sábado, 28 de outubro de 2023

Vitória...

Benfica 4 - 2 Murches

Entrada a dormir, em mais um jogo, onde desperdiçamos as 'bolas paradas', mas na 2.ª parte, ainda fomos a tempo de recolocar lógica no marcador...

7 de seguida...!!!


"Alguns têm aproveitado para sair da toca e cuspir sem dó nem piedade no clube que dizem amar. Importa relembrar que o Benfica vem de 7 vitórias seguidas na liga e apenas perdeu na primeira jornada, em agosto, num jogo em que jogou com menos um devido a expulsão. Imperativo ganhar amanhã e mandar uma biqueirada na boca dos antis! 🔴⚪️"

𝗖𝗼𝗻𝘁𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗥𝗲𝗴𝗿𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗠𝗮𝗶𝘀 𝗖𝗼𝗻𝗾𝘂𝗶𝘀𝘁𝗮𝘀.


"Nos últimos dias, as críticas em relação ao trabalho de Roger Schmidt têm sido intensas, principalmente devido ao desempenho aquém do esperado da equipa na Liga dos Campeões. No entanto, é essencial lembrar que este treinador:
🏆 Conduziu o Benfica à conquista do seu 38º título nacional.
⚽ Levou a equipa aos quartos de final da Liga dos Campeões, praticando um estilo de jogo atraente e ofensivo.
🏆 Conquistou a Supertaça.
🔥 Em quatro confrontos com o FC Porto, saiu vitorioso em três ocasiões. Uma notável inversão em relação ao histórico recente.
🌟 Desempenhou um papel crucial no desenvolvimento de jovens talentos do Seixal, como António Silva, Florentino, Gonçalo Ramos e João Neves, o que também merece destaque.
Neste momento, a nossa equipa está numa série de sete vitórias consecutivas na Liga Betclic. E acreditamos firmemente que amanhã iremos somar mais uma. Manter o foco jogo a jogo. Em maio, faremos as contas.
𝗝𝘂𝗻𝘁𝗼𝘀, 𝘀𝗼𝗺𝗼𝘀 𝗶𝗺𝗽𝗮𝗿𝗮́𝘃𝗲𝗶𝘀! 🦅"

"Acabou com o jogo" !!!


"Por incrível que pareça a expulsão de Gyökeres "acabou com o jogo" e não permitiu que o Sporting levasse de vencida o seu adversário polaco. As palavras são de Rúben Amorim, corroboradas por vários comentadores de televisão e pela generalidade da imprensa desportiva nacional.
Quem viu os programas pós-jogo, percebeu que este momento serviu para desculpar o resultado menos conseguido da equipa de Alvalade, e a péssima e sofrível exibição foi realçada ou apontada como motivo para o empate na Polónia.

Talvez as pessoas não estejam bem recordadas, mas para a Liga, a única derrota que o Benfica sofreu foi num jogo onde foi penalizado com uma expulsão. Para os analistas e pseudo analistas, a equipa encarnada não soube jogar bem e a expulsão em nada condicionou o desenrolar da partida.
O mesmo aconteceu numa das partidas para a Champions League. Não se viu uma alma jornalista que falasse das dificuldades que a equipa de Roger Schimdt sentiu a partir do momento em que ficou reduzida a 10 elementos. Não fossem essas duas expulsões e o SL Benfica seria o líder do campeonato (sem derrotas) e já teria conseguido, muito provavelmente, pontuado na competição europeia de clubes.
Parece que só agora, e por ser o Sporting a jogar com 10 jogadores, passou a ser uma dificuldade.
Fica registado!"

Mensagens...

Schmidt... por água abaixo!


