sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

🔥 𝑾𝒉𝒂𝒕. 𝑨. 𝑵𝒊𝒈𝒉𝒕. 𝐀𝐑𝐓𝐇𝐔𝐑 𝐂𝐀𝐁𝐑𝐀𝐋 🥵🇧🇷

É em vida que tem que saber


"O QUANTO LHE ESTAMOS GRATOS, SVEN-GORAN ERIKSSON!!!
Chegou muito novo e revolucionou o Benfica e o futebol português. Só lhe faltou um merecido título internacional com o Glorioso, que esteve à beira de conquistar por duas vezes: na final da Taça UEFA em 1982-83 e, depois, em 1989-90, na final da Taça dos Campeões Europeus.
Jamais será esquecido pelos benfiquistas. Ele sabe disso, toda a vida recebeu da nossa parte manifestações de carinho e provas de gratidão, mas nunca é demais afirmá-lo. Especialmente agora, que assumiu, com a frontalidade que sempre teve, que "talvez me reste um ano de vida"."


Obrigado...


"A história de Sven-Göran Eriksson mistura-se com a história do Sport Lisboa e Benfica.
Figura incontornável das décadas de 80/90, vinda da longínqua Suécia, fazendo jus a uma tradição de desportistas nórdicos no glorioso, teve o condão de mudar mentalidades no futebol português.
Trouxe com ele vitórias, conquistas e um futebol diferente, que brilhava e encantava. Com Eriksson voltou o Benfica europeu e das finais europeias.
Hoje sabemos pela imprensa que o "maldito" cancro o levará em menos de um ano. Mas também hoje lembramos a eterna gratidão que sempre teremos para com ele.
Infelizmente o seu estado de saúde já não lhe permite grandes viagens, mas no SL Benfica não o esqueceremos. No Estádio da Luz, homenagens serão feitas com certeza.
Obrigado Sven-Gören Eriksson 🔴⚪🦅"

Separar as águas...

