sábado, 4 de novembro de 2023

Música!

Sentença!

O Estoril Praia acaba de sentenciar o seu destino na primeira liga!

A Gola do Sabry, in Facebook

A crise é do Benfica!


"1 - O Estoril ainda não tinha pontuado fora esta época.
2 - O Estoril é último classificado (18º) na liga.
3 - O Taremi ainda não marcou nenhum golo para o campeonato no Dragão esta época.
4 - O FC Porto tem menos golos marcados na liga que o Estoril.
5 - A crise é do Benfica."

Crises?!


"O FC Porto acaba de perder com o último classificado da liga portuguesa, no Estádio do Dragão, e com o habitual penálti inexistente a favor, falhado pelo piscineiro Taremi, que ainda não marcou nenhum golo pelo FC Porto no Dragão esta época.
Amanhã teremos todas as capas com manchetes garrafais a anunciar a crise que se vive no clube, como fizeram quando o Benfica empatou com o Casa Pia, certo? É uma questão de critério.

Nota final: o Estoril, 18.º classificado da liga, tem mais golos marcados no campeonato que o FC Porto. 🤌"

O que me lembro da vitória sofrida do SLBenfica ao Estoril...


"Aquela em que o golo foi marcado num lance de bola parada (CANTO), por António Silva, mas que ninguém se lembra e até dizem que o Benfica não marca de bola parada há imenso tempo!!
Que serviu para muitos Benfiquistas achincarem o clube, os jogadores, treinador e Presidente.
O FC Porto está a sofrer, a fazer das tripas coração, para não perder... E perdeu!! Em casa!! No Dragão!!
Mas o Benfica é que não joga nada!! O Schmidt é que não presta, mesmo sendo o Campeão e o vencedor da Supertaça.
Amanhã a CS vai falar em falta de sorte... Crise só se fala se for do Benfica."

💸 Quem quer ser Milionário? 💸


"💸 Quem quer ser Milionário? 💸
Pergunta para 1 milhão de euros
▶️ Destes lance, em apenas um valeu a marcação de grande penalidade. Qual foi❓
▪️Hipótese A- FCPorto vs Estoril
▪️Hipótese B - SLBenfica - Casa Pia
Se for necessário podem usar obter 2 ajudas:
▪️1 - ajuda do público
▪️2 - ajuda do VAR.
Boa sorte!!

P.S: Naturalmente, nem um nem outro são penalti. Só que no Dragão, não falha‼️ Marca-se‼️"

De penálti em penálti...!!!


"Da desfaçatez de pedir uma reunião - após (mais um) início de campeonato a serem completamente levados ao colo - aos elogios que não são naturalmente inocentes.
Os dividendos intensificam-se e lá vão eles de penálti em penálti, de benefício em benefício."

Acima da Lei


"Na entrevista da passada semana, que serviu para promover a candidatura à presidência do FC Porto, André Villas-Boas afirmou que o Benfica tem tendência para estar acima da Lei ou de prevaricar com esta em várias situações. Esta consideração é uma resposta à posição publicamente assumida por Rui Costa numa assembleia geral do seu clube em relação à futura centralização dos direitos televisivos. Nesta reunião magna, o presidente do Benfica afirmou, em tom populista, que não aceitará (nem cumprirá) a centralização se vier a ser prejudicial à sua instituição.
Ora, o que me parece defensável do ponto de vista benfiquista (e que Villas-Boas irá sempre recusar reconhecer ou quererá contornar) assenta no facto de ser legítimo ao Benfica ter de ser, necessariamente, mais recompensado que qualquer outro em Portugal aquando da repartição desses mesmos direitos. Há factos e condições incontornáveis nos modelos que vigoram noutros países:
- Em Inglaterra, 50% dos direitos de transmissão são entregues de forma igualitária entre os participantes, 25% vão para a posição na tabela classificativa final e 25% para a audiência que cada um confere às televisões;
- Em Espanha, 50% também se divide igual por todos os clubes, 25% são de acordo com o cálculo da classificação nas últimas 5 temporadas e 25% resulta da «implantação social» (audiências televisivas e bilhética);
- Em França, 50% também é para todos de igual, 30% dependerá da classificação final e 20% vai para aquilo que cada clube contribuir na audiência televisiva;
- Em Itália, 50% é igual para todos, 30% vai para o desempenho e 20% pelo número de sócios, adeptos e simpatizantes.
Assim, em qualquer modelo que se pense fixar em Portugal, a SAD benfiquista partirá sempre em vantagem. Isto não é estar acima da Lei, nem prevaricá-la. É o futebol português por onde Villas-Boas passou, conforme disse, como scout, analista, treinador adjunto e principal da instituição à qual se irá candidatar. Se quiser ganhar pontos na seriedade, quer para os seus consócios, quer para terceiros, pode começar por referir que não se voltarão a repetir processos como, por exemplo, Apito Dourado, Apito Final e as comissões da Altice."

