quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Vitória... com o regresso da Capitã!

Benfica 3 - 0 Torrense


Praticamente 1 ano após a lesão, regresso da jogadora mais influente na nossa equipa! Pode não ser a mais talentosa, mas a Pauleta é o coração desta equipa! Sem desprimor para nenhuma das outras!!!

O jogo não foi fácil, a Patão geriu o plantel, voltou a inventar/experimentar em algumas posições, mas vencemos com justiça, e sem grandes sustos!
O penalty no final, para mim, foi mal assinalado.

Ídolos...

Prisão...


"Prisão Preventiva para Macaco e Polaco.
Prisão Domiciliária com pulseira eletrónica para Catão.
São imputados múltiplos crimes a Macaco e enfrenta a possibilidade de vários anos de cadeia.
Hoje a justiça prevaleceu, mas apenas foi ganha uma batalha. Ainda falta vencer a guerra."

Vão todos presos...

"✅ Fernando Madureira - PRISÃO PREVENTIVA
✅ Hugo "Polaco" - PRISÃO PREVENTIVA
✅ Vítor Catão - PRISÃO DOMICILIÁRIA 
🎶TUDO A SALTAR! TUDO A SALTAR!!🎶"


Patroa!!!

Quem manda?!

Mais uma...


"Pepe safa-se só com amarelo aos 8', com esta entrada assassina!! A coação feita aos árbitros, realizada durante a semana, em entrevistas ao Porto Canal, começa a dar os seus frutos.
Rodrigo Roquette não tarda nada está a chamar o S. Pedro do lampião que fez chover tanto que o jogo foi adiado..."

Oportunidade perdida...

Campeões dos mergulhos!!!

Intimidação!

As saudades de Rafa virão depois


"O ‘tribunal da Luz’ habituou-nos a nem sempre glorificar os melhores

O famoso tribunal da Luz remonta aos tempos em que apenas a bancada nascente do antigo estádio ostentava o histórico terceiro anel, erigido em 1960, seis após a inauguração do recinto.
Em 1985 o terceiro anel fechou-se em torno do estádio, mas o conceito não se perdeu. Em 2002 a antiga Luz começou a ser demolida, tendo sido a nova inaugurada em 2003.
Apesar das evoluções arquitetónicas e do avançar dos tempos, o tribunal pouco mudou. Apesar de não ser caso único (vide, escassos quilómetros a nordeste, o caso de Pedro Barbosa, por exemplo), o terceiro anel transmite a perceção de não ser consensual em relação a alguns dos inúmeros grandes jogadores que têm vestido a camisola do Benfica. Nuno Gomes e Cardozo, hoje imortalizados no Mural dos Campeões, nem sempre foram compreendidos. João Mário, estratega fundamental e equilibrador-mor do regresso dos encarnados ao título nacional, não o é nos dias que correm.
Rafa Silva, vão Deus e os juízes do tribunal da Luz perceber (ou não) porquê, pertence a este grupo dos não totalmente amados pelo terceiro anel.
Desequilibrador como poucos, rápido como quase nenhum, Rafa vai na oitava época de Benfica e em mais de metade delas (incluindo a atual) ultrapassou a dezena de golos marcados. Em duas assistiu mais de dez vezes para golos de companheiros.
Na temporada atual já bateu o recorde de assistências e ao ritmo a que vai produzindo (sempre titular), pode muito bem atingir ou ultrapassar os 21 golos de 2018/2019. Os números estão todos disponíveis num trabalho do jornalista Nuno Reis em A BOLA desta terça-feira e em www.abola.pt.
Não são porém os números que nos trazem a Rafa, mas sobretudo o tipo de jogador singular que é: endiabrado, embora por vezes pareça alheado; rapidíssimo, mesmo que de vez em quando não se lhe detetem os objetivos pragmáticos de algumas corridas; finalizador de excelência - e sim, é verdade que também falha oportunidades inacreditáveis. Perante as características do eletrizante extremo (ou segundo avançado, também tem esta particularidade dos grandes, a de oferecer soluções diversificadas aos treinadores), se fosse um matador como Jonas, Jardel, Gyokeres, Cardozo ou Nuno Gomes não teria certamente permanecido em Portugal durante toda a carreira. Mas se não fosse tão talentoso também não o teria feito durante tanto tempo com a camisola do Benfica vestida.
Rafa é daqueles jogadores imprevisíveis que fazem falta ao futebol cada vez mais mecanizado e laboratorial dos nossos tempos. O repentista tímido que num ápice nos reconcilia com o encanto do Grande Jogo.
Aos 30 anos deu a entender que vai deixar a Luz. Também deixou a Seleção, à qual chegou com 20 anos e onde nunca triunfou. Veremos o que dá este caso, mas há algo que parece inevitável: com a época que está a realizar, as saudades do tribunal virão depois da despedida. Como, afinal, quase sempre sucede na vida."