Benfica está a crescer


"Aqui há semanas debatia-se um pouco por todo o país a "crise do Benfica". O clube tinha zero pontos na Liga dos Campeões, empatava com Casa Pia e Farense na Luz e já se faziam contas à rescisão de contrato do treinador Roger Schmidt. Como as coisas mudam, não é?
A verdade é que já com o Farense na Luz se tinha visto uma melhoria em campo (que não se traduziu no resultado) e aquele golo do Arthur Cabral ao Salzburgo no último minuto parece ter sido o momento que soltou o génio da lamparina. Ou o efeito ketchup de que falava Cristiano Ronaldo. Desde esse momento, que garantiu in extremis a continuação do Benfica além-fronteiras, a equipa elevou a sua dimensão e atingiu um nível de consistência que até então não tinha demonstrado. Basta reparar nos onzes de Schmidt: acabaram-se as alterações em todos os jogos, como quem atira com o barro à parede a ver o que cola, para percebermos que acertou o passo e já está na lógica do ano passado: só muda quando é obrigado.
Trubin cresceu imenso e já todos percebemos o imenso talento que ali está. Aursnes é aquele aluno super aplicado, que estuda imenso e começo a ficar convencido que se o pusessem a avançado passado uns jogos também começava a marcar golos. Kokcü também vai crescendo e João Neves é um craque. Agora até Arthur Cabral começa a dar um ar da sua graça, ao mesmo tempo que chegou novo avançado à Luz por 18 milhões de euros.
A equipa ainda tem algumas fragilidades (as laterais defensivas pedem também reforços de janeiro) e não é ainda certo que o Benfica tenha um goleador, como por exemplo o Sporting tem. Ao mesmo tempo que o Porto vem demonstrando fragilidades não habituais e o Braga fragilidades já habituais, começa a dar ideia deste campeonato ir ser uma luta entre Benfica e Sporting, tal como foi em 2015/16. Quase que diria que uma luta entre Benfica e Gyokeres, mas isso seria redutor para o bom trabalho de Rúben Amorim no lado "errado" da Segunda Circular. A confirmar-se essa luta a dois cavalos (o que é uma suposição, até porque o Porto é sempre um animal competitivo e o Braga tem uma equipa muito forte) a função do Benfica é a de não deixar o Sporting distanciar-se. Manter a pressão em cima e acreditar que naquela fase do "squeaky bum time", como dizia o Alex Ferguson, o clube da águia tem muito mais estofo para aguentar esse tremendo peso psicológico que é a luta nas jornadas finais. Temos que colocar os sportinguistas (adeptos e jogadores) a dormirem e a acordarem num Benfica sempre em cima deles na tabela classificativa. E quem sabe o título decide-se em Alvalade, como em 2016 quando Mitroglou e Bryan Ruiz foram os heróis da noite Benfiquista.
Entretanto o clube segue vivo na Europa e deve acreditar na Liga Europa. Tal como deve acreditar na Taça da Liga, de que será capaz de eliminar o Estoril nas 1/2 finais e Sporting ou Braga na final e também deve acreditar na Taça de Portugal. Está a 4 jogos de levantar um troféu que só venceu por 3 vezes nos últimos 26 anos! E recordar que já venceu a Supertaça Cândido de Oliveira. É muita fruta? Tem que ser esta a vida de um gigante como o Benfica. Almejar sempre às estrelas mais distantes, mesmo que no final da época acabe "só" no sol.
Termino a crónica com uma nota positiva e uma negativa: a positiva é a continuação das excelentes assistências na Luz, demonstrando que vivemos numa fase duradoura e maturada de público no maior estádio do país. Num país com estádios vazios, este é um fenómeno notável. A negativa é a notícia de que Sven Göran Eriksson tem um cancro e está a lutar pela vida. O sueco é um dos maiores treinadores da História do clube, tendo levado o Glorioso a duas finais europeias e conquistado 3 Campeonatos, 1 Taça de Portugal e 1 Supertaça. Além disso, mudou os processos de treino e mentalidades do "Tugão" nos anos 80, mantendo-se sempre um gentleman no meio de um futebol troglodita e retrógrado. O clube deve procurar homenageá-lo e em vida."

CR7 e a Matrix que (o) alimenta


"O único vencedor do futebol saudita é Cristiano; o jogo em si não convence ninguém

Ronaldo está na Arábia há um ano, mais coisa menos coisa. Nestes meses, tem, sobretudo, engrandecido a lenda. Porque é uma bem linear, feita de golos e recordes e, na verdade, dificilmente teria encontrado melhor sítio onde pudesse ser o que queria continuar a ser. Joga e marca. Está lado a lado com um Haaland ou um Mbappé sem que na realidade esteja. É a sua realidade aumentada.
Apesar de se ter deixado cair de uma Big 5 para uma liga terceiro-mundista, ainda assim maquilhada com algumas figuras no prime da carreira, o capitão da Seleção Nacional não perdeu grande coisa. Aliás, até terá ganho. Recuperou um estatuto que se encontrava em risco com Fernando Santos, graças à escolha (calculada ou não) de um selecionador que sempre respeitou estatutos e núcleos duros, nunca foi de roturas e até estava habituado a convocar gente que aí jogava. Numa fase de qualificação tremendamente fácil e não apenas tornada fácil, foi figura óbvia.
Podemos achar que não vestir fato de gala no Bernabéu, beber a rivalidade do Camp Nou ou a energia de Anfield, ou até deixar de sentir a reverência de Old Trafford e o glamour do Parque dos Príncipes afetaria qualquer um, mas a ele não. Assentou a carreira, a partir de certa altura, em três pressupostos: ele, a bola e baliza. Nada e ninguémmais. Racionalizou e adaptou-se. A ferocidade manteve-se, o bicho continuou bicho.
Ao contrário de Ronaldo, tenho dúvidas de que o futebol saudita tenha ganho algo mais do que exposição. Falo do futebol. O país, sim, lavou e continua a lavar a face como queria. Pouco se fala dos atentados aos direitos humanos e o povo continua entretido nos seus coliseus. Agora, ainda mais entretido.
Já se veem entretanto as primeiras falhas na Matrix. Já se ouve Henderson e Firmino a querer voltar para casa. Provavelmente, antes acharam que podiam viver sem o jogo e arrependeram-se. Porque é um jogo sem o jogo, jogado com uma bola feita de notas de dólar. Sem alma, talvez. Algo sempre algo plástico, pouco natural.
Será que algum de nós já foi capaz de assistir a um encontro saudita durante 90 minutos, mesmo com Ronaldo em campo? Confesso que não, pouco me interessa. E tenho muitas dúvidas, a não ser em dia de desmame, por já não se ver futebol há algum tempo, ou em segundo ecrã para que ofereça o barulho de fundo de que por vezes precisamos, que alguém o faça. Claro que queremos ver os golos e festejar com Ronaldo, perceber o que acontece a Jesus e se Neymar, quando andou bem, fazia das suas, mas haverá mesmo algo mais?
O poço do dinheiro não tem fundo e o investimento continuará a jorrar, preenchendo os espaços ainda não ocupados pela Matrix. Mais serão convencidos. Outros não. Lembro-me das palavras sempre oportunas de Bernardo Silva: «Seria mentira dizer que não pensei nos milhões, mas quero jogar meias-finais da Liga dos Campeões, marcar ao Real Madrid, vencer a Champions, não quero abdicar disso.» Isso é só gostar de futebol."

