Atitude inexcedível


"O tema em destaque nesta edição da BNews é o embate com o Salzburgo a contar para a Liga dos Campeões, uma partida marcada pela infelicidade e reação à mesma da equipa benfiquista.

1. Benfica merecia melhor resultado
Face às adversidades com que se viu confrontada no jogo com o Salzburgo, a equipa do Benfica nunca virou a cara luta, dando tudo de si na busca de um resultado positivo.
Na opinião de Roger Schmidt, "foi um jogo muito difícil, com um início muito complicado". O treinador do Benfica realça, também, que "a reação da equipa foi fantástica" e explica: "Mostrámos uma grande atitude, muita qualidade, com e sem bola, pressionámos, dominámos, e, mesmo com 10 jogadores, criámos muitas oportunidades claras de golo. Mostrámos uma grande mentalidade e acreditámos sempre que poderíamos ganhar este jogo. Hoje não era o nosso dia de marcar golos."

2. Foco nos desafios vindouros
O capitão Otamendi lembra que "não é como começa, mas como acaba" e enaltece os Benfiquistas: "Quer a ganhar ou a perder, temos sempre muito apoio dos nossos adeptos."
Para António Silva, "está tudo em aberto, são mais cinco jogos". O jovem central deixa uma garantia: "Queremos lutar pelas cinco vitórias, como é óbvio. Jogamos à Benfica em todas as competições e vamos tentar ao máximo honrar o Clube."
Aursnes releva a atitude da equipa e transmite uma mensagem de otimismo: "Tivemos um grande espírito para tentar a reviravolta, mas, infelizmente, não o conseguimos. Podemos ganhar os cinco jogos que faltam. Sinto que não mudou nada, vamos tentar ganhar cada jogo."
Musa partilha da mesma opinião: "Com menos um, jogámos muito bem. Criámos muitas oportunidades, o guarda-redes adversário esteve muito bem. Os jogadores deram tudo, mostrámos isso. Foi um jogo azarado para nós."

3. Desinspiração em frente à baliza
Apesar das muitas oportunidades de golo criadas, os Sub-19 do Benfica não foram além do empate na receção ao Salzburgo para a UEFA Youth League.

4. A conquista da Taça Vítor Hugo
Carolina Cruz, MVP da final da competição ganha pela equipa feminina de basquetebol do Benfica, foi entrevistada pela BTV.

5. O título nacional de triatlo
A BTV entrevistou Melanie Santos, Madalena Almeida e Maria Gonçalves, as triatletas da equipa benfiquista que se sagrou Campeã Nacional no passado fim de semana.

6. Agenda desportiva
Hoje há jogo da vertente feminina do hóquei em patins. O Benfica recebe o Stuart Massamá, em mais uma partida a contar para a Taça Professor João Campelo. Consulte a agenda e fique a par de todos os jogos até domingo."

Noite negra encarnada, traídos pelos erros de António Silva e Trubin | SL Benfica 0-2 FC Salzbur


"Encarnados entram com o pé esquerdo na Champions, jogando muito tempo com 10 contra o Salzburgo.

Estreia amarga para o SL Benfica de Schmidt que, na primeira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, foi derrotado por 2-0 por um diabólico FC Salzburgo.
Todos estávamos à espera de um grande jogo no Inferno da Luz, mas a realidade superou as expectativas, tendo em conta os primeiros 15 minutos de loucos que o SL Benfica e Salzburgo fizeram viver os próprios adeptos.
Dois penáltis – um falhado por Konaté e o outro marcado por Simic aos 15 minutos (1-0) -, uma expulsão, a do filho pródigo António Silva, um remate ao poste de João Mário antes de ser sacrificado, e três ou quatro oportunidades claras para o Benfica que podiam reendireitar o jogo.
Os homems do Salzburg conseguiram pressionar e atacar com eficácia desde os primeiros momentos. A presença física e o dinamismo na fase de ataque forçou o plantel benfiquista a errar demasiadas vezes, como na ocasião do primeiro penálti, aos 2 minutos, onde o culpado principal foi um nervoso Trubin.
A expulsão de António Silva, aos 14 minutos, que cortou a bola com o braço para evitar o remate de Konaté, mudou por completo a cara do jogo, mas também forçou a equipa caseira a rever a sua prestação em campo.
Ficando com 10 elementos, Schmidt não renunciou à linha defensiva de quatro, percebendo que era importante conter o dinamismo austríaco, inserindo assim Morato por João Mário, que até antes da saída, registou um remate ao ferro que cheirou a golo.
Com a saída do médio, o Benfica conseguiu reequilibrar as dinâmicas do jogo, chegando com mais facilidade à baliza adversária, mas desperdiçando oportunidades através de Rafa, João Neves e Musa, em muito devido também a uma excelente exibição do guarda-redes Schlager.
O tempo de descanso no balneário só vigorou ainda mais a determinação do Salzburgo e talvez reforçou também a sorte da equipa visitante, tanto que Musa, após 4 minutos, viu um possível golo novamente travado pelo guarião adversário.
As dificuldades do Benfica ficaram palpáveis durante todo o segundo tempo, apesar de manter uma atitude positiva no ataque, mas no final de contas, foi ainda o Salzburgo, aos 50 minutos, que bisou no marcador, desta vez por Gloukh.
A dúvida que permanece vendo o jogo, é porque o treinador alemão esperou até aos 72 minutos para começar verdadeiramente a mexer na equipa, considerando que a velocidade de Neres podia ser uma arma para enfrentar um Salzburgo literalmente incontornável.
O Benfica de hoje não foi suficiente, e desiludiu em termos de entrega ao jogo. A vontade não faltou, mas em noites como estas, a tática deve ajudar onde a técnica às vezes não