sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Vermelhão: Qualificados...

Vizela 1 - 2 Benfica


Qualificados, num jogo tranquilo, que acabou intranquilo, com uma vantagem mínima perigosa, contra um adversário recheado de anti's porcos, que passaram a partida toda a provocar e protestar, a tentar expulsar um dos nossos, com a colaboração dos apitadeiros!!!

Com uma finalização melhorzinha, tínhamos goleado... Entrámos bem na partida, criando oportunidades, e desperdiçando-as, chegámos ao intervalo com 0-1 que devia ter sido pelo menos 0-3!

No 2.º tempo, não fomos tão verticais, dominámos a posse de bola, no meio-campo adversário, mas jogámos mais devagar... Com o 0-2 a chegar 'tarde', finalmente parecia que iriamos 'descansar', mas um golo fortuito dos visitados, deixou a eliminatória em aberto até ao fim...


Continuámos a criar oportunidades, aliás praticamente só nós criámos oportunidades, mas nos descontos, com muita confusão à mistura, após uma falta inexistente assinalada contra o Benfica, tivemos duas bolas aéreas consecutivas a passar perto da nossa baliza... Sustos totalmente desnecessários!

Regresso do Kokçu e do João Mário, com o Aursnes a voltar à direita, e o Carreras a titular pela primeira vez! Ao contrário dos outros, voltámos a ter uma equipa da I Liga, fora de casa, e apesar do importante jogo em Guimarães no próximo Domingo, era muito arriscado fazer mais 'poupanças'!


O mais 'negativo' foi mesmo, o facto do andamento do marcador, não ter permitido, uma gestão das substituições diferente, a pensar do jogo de Domingo: Neves, Rafa e Di Maria a fazerem os 90 minutos!

Arbitragem inacreditável! Mais um jovem corrupto a subir na hierarquia do CA da FPF! A forma como permitiu os agarrões e faltas constantes sobre o Di Maria, sem mostrar um único Amarelo, aos prevaricadores, demonstrou que foi para o jogo com clara intenção de expulsar do Di Maria... A forma como perseguiu para lhe mostrar o Amarelo, e a forma como se dirigiu a ele, após mostrar o Amarelo, é de alguém comprometido! O Rafa voltou a ser vítima de uma série de entradas por trás, que passaram quase todas impunes! Nos penalty's sobre o Rafa e o Cabral, é totlamente absurdo como o VAR nada marcou...!!!


Esta qualificação para as Meias-finais da Taça de Portugal, criam dois problemas gigantes ao Benfica: os dois jogos das Meias-finais, estão neste marcados, para as vésperas dos dois jogos mais importantes desta 2.ª volta: Corruptos-Benfica e Sporting-Benfica!
É fundamental, que o Benfica faça tudo, para alterar as datas destas partidas, existem datas em Abril e até Maio, para se jogarem as Meias-finais da Taça. Com o jogo dos Corruptos com o Santa Clara a ser adiado para o final do mês, e com a ida do Sporting a  Famalicão adiada, temos a oportunidade para argumentar com todos para alterar as datas das Meias-finais da Taça. Repito, é importantíssimo para o sucesso no Campeonato...

Qualificados...

Benfica 3 - 1 Sporting

Jogo de duas partes (!!!), com um 1.º tempo, algo embrulhado, com 1-1 ao intervalo, mas com um Benfica dominador na 2.ª parte!

Voltámos a ter um Benfica 'normal', sem 'brancas', e sem as palhaçadas arbitrais do jogo da 1.ª volta, a melhor equipa ganhou!

1.º lugar garantido, com a última jornada ainda por jogar...

Apontar à meia-final


"A deslocação a Vizela, no âmbito dos quartos de final da Taça de Portugal, é o destaque desta edição da BNews.

1. Objetivo: passar
Nesta noite, às 20h45, o Benfica joga em Vizela nos quartos de final da Taça de Portugal.
Para Roger Schmidt, "a Taça é sempre uma competição especial". "Se [as equipas] estão nesta fase, nas últimas oito equipas, é porque já mostraram qualidade, mas também mentalidade", considera.
O treinador do Benfica só pensa na vitória: "Estamos preparados para fazer um jogo de topo, o nosso objetivo é seguir para a meia-final."