Dibu Martínez, Bola de Ouro


"Deve uma vitória nos penáltis, mesmo na final do Mundial, ser o critério decisivo?

Emiliano 'Dibu' Martínez, guarda-redes argentino do Aston Villa, ganhou a Bola de Ouro da France Football de 2023. Nas fotografias aparece Messi com o troféu, mas o verdadeiro vencedor foi o marido da portuguesa Mandinha. Vejamos:
— Messi venceu porque ganhou o Mundial; só pode, porque no resto dos meses em análise, agosto de 2022 a julho de 2023, nada fez que o justificasse;
— pior: em dez meses e meio, excetuando as cinco semanas do Mundial no Catar, não foi sequer o melhor jogador da sua equipa — essa honra coube a Mbappé, e ainda assim o PSG foi uma desilusão;
— no Mundial, Messi fez 7 golos (4 de penálti); Mbappé, o tal que durante dez meses e meio, a jogar ao lado de Messi, foi melhor que ele, fez 8 (2 de penálti);
— a Argentina foi campeã mundial, mas não foi a seleção que jogou melhor no Mundial, da derrota com a Arábia Saudita, passando pelo sofrimento com a Austrália nos oitavos, até à vitória nos penáltis contra os Países Baixos nos quartos; a França também perdeu um jogo (com a Tunísia, quando já estava apurada), mas foi muito mais convincente;
— na final, Messi fez dois golos, Mbappé fez três; no desempate por penáltis, nenhum deles falhou.
Messi foi o melhor jogador da Argentina no Mundial, mas a Argentina foi campeã porque Emiliano Martínez fez uma defesa do outro mundo a negar a Kolo Muani o golo da vitória, no terceiro minuto da compensação do prolongamento; e porque depois, nos penáltis, o guarda-redes defendeu a tentativa de Coman.
Percebo, mas não concordo — e por isso é que no prémio da UEFA para jogador do ano votei em Haaland —, que o júri da France Football sobrevalorize o Mundial. Mas mesmo fazendo-o, é difícil considerar que Messi fez uma prova melhor que Mbappé, e se tem a medalha que tanto perseguia deve-a em grande parte ao seu guarda-redes."

O Mundial na Arábia Saudita


"Enganou-se quem viu o investimento saudita no desporto como um capricho fugaz e fútil

