E agora um penalti para eles: estamos a dar baldas... e o Trubin a redimir-se com grande defesa.
> 56.181 na Catedral. Nem contra o último baixamos a fasquia!
> Não é que ainda deu para o Marcos Leonardo picar o ponto? Boa miúdo, agradece ao Neres, o melhor em campo.
> Ficou só 6-1. Ainda bem porque a nós não nos perdoam as super goleadas.
E O BENFICA GANHOU!!!"

No dia em que Schmidt decidiu rodar, Rafa e Neres precisaram de uma parte para destruir o Vizela


"Fugindo ao habitual conservadorismo na escolha do onze, o alemão fez seis alterações e o Benfica teve uma primeira parte de luxo, com cinco golos. O 6-1 final deve-se a esse período de grande qualidade, com Neres e Rafa em grande

E ao quinto golo, descansaram. No meio do infernal calendário de fevereiro, com I Liga, Liga Europa e Taça de Portugal a sucederem-se como constantes matrioscas competitivas, o Benfica recebeu o último classificado do campeonato e aproveitou a ocasião para ganhar, divertir-se e gerir.
Os 6-1 do triunfo contra o Vizela foram uma história que andou, sempre, entre o desfrute e a poupança. Roger Schmidt, sempre tão cauteloso a escolher os titulares, o alemão criticado por pouco mexer, operou uma pequena revolução no onze, alterando seis futebolistas. Começava ali a gestão, arrancava ali a festa ofensiva do primeiro tempo.
Há muito ausente da titularidade, Neres foi lançado e da conjugação do brasileiro com Rafa Silva deram-se minutos de futebol rápido e audaz, direto e venenoso. Foram cinco golos em 30 minutos, poderiam ter sido mais.
David Neres é um canhoto de reconhecida agilidade, um driblador que finta a própria sombra, ora uma simulação para aqui, ora um truque para ali. De natureza altamente objetiva, maximiza o tempo na busca da baliza adversária e, dessa forma, fez dois golos e duas assistências.
Rafa Silva é Rafa Silva, um futebolista único na última década em Portugal, o sprinter imparável. Se estes forem os seus últimos meses na I Liga, então sentemo-nos e aproveitemos. Foi para o campo, arrasou o Vizela com as suas arrancadas, saiu ao intervalo. Quando deixou de se divertir, acabou o jogo para o Benfica, que fez uma segunda parte de deixar o relógio correr. Ao quinto golo, a gestão tornou-se descanso.
O espantou chegou uma hora antes do apito inicial: seis caras novas no onze do Benfica, uma raridade na era Schmidt. Saíram Aursnes (que não era suplente desde 5 de outubro de 2022), António Silva, Carreras, Kokcu, Di María e Arthur Cabral, entraram Bah, Tomás Araújo, Morato, Tiago Gouveia, David Neres e Tengstedt.
Os primeiros 15’ nem faziam antever a avalanche ofensiva que caíra sobre o Vizela até ao descanso. Sem remates de parte a parte, o desastre para os minhotos começaria através de um erro do 18.º classificado da tabela.
Aos 16’, Francesco Ruberto deixou que Rafa se aproximasse muito e, in extremis, ainda inventou um túnel sobre o craque do Benfica. Só que o vírus da intranquilidade contagia-se e afetou Jota Gonçalves, que foi desarmado à entrada da área. Tengstedt serviu David Neres que, à segunda, inaugurou o marcador.
O brasileiro, nem sempre titular na era Schmidt mas agitador fundamental, o homem das importantíssimas assistências para os golos contra Estoril e SC Braga na reta final do campeonato passado, não era titular desde outubro. Recuperado da lesão, aproveitou as incomuns mexidas do treinador para evidenciar o seu talento. Passados nove minutos do 1-0, assistiu Otamendi para o 2-0, num lance que se seguiu à saída, por lesão, do guardião Ruberto, entrando Buntic. O croata encaixou um golo antes de tocar na bola.
Entre a classe e requinte técnico de Neres e Rafa surgiu a constante atividade de Tengstedt. O dinamarquês não será o mais preciso dos atacantes, mas é evidente que o seu futebol agressivo e mexido, sempre em desmarcação e pressão, casa bem com as ideias de Schmidt. Faltou-lhe acerto para marcar, mas esteve em três golos.
Aos 30’, Rafa Silva levou o jogo para o planeta Rafa Silva. Para a dimensão supersónica, para a realidade paralela em que só a velocidade de Rafa acompanha a ação, em que as pernas pequeninas parecem mover-se à velocidade da luz, deixando todos para trás. A finalização de Tengstedt esbarrou no poste, mas Tiago Gouveia apontou o 3-0.
Nos minutos finais da etapa inicial, o desafio instalou-se totalmente na dimensão de Rafa Silva. Era ele que corria sem oposição, que ditava as regras da partida, que avançava pelo relvado destinado à glória.
Cavalgando o desnorte do Vizela, os dois melhores em campo juntaram-se para o 4-0. Assistência de Rafa Silva, golo de David Neres. Já no quarto minuto de compensação, chegaria ainda o 5-0, com o útil Tengstedt a servir Rafa, que percorreu metade do campo com um só destino traçado. 5-0.
Ao quinto golo, veio o descanso. A gestão de Schmidt antes do começo e a festa do primeiro tempo tornaram-se repouso, uma parte de pausa a meio do fevereiro louco.
Aproveitando o suavizar dos campeões nacionais, os visitantes reduziram. Após um erro de Trubin, Essende tornou-se no melhor marcador de sempre do Vizela na I Liga. O ucraniano viria a redimir-se mais tarde, travando um penálti do atacante dos minhotos, no terceiro castigo máximo que parou nesta edição do campeonato.
Perante o deixar correr de tempo das águias, chegaram a ouvir-se tímidos assobios na Luz. Ainda haveria tempo para o 6-1, com nova assistência de David Neres a encontrar a finalização certeira de Marcos Leonardo, que leva uns impressionantes quatro golos em 103 minutos na I Liga 2023/24.
Ter um plantel com esta acumulação de tempo e não explorar todo o seu potencial roça o criminoso. Entre a fantasia de David Neres e o planeta supersónico de Rafa Silva, essa também é uma nota relevante da goleada ao Vizela."