Já se pode dizer que Arthur Cabral não é um 'flop'?


"Avançado brasileiro demorou a adaptar-se, mas já se mostra útil no Benfica

Arthur Cabral chegou à Luz como substituto de Gonçalo Ramos, já depois de vários nomes antes terem sido apontados ao Benfica. Inclusive o do seu próprio sucessor na Fiorentina.
O avançado brasileiro terá chegado pesado - nota-se alguma tendência para engordar com facilidade -, mas sobretudo deslocado dos princípios de jogo de Roger Schmidt e até do valor que custou aos encarnados.
Gonçalo Ramos era um jogador importante no momento da pressão alta e da contrapressão, e ainda um elemento de ligação. Alguém que, apesar de algumas limitações de costas para a baliza, conseguia participar no ataque posicional e servir de referência para segurar a bola e, assim, permitir aos companheiros a subida no terreno em segurança. Rafa, por exemplo, beneficiava várias vezes desse compromisso e ética de trabalho por parte do seu 9. Não era o único.
Arthur Cabral sempre foi um homem de área, embora com relativa explosão nas costas da defesa contrária. Não era homem de baixar muitas vezes e distribuir. Sente-se bem sobretudo nas zonas de finalização, a fim de responder a cruzamentos e passes de rotura. Só que os encarnados não jogam assim.
Com o acumular dos jogos, o outro peso, o de não marcar, disparou. A confiança, que já não parece ter chegado em alta, talvez pelo vislumbre dos primeiros treinos e por perceber que não seria bem ele quem procuravam, esgotou-se e, realmente, começou a parecer um mau jogador.
Não há pior do que um avançado pouco elegante, já que mesmo os movimentos mais simples parecem piores do que são.
Hoje, diante do SC Braga, o brasileiro terá feito o seu melhor jogo desde que chegou. Recuperou o moral e começou a perceber algumas das coisas que pode dar à equipa. Usar o corpo para proteger a bola e a técnica individual, que sempre teve, para servir os companheiros. Com companheiros por parte consegue, finalmente, jogar em apoio. E, depois, tem inteligência para se libertar e finalizar.
Parece um jogador diferente. Mais solto. Mais integrado.
Por cá, os jogadores não têm tempo. No Benfica, historicamente, ainda parecem ter menos. O contexto nunca é olhado com a devida importância. Roger Schmidt teve o mérito de insistir e o futebolista de não baixar os braços. E tornou-se finalmente útil.
Muito gozo lhe deve ter dado aquela ovação no final."