Quem pensou que a implosão da União Soviética ia concorrer para a estabilidade mundial, enganou-se redondamente. Poderes fragmentados procuraram afirmação, lideranças sedimentadas em apoios cadentes, esboroaram-se, e a nova ordem levantou poeira que resiste a assentar. Fazer contas a médio prazo, nos dias que correm, seja em que área da sociedade for, é um exercício cada vez mais falível, tantos são os imponderáveis. Mas é notável como a capacidade de adaptação continua a ser o que nos faz medrar como espécie neste planeta. Há guerra na Ucrânia? A vida não pára e as equipas ucranianas jogam na Polónia ou na Alemanha; há guerra em Israel? A vida não pára e as equipas israelitas jogam em Chipre ou Malta. Aliás, a pandemia ensinou-nos a encarar com quase naturalidade o novo normal por que passámos, e ao qual sobrevivemos, incorporando novos conceitos e formas de estar que antes eram impensáveis.
Nesta lógica de the show must go on, depois de confirmar o Campeonato do Mundo de futebol de 2030 em Portugal, Espanha e Marrocos, a FIFA veio já, com mais de uma década de distância, anunciar a Arábia Saudita como sede do Mundial de 2034. Como estará o Mundo daqui a onze anos (porque será mais um Mundial de inverno), francamente é difícil de dizer, tanta é a agitação que testemunhamos e que nos vai entrando casa dentro através da televisão, enquanto a outros, menos afortunados, entra casa dentro de formas muito mais dramáticas. Mas uma coisa parece certa: a aposta que a Arábia Saudita fez na modernização e internacionalização através do desporto é séria e não um capricho passageiro, como muitos vaticinaram. O investimento em várias modalidades, com o futebol como navio-almirante, coloca o reino saudita não só sob os holofotes do Mundo, como abre portas a alterações que doutra forma seriam inevitavelmente mais lentas. Num país onde há bem pouco as mulheres não podiam conduzir automóveis, vai nascer uma Liga feminina de futebol, com jogos transmitidos em direto; e albergar um Mundial de futebol, acolhendo milhões de turistas, irá tornar a sociedade saudita mais aberta. E para quem disser que mesmo assim a mudança não é suficientemente rápida, talvez não seja pior meditar como seria se a linguagem universal do desporto não abrisse portas que pareciam irremediavelmente fechadas…"

Jogos Olímpicos: Direito ou privilégio?


"O Presidente Russo, Vladimir Putin, acusou há dias o Comité Olímpico Internacional (COI) de “discriminação étnica” contra os atletas russos e afirmou que os Jogos Olímpicos são utilizados como um “instrumento de pressão política”.
Surge esta posição na sequência da recomendação do COI para que as organizações desportivas internacionais, em particular as federações desportivas internacionais, apenas admitam atletas russos e bielorrussos a participar nas competições a título individual e como neutros, e na condição de não apoiarem a guerra nem integrarem os exércitos nacionais. E sem bandeira e sem hino.
Mais acrescentou Putin que aprendeu com o COI que “um convite para os Jogos não é um direito incondicional dos melhores atletas mas uma espécie de privilégio”, reputando a Carta Olímpica como um instrumento “desatualizado” e “sem caráter universal”.
O COI rejeitou, numa longa, estruturada e fundamentada resposta, os argumentos de Putin. E a dado passo surge a seguinte e marcante afirmação: “A participação nos Jogos Olímpicos não é, de forma alguma, um direito humano e a recente alteração à Carta Olímpica não está relacionada com isso”.
Como interpretar tudo isto?
É verdade que o Quarto Princípio Fundamental da Carta Olímpica prevê que “a prática do desporto é um direito humano”. Mas, a nosso ver, conjugando com outras normas da mesma Carta (até com as revisões cirúrgicas operadas em Outubro), é de concluir que não se está a proclamar um ‘desporto para todos’ mas sim um direito ao desporto competitivo, organizado, federado, formal, “no âmbito do Movimento Olímpico”, logo nos termos por este fixados.
Nesse contexto, não sendo o direito ao desporto consagrado na Carta Olímpica um direito absoluto, quer o COI quer as federações desportivas podem fixar as condições de acesso/de elegibilidade, isto é, podem determinar os critérios - desportivos ou outros - para a participação nos eventos desportivos. De acordo com a Carta Olímpica, há, todavia, uma ressalva fundamental: que essas condições não sejam discriminatórias.
Assim sendo, só poderemos encarar o desporto como um direito humano fora da sua dimensão competitiva, no ‘desporto para todos’, mas já não quando se medem forças, se estabelece quem pode entrar num evento e quem o pode ganhar. Daí a palavra “privilégio” (ou para alguns “oportunidade”), que o COI não usou, mas que Putin foi provavelmente recuperar a um caso judicial suscitado por atletas americanas que, inconformadas com o boicote, reivindicavam o seu direito a aceder aos Jogos Olímpicos de … Moscovo.
Ao Direito competirá intervir, se e quando houver discriminações e outras arbitrariedades, respeitando no mais a autonomia das organizações desportivas e a especificidade do desporto. Uma conclusão simples num quadro muito complexo..."