quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Juntos!


"Não será por acaso que a uma substituição de treinador se chama, na gíria futebolística, 'chicotada psicológica'. A mudança operada no comando técnico do Benfica parece ter sido um bom exemplo.
Na partida contra o Santa Clara viu-se bem o efeito da 'chicotada psicológica' nos jogadores, que criaram mais oportunidades de golo que nos quatro jornadas anteriores e, em certos casos, evidenciaram um rendimento bastante acima daquele que vinham mostrando até aqui; mas também, e talvez sobretudo, na generalidade dos adeptos, que criaram um clima há já tempo arredado das bancadas da Luz, ao qual não faltou fervor, comunhão, alegria e até, diria, alguma descompressão.
É difícil dizer onde nasceu o ovo ou a galinha. Se pudemos ver, de facto, uma excelente exibição da equipa em campo, não deixa de ser verdade que tudo começou com uma entrada em falso - a qual poderia, desde logo, gerar ansiedade dentro e fora das quatro linhas, mas, pelo contrário, parece ter servido de estímulo adicional aos adeptos, cujo apoio nesse momento terá sido determinante na reviravolta. Disse-o Bruno Lage na conferência de imprensa. Manteve-o Di Maria ao festejar o seu fantástico golo.
O Benfica é enorme para o bem e para o mal. Nas alturas de crise e contestação, o ruído em seu redor torna-se insuportável. Quando se une, torna-se imparável.
Mais do que o jogador A, ou o treinador B, a grande arma do nosso clube, a essência da sua grandeza, está na gigantesca massa adepta. Caba um de nós faz parte integrante dela. E cada um de nós tem a responsabilidade de a tornar um bloco sólido e esmagador.
Desta vez, logo após o golo sofrido, as coisas correram bem, e a noite tornou-se empolgante. Haverá certamente ocasiões em que a equipa irá necessitar ainda mais da nossa ajuda. Nesses momentos, não lhe podermos faltar."

Luís Fialho, in O Benfica

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