Isaac Nader bateu o recorde nacional dos 1500m de Pista Coberta, em Ostrava, na Chéquia, com 3m34s,23. Recorde que anteriormente pertencia ao seu treinador Rui Silva, desde 1999!!!
Record Nacional, e melhor marca Mundial do ano, neste início da competição Indoor ao mais alto nível!
A vencer por 1-2 ao intervalo, ninguém adivinhava o descalabro da 2.ª parte: o Sporting fez o 3-2 aos 82', depois de muito desperdício do Benfica, e ainda 'conseguimos' sofrer mais dois golos nos momentos finais!
A época não tem corrido bem, o Paulo Lopes não convence como treinador, mas este resultado é demonstrativo do potencial desta equipa...
"O tema em destaque nesta edição da BNews é o triunfo benfiquista, por 1-4, na visita ao Estrela da Amadora.
1. Triunfo merecido
Na opinião de Roger Schmidt, "os últimos 50/55 minutos foram bons". "Mostrámos o futebol certo, usámos os espaços corretos, fomos capazes de criar chances como queríamos e decidimos o jogo de uma boa maneira, marcámos quatro golos. Foi uma boa vitória para nós, um início difícil, mas, no final, uma vitória merecida", afirma o treinador.
2. Espírito de equipa
Autor do primeiro golo, Arthur Cabral destaca o coletivo: "Mais uma vez, conseguimos demonstrar a força que o nosso grupo tem, a mentalidade. Acreditar sempre, acreditar no nosso grupo, e que somos capazes. Conseguimos virar um jogo muito difícil ainda na primeira parte, o que é ainda mais difícil."
3. Resultados
A equipa B do Benfica, numa tarde desinspirada na finalização, foi derrotada, no Benfica Campus, pela União de Leiria (0-1). Nesta manhã, os Sub-23 visitaram o Sporting e perderam por 5-2.
4. Agenda
Estão marcados dois jogos para amanhã. No Benfica Campus, às 20h00, as Inspiradoras defrontam o Barcelona em partida referente à última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Na Luz, às 18h00, há embate com o HC Braga em hóquei em patins.
5. Troféu conquistado
A equipa feminina de luta do Benfica ganhou a Supertaça.
6. Protagonista
João Castelo é o entrevistado da semana. O treinador da equipa de trampolins do Benfica realça os títulos conquistados na vertente feminina e não esconde a ambição de sucesso, também, na vertente masculina.
7. Casa Benfica New Bedford
Cerca de 400 Benfiquistas fizeram questão de marcar presença na festa do 33.º aniversário desta embaixada do benfiquismo na costa leste dos Estados Unidos da América. Os antigos jogadores Eliseu e Isaías abrilhantaram o convívio."
"Faltam 15 vitórias 🏆. Sem jogar muito, a qualidade individual do melhor plantel em Portugal vai compensando os erros coletivos.
Parece que fazem de tudo com os adeptos do Benfica. Agora até vendem bilhetes e não os deixam entrar. 200 benfiquistas foram impedidos de aceder ao recinto devido a uma suposta sobrelotação, quando há uma bancada coberta com uma lona… 😤
Uma pena não haver uma Casa do Benfica em Amesterdão 😔. Não há melhor sítio para ver bicicletas! 🚲"
1. Não me deslocava ao estádio José Gomes há precisamente 23 anos! Dessa vez, ganhámos por 2-1 e pontificavam no Benfica, comandado por Toni, Robert Enke, Marchena, Roger, Van Hooijdonk (1 golo) e João Tomás (1 golo). Fomos à Amadora no segundo lugar do Campeonato, a 5 pontos do Boavista, mas acabámos a época na pior classificação de sempre - sexto! - a 23 pontos do mesmo Boavista. Felizmente que os tempos mudaram muito desde esse longínquo dia.
2. A vergonha do costume para entrar nos pequenos estádios em Portugal: tudo ao molho e fé em Deus! Com isto, ou seja, com os adeptos, não se preocupa a Liga: vão diretos para os parques VIP e tribunas presidenciais, querem lá saber das condições de acesso dos adeptos que pagam o futebol.
3. Meia hora deitada fora: desespero na bancada benfiquista com este futebol a passo, sem intensidade, sem pressão, tudo mais que visto e revisto. E um golo deles que já não se usa: jogador do Estrela passa pelo meio dos nossos centrais, remata, Trubin defende e ainda é ele que faz a recarga. Agora, não acelerem que não é preciso.
4. Jogador do Estrela falha isolado o 2-0 e somos nós, numa jogada já antes tentada com grande falhanço do Arthur Cabral, que fazemos o 1-1: agora deu-lhe bem, crl, pontapé de bicicleta!!! E estava eu a tentar ver a repetição do primeiro golo no telemóvel de um vizinho e Rafa já a fazer o 2-1!!!
5. Estar a ganhar não significa que o nosso futebol foi bom. Que melhorem para a segunda parte! Tino no lugar de Kökcü que esteve fraco.
6. Boa entrada na segunda parte e já lá mora o terceiro!!!
7. A criar e a falhar golos. E a diferença que é o meio campo com um recuperador de bolas que sabe pressionar os adversários.