Não têm emenda...


"SE O RIDÍCULO RENDESSE DINHEIRO NÃO PRECISAVAM DOS VMOC!
1. O Sporting está na liderança da Liga desde a jornada 12 e os polícias em protesto há várias semanas. Mas, claro, Famalicão é que era o lugar perfeito para tirar o Sporting do primeiro lugar através de "um esquema qualquer".
2. Não lhes passou sequer pela cabeça que, tendo o futebol o impacto que tem na sociedade, provocar a não realização de um jogo era a melhor forma de os polícias fazerem passar a sua mensagem com grande aparato mediático.
3. Não é só em Portugal: em todos os campeonatos por essa Europa fora, nomeadamente no inglês, que é sempre dado como exemplo, há, época após épocas, jogos em atraso. Não há é memória de adeptos de clubes reclamarem dessa situação como "um esquema qualquer" para os tirarem do primeiro lugar.
4. Pelos vistos, os sportinguistas confiam pouco na melhor equipa do planeta e arredores. Caramba, o jogo em atraso é contra o nono classificado da Liga!
5. No seu anti benfiquismo primário nem repararam que quando voltarem a Famalicão já poderão contar com os titularíssimos Diomande e Morita, regressados das seleções, e não jogando em Famalicão evitaram perder Pedro Gonçalves (4 amarelos na Liga) e Marcus Edwards (4 amarelos na Liga) para o importante jogo com o Braga. Terá sido, afinal, uma cabala montada pelo Sporting?
6. Em suma: tremem só de olhar para cima e ver lá o Benfica. Vivem desde 1906 debaixo do fantasma do maior de Portugal!"

Calimerismo!


"Aquilo que ninguém escreveu, uma vez que o que interessou foi criar uma cortina de fumo, tendo como epicentro o habitual calimerismo lagarto com enfoque no Benfica.
O recreativo do Lumiar iria enfrentar uma das boas equipas da Liga com 5, repito 5 jogadores titulares em risco de ficarem de fora da próxima jornada da liga…e que jornada essa…em que defrontam o Braga…então não vamos de modas…toca de pegar em mais um favorecimento à “Palhinha” para dispersarem as atenções de mais este escândalo que pode desvirtuar o normal decorrer da liga mais uma vez em claro benefício da equipa dos perdões!
E é assim que se vencem campeonatos em Portugal!!"

Benfiquistão!

Proposta para a Taça da Liga


"Uma forma de manter os 34 clubes dos campeonatos profissionais a competir e a sonhar com a conquista da prova