2. Visita especial
A BTV acompanhou Florentino, Tomás Araújo e Samuel Soares na visita às instalações do futebol de iniciação do Benfica no Estádio Universitário de Lisboa, no primeiro dia de treino de todos os escalões do Benfica no espaço requalificado pelo Clube.

3. O sonho de Rayyan

4. Triunfo com regresso muito aguardado
As Inspiradoras receberam a equipa do Torreense e venceram por 3-0, num jogo em que Pauleta voltou a jogar após quase onze meses afastada das competições devido a uma lesão.
Filipa Patão salienta o regresso de Pauleta: "Estamos felicíssimos. É mais uma jogadora que nos vem ajudar, e alguém que tem um nome e uma responsabilidade tremenda neste plantel."

5. Garantir já o apuramento
O Benfica recebe o Sporting, hoje às 18h30, em jogo a contar para a penúltima jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões de hóquei em patins. Uma vitória dá o apuramento automático, o qual também poderá acontecer com outro desfecho em função do resultado da outra partida do grupo.
Nuno Resende revela um dos aspetos preparados para o dérbi: "Estamos a trabalhar para que se deem respostas no jogo ao nível da competitividade, da concentração, do foco e, principalmente, antevendo momentos de dificuldade que vamos passar, de certeza."

6. Fim de semana preenchido na Luz
São nove jogos nos pavilhões da Luz agendados para sábado e domingo, em que se inclui o clássico com o FC Porto em basquetebol e os dérbis com o Sporting em voleibol e hóquei em patins.

7. Homenagem devida
Tomás Barroso, antigo basquetebolista do Benfica, será homenageado no jogo com o FC Porto.

8. Casa Benfica Santiago do Cacém
Esta embaixada do benfiquismo celebrou o 34.º aniversário."

Mais uma ferramenta, ao serviço dos mafiosos!!!

A Aursnes o que é de Aursnes


"Uma simples peça, bem mudada, pode levar a que tudo volte a fazer sentido

É em Aursnes, para lá do meio-campo e descaído sobre a esquerda, próximo do canal entre lateral e central adversários, que parece morar o ponto de equilíbrio do Benfica. Um centro de gravidade que absorve todo o peso do modelo da equipa e que é consequência da subida no campo do norueguês, uma das unidades nucleares mais influentes da última temporada, depois de meia-época reduzido a mediano porém cumpridor lateral, primeiro à esquerda e, por fim, à direita.
Poucos são os que nas bancadas não desejariam ver Neres, por exemplo, com Di María do outro lado e Rafa pelo meio num all-in ofensivo de vertigem e talento atrás do ponta de lança, hoje Arthur Cabral, eventualmente daqui a algum tempo Marcos Leonardo. Uma ideia que, apesar de toda a tentação que provoca, deixa, acrescento eu, muito poucos obstáculos até à baliza de Trubin. Já foi tentada por Schmidt e as fragilidades estiveram à vista de todos.
No entanto, se com João Mário a paciência andava no limite, dada a dificuldade dos adeptos em encontrar racionalidade naquele tricotar de aparente menor rasgo e velocidade, que para os próprios pouco serve porém para os técnicos é determinante numa perspetiva mais organizacional, já com Aursnes a ideia é vista com bem melhores olhos. Há muito que o norueguês caiu no goto do Terceiro Anel.
Com o antigo 6 do Feyenoord a jogar como 11 do Benfica se adotarmos essa numeração que já não se usa, o ataque posicional dos encarnados lança a âncora onde o norueguês está, permitindo que a equipa troque a bola com segurança, envolva os adversários e também se posicione de forma mais correta para reagir à perda (Morato, Aursnes e Neves desse lado, com Otamendi preparado para encurtamentos; Florentino mais à frente sobre a direita, Bah metido por dentro e António Silva quase como um líbero).
Claro que Bah encaixa melhor com a interioridade de Di María porque é mais rápido e mais técnico, e a equipa ganhará certamente, com combinações entre ambos, largura e profundidade que, apesar dos esforços do norueguês, não havia até aí. Também dada a atração do argentino pela bola e por passes diagonais longos para o outro lado, Aursnes terá liberdade para movimentar-se sem esta nas costas da defesa.
Quem pode perder espaço é Kokçu. O talentoso turco não encaixou no 4x4x2 e só fará sentido no lugar de João Neves, que entretanto atingiu estatuto de intocável, ou mais à frente, onde agora mora Aursnes. No duplo-pivot, carrega o jovem de duelos, ao não se sentir confiante na pressão e, assim, chegar sempre tarde. Por sua vez, Florentino liberta o jovem para que este seja o organizador. E o médio defensivo só deveria discutir o lugar com Aursnes, que no entanto, naquele posicionamento, está demasiado exposto ao pressing, que não o deixa nada confortável. É na esquerda que faz mais sentido.
Uma peça ou duas, bem mudadas, podem fazer com que tudo bata certo outra vez. Terá percebido Schmidt – e acredito que Aursnes na frente fosse o plano desde sempre, ou melhor, desde que viu o seu rendimento aí – tudo o que ganhou com estas decisões?"