"É cíclico e tradicional: o Benfica, quando vive um mau momento, divide-se, não se une. Entra em depressão, não se motiva. Falo do universo encarnado - adeptos, figuras do clube menos anónimas e mais ou menos notáveis - e não da equipa, naturalmente. Já não surpreende e é defeito da maioria dos maiores clubes. O futebol é, mais do que qualquer outra coisa, o resultado e a cada resultado negativo, na Luz ou no Barnabéu, em Old Trafford ou San Siro, lá desaba o céu sobre a cabeça. É o efeito da pressão que se vive nos grandes clubes, e o Benfica paga, evidentemente, o preço proporcional à sua grandeza. Depois da terceira derrota na Champions (zero pontos, ainda por cima com zero golos), das duas uma: ou a equipa encarnada dá a volta por cima rapidamente (tem quatro jogos para o conseguir, até à nova paragem do campeonato, a meio de novembro) ou arrisca seriamente ver-se absorvida pela atmosfera de desconfiança, crítica e depressiva, que pode marcar-lhe profundamente o resto da temporada. É o mesmo de sempre: nunca se ganha nada até dezembro, mas até dezembro pode perder-se muita coisa, muitas vezes irremediavelmente.
QUANDO na época passada quase não mexia na equipa, Roger Schmidt era criticado. A verdade é que num plantel mais limitado do que o atual, Schmidt não sentiu muita dificuldade em encontrar um onze-base. Agora, o treinador alemão é criticado por passar a vida a mexer no onze (creio mesmo que ainda não apresentou o mesmo onze em dois jogos seguidos) e esse facto parece revelar a enorme dificuldade que Schmidt tem sentido, desta vez, para acertar as peças. O que, quase em novembro, não é nada bom sinal. Mais uma vez, para os benfiquistas, o que a derrota com a Real Sociedad teve de pior nem terá sido, admito, propriamente a derrota, mas o fraco futebol, o frágil jogo coletivo, os menos de 40 por cento de posse de bola num jogo na Luz, a ausência de agressividade com e sem bola, a falta de frescura física e mental para competir em cada duelo, o posicionamento coletivo sem conseguir fazer pressão sobre o portador da bola, sem tentar provocar o erro, sem preencher bem os espaços. A dada altura do segundo tempo, vi a equipa de Schmidt com a tentar jogar tanto por dentro que tinha oito homens na zona interior do ataque e nenhum aberto em qualquer das alas. O problema não será, pois, individual, mas do coletivo. O que as derrotas trazem de pior num clube emocionalmente tão instável como tem sido, quase sempre, o Benfica, é o clima de desconfiança. E sabe-se como no futebol o clima de desconfiança é o pior dos inimigos porque facilmente se transmite para dentro da equipa e a conduz, também, à depressão.
EM 2017/18,quando o Benfica de Rui Vitória somou zero pontos na fase de grupos da Liga dos Campeões (inédito na história encarnada), com 1-14 em golos mesmo tendo tido adversários como Basileia (Suíça) e CSKA de Moscovo (Rússia), a águia era bicampeã nacional, mas nem isso lhe deu moral, força, capacidade de reação para evitar perder tudo o que havia, nessa época, para perder, apesar de ter entrado na temporada (tal como agora) a vencer a Supertaça. Cabe, naturalmente, a Roger Schmidt mostrar, agora, ter realmente mãos para enfrentar uma crise de estado de espírito, mas também, poderemos chamar-lhe, uma crise europeia, e ser capaz de gerir a instabilidade e a pressão que se abate, inevitavelmente, sobre a equipa, dando-lhe outro rumo, outra ligação em campo, outra segurança, outra fiabilidade, outra consistência no jogo. O Benfica não pode ter um plantel que lhe dá, aparentemente, um turbo, e quase parecer andar a jogar a gasóleo. Faz confusão ao adepto e compreende-se porquê. Mas não creio que valha a pena apontar o dedo a este ou àquele jogador. Parece-me fácil aliás, bater no pobre Jurásek como se Jurásek tivesse de pagar as favas pela saída de Grimaldo.