8. Entraram os reforços Bah e Neres. E ainda Marcos Leonardo. Eles com 10, vamos lá golear, porra.
9. Esta equipa não tem killer instinct. Está satisfeita com o 3-1 e eu satisfeito com os 3 pontos. Siga!!!
10. Olha, olha, ainda deu para o Marcos Leonardo manter a média de minutos para golo: 4-1. Bom para o Sérgio Vieira mandar umas bocas!"
"Frente aos encarnados, o Estrela teve espaços, oportunidades, a conivência inicial de uma equipa pouco preocupada em correr. Mas não houve pés para aproveitar e na 2.ª parte, com a entrada de Florentino, o Benfica foi engordando o resultado, vencendo por 4-1
A vitória por 4-1 do Benfica na Reboleira é, essencialmente, a vitória do talento. Não será uma vitória de treinador, uma vitória do trabalho, do coletivo, uma vitória de sorte, um dia em que tudo correu bem: não, o Benfica ganhou porque tem, com naturalidade, jogadores infinitamente mais talentosos que o Estrela da Amadora, que com outros pézinhos no plantel talvez pudesse ter causado uma surpresa a Roger Schmidt.
Mesmo que ao intervalo o Benfica já vencesse por 2-1, os encarnados voltaram a cair num marasmo coletivo atordoante, que o Estrela só não aproveitou por manifesta incapacidade no ataque. Tivesse Sérgio Vieira outra qualidade ao seu dispor e os espaços deixados pelo Benfica e os erros de posicionamento da defesa na 1.ª parte poderiam ter resultado em mais do que o golo de Léo Jabá aos 28 minutos, um golo que deixou o Estrela em vantagem, na altura, merecidamente. Na 2.ª parte, a entrada de Florentino deu ao coletivo encarnado a consistência e a intensidade na recuperação que não existiu nos primeiros 45 minutos. Os espaços para o Estrela continuaram a existir, mas menos, e a definição não melhorou. O resultado engordou para o Benfica, porque o Benfica tem melhores jogadores. O futebol às vezes explica-se com simplicidade e dureza.
Depois de não conseguir chegar à final da Taça da Liga, o Benfica entrou entorpecido na Amadora. Depois de um primeiro lance de perigo por Rafa logo aos 3’, que Mansur resolveu bem, e de Bruno Brígido salvar com uma bela palmada com a mão direita um livre de Kokçu que seguia para golo, o Benfica sofreu com as constantes transições atacantes do Estrela, que com grande facilidade se via em direção à área encarnada. Faltava nervo na hora de defender, mas no outro lado faltava o talento para discernir os melhores caminhos para a baliza. Léo Jabá, Ronaldo Tavares, Regis, todos eles se viram como que atrapalhados com o espaço.
Antes da meia-hora, o golo de Jabá definia bem o jogo: perda de bola encarnada, recuperação a passo e Otamendi a falhar completamente um corte à queima. Em frente à baliza, o brasileiro conseguiu falhar o primeiro remate, para marcar apenas à segunda, depois da bola vinda de Trubin lhe ir parar novamente aos pés.
No final da 1.ª parte, não apareceu o coletivo encarnado, mas sim as suas individualidades: Di María, até então apenas ocupado com um dos momentos do jogo, como se um jogo de futebol não fosse feito de vários momentos, começou por desmarcar Arthur aos 38’, com o brasileiro a rematar mal. Mas a sociedade ainda viria a dar os seus frutos. Após novo erro de Otamendi, aos 40’, Regis teve tempo e espaço para fazer o 2-0, mas Trubin e uma manifesta falta de inspiração culminaram com um remate disparatado. E em resposta, o Benfica marcou: Di María a abrir, Arthur a receber de peito e a fazer uma bicicleta imperfeita, mas eficaz.
Dois minutos depois, foi Arthur a encontrar Rafa na direita, com o português a rematar de primeira, sem preparação, sem hipóteses para Brígido. Num momento de aperto, apareceram as individualidades do Benfica, o talento de cada um daqueles jogadores, não necessariamente de uma equipa.
Com a reviravolta feita, a 2.ª parte teve um Benfica com mais acerto, que só precisou, na verdade, de gerir, com Florentino a limpar o resto. Léo Jabá ainda cavalgou em direção à baliza aos 48’, com Regis a não conseguir emendar. A diferenças técnicas continuavam a condenar o Estrela. Aos 52’ os encarnados fecharam qualquer hipótese de recuperação, com Otamendi a fazer a recarga a um remate de cabeça de Arthur à barra na sequência de um canto.
Aos 56’, o coletivo encarnado deu finalmente de si, com Rafa a falhar a oportunidade de bisar - bem Bruno Brígido também na defesa - e aos 70’, com a expulsão de Regis, o Benfica limitou-se a controlar. Schmidt colocou Bah e Neres em campo, para minutos pós-lesão, Rollheiser estreou-se, sem grande tempo ou motivação da equipa para mostrar o que fosse, e Marcos Leonardo voltou a saltar do banco para marcar, o que já parece uma espécie de tradição."
"Será que, como disse Pinto da Costa, Sérgio Conceição «teve os jogadores que quis»? Pela reação, o treinador deve ter esgotado os Kompensans.