Luís Mateus, in A Bola

Erro ou não de Conceição


"Treinador do FC Porto dá a entender não pretender continuar com Villas-Boas

Sérgio Conceição não apelou (por enquanto) ao voto em Pinto da Costa nas próximas eleições do FC Porto, mas a presença, no domingo, no Coliseu do Porto, na oficialização da recandidatura do presidente, e o abraço que com ele trocou, não deixam dúvidas — nem pretendiam deixar — sobre o apoio do técnico. Apesar das informações que davam conta de que Conceição não pretendia envolver-se na campanha, e das afirmações de Pinto da Costa de que não iria usar o treinador como triunfo eleitoral, a verdade é que Sérgio Conceição escolheu um lado. E por isso foi criticado.
Mas terá sido um erro? Depende do que Sérgio Conceição pretende para a vida, e para a carreira. Se não quiser fechar a porta do Dragão quando Pinto da Costa deixar a presidência, seja agora, seja daqui a três anos, provavelmente foi. Se, como suspeito, o treinador não estiver particularmente interessado em começar do zero com novo presidente, nova administração, e preferir, caso Villas-Boas vença as eleições, deixar o FC Porto no final da época e aceitar um dos muitos convites que tem tido, provavelmente não.
Até porque, mesmo ficando do lado de Pinto da Costa, Conceição não criticou (nem sequer mencionou) AVB. O abraço pode não ter agradado a muitos, mas está longe de ser inultrapassável — afinal, há quase 12 anos o agora técnico do FC Porto disse que José Eduardo Simões, à data presidente da Académica, era «um caso de Judiciária» (e era, como veio a provar-se) e um ano depois estava a aceitar convite dele para treinar a equipa de Coimbra."

Têm o clube e o presidente que merecem....

Desfizeram o sorriso de Jo desprezando a publicidade


"Jo Gaetjens e dois açorianos chamados De Souza fizeram parte da equipa dos EUA que bateu a Inglaterra.