Há duas semanas, neste espaço, manifestei a minha estranheza, até indignação, por causa da alteração de formato da Taça da Liga a partir da próxima temporada — percebendo a vontade de proteger as equipas que participam nas competições europeias, face ao aumento do número de jogos na fase de grupo da Liga dos Campeões e da Liga Europa (de seis para oito), limitar a participação a oito clubes não faz, para mim, qualquer sentido.
O tema ganhou asas e foi discutido à exaustão por ocasião da final four, curiosamente com uma equipa no jogo decisivo, o Estoril, que no novo formato ficaria impedido de entrar na prova. E porque não gosto de problemas sem soluções, deixo uma proposta para, mantendo os clubes que participam nas competições europeias a entrarem em prova apenas nos quartos de final (como o novo formato prevê), permitir que todas as 34 equipas dos campeonatos profissionais possam ambicionar vencer a Taça da Liga, e não apenas oito...
Ponto prévio: a partir da próxima época, Portugal terá apenas cinco clubes nas competições europeias, e não seis, como acontecia até aqui — e atendendo a que a distância para Países Baixos e França, à nossa frente, tem continuado a aumentar, em vez de diminuir (no arranque da próxima época, Portugal estará até mais perto de ser ultrapassado pela Bélgica e cair para oitavo do que de recuperar o sexto lugar), esse cenário não deve mudar tão cedo.
Desses cinco clubes que vão às provas europeias, três — os dois primeiros do campeonato e o vencedor da Taça de Portugal (ou terceiro da Liga, caso a Taça seja vencida por um dos dois primeiros) — estão garantidos numa fase de grupo. O terceiro do campeonato (ou quarto, dependendo do vencedor da Taça) entra na segunda pré-eliminatória da Liga Europa e tem de passar duas rondas para chegar, pelo menos, à fase de grupo da Liga Conferência. O quarto classificado do campeonato (ou quinto, dependendo do vencedor da Taça) começa a jogar na segunda pré-eliminatória da Liga Conferência e tem de ganhar três rondas para continuar na prova no outono (em três edições já realizadas, nenhum clube português o conseguiu).
Deixemos então esses cinco clubes fora da primeira fase da nova Taça da Liga. Sobrariam 29, que poderiam ser divididos em sete grupos — seis com quatro equipas, um com cinco. Cada clube que não entra nas competições europeias teria assim três jogos (e cinco teriam quatro) para preencher um vazio competitivo que faz com que, salvo se chegarem aos oitavos de final da Taça de Portugal, nunca joguem a meio da semana.
Os sete vencedores dos grupos poderiam avançar depois para um play-off, a que se juntaria o clube pior classificado no campeonato que não tivesse chegado a uma fase de grupo das provas da UEFA (se por acaso os emblemas lusos se transcendessem e conseguissem os cinco atingir essa fase de Champions, Liga Europa e Liga Conferência, poderia haver uma eliminatória prévia entre os dois piores vencedores dos grupos da primeira fase da Taça da Liga). Os quatro vencedores dessa eliminatória (ou três, no cenário de Portugal ter cinco clubes ainda na UEFA) juntavam-se então aos quatro primeiros do campeonato nos quartos de final, replicando a partir daí o formato entretanto aprovado pela Liga — até se poderia manter a eliminatória a uma mão com esses clubes a jogarem em casa, para aumentar a probabilidade de os grandes irem todos à final four, como é claramente do interesse da organização, para tentar facilitar a comercialização da prova.
Vamos a isso?"

Resultados processados


"O futebol vive em dois mundos diferentes. Processo vs. Resultado é uma dualidade cada vez mais debatida nos nossos tempos. Pela necessidade (artificial?) de resultados, é normal que o processo perca influência no foco, no objectivo, porque a absoluta necessidade de vencer, de conquistar objectivos, tornou-se a medida, o avaliador-mor, do trabalho de todos nós. Mas, ainda assim, os treinadores de futebol não esquecem o processo. Mesmo constantemente pressionados pelos resultados, a enorme maioria vê na ideia o motor que os poderá levar ao sucesso. E se olharmos para o FC Porto desta época poderemos ver resultados oscilantes, e um objectivo a uma distância cada vez mais fora do ponto-de-mira, contudo poderemos ver também como o processo está presente e como todas as oscilações da equipa são a luta de Sérgio Conceição para devolver estabilidade a um plantel em (constante) renovação.
Não tanto pelas saídas desta época mas pelo saldo de saídas, entradas de várias épocas, o Porto de Conceição viveu num constante estado de renovação que, nesta época, atingiu os resultados desportivos (e o processo) como nunca antes desde que Sérgio assumiu o leme do futebol do clube. O pouco poder de compra, as constantes saídas a custo-zero, a venda dos melhores por preços muito abaixo do que o Benfica consegue pelos seus melhores, obrigaram Sérgio a não prescindir, nunca, do seu melhor jogador: o processo. Já o sabemos, jogue quem jogar no FC Porto, há uma atitude (que contempla intensidade, boa agressividade, empenho total) que não pode faltar. Isso porque é essa que vai preencher as lacunas que os sucessivos mercados têm criado no Dragão. E quando se começa uma época a perder na Supertaça com o maior rival, vindos de uma época onde a perseguição ao Benfica foi uma constante sem deixar margem de manobra, os dragões de Conceição viveram, e vivem, entre a espada e a parede. E é por isso que, mesmo com um futebol e uma qualidade de jogo muito superiores ao que se viu com o Estoril em casa, os portistas tornaram a deixar cair pontos por terra nesta recepção ao Rio Ave.

Muitos erros não forçados do Rio Ave mas também um pressing bastante consistente dos azuis-e-brancos que voltaram a um registo de pressão mais adiantada neste jogo – com o intuito claro de não deixar uma criar uma equipa com bastante qualidade a construir desde trás. O Dragão pode agora ver uma equipa que tanto pode fazer uma pressão mais recuada, como um pressing mais alto. Ambas eficazes para condicionar imenso o adversário.