As eleições no FC Porto estão a mexer com o universo azul e branco, nada habituado a ter dúvidas quanto ao resultado das idas às urnas. Enquanto Nuno Lobo se mantém na corrida (teve 4,9% dos votos em 2021), André Villas-Boas não só apresentou a sua candidatura, como ainda anunciou alguns dos pesos pesados que irão acompanhá-lo, e Pinto da Costa prepara-se para confirmar (a 4 de fevereiro, no Coliseu do Porto) que será novamente candidato.
Quanto ao presidente em exercício desde 1982, será sobretudo interessante conhecer quem vai acompanhá-lo nesta nova corrida eleitoral, ou seja, quem continua e quem fica de fora, depois de ter sido tornado público e nunca desmentido (antes pelo contrário), o mal-estar de Sérgio Conceição com alguns dos elementos da estrutura portista.
Será que, por exemplo, Adelino Caldeira, Fernando Gomes e Vítor Baía, todos vice-presidentes e administradores da SAD, vão entrar na lista de Pinto da Costa em 2024? E que Luís Gonçalves, administrador da SAD, vai ter a confiança reforçada? Para já, a primeira grande surpresa teve por base uma afirmação de Pinto da Costa, que sacudiu a água do capote para cima do treinador, ao dizer: «Dei os reforços que o Sérgio Conceição me pediu. Não fui eu que inventei os jogadores que vieram. É evidente que se o Sérgio Conceição me pedir o Maradona, que, coitado, já nem existe, ou se me pedir o Cristiano Ronaldo, não lhe posso dar. Mas ele teve os jogadores que quis.»
No dia seguinte, a reação pública de Conceição, até agora sempre respaldado pelo presidente, foi, no mínimo, condescendente: «Há dias em que precisamos muito de fechar os olhos, respirar fundo e reunir todas as forças para recomeçar.»
Estando a procissão eleitoral portista ainda a sair do adro, duas coisas, pelo menos, podem ser tomadas por certas. A primeira é que, como em todos os clubes, o momento desportivo, em abril, da principal equipa de futebol, terá algum reflexo nas urnas; e a segunda é que, dos debates que se anunciam, resultará um conhecimento mais profundo da realidade financeira do clube, e dos termos em que foi processada a venda dos direitos televisivos, que valeu mais de 400 milhões de euros. É esperar para ver…"
"Técnico preenchia todos os requisitos e foi campeão num clube sem qualquer estabilidade
Se Koeman, pelo currículo, pouco sentido fazia, Xavi era o encaixe perfeito. Mesmo a escassa experiência não obstava ao espírito de missão. Homem da casa e produto de excelência de La Masía, pupilo e extensão de Guardiola em campo, além de estratega e líder, o regresso preenchia todos os requisitos. Os primeiros jogos deram-lhe confiança, campeonato e supertaça confirmaram expetativas. Era, aparentemente, o início de nova era no Camp Nou. Meses depois, eliminado da Taça, a dez pontos do Real Madrid e a 11 de um surpreendente Girona, e muito contestado, oficializa a saída no verão. O que falhou?
Estabilidade talvez, a diversos níveis. Inúmeras lesões em jogadores nucleares, como Gavi, cujas parecenças consigo não são apenas de nome, Ter Stegen, que entregou a baliza a Iñaki Peña, Iñigo Martínez e a estrela precoce Ansu Fati, hoje no Brighton. A falta de cultura de vitória ou de nojo às derrotas, revelada por Gundogan, e que também resulta da perda de referências. Busquets, a última, deixou herança pesadíssima para Oriol Romeu, única contratação desta época que envolveu pagamento do passe, por culpa do fair-play financeiro e da falta de fundos, após a gestão ruinosa de Josep María Bartomeu. A mudança dos jogos para o bem mais pequeno e frio Olímpico de Montjuic, que separa os adeptos do relvado com uma pista de atletismo. O Caso Negreira, com o clube em xeque por alegados pagamentos ao antigo vice-presidente da arbitragem. A forma de alguns jogadores, com Robert Lewandowski à cabeça. Coisas a mais.
Xavi diz que não é agradável ser-se treinador do Barça e, embora se tenha perdido um pouco esta época nas escolhas, tenho de concordar. Afinal, é o clube que despediu Ernesto Valverde em janeiro de 2020 depois de dois títulos de campeão e com a equipa no topo da liga. Porque isso em Camp Nou nunca chega."
"A 10 abril de 1970, Paul McCartney anunciava formalmente que iria deixar os The Beatles. Um rombo irremediável no porta-aviões, até porque ficou a saber-se também que John Lennon, sem anúncio público, já estava com os dois pés fora da banda de Liverpool, restando George Harrison e Ringo Starr. Um soco no estômago para os milhões de fãs da, para muitos, maior banda da história da música.
A 26 de janeiro de 2024 despediu-se o 5.º membro dos The Beatles. Jurgen Klopp comunicou que iria deixar o Liverpool no final da época, colocando ponto final num casamento que se julgava perfeito e, como tal, eterno. E o Mundo, que adora casamentos perfeitos de casais felizes, comoveu-se. Klopp está a ser gigante também na hora da despedida. Escolheu o timing, o modo e a argumentação que anula qualquer ruído ou rumor que pudesse aparecer. Tomou com mestria a mais difícil das decisões de quem está no topo: quando sair e como sair. Entender que não se tem mais forças para acrescentar, sabendo que não ficou nada por dar, é um exercício notável de humildade e humanidade. Pela forma como Klopp colocou a sua decisão, deixa de ser relevante se concordamos ou não, se compreendemos ou não. A único resposta terá de ser o respeito.
