quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

O caminho faz-se caminhando


"Após a desilusão na Taça da Liga, impunha-se uma reposta forte do Benfica. Ela aconteceu na Reboleira, com uma vitória clara por 1-4 - que, diga-se, podia até ter sido mais ampla.
Ao longo da 1.ª volta, a nossa equipa não foi tão constante como gostaríamos. Novos jogadores exigiram a adopção de um novo perfil de jogo, e o tempo necessário para o trabalhar, testar e afinar. Algumas contratações demoraram a adaptar-se, e outras não se adaptaram de todo, obrigando a ajustamentos no mercado de Inverno.
Por outro lado, vimos um dos rivais reforçar-se muito bem, e entrar numa dinâmica ganhadora que vai mantendo semana após semana. O Benfica tem, nesta altura, apenas menos 2 pontos que em 20233/23. O FC Porto tem menos 1. Porém, o Sporting tem mais 11 (!) - como se sabe, nenhum deles conquistado à nossa custa.
É claro que o Benfica com Grimaldo, Enzo Fernández e Gonçalo Ramos tinha outra capacidade de pressão. Era diferente.
Ainda não voltámos a esse nível exibicional. Mas estamos a 1 só ponto de liderança. Um super-Sporting, a bater recordes, tem apenas mais 1 ponto que um Benfica ainda à procura da sua nova identidade.
Acredito que a equipa de Roger Schmidt tenda para crescer, e que o rival lisboeta tenha já batido no tecto. Os campeonatos passam por diferentes fases, e, atravessada uma via-sacra que chegou a incluir alguma contestação e descrença (lembramo-nos, por exemplo, da partida com o Farense), a verdade é que está tudo em aberto quando se aproximam os momentos decisivos.
Nas próximas quatro jornadas jogamos três vezes na Luz. Ao invés, o Sporting tem três deslocações ao Norte. Seria interessante concluirmos esse ciclo em 1.º lugar. Mas o que depende de nós é alcançar os 12 pontos.
O Gil Vicente vem de duas vitórias consecutivas. Não há como facilitar."

Luís Fialho, in O Benfica

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