Não se enganem, se formos julgar pelo processo, o FC Porto teria todas as razões para não ficar abalado mesmo depois deste empate. É que se olharmos para a qualidade de jogo, essa ficou muito perto daquela que é exigida a quem quer ser campeão nacional – coisa que raramente se viu nos dragões este ano para a Liga. E se nos remetermos somente ao período em que Sérgio conferiu nova roupagem à equipa (falamos obviamente da abertura dos alas e da opção por Pepê como terceiro médio/segundo avançado), então este foi mesmo o melhor jogo da época portista no campeonato. Isto porque a equipa ligou o jogo de forma inspirada e fluida em organização ofensiva, o que ainda, a meu ver, não tinha acontecido depois desta mudança. E como tenho vindo a escrever, esta nova configuração azul-e-branca havia sido especialmente eficaz em transição ofensiva (podendo oferecer, a espaços, bola aos adversários para assim os poder desorganizar) conseguindo, nesse momento, uma ligação bastante efectiva pela rapidez de processos entre os quatro da frente que formam três repentistas atrás de um avançado que está en racha. Mas o que ainda não se havia visto (tirando a segunda-parte em Faro, onde em vantagem o FC Porto controlou) foi essa mobilidade, essa rapidez e efectividade de processos em organização ofensiva.


Momentos de organização ofensiva (mais directa ou mais elaborada), transição defensiva e organização defensiva do FC Porto. Um vídeo que explica, em boa parte, o insucesso do Rio Ave em construir e criar oportunidades.

Uma melhoria que, mesmo retirando as temíveis transições ofensivas portistas da equação, foi criando situações. Tudo também, claro está, pelo condicionamento às saídas do Rio Ave (que podiam ter acabado com o jogo bem cedo) e por uma fortíssima reação à perda – que contrastou com a atitude do Benfica, por exemplo, que na recepção ao mesmo adversário concedeu várias oportunidades de golo. Não, o FC Porto não deixou o Rio Ave criar (à excepção de uma boa situação que traremos aqui em vídeo), mas com isso ganhou e perdeu coisas. Com a demora do golo em aparecer (por esta altura o leitor já saberá que o FC Porto viu dois golos serem anulados e um penálti revertido pelo VAR) o Rio Ave afundou cada vez mais e teve, no intervalo, hipótese para unir o grupo em torno da causa da organização defensiva. Foi, por isso, uma equipa de uma só missão no segundo-tempo, enquanto que o FC Porto foi acusando o peso de imensas cenários negativos que os seus jogadores iam imaginando. Em primeiro, a injustiça que penetrou pela mente quando a exibição não se refletia no resultado, em segundo, a ameaça dos minutos passarem cada vez mais rápido e essa exibição não estar em crescendo (à medida que o tempo ia passando e o Rio Ave estabilizou em organização defensiva, o Porto teve mais dificuldades em criar) e, em terceiro e não menos importante, a distância pontual a querer aumentar para números que poderão ser incomportáveis para o objectivo principal. E esta, a terceira, está como pano de fundo em todas as músicas que os dragões têm tocado desde a passada época. Correndo atrás, o FC Porto está sempre a tentar desligar da mente a sensação de que pode perder o campeonato em cada jogo. E por isso Sérgio agarrou-se o máximo possível a esta boa exibição e ao crescendo do processo em organização ofensiva, pois também eu tinha dificuldades em perceber como viria alguém do banco para melhorar ou para retomar o ritmo da primeira-parte. E as substituições deram razão: Porque Toni Martínez é pouco (para não dizer pouquíssimo) efectivo com bola, porque Ivan Jaime terá sempre muitas dificuldades para criar a partir da linha (é como Pepê um terceiro médio/segundo avançado) e porque a Gonçalo Borges pesou-lhe em demasia a responsabilidade de criar no 1×1. Assim, de boas indicações no processo (que viverão para outros jogos) o FC Porto passou a jogar com a música de um resultado negativo como pano-de-fundo, e que influenciou todas as decisões, todas as ações, todas as ideias no período final desta partida.


O Rio Ave vinha preparado para ferir o FC Porto fazendo uso da organização ofensiva. E se juntarmos este aos vídeos acima, perceberemos o porquê de o FC Porto ter feito uma pressão sem contemplações à saída rioavista. Com espaço e subidos, os centrais constroem bem e em poucos toques poderão deixar o adversário desequilibrado. Valeu a recuperação de Nico quando a linha defensiva portista já se encontrava algo exposta. Ainda assim, na transição seguinte, o Rio Ave criou a sua única oportunidade clara – algo que demonstra quão efectiva e importante foram o posicionamento, pressão e contra-pressão do FC Porto.