Quando se apresentou em Liverpool, em 2015, Klopp poderia ter entoado o Love Me Do, single de estreia dos The Beatles, já com a formação completa depois da entrada de Ringo Star (1962): Love, love me do/You know I love you/I’ll always be true/So please/Love me do. E Liverpool amou-o. E Klopp amou o Liverpool. E sempre foi verdadeiro. Um rockstar sem as fragilidades ou vazios de muitas vedetas. Sedutor. Apaixonado. Vibrante. Irreverente. Empático. Carismático. E, claro, competente, visionário, vencedor. Estive quase para adaptar um slogan do também alemão Roger Schmidt para dizer que quem ama o futebol… ama Jurgen Klopp.
Mas sabe a pouco. Corrijo: quem ama pessoas, tem de amar Jurgen Klopp. Quando sair, no final da época, podia até cantar The Long and Winding Road, último single lançado pelos The Beatles. A estrada foi longa - nove anos de Liverpool, praticamente os mesmos da carreira dos The Beatles -, pode até ter sido sinuosa em alguns momentos, mas foi coroada de sucesso. No adeus de Klopp, prefiro declamar o Soneto da Fidelidade, do genial brasileiro Vinícius de Moaraes, escrito no Estoril, a poucos quilómetros da Lisboa que Klopp não esquece por ter sido onde estava de férias quando recebeu o convite do Liverpool: «Eu possa me dizer do amor (que tive):/Que não seja imortal, posto que é chama/Mas que seja infinito enquanto dure.»"
"Na final da Taça de Liga de futsal, quando o Sporting ganhava 3-2 a menos de um minuto do fim, o Benfica contra-ataca num quatro para três e Taynan, jogador suplente do Sporting, entra em campo e chuta a bola, impedindo o jogo de prosseguir. Uma jogada de perigo iminente interrompida de forma ilegítima. Decorreu que o jogador foi punido com cartão amarelo, como prevê o regulamento. O Sporting acabou por vencer 4-2 e levou a taça.
Vejamos a situação pela fria perspetiva dos regulamentos: o árbitro agiu bem, as regras do futsal permitem substituições com menos requisitos que no futebol — Lei 3 do Futsal, ponto 7 — logo o árbitro não tem de autorizar o substituto para entrar no campo. Porém há regras para jogadores a mais no campo e o árbitro aplicou bem o cartão amarelo — Lei 12 n.º 3. Se seria golo não sabemos, certo é que o público não quer ver intervenções externas no jogo. Como seria no futebol se um treinador, jogador, funcionário de um dos clubes, invadisse o campo e impedisse uma jogada perigosa? Mais ou menos o mesmo, o árbitro decidiria a sanção disciplinar, amarelo ou vermelho, e o jogo recomeçava.
Nas leis do jogo, iguais nesta matéria no futsal e no futebol, a lei 3, ponto 7, não sanciona verdadeiramente estes comportamentos, dizendo que «o jogo recomeça com um pontapé livre direto ou pontapé de penálti». E para ser penálti o incidente tem de ocorrer na grande área. Mais, «se a bola se dirige para a baliza e a interferência não impede um jogador defensor de jogar a bola, o golo é validado se a bola entrar na baliza (...)». E a Lei 12, nas «infrações passíveis de expulsão», diz que (...) um suplente (...) deve ser expulso (...) quando impedir um golo ou anular uma clara oportunidade de golo (...). Bem, se a moda pega é uma tragédia para o jogo.
Por isso o regulamento precisa ser alterado. A pena para intervenção indevida no jogo por parte de um jogador, treinador ou outro, tem de ser sancionada de forma a desencorajar tal comportamento antidesportivo e que pode viciar o resultado. O árbitro deve ter poder para marcar penálti, independentemente do sítio do campo onde o comportamento ocorra, ou validar golo da equipa prejudicada — imaginemos que o infrator entra em campo para interromper a jogada, mas o golo acontece na mesma — e expulsar, sempre, quem infringe.
Deixo três notas finais:
- o Sporting criticou a atitude do seu jogador, mas falou da falta de fair play do Benfica por não ter parado o jogo quando Merlim ficou no chão lesionado na jogada que antecede toda a polémica.
- O Benfica entregou no Conselho de Justiça o protesto relativo à final da Taça da Liga, com base numa alteração publicada pela FIFA em dezembro e que muda, segundo o clube, o entendimento em vigor.
- Por último, o direito ao golo vai para a equipa de futebol feminino do Benfica que conseguiu pela primeira vez o apuramento para os quartos de final da Champions League. Agora é continuar a fazer história. E também para o vencedor da Taça da Liga. Mereceram."
PS: Qualquer tentativa de explicar o que se passou na quadra, no quadro de uma substituição 'falhada', é de uma desonestidade intelectual, ao nível da acção do Porco!!!