Quando, na fase final do Campeonato do Mundo de futebol de 1950, os Estados Unidos bateram a Inglaterra por 1-0, no dia 29 de junho, no Estádio da Independência em Belo Horizonte, criou-se o mito de que muitos jornais ingleses, cujos repórteres receberam os telegramas com o resultado, ficaram tão confusos que, no dia seguinte, publicaram a vitória britânica por 10-1, retificando assim a incredulidade que deles tomara conta. Hoje há a certeza que a graça tinha a sua pilhéria mas que não passou disso mesmo, de uma graça. Nessa tarde, que o autor Geoffrey Douglas, mais tarde professor na University of Massachusetts, eternizou num livro chamado The Game of Their Lives, dois filhos de portugueses estavam presente: Ed e John De Souza. John Souza-Benavides, americanizado como John Clarkie Souza, saiu-se tão bem que acabou escolhido pelos jornalistas para o onze do torneio. Vivia em Massachusetts e jogava no Fall River Ponta Delgada como avançado. Edward Souza-Neto era seu colega de equipa e de seleção mas, apesar de serem ambos de ascendência açoriana, não eram sequer primos. Pelo menos primos de grau que se visse, como está bem de ver.
A realidade fria e contundente dos factos mandará dizer, e com toda a propriedade, que os Sousas de Ponta Delgada devem ter uma raiz familiar comum, mesmo que tenham emigrado para os Estados Unidos e se tenham transformado em Souzas com Z. Se os dois De Souza se bateram como heróis nesse jogo que viria a dar um filme com o título de The Miracle Match, o grande herói de todos os heróis, foi um tal de Joseph Edouard Gaetjens, nascido no Haiti, em Port-au-Prince a a 19 de março de 1924, e que tivera o descaramento (nessa altura valia tudo e mais um par de botas em relação às internacionalizações) de jogar um jogo de qualificação pelo Haiti antes de decidir vestir a camisola dos US of A. Depois de se ter fartado de ganhar jogos e campeonatos no Etoile Haïtienne, do qual foi titular logo aos 14 anos, interessou-se pelo futebol norte-americano e foi jogar para a American Soccer League e para o New York’s Brookhattan tendo, num instante, marcado 18 golos nos primeiros 15 jogos.
Ah! O basebol e o futebol americano podiam ser muito mais populares do que o semi-desprezado soccer, mas Gaetjens tornou-se uma figura. Uma figura! Ocupou páginas de jornais e de revistas e, depois de marcar o tal golo mágico que derrotou a Inglaterra, o mundo parecia abrir-se na sua frente a toda a largura dos portões do Paraíso. Triste engano. A vida resolveu contrariar-lhe as expectativas. Se foi Deus ou outro por ele, responda quem crê. Mas que a tormenta tomou conta da sua existência daí para diante, lá isso tomou. Jo, como era tratado, teve a possibilidade breve de jogar em França, no Racing de Paris, na IDivisão, mas não convenceu os treinadores que o despacharam para a IIDivisão e para o Olympique Alès. Alimentara um certo ego, o que é compreensível, e não estava para aturar a falta de consideração dos franceses. Assim sendo regressou às origens e ao Etoile Haïtienne. Corria o ano de 1954 e voltava a ser um homem feliz. Tão feliz que o seu sorriso branco como linho foi utilizado para uma campanha publicitária da Colgate-Palmolive. Passeava pelas ruas de Port-au-Prince vestido com elegância e de corta-palha à vista de todos, tão reluzente que parecia ter sido esfregado com lixívia.
O sorriso apagou-se-lhe na altura em que uma besta de 128 patas, François Duvalier, o sinistro Papa Doc, inventou uma sanguinária ditadura assente no que chamava de nacionalismo negro e mantida à custa de um grupo de assassinos, os Tonton Macoute – literalmente traduzido por o Tio do Saco, da expressão em crioulo haitiano que alude ao homem do saco que rapta criancinhas. Jo estava-se nas tintas para a política, mas não era suficientemente negro, apenas mulato. E parente de Louis Déjoie, o maior inimigo de Duvalier. Os seus irmãos, Jean-Pierre Fred Gaetjens refugiaram-se na vizinha República Dominicana para formar um grupo revolucionário e, precisamente no dia 8 de Janeiro de 1964, data em que Papa Doc tomou posse como ‘Presidente Vitalício’, o herói de Belo Horizonte também desapareceu de forma vitalícia. Ainda não cumprira 40 anos e nuca mais se soube a mais pequena notícia sobre o seu paradeiro. Apenas a palavra de um antigo prisioneiro de Fort Dimanche, a cadeia do regime, asseverou que fora capturado vivo e que, umas horas mais tarde, tinha sido espancado de tal forma que não lhe restava um único dente na boca. Destruíram-lhe a alva risada em segredo, desprezando a publicidade…"