Triunfo numa excelente partida


"Benfica e Braga deram um grande espetáculo de futebol, com a vitória merecida das águias, por 3-2, a dar a passagem aos quartos de final da Taça de Portugal. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Passagem merecida
Na opinião de Roger Schmidt, "foi um jogo muito intenso desde o início, tivemos de esperar pelo momento certo para marcar e decidir o jogo". "É um bom sinal ter capacidade para vencer estes encontros equilibrados", considera.
O treinador do Benfica já está focado no embate seguinte (na Luz, com o Rio Ave, domingo, às 18h00): "Temos de estar preparados para cada jogo e é esse o desafio já no próximo fim de semana. O nosso objetivo é seguir em frente e ganhar troféus nesta época. Para tal, é preciso ir jogo a jogo, passo a passo. Os jogadores estão a fazer isso muito bem."

2. Grande exibição
Arthur Cabral, autor de um golo e de uma assistência e considerado o Man of the Match, enaltece a exibição coletiva e refere quem o ajudou na integração no Clube: "Foi um grande jogo da nossa equipa, dos meus companheiros. Portámo-nos muito bem. Dominámos a partida por completo e merecemos sair com este resultado positivo. Estou muito feliz, muito bem ambientado. Senti-me sempre amparado, tanto pela direção como pelos meus companheiros, pela equipa técnica e pelos adeptos."

3. Ambição e qualidade
Aursnes, marcador do golo que assegurou o triunfo dos encarnados, assume a ambição na prova e salienta a forma da equipa: "Ganhámos o jogo e saímos com boas sensações. Queremos conquistar a Taça de Portugal, claro. Estamos fortes, num bom momento, e queremos continuar assim."

4. Sentida homenagem
O minuto 71 ficou marcado pela união da Família Benfiquista, com mais de 56 mil nas bancadas, em torno da saudade e memória de Eusébio, dedicando uma prolongada ovação ao maior símbolo da história do Benfica.

5. A um passo da final
Em futebol no feminino, o Benfica recebeu e venceu, por 4-1, o Valadares Gaia. Filipa Patão elogia a equipa e deixa uma mensagem ambiciosa: "Fizemos um jogo competente. Vamos querer continuar a ganhar e, na 2.ª mão, fazer um bom jogo. Temos o compromisso de ganhar tudo neste ano."

6. Outros resultados
Na Liga dos Campeões de voleibol, frente ao Berlin Recycling Volleys, heptacampeão alemão, derrota, por 1-3. Em basquetebol, a contar para a Taça Hugo dos Santos, vitória, por 74-95, na deslocação ao Galomar.

7. Jogos do dia
O Benfica recebe o Reus, às 20h00, na Luz, em partida referente à 3.ª jornada da Champions League de hóquei em patins. À mesma hora, a equipa feminina de voleibol atua no reduto do Leixões. Consulte o Site Oficial para ficar a par de todos os jogos até dia 14 ou utilize o calendário digital.

8. Benfica no WhatsApp
Lançado há cerca de um mês, o canal do Sport Lisboa e Benfica no WhatsApp está próximo dos 120 mil subscritores. Subscreva e ative as notificações para estar sempre a par das últimas do Sport Lisboa e Benfica."

Cristalino...!!!

Não se passou nada...!!!


"Querem falar do Di Maria!? 🤔
O facto de só ter visto cartão amarelo? 🤔
O que se passou depois deste lance? Se existir algum castigo que seja igual ao do Matheus Reis..."

Por falar em denúncias...!!!

Uniformidades...!!!

Crises...

🎤 Lá lá lá lá, O Benfica GANHOOUUU! 🎶🎵


"✅ Quartos de final da Taça de Portugal
✅ Final Four da Taça da Liga
✅ A 1 ponto da liderança da Liga
✅ Vencedor da Supertaça
✅ Ainda nas Competições Europeias
Carrega Benfica 🔴⚪🦅

P.S: Arthur "Masterclass" Cabral 💪🏼"

Carrega...