Trazer à discussão uma potencial falta de fair play, num mergulho descarado, a tentar sacar um penalty, doutro porco que durante a partida agrediu o Carlinhos impunemente, é simplesmente patético, e demonstra uma total ignorância, sobre o que normalmente se passa no Futsal, em situações, onde os jogadores ficam de facto lesionados!
Péssima entrada do Benfica no jogo, contra um adversário extremamente motivado, com muita intensidade, com muito contacto físico, a jogar com o bloco baixo, premeditadamente, e com duas flechas apontadas para os contra-ataques... E apesar da posse de bola e o domínio territorial ser do Benfica, era fácil de perceber que a equipa mais perto do golo, era o Estrela!!!
Também me parecia óbvio, que o Estrela não iria aguentar muito tempo a jogar com tanto intensidade, e por isso ainda antes do 1.º golo do Benfica, também era notório que o Benfica estava a ser mais perigoso (apesar daquele contra-ataque, onde após falha do Nico, da boa mancha do Trubin, o Regis acabou por rematar ao lago de ângulo muito apertado...)!
E quando pensávamos que o empate antes do intervalo já seria excelente, o Benfica acaba por marcar dois grandes golos de rajada, concretiza a reviravolta, e até podia ter marcado mais um antes do descanso... Isto, com os jogadores totalmente descontrolados, a dar pau em tudo o que mexia, principalmente nestes últimos minutos...
Havia a dúvidas, qual seria o Benfica, que iria regressar após o intervalo, mas com o Tino a substituir o Kokçu, voltámos ainda mais fortes, a dominar totalmente o meio-campo (apesar do Tino ter perdido a bola, praticamente na primeira vez que toca na bola...). E numa bola parada (quem diria?!), marcámos o terceiro, que dava alguma folga...
A partir daqui, foi um autêntico tiro ao boneco, o desperdício na concretização voltou, com vários remates de golo, a serem interceptados por defesas, quase inadvertidamente!!! Com a expulsão do Regis (o rapaz teve azar, com tantos colegas a darem pau, com fartura, o árbitro só se lembrou de mostrar Amarelos, ao mesmo...!!!), o jogo 'morreu'!!! O Benfica fez gestão, não apertou em demasia, e acabámos por 'perdoar' uma goleada ao Estrela... Mesmo assim, no final, o Neres ficou 'à mama' e recuperou uma bola perdida, assistindo o inevitável Marcos Leonardo para o 4.º golo!!!
Grande destaque para o regresso do Bah, que vai permitir ao Aursnes voltar ao meio-campo! Aviso já, que muito provavelmente os primeiros jogos que o Aursnes faça na sua 'velha' posição vão ser maus...!!! O rapaz leva sempre algumas partidas a ganhar, novamente, as rotinas!!! Dito isto, poderemos ter finalmente uma opção 'válida' para o lugar do João Mário: uma opção válida para o próprio treinador, porque para a maioria dos adeptos, qualquer alternativa ao João Mário, seria melhor!!! Rollheiser estreou-se, e mesmo sem fazer nada de especial, notou-se que tem qualidade com a bola nos pés, e passa a bola redondinha!
O Neres voltou a ter minutos, desta vez, no lugar do Rafa e fez uma assistência, mas mais importante demonstrou vários pormenores interessantes. O 'menino' voltou a marcar, praticamente na única oportunidade que teve... excelente, o nível de eficácia do Marcos Leonardo, é verdade que falhou um golo feito com o Estoril na Taça da Liga, mas nos poucos minutos que teve, esse terá sido o único 'grande' desperdício...
🚲🥵 O 𝗚𝗢𝗟𝗔𝗖̧𝗢 de Arthur Cabral que restabeleceu a igualdade no marcador!#CFEASLB • #LigaPortugal
O Cabral foi eleito MVP, com toda a justiça: esteve envolvido em 3 golos, voltou a mostrar apetência para grandes golos, e na minha opinião, este tipo de jogos, contra blocos baixos, é o ideal para ele... agora, tem que ser bem 'assistido' algo que muitas vezes não acontece... Uma nota ainda para o Trubin, que na minha opinião no golo sofrido não tem culpa, faz uma defesa, vai á relva, e quando se está a levantar, leva com uma bola com muita força, muito perto, entre as pernas... se alguém pode e deve ser 'culpabilizado' é falta de reação dos defesas, após a primeira defesa! Agora no resto, do jogo, mesmo com pouco trabalho, foi fundamental, tanto na forma como obrigou o adversário a fazer uma finta larga, para um ângulo apertado, dando tempo à defesa para recuperar; como na única oportunidade do 2.º tempo que o Estrela teve, num canto, onde impediu o 2-3, que poderia ter sido perigoso...
A questão Kokçu preocupa-me, não só porque foi um investimento avultado, mas também porque o Roger parece não o querer 'experimentar' noutras funções, por exemplo como falso Ala esquerdo... posição que nos próximos tempos, irá ser 'roubada' pelo Aursnes, torando ainda mais complicado, apostar no Kokçu naquele lugar! Agora, com o Tino, a equipa ganha um equilíbrio muito superior...
