quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Como combater isto?


"Somos de um país em que a mobilização de massas se faz e usa como protesto. Apenas e só. As pessoas não pensam na sua comunidade, em melhorar a sociedade, quanto mais pensar a fundo no Benfica. Como povo, somos egoístas, achamos sempre que há de haver alguém que faça as coisas por nós e depois, ficamos chocados e sentidos porque as coisas não acontecem como eu queria ou esperava.
A ideia que me fica neste momento, é que ao mesmo tempo que se pensa e discute o futuro do Benfica, tem de se pensar muito bem o associativismo, em como recuperá-lo e como pô-lo a funcionar em prol do clube.
As pessoas, na sua generalidade NÃO querem saber.
Quem vai às AG são dois tipos de associado. Os que querem fazer parte dos destinos do clube, que querem estar informados e ser parte ativa do seu dia a dia, e os que têm algo a perder (casas por ex.) a quem lhes foi dado um poder para bloquear qualquer tipo de mudança.
Vieira era parvo, mas de burro tem pouco, e criou ali uma barreira fortíssima contra a mudança.
Como combater isto?
Na primeira AGE conseguiu existir massa crítica para anular esse bloqueio, a proposta do Torgal foi um claro exemplo disso, mas nesse dia fiquei com a clara sensação que a maioria das pessoas não estava lá porque achava que os Estatutos estavam bem ou mal, estavam lá para ser oposição, para se fazerem ouvir, porque o futebol masculino não estava a ganhar.
Ontem, estando esta questão um pouco melhor, viu-se a afluência cair para metade.
Como combater isto, como recuperar o associativismo e a crença de que nós podemos e devemos fazer algo e pensar o nosso clube?
Em Lisboa, por exemplo, onde se junta a malta para pensar e falar Benfica, para além dos jogos? Antes existiam espaços para os sócios, no estádio ou na sede, onde era usual existirem essas conversas e pensamentos. Acabaram, não existem mais...
Como conseguir combater isto?
Ontem estive a pensar e não consegui chegar a nenhuma conclusão e, infelizmente, voltei ao meu primeiro parágrafo. Exigimos tudo de todos, mas na hora em que alguém "exige" de nós..."

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