sexta-feira, 23 de agosto de 2024

O corpo, a alma e a calma


"Pedro Abrunhosa canta um refrão assim e que pode ser uma imagem do momento do Benfica. Depois de uma derrota, e uma exibição, preocupante, só uma boa exibição e uma vitória clara poderiam acalmar os ânimos. Do jogo, ficou a vitória clara e uma “meia boa exibição”, pois o Benfica continua a entrar nos jogos com uma irritante expectativa de que mais tarde ou mais cedo a vitória chegará. Assim, ao intervalo os assobios eram inevitáveis, mas acordaram a equipa que subiu a agressividade e velocidade, mas foi sendo traída pela ansiedade no último toque, passe ou remate. A equipa, e os adeptos, “jogam” sobre brasas à segunda jornada e é aqui que a calma é precisa para que a alma que os jogadores mostraram não traia o corpo na hora de definir. Escrevi na semana passada que mais do que os três pontos, o Benfica tinha perdido margem de manobra, mas nenhuma equipa, e esta é jovem, resiste a pressão máxima durante uma época inteira! Nós, os adeptos, podemos ajudar, manter a calma, porque, externamente, a pressão vai continuar seguramente. Não sei se o leitor reparou que há duas semanas a magna questão do comentário era o excesso de extremos do Benfica, que teria 10 jogadores para as três posições de apoio a Pavlidis. Nos últimos dias, bastaram a saída de Neres e a lesão de Di María para que os mesmos conseguissem, sem se rir de si próprios, dizer o oposto, que afinal o que é preciso é mesmo contratar mais extremos?! As audiências que só o maior clube português consegue dar assim o determinam e ao adepto só resta mesmo manter a calma..."

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