⚽🫡 A 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍𝒊𝒛𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐 de Otamendi para o terceiro golo das águias!#CFEASLB • #LigaPortugal
O Carreras em Leiria deixou boas indicações ofensivas, mas defensivamente falhou uma intercepção, e isso deixou muitas dúvidas em alguns (em mim, também), e aparentemente também no treinador! Agora, neste jogo, nunca duvidei que o Morato fosse titular: o adversário era fisicamente é muito forte, as bolas paradas podiam ser decisivas... e ao contrário da opinião generalizada, e aceitando todas as deficiências ofensivas do Morato, com o Aursnes no lado direito, em todos os ataques a posicionar-se em zonas altas, tem sido o Morato muitas vezes a equilibrar a equipa defensivamente... até porque o Otamendi arrisca muitas vezes as intercepções, e às vezes falha!!!
Admito que este árbitro, na minha opinião é dos menos maus, mas hoje andou algo perdido: começou com o penalty mal assinalado sobre o Rafa, que o fiscal-de-linha 'reverteu' (pelo menos teve a humildade para perceber que tinha errado antes do VAR avisar...), e depois parece que quis mostrar que quando apitou para o tal penalty, o fez por 'causalidade' e não porque seria 'Benfiquista', e assim perdoou vários cartões ao Estrela, com destaque para o Pedro Mendes que fartou-se de dar porrada!!! Além disso 'manteve' o critério de todos os outros árbitros, que é o de dar Amarelo aos protestos dos nossos jogadores mais emblemáticos... quando ignora os protestos constantes dos nossos adversários!!! Ainda com o Di Maria, para mim, existe penalty antes do intervalo: um dos defesas corta a bola, mas o outro não toca na bola, e faz claramente falta...
Era extremamente importante regressar às vitórias, após o desaire na Taça da Liga. Além das vitórias, e das potenciais boas exibições é importante recuperar a confiança, dos jogadores no coletivo, e dos adeptos na equipa. O ciclo que se segue é muito complicado, com jogos a meio da semana, constantemente, se quisermos celebrar no final, temos que nos motivar... só jogando nos limites, poderemos ser Campeões! A começar pelo próximo jogo com o Gil Vicente...
Derrota muito injusta, não tanto por aquilo que o Benfica jogou, mas por aquilo que o União não jogou!
Anti-jogo quase desde do início, sempre a jogar no erro e bola parada, com muitos protestos e muita pressão, com um banco completamente histérico, e com os nossos miudos, não perceberem o que tinham que fazer para ultrapassar a manhosice e experiência adversária...
"A equipa feminina de râguebi do Benfica sagrou-se campeã nacional ao ganhar, na final, frente ao Sporting. E hoje, às 18h45, as águias regressam ao Campeonato com uma visita ao Estrela da Amadora. Estes são os destaques na BNews.
1. Título em ano de centenário
No jogo derradeiro do Campeonato Nacional, o Benfica venceu, por 25-0, frente ao Sporting, conquistando o título com o pleno de vitórias no ano que a secção de râguebi encarnada completa 100 anos de atividade ininterrupta.
Martim Aguiar deixa elogios à equipa: "As nossas jogadoras foram verdadeiras guerreiras e estão totalmente de parabéns, foi um belíssimo jogo da nossa parte."
Na mensagem de felicitações dirigida grupo de trabalho, o Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, salienta: "A vitória deste domingo é o culminar da entrega e da resiliência das atletas e de todo o staff, recolocando o nosso râguebi no patamar que merece."
2. Foco na vitória
O Benfica visita o Estrela da Amadora (18h45) e procura o 6.º triunfo consecutivo no Campeonato Nacional. Roger Schmidt refere: "Queremos mostrar uma boa reação, fazer um bom jogo, queremos vencer."
3. Resultados das modalidades
Relativamente às equipas masculinas, o Benfica ganhou em futsal ao Fundão, por 2-1, e segue em frente na Taça de Portugal. No basquetebol, vitória no reduto da Ovarense, por 74-98, em jogo a contar para a Taça Hugo dos Santos. Em hóquei em patins, derrota (3-2) em Valongo.
Na vertente feminina, as águias bateram o Nun'Álvares, por 4-0, em futsal. Em andebol, vitória caseira ante o ABC, por 41-30. No hóquei em patins, triunfo, por 1-3, na visita ao CA Feira. E, no voleibol, resultado favorável (0-3) em Fiães. No basquetebol, depois de eliminarem o Imortal e o União Sportiva, as encarnadas soçobraram perante o GDESSA na final da Taça Federação (55-59).
4. Resultados (formação)
Os Sub-19 fecharam a fase da Série Sul no 1.º lugar com um triunfo, por 0-2, na deslocação ao Beira-Mar. Os Sub-17 empataram a um golo na visita ao Casa Pia. E, já na fase de apuramento do campeão, os Sub-15 ganharam, por 1-0, ao FC Porto.
5. Agenda do dia
Além do desafio na Amadora, há ainda a partida da equipa B, no Benfica Campus, com o União de Leiria (16h00), na qual procura a quarta vitória consecutiva. Nélson Veríssimo deixa a garantia: "Vamos entrar com a mentalidade competitiva e vencedora que nos tem caracterizado desde o início da temporada."