Se fosse o Musa?!

O calcanhar de Cabral descobriu o caminho futebolístico para os quartos de final


"Emocionante jogo de Taça entre Benfica e SC Braga, com os encarnados a seguirem em frente após vitória por 3-2. Arthur Cabral, a crescer, foi decisivo com um golo e uma assistência sublime

Não é necessariamente um contrassenso que um grande jogo de futebol não seja um jogo de futebol muito bem jogado. A Taça de Portugal e todas as suas irmãs por esse mundo futebolístico fora têm esse condão, a guilhotina da possível eliminação faz os corpos lutarem muito e correrem riscos, ainda que nem sempre da forma mais sagaz e lúcida.
O Benfica - SC Braga desta quarta-feira teve um bocadinho dessa bagunça gostosa, aleatória, mas nunca chata ou enfadonha. Houve golos, vários, houve golos contra a corrente, golos que significaram reviravoltas, gente a errar. Houve um jogador que bisou e não ganhou. E um outro que, no meio desta deliciosa confusão, destruiu mais um muro de desconfiança, usando, mais uma vez, uma parte anatómica que tanta beleza traz ao futebol.
Arthur Cabral, ou melhor, o calcanhar de Arthur Cabral, volta a ser responsável por alegrias no coração dos encarnados, depois do golo em Salzburgo que permitiu ao Benfica continuar por andanças europeias. Tinha sido até agora o momento alto de uma relação espinhosa entre o brasileiro e a Luz, as bancadas da Luz e a Luz num sentido mais conceptual, mas a ovação que recebeu à saída do encontro, quando o Benfica já vencia pelos 3-2 com que terminaria o jogo, diz-nos que a relação está em pleno crescimento.
É do antigo jogador da Fiorentina o golo da primeira reviravolta bem em cima do intervalo, após um aplicadíssimo golpe de rins a Serdar e um remate que Hornicek abordou mal, permitindo a ignomínia máxima para um guarda-redes, que é deixar passar uma bola por entre as pernas. E aos 70’, depois do SC Braga empatar o jogo e ameaçar fazer mais que isso, o seu calcanhar, de novo ele, isolou Aursnes pela direita, abrindo uma via rápida para o norueguês marcar como bem lhe apetecesse.
O papel decisivo do brasileiro em unidades estatísticas contáveis foi apenas uma percentagem de uma exibição completa de um jogador cada vez menos perdido nas águas bravas das áreas adversárias. Está mais ousado, mais dentro da manobra atacante dos encarnados. Schmidt bem queria dar minutos a Marcos Leonardo, mas quem sabe se o grande reforço invernal do Benfica não é mesmo Arthur Cabral.
Nesta interessante cacofonia de jogo, o Benfica entrou bem mas o SC Braga já estava em vantagem ainda antes dos 10 minutos, num canto estudado em que a bola foi intencionalmente ter com o pé potente de Zalazar à entrada da área. A bola ainda tocou em João Mário, enganando Trubin. Seguiram-se minutos de atrapalhação encarnada, jogadores engolidos pela linha média do SC Braga. João Neves, num remate à entrada da área, e António Silva, de cabeça, criaram o perigo possível mas foi só com o intervalo à vista que o Benfica marcou, numa transição que começa numa recuperação de João Neves, segue para Kokçu que desmarca Rafa, com o português, rapidíssimo, a marcar pelo terceiro jogo consecutivo.
Mal deu para respirar até ao golo da reviravolta de Arthur Cabral e era assim em vantagem que os encarnados seguiam para o intervalo, depois de uma 1.ª parte em que durante largos minutos não conseguiram ligar o seu jogo.
A 2.ª parte começou praticamente com o golaço de Zalazar, novamente na sequência de um canto, um remate de ressaca já fora da área que foi a rodopiar, rodopiar, um rodopiar que parecia não ter fim, até ir beijar todos recantos interiores da barra e das redes da baliza de Trubin, como se aquela bola quisesse confirmar várias vezes que era golo. De repente, o uruguaio que foi réu e culpado na derrota do SC Braga para o campeonato com o Benfica, redimia-se banhando-se na sempre límpida água dos grandes golos.
Só que este jogo seria de Arthur Cabral, mesmo que após o 2-2 o jogo tenha sido mais do SC Braga do que da equipa de Roger Schmidt. A entrada de Álvaro Djaló veio trazer mais caos do bem e perigo ao jogo dos minhotos, que podiam ter-se colocado na frente aos 60’, novamente por Zalazar, guloso no remate, a não perceber que tinha dois colegas tão mais bem colocados para marcar, e aos 68’, num bom trabalho de Abel Ruiz e Djaló, com Ricardo Horta a não conseguir chegar a tempo do remate travestido de cruzamento do extremo. Dois minutos depois, o calcanhar de Cabral descobria o caminho futebolístico para os quartos de final da Taça, ele que no primeiro golo já se tinha jogado nos braços ternos e misericordiosos dos adeptos que agora o aplaudem.
Foi-se assim o momentum bracarense, levado por aquele pequeno momento feérico do brasileiro. Daí até final, o Benfica soube gerir, quase sempre com bola, quase sempre até dentro do seu meio campo ofensivo, ainda que o jogo tenha tido sempre aquele pequeno descontrolo que é gasolina para os jogos de Taça. O Benfica segue em frente, o SC Braga também podia ter ficado por lá. O jogo foi bom, sem especulações, de uma liberdade refrescante."