JULGO, aliás, que não fará qualquer sentido a despropositada comparação entre os dois jogadores e muito menos a ideia de com o dinheiro que custou Jurásek o Benfica teria conseguido manter Grimaldo. Primeiro: Grimaldo esteve sete épocas completas no Benfica (leu bem sete épocas!!!) e realmente a um nível muito elevado esteve para aí em três delas, nomeadamente nas duas últimas. Segundo: não deverá valer a pena fazer muitas contas, porque Grimaldo, está-se mesmo a ver, teria ido para o Bayer Leverkusen qualquer que fossem as intenções (e as possibilidades) do Benfica. Terceiro: Jurásek parece-me, na verdade, um jogador muito em bruto, sem grande escola e sem qualquer experiência de jogar a alto nível. Como dizia, a propósito, o holandês Van Bommel, treinador de um Antuérpia que acabou agora esmagado pelo FC Porto, jogar a este nível «é um novo mundo». O mais difícil, porém, é, para jogadores como Jurásek ou Arthur Cabral ou mesmo Kokçu (apesar de já ter outra rodagem é ainda muito novo) conseguirem resistir ao peso da crítica, ao tal clima de desconfiança e ao peso do que custaram. Quantos jogadores na história recente do futebol quase desabaram por não suportarem esse peso?!...
TEM Roger Schmidt uma tarefa inadiável: conseguir pôr o Benfica a jogar mais e mais intensamente. Pode, ou deve, apontar a um objetivo: até à nova paragem do campeonato, precisa de mostrar serviço nessa matéria, apesar do ciclo de quatro jogos ser exigente: Casa Pia, na Luz, já este sábado, 28 outubro; Chaves, fora, a 4 de novembro; Real Sociedad, fora, a 8 de novembro, e Sporting, na Luz, a 12 de novembro. Se conseguir vitórias, dará um safanão no estado de alma encarnado; se voltar a tropeçar de modo comprometedor, sobretudo do ponto de vista do que a equipa for, ou não for, capaz de jogar, então dificilmente Roger Schmidt conseguirá impedir uma crise. De consequências sempre imprevisíveis num clube tão grande como o Benfica, onde se exige, como em todo os grandes clubes, que a equipa dê sempre muito mais e deixe muito mais a pele em campo do que deu e deixou, esta semana, frente aos espanhóis da Real Sociedad. Não se trata de ganhar sempre. Trata-se de jogar melhor, sobretudo tendo em conta a expectativa gerada pelas aquisições e, mais uma vez, forte investimento.
COMPREENDE-SE, porventura, que a equipa seja incapaz de jogar melhor do que está a jogar quando já está a competir há três meses? Compreende-se tanta alteração nos onzes da águia? Até agora, nos 13 encontros jogados, em bom rigor só por uma vez Roger Schmidt apresentou o mesmo onze em dois jogos seguidos (Vizela, para a Liga, e Salzbug, para a Champions), ou melhor, em três jogos seguidos, porque do encontro com o V. Guimarães, na Luz, para o de Vizela, na verdade também apenas mudou o guarda-redes. De resto, Schmidt mexeu sempre na equipa e muitas dessas mexidas não foram devido a lesões. Porque mexe tanto? Porque está inseguro? Porque tem dúvidas sobre alguns jogadores? Não lhe dão o que lhe davam Grimaldo, Enzo Fernández ou Gonçalo Ramos? Mas ou Jurásek, Bernat, Kokçu, Di María ou Arthur Cabral não lhe dão o que Roger Schmidt queria que dessem ou então Schmidt ainda não percebeu o que podem dar eles à equipa. E só o treinador pode evitar que esse mistério se torne um pesadelo.
O que à partida parece difícil de contrariar é a ideia de o Benfica estar obrigado, com o plantel que tem, não a ganhar sempre, porque ninguém está obrigado a vencer sempre, mas a jogar mais futebol do que jogou, muito em especial, diante da Real Sociedad. Na Luz, já foi por água abaixo o mito de que Roger Schmidt gosta pouco de mexer no onze. Afinal, e pelo menos aparentemente, quanto mais são as soluções, como esta época, mais ele mexe. E menos consistente fica a equipa. Pior é se vai por água abaixo outra ideia, a de que Roger Schmidt trouxe realmente uma lufada de ar fresco ao futebol do Benfica. No futebol, a memória é curta e o que conta é sempre o momento, como bem sabe o treinador alemão. Ele e todos os homens do futebol. Disse, afavelmente, Schmidt, quando chegou, que quem gosta de futebol tem de gostar do Benfica. Pois, mas também já deverá saber Roger Schmidt, agora que já cá está há mais de um ano, que quem gosta do Benfica não pode gostar do futebol que o Benfica está a jogar!"