6. Pódios na natação
Bom desempenho de nadadores benfiquistas no Euro Meet Luxembourg. Diogo Ribeiro ganhou as provas de 50 metros livres e 50 metros mariposa e terminou no 2.º lugar nos 100 metros livres. Diana Durães ganhou nos 1500 metros livres e foi bronze nos 400 metros livres. Miguel Nascimento foi prata nos 50 metros livres.
7. Desempenho meritório
A judoca Bárbara Timo terminou na 5.ª posição (-63 kg) no Grand Prix de Portugal.
8. Recorde pessoal
O atleta do Benfica, Reynier Mena, estabeleceu o seu recorde pessoal nos 60 metros na Orlen Cup 2024, realizada na Polónia, vencendo a prova."
"Depois de falharem os pagamentos ao Gil Vicente por Fran Navarro e ao Famalicão por Ivan Jaime, o FC Porto prepara-se para ir contratar um novo central por 12 milhões ao Famalicão.
Já não são só CALOTEIROS‼️São BURLÕES ‼️
P.S: isto de se criticar o Benfica por contratar um lateral por 14M€ tem muito que se lhe diga... É fácil criticar quando é o Benfica.
Pior é que nem vão pagar, mas isso agora não interessa para nada..."
3 pontos na entrada da Fase Final dos Iniciados, logo contra um dos grandes rivais. Os Corruptos na 1.ª fase, marcaram muitos golos, 'estatisticamente' parecem ser o adversário mais forte, mas hoje vencemos, com um excelente golo de 'entrada'... e só faltou o 2.º golo, para evitar os calafrios no final!
Jogámos com uma equipa algo remendada, com alguns lesionados, outros a regressar de lesões, alguns que têm jogado nos Juvenis, e até de Iniciados de 1.º ano! Vamos ver se ao longo da Fase Final, ganhámos mais algumas rotinas...
Duas notas finais: se por uma lado é interessante ver nestas idades, miúdos com noções tácticas muito avançadas, por outro lado, perde-se muitas vezes a criatividade e o risco que os putos deviam desenvolver...; Não é surpresa, mas mais uma vez, os mesmos de sempre, a demonstrarem comportamentos desviantes, independentemente da idade: comportamento do banco dos Corruptos reprovável, e muito mau perder, que contagiam os putos!
"A última semana foi especial. Por um lado, assistimos a prestações desportivas de atletas nacionais que nos enchem de orgulho. Por outro lado, determinados acontecimentos mostraram-nos, uma vez mais, que não é líder quem quer ou quem chega lá, são necessários outros requisitos. Ser líder é saber tomar a decisão certa no momento certo, é colocar o nós acima do eu. Ser líder não é dizer o que um grupo de associados gosta de ouvir. Ser líder é ter um papel abrangente e positivo. O desporto em Portugal bifurca-se em dois caminhos bem distintos: o dos que praticam, encantam e orgulham os amantes do desporto e o dos que lideram e que pensam que vencer está acima de tudo para se valorizarem e continuarem o seu trajeto.
Nuno Borges
No desporto não há impossíveis. Há trabalho, dedicação, superação e há também uma ponta de sorte. Nuno Borges chegou aos oitavos de final do Open da Austrália. Bateu-se com coragem e sem receios contra quem lhe calhou em sorte. Conseguiu fazer o que nunca tinha feito e deixou-nos com um brilho nos olhos ao vê-lo jogar da forma que o fez. O ténis (ainda) não é uma modalidade em que nos destacamos claramente. Com estas performances dentro e fora do court (teve um discurso fantástico) o Nuno está a ter um contributo muito importante para que jovens atletas queiram praticar desporto, mais especificamente o ténis. A prática do desporto deveria ser uma das prioridades de uma sociedade, não só pelos valores que incute, mas também pelas melhorias comprovadas que traz à saúde. Com estas performances, o Nuno está a valorizar-se e está a incentivar muitos outros a praticarem a modalidade.
Andebol - orgulho
Ver jogar a nossa Seleção é algo que nos enche de orgulho. De repente, acompanhando ou não as modalidades em questão, a realidade é que nas grandes competições todos ficamos agarrados ao ecrã a ver os nossos representantes. Claro que a nossa motivação aumenta quando percebemos que temos capacidade para nos bater contra qualquer adversário. O andebol é um destes casos. Com uma grande evolução, fruto de um trabalho de anos e anos, hoje somos uma Seleção que, não sendo favorita, pode bater qualquer oponente. Os últimos resultados têm sido muito bons, tanto no patamar sénior, como nos mais novos. É importante que todos tenhamos a noção das dificuldades por que passam os clubes que apostam nesta modalidade. Também é importante reconhecer que são os pequenos clubes que mais dedicam tempo e espaço aos jovens atletas, que os trabalham e que lhes permitem adquirir as bases para alcançarem outros patamares. Num momento em que a nossa Seleção está a evoluir, é fundamental continuar a valorizar (com palavras e atos) aqueles que não têm retorno dos sucessos, mas que são fundamentais para os alcançar. Estas últimas prestações da nossa equipa de andebol são uma enorme motivação para que os jovens pratiquem desporto e olhem para esta modalidade de outra forma.