Sem surpresa, o FC Porto ia esbracejando, com frustração, enquanto que o Rio Ave ia estabilizando no objectivo que criou ao intervalo: defender o nulo. Mas findo o jogo, será agora uma questão de ver o copo meio-vazio ou meio-cheio. É que o processo está lá. E não tendo o FC Porto hipóteses de ter tido esta estabilidade exibicional ao decorrer da época, terá agora de viver, com paciência, as dores de crescimento desta nova configuração. O plano já lá está e está demonstrado que pode funcionar, mas a música de fundo tem de ser a certeza e não a dúvida, e por consequência, a frustração e impotência que tem imperado quando o resultado não está a favor. Foi assim a jogar de forma pouco fluida contra o Estoril, foi assim fazendo uma bela exibição (na maior parte do tempo) contra o Rio Ave. E essa é, parece-me, a lição que o FC Porto terá de aprender até final da época. O foco neste processo que está em crescendo e o desapegar de um resultado que lhe tem colhido a estabilidade emocional. E em fevereiro, a uma distância de 7 pontos para o Benfica (oito possíveis para o Sporting) o que vier a mais desse crescendo exibicional será lucro. Não é apagar o desejo pelas conquistas, é colocar esse mesmo desejo na aprimoração do processo, na reação com estabilidade emocional e certeza a todo e qualquer momento, em todo e qualquer resultado, em todo e qualquer cenário e em todo e qualquer lugar. Só assim o FC Porto retirará o melhor para si desta época e o guardará também para a seguinte sem deitar qualquer toalha ao chão (veja-se o caso do Sporting que soube levar o murro do 4.º lugar no queixo e seguir com o processo em frente para a época seguinte). No futebol não há garantias de invencibilidade, de invulnerabilidade, e ao ver os jogadores do FC Porto a caírem nessa esparrela, esbracejando frustradamente quando as coisas não correm de feição, deixa a nu que (com qualidade exibicional ou sem ela) têm jogado com mais medo de perder (e medo da reação posterior a essa derrota) do que com certeza de ganhar. E sendo que ganhar nunca é certo, resta o foco no processo (que está lá e está em crescendo) para dar essa garantia e essa estabilidade emocional que tem faltado. Talvez ainda se vá a tempo, quem sabe?


Salto qualitativo da organização ofensiva portista desde que Sérgio Conceição retocou o sistema. No primeiro vídeo emerge Nico González, e no segundo sobressai Pepê. Chegada à área e jogo-interior do espanhol no vídeo acima (que na 2ª jogada mostra bastantes semelhanças com o Benfica da época passada – jogo interior, exterior e finalização depois de cruzamento atrasado) e a velocidade estonteante do brasileiro a carregar o jogo em organização, no clipe abaixo. Momentos que, apesar da perda de pontos, o FC Porto deverá guardar nos aspectos positivos do jogo."

Alterações ao RJFD


"Presidente da República promulga decreto importante

Foi agora promulgado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, embora «notando a aparente discrepância entre certas definições neste diploma e noutra legislação parlamentar recente», conforme consta da declaração publicada no respetivo sítio da internet, o decreto da Assembleia da República que «estabelece a proporção de pessoas de cada sexo na composição dos órgãos das federações desportivas e da liga profissional e prevê a criação de canais de denúncia de infrações de normas de defesa da ética desportiva, alterando o Decreto-Lei n.º 248-B/2008, de 31 de dezembro».
Em suma, são dois os principais eixos desta alteração legislativa.
O primeiro, estabelecer que a proporção de pessoas de cada sexo designadas para cada órgão de administração e de fiscalização da liga profissional não pode ser inferior a 33,3 por cento, o mesmo sendo determinado para os órgãos de administração e de fiscalização das federações desportivas. O decreto prevê ainda, em norma transitória, que a proporção de pessoas de cada sexo a designar para cada órgão das federações desportivas não pode ser inferior a 20 por cento, a partir da primeira assembleia geral eletiva após a entrada em vigor da presente lei, e a 33,3 por cento, a partir da primeira assembleia geral eletiva após 1 de janeiro de 2026.
O segundo, determinar a existência de um canal de denúncia interna destinado a factos suscetíveis de configurarem infração de normas de defesa da ética desportiva, quer na liga quer nas federações desportivas.
Esta legislação entrará, tudo assim aponta, muito brevemente, em vigor."