Não perceberam? Percebessem


"A falta de comparência de Portugal na Liga Conferência está a ter um efeito devastador

Terceira ronda das fases de grupos europeias concluída, sem que, globalmente, o futebol português possa esboçar um sorriso, ou sequer um suspiro de alívio. É verdade que o FC Porto, com uma segunda parte de grande nível, triturou o Antuérpia; que o SC Braga se bateu com personalidade ante o Real Madrid, e se tivesse tido a sorte do jogo consigo até podia ter arrecadado um ponto; que o Sporting lutou contra a adversidade de jogar mais de 80 minutos com menos um jogador e acabou por sair vivo da Polónia, com mais sofrimento do que esperaria; e que o Benfica confirmou estar a léguas do que fez e valeu na Champions de 2022/23.
Tudo junto, uma vitória, um empate e duas derrotas não ajudaram as contas nacionais no ranking da UEFA, e só por alienação ou desfasamento com a realidade é possível não associar o plano descendente em que nos encontramos à falência dos clubes da classe média, que foram aniquilados pela falta de visão de quem tinha obrigação de ver mais à frente. Os maiores clubes, principais responsáveis pelo status que permitiu que uns ganhassem muito e os restantes muito pouco, vão muito brevemente sofrer as consequências, na forma de afastamento dos grandes palcos.
E quem penaliza mais, no ranking europeu, Portugal, e por arrastamento os maiores clubes, tradicionais candidatos aos milhões da Liga dos Campeões? Uma nova prova da UEFA, a que foi dado o nome de Liga Conferência, onde a falta de comparência lusitana nas três épocas (zero presenças na fase de grupos) que esta competição leva está a ter o efeito de uns sapatos de chumbo calçados em quem nada desesperadamente para manter-se à tona de água. Nesta jornada, Portugal somou três pontos, dois do FC Porto - para as contas do ranking da UEFA a vitória vale apenas dois pontos - e um do Sporting, que serão dividos por seis clubes, já que Arouca e V. Guimarães, arredados precocemente da Liga Conferência, também entram nas contas da UEFA.
Já a Bélgica, que nos morde os calcanhares na luta pela sétima posição do ranking de Nyon, somou sete pontos, a dividir por cinco clubes. E desses sete pontos, cinco vieram da Liga Conferência! Mesmo considerando as ponderações e bónus que cada competição depois vem a merecer, a nossa situação continua a ser, pelo menos, altamente preocupante. E quem desvalorizar a classe média, e a importância da Liga Conferência, ou é tolo ou vive num universo paralelo."