Futsal feminino
Infelizmente, a fase final da Taça da Liga de futsal feminino e masculino vai ficar-nos na memória pela negativa. É com muita pena que digo isto, por vários motivos. Em primeiro lugar, pela qualidade e capacidade da organização. Em segundo pelo espetáculo que foi proporcionado ao longo de vários dias. Em terceiro, porque a maior parte dos ou das intervenientes não o merecia. De entre estas duas vertentes, gostava de destacar a final de futsal feminina. Foi um excelente jogo (Novasemente-Nun’Álvares), num pavilhão muito bem composto. Houve emoção até ao fim, grandes golos e belos momentos de futsal. As atletas tiveram fair-play, respeito e paixão pelo jogo. Deixaram um bom cartão de visita e devem ter motivado muitas mais atletas a juntarem-se à prática do futsal.
Ganhar acima de tudo
O que se viu na final da Taça da Liga de futsal entre Benfica e Sporting, infelizmente, representa uma parte do desporto em Portugal onde imperam a chico-espertice, os vícios e onde tudo pode ser feito para alcançar o objetivo máximo de vencer. De uma forma objetiva, Taynan errou. No maior cartão de visita do futsal em Portugal, a imagem que passou é que, se estiver dentro dos regulamentos, vale tudo para ganhar! É verdade que esta situação está prevista nos regulamentos da competição, o que por si só é uma aberração! Muito mais do que vitórias ou derrotas, o desporto vive de exemplos e de valores. Não posso deixar de criticar o facto de Taynan ter tido a atitude que teve e ser considerado o melhor em campo! Até pode ter sido decisivo dentro da quadra, mas quem faz o que ele fez nunca pode sair do pavilhão com o prémio de melhor em campo. Porque é que digo isto? Porque no desporto não vale só ganhar. O desporto tem a ver com ética, atitude, fair-play e respeito. Quem não respeita a competição, que foi o que Taynan fez de uma forma irracional, não pode ser premiado. Errar todos erramos. Com os nervos à flor da pele ainda mais. O que pretendo realçar é que se o erro é humano, o castigo também terá de ser. Os mais novos não podem ficar com a perceção de que o crime compensa e é premiado. Este é o pior exemplo que podemos dar às gerações mais novas. O que torna todo este episódio ainda mais negativo foram as reações posteriores. Taynan, a frio, referiu que jogou com o regulamento!! Ou seja, a partir de agora todos podem jogar com o regulamento e entrar em campo para parar os adversários. O Sporting emitiu um comunicado em que se preocupou muito mais em atacar o adversário do que reprimir o ato do seu atleta. O que deveria ter feito o Sporting? Deveria ter referido que há valores que são inultrapassáveis e que irá fazer de tudo para que situações destas não se voltem a passar com os seus atletas, até porque estes não são os valores que representam essa grande instituição. Ao invés, o comunicado refere que o jogador teve um ato irrefletido e que a forma como se está a tratar este tema tem a ver com o resultado. Em vez de resolver o problema internamente, de uma forma dura, ainda atacou o adversário (Benfica). Por fim, o Sporting referiu que Taynan pediu desculpa a todos os sportinguistas. Não me levem a mal, mas o Sporting não é maior que o desporto. O que Taynan deveria ter feito era pedir desculpa a todos os amantes do futsal e referido que não vale tudo para atingir os fins. Do lado do Benfica, depois de toda esta situação, é incrível a forma de tentativa de condicionamento dos jornalistas com agressões verbais. São os clubes que devem decidir o que os jornalistas escrevem? Para piorar, em vez de se focarem nos valores e exemplos negativos do acontecimento em causa, o Benfica tentou tirar proveito da situação solicitando a repetição do jogo, em vez de exigir uma mudança imediata dos regulamentos! Infelizmente, este é o estado do desporto em Portugal. Chegam novos dirigentes, apregoam que são diferentes, que querem combater os poderes instalados e, na verdade, tornam-se iguais a todos os do passado. Este comunicado do Sporting demonstra o que é mais importante para o clube. Ganhar, ganhar e atacar os adversários! Do lado do Benfica, fica a resposta com a tentativa de condicionamento de um jornalista! O que o desporto merecia era que os dois clubes se sentassem à mesma mesa, numa conferência de imprensa e que repudiassem o que se passou no jogo e no final do mesmo, demonstrando que o desporto e os valores, que nele devem imperar, estão acima de tudo. O que ficou demonstrado é que, muito mais do que pensar nos seus clubes, no desporto e no caminho que estamos a seguir, as pessoas que dirigem os clubes pensam em si próprias e na forma de se perpetuarem no poder.
A valorizar
Futebol feminino do SLB
Momento absolutamente histórico: primeira equipa portuguesa de futebol feminino a alcançar os quartos de final da Champions.
SC Braga
Após um período algo conturbado, recuperou a confiança que parecia perdida e conquistou, mesmo que nas grandes penalidades, um dos objetivos da época.
A desvalorizar
Rúben Amorim
Apesar do Sporting ter sido a melhor equipa em campo na meia final da Taça da Liga frente ao SC Braga, foi eliminado e não conseguiu chegar à final da prova.
Roger Schmidt
Contas feitas, não conseguiu melhor do que o eterno rival. Com um investimento muito elevado no seu plantel, não teve a capacidade de eliminar o Estoril."