Grande jogo da Taça, grande vitória, rumo ao Jamor!


"Benfica 3 - 2 Braga

> Artur Jorge que pergunte ao futuro dono da SAD do Braga por que é que, apesar dos milhões investidos em jogadores, nunca o PSG ganhou a Champions League.
> Surpresa na convocatória: será que é hoje que vamos ver Marcos Leonardo?
> Braga a não cometer o erro da Pedreira, linhas recuadas para evitar transições do Benfica. Marca aos 7 minutos e mais se sente confortável nessa estratégia.
> Nós a viver das acelerações e pormenores do Rafa, das aberturas do Di Maria e do João Neves, que está ao mesmo tempo numa área e na outra, sempre com classe, sempre a ganhar duelos, até os aéreos, que pensamos perdidos, sempre a ser capaz de nos surpreender mais e mais.
> João Neves, lá está, ganha na raça, Kökcü, mete numa passadeira vermelha para Rafa, que acelera e finaliza com brilhantismo: 1-1. Fez-se justiça.
> E não é que o Arthur Cabral, que já tinha mostrado bons movimentos de proteção da bola, resolve pintar a manta e marcar um golão? Ainda estávamos a festejar o primeiro... e já está 2-1!
> A perder o Braga vai ter que subir linhas. Vamos aproveitar?
> No intervalo mostram-me o lance que valeu amarelo ao João Neves aos 35 min. Era vermelho para o do Braga. VAR a dormir?
> Fdx, que remate, que grande golo deles, voltamos à estaca zero.
> Estamos por cima e parece que o Arthur Cabral ainda vai fazer engolir muita da picanha que disseram dele. > Porque lhes entregamos tantas bolas em erros não forçados? Isto está equilibrado.
> Arthur Cabral, que assistência!, e Aursnes, que competência! 3-2!!!
> Min 72, estádio de pé a aplaudir Eusébio. Lindoooooo!
> E continuamos com o pleno de vitórias na época contra os de cima do futebol português.

> A segunda foto é uma homenagem a um grande benfiquista, com mais de sessenta anos de sócio, que continua a deslocar-se à Catedral com a mesma motivação de sempre: bem haja, Mário Jesus Lopes!"