Este Benfica precisa de treino


"Bom e agora é oficial. O júri chegou a uma conclusão e o juiz decidiu, está decidido: este Benfica 23/24 não está bem.
O jogo com a Real Sociedad foi o teste do algodão. Se a derrota com o Boavista se podia justificar com a expulsão do Bah, se a derrota com o Salzburgo se podia justificar com a expulsão de António Silva, se a derrota com o Inter se podia justificar com a valia do adversário, se as más exibições se podiam justificar com as vitórias alcançadas, na derrota com a equipa espanhola não dá para pôr panos quentes. As evidências entraram-nos pelos olhos adentro. No jogo todo o Benfica foi colocado na roda pela equipa basca e levamos uma lição de futebol. Daquelas que no ano passado éramos nós que dávamos, nacional e internacionalmente. O Benfica chega à 3ª jornada da Liga dos Campeões com 0 pontos e 0 golos marcados. Um zero autêntico esta participação e o fantasma dos zero pontos vai crescendo. O que se fez em 2017/2018 foi uma vergonha imensa e este ano está a parecer uma reedição. Sobram 2 jogos fora e o Inter em casa para pelo menos somar um ponto. Já nem falo de apuramentos...
O que se passa, Benfica? Temos o mesmo presidente, o mesmo treinador e quase os mesmos jogadores. Perderam-se peças importantes, sem dúvida. Enzo Fernández era um motor, Grimaldo um super lateral e Gonçalo Ramos um guerreiro goleador. Eram 3 jogadores de alto rendimento que não foram bem substituídos. Bernat não está bem fisicamente e Jurásek não tem nível para o Benfica. Basta ver o seu toque de bola. Gastou-se 14 milhões por outro Gilberto (muito esforçado e pouco mais). É evidente que Kokcü tem muita qualidade, mas parece ainda um peixe fora de água. E que dizer de Arthur Cabral? Arrisca tornar-se numa figura de culto, mas pelas piores razões. O que se está a ver é muito mau. Assim até custa acreditar que marcou vários golos na Liga Italiana. E dói reparar que o nosso rival gastou os mesmos 20 milhões em Gyokeres e o nível dos dois é da noite para o dia.
Roger Schmidt o ano passado acertou no onze e na tática. Recordam-se que a crítica que se fazia era que repetia sempre o mesmo onze e jogava sempre com os mesmos jogadores? Pois este ano, em todos os jogos apresenta uma equipa diferente. E porquê? Porque está desorientado. Vai testando novas fórmulas à procura de uma que acerte. No meio-campo ainda não percebeu se deve jogar Florentino, João Neves ou Kokcü. Até Aursnes e Chiquinho vai testando na equação. Roda os médios ofensivos e hesita no avançado porque nenhum dos três (Musa, Arthur e Tengsted) é de qualidade indiscutível. O alemão terá o argumento das lesões e jogadores que procuram a melhor forma física, mas isso não explica tudo. O Benfica este ano tem ganho pela qualidade individual dos jogadores, não pelo seu jogo coletivo. O ano passado éramos uma equipa asfixiante na pressão ainda no meio-campo adversário, que reduzia o campo quando não tínhamos a bola e que o expandíamos na posse. Via-se os jogadores sem bola em constante movimento, em busca de desmarcações, um carrossel oleado que chegou a ter momentos de brilhantismo. Este ano vemos pouco disso. A nossa pressão não é eficaz, os jogadores parece que estão sempre em esforço e a chegar tarde ao corte. E quando temos a posse de bola, há pouca movimentação, há pouca solidariedade coletiva. Muito elogiamos a disponibilidade de João Neves, um "maria-vai-a-todas", mas isso é sintomático de que a equipa não está bem estruturada. Porque se tivesse, ele não tinha que correr tanto. Numa grande equipa é a bola que corre muitos quilómetros, não os jogadores por estarem regularmente a ter que compensar os maus posicionamentos dos colegas.
Penso que acima de tudo o problema do Benfica este ano está no futebol. No treino. No jogo tático. E parece-me que falar em coração, ganas, raiva e intensidade seja conversa simplista e que não explica o problema. Mas é claro que também tem que haver mais disso. Um problema que o Benfica moderno (dos últimos 30 anos) tem é que lhe falta muitas vezes um pouco de orgulho próprio. Baixamos muito os braços e cedemos à tentação da noite e do escuro, sem dar grande luta. Pelo menos dentro do campo. Os adeptos muitas vezes também engolem a derrota, a má exibição, com mais facilidade do que deviam, mas felizmente o que não perdoam é sentir que a equipa não deu tudo. Caramba. Se não vai com flores, tem que ir à bomba. Se não há talento, tem que haver paixão. Mas neste jogo com a Real Sociedad vimos uma equipa amorfa, impotente, que esvaziou o ambiente nas bancadas. E assim em alguns momentos só se ouvia os 3.000 bascos e a noite acabou com assobios e lenços brancos.
Esta crítica é importante. Que se danem os adeptos do "apoia, garotão", do "quando estiveres no Marquês já elogias". Já não tenho pachorra para essas pessoas que confundem crítica construtiva com o mandar abaixo. Que não percebem que quando quem ama o Benfica o critica é porque fala de um espaço de carinho e que apenas quer o melhor para o clube. E que não é com gosto que o fazemos. Bem queria eu poder estar aqui a dizer maravilhas de tudo e de todos. O que não quer dizer que ache que o caminho agora é o da terra queimada. Não concordo com os (poucos) lenços brancos de ontem. A solução não é despedir Roger Schmidt nem desistir já desta temporada. Lá está, o Benfica tem que resistir a essa tentação de se deixar levar fácil pelo canto da sereia da derrota. É nisso que digo que não podemos ser amorfos e baixar a cabeça. O que é preciso é que Roger e sus muchachos parem com os dias de férias constantes e vão para o campo treinar. Treinar muito. Tem que ser como nos filmes do Rocky Balboa, o Eye of the Tiger a tocar e a equipa a suar. Roger tem que regressar aos fundamentos, repensar a tática, o modelo e fixar um onze em campo que volte a dar equilíbrio e dinâmica.
Quem avisa, amigo é. Da maneira que está, o Benfica até é capaz de ganhar a Casa Pia, Arouca e Chaves. Mas não ganha a Real Sociedad e Sporting. Por isso...treina Benfica, treina! Que o teu mal é treino."

A Champions League reflection


"Arguably the best reflection of Benfica’s defeat against Real Sociedad was summarised by Benfica fan @Pedge21 when he tweeted “No goals, no points, no clue. At risk of small sample size theatre, 3 European defeats in a row combined with a fairly tepid start to the Liga campaign should be sufficient to draw some initial conclusions about the season thus far for Benfica.
A disclaimer: This sounds obvious, but ultimately, Benfica should be measuring themselves above all against their progress in the Champions League, more than any other competition. The financial impact of the riches from Europe’s top tier holds massive significance for Benfica, relative to the sources of funds they enjoy from domestic football or commercial revenues. Ultimately, every squad they build should be judged based on its capacity to compete to the knockout stages of the Champions League. (For clear evidence of this, see a quick snapshot below from the excellent @SwissRamble’s work to scribe the recent 2022 view of Benfica’s broadcasting revenue where their European run earned them more than any amount ever earned from domestic broadcasting money).
I’ll give credit to Benfica that they certainly indicated intent and action to spend money in the transfer window. That said, as this blog will discuss, the jury’s out as to whether the club’s choices in terms of quality were adequate & if they didn’t perhaps stop short of recruiting properly in a couple of key roles.
The sale of Goncalo Ramos was inevitable off the back of a good World Cup showing & a solid campaign. Ironically, he wasn’t always considered to be the most proficient forward & there were those brave Benfiquistas amongst the fan base who theorised that better could be found. However, Ramos wasn’t even adequately replaced, let alone improved upon.
On the displays provided, Musa, Tengstedt & Cabral have not provided sufficient evidence to show that they are anywhere near required Benfica quality. I’m reminded of players like Mitroglu or Lima who made a far quicker impact in goals, tactical fit or both. None of the current centre forward options in the squad tick either or both of these criteria in the Primeira Liga, let alone Europe. It’s tempting to think that potential superstars like Joao Felix are the only ways to solve such problems, but Benfica has a healthy history of finding gems that many clubs aren’t paying enough attention to.
The lack of goals isn’t just a function of the lack of a “matador”. The team’s overreliance on individual ingenuity seems to have become more prevalent. To their credit, both Rafa Silva & Angel Di Maria have delivered superbly in compensating with the goalscoring load while many others around them have been lacking.
In recent years, the speculation on the future of Alejandro Grimaldo was often a primary transfer topic, With every passing season, various different sentiments emerged on the player’s future but it became clear that by the end of the 22/23 season, Benfica & Grimaldo would go their separate ways. What is considerably surprising is that a club, lauded for over a decade on its excellent player sales track record, would allow a left back like Grimaldo to leave for free with no compensation back to the club, especially considering how short in supply half decent left backs are in football. And let’s be clear before we proceed – regardless of defensive inconsistencies or not, Grimaldo fits squarely in the category of good, solid left back. Benfica’s choice to replace him with David Jurasek is speculative at best. Juan Bernat is a far more experienced & more serviceable option but hasn’t yet played his way into the team, instead losing out to utility man Fredrick Aursnes (more on him later). On the opposite flank, Gilberto’s replacement Alexander Bah, like most of Benfica’s performances, has been tepid.
In midfield is where much of the season’s evolution is most difficult to explain. In one respect, the emergence of young starlet Joao Neves has to be acknowledged, & his inclusion in many a Benfica matchday squad is one of the Roger Schmidt decisions that won’t disagree with. But Neves’ midfield partner is much more complex. Florentino Luis was a crucial part of the midfield success in last year’s campaign & yet his ball-winning talents haven’t been called upon consistently this season. Record transfer Orkun Kokcu hasn’t enjoyed a good start to his Benfica career, but like Luis, is also struggling to find an obvious way to tactically fit. As for other midfield options like Chiquinho, all that has been reinforced is a view that he likely shares the same stage with those players at the club who just aren’t of the required Benfica standard.
Norwegian Fredrik Aursnes has played at left back, right back, wing & in central midfield for Benfica. His ability to serve as a utility man can feel like a tactical cheat code in a vacuum. But in Benfica’s case, the vacuums are in short supply. It’s unclear if there is really a meaningful tactical advantage by having the right footed Aursnes AND the right footed Joao Mario both on the left side, forcing a situation where neither is comfortable to offer the natural width a left footed player offers on that flank. Aursnes may be useful in how he fills gaps in the squad, but it surely must be time to find one permanent home for him, where his role doesn’t compromise the development of others & also gets the best of his own contribution.
All this of course, circles back to a common theme. Ironically, the review of some of the players above poses a fair argument for a squad that – overall – worsened season on season. Replacing Ramos with Musa or Cabral is worse. Replacing Grimaldo with Jurasek, or Aursnes is worse, particularly if the latter doesn’t bring functional width to the attack. Replacing Gilberto with Bah has proved worse. Replacing Vlachodimos with Trubin seems to have been an improvement, but not one so material that it’s allowed Benfica to win points purely based on his heroics. Enzo Fernandez left halfway through last season, so his replacement is more complex to understand, but what is clear is that Kokcu has not delivered anything materially improved in midfield, & for as good as Neves as been, he is no Enzo.
But in all this is Schmidt, who for some odd reason, continues to increase his rate of defeats considerably since the signing of his new contract late last season. Perhaps it’s comfort, or stubbornness. Perhaps it’s more the emergence of the coach who Leverkusen elected to sack (ironically also some time after a new contract), or the coach who PSV didn’t seem to move to renew. It is Schmidt who needs to stop mobilise substitutions so late in games, something he has been guilty of all too often this season. It is Schmidt who perhaps should consider an adjustment in shape; perhaps an application of 433 to get Kokcu, Luis & Neves together on the pitch. It is Schmidt who needs to ensure the team is not devoid of attacking patterns or a game plan to beat opponents (& worryingly, this didn’t just manifest against the likes of Real Sociedad, but also against bottom club Estoril, as a recent example). It is Schmidt who faces the accountabilities of getting the players he specifically asked for, & needing to answer for their non-performance on the pitch. It is Schmidt who needs to restore the tactical ideology to win matches, be it outstanding construction or a high press to create fast transitional attacks. It is Schmidt who appears to need the reminder that just hoping for magic from Rafa or Di Maria, or some lucky set piece, is not a sustainable approach to win football matches, especially at Benfica.
Benfica have likely already missed the boat on Champions League knockout football, & even the Europa League will be a stretch due to the Salzburg defeat. The financial cost of this is huge, but it means that Benfica’s upper management now have a clear view of the truth; rightly or wrongly, this team, as currently constructed, is not good enough to win the league AND also measure up to the required competitive standard in Europe (& to be fair, the group Benfica got drawn in didn’t – on its surface – present an obvious reason why Benfica couldn’t have even fought to top the group). That the results have proved significantly less than satisfactory not only gives a blueprint of where Benfica can & should strength in the next window, but more importantly should create the sense of urgency that unless significant changes happen in the squad quality & the tactical approach, no amount of league success will compensate for missing out on being part of Europe’s main table. And ultimately, Benfica’s legacy means that not being at that table is to betray the foundations of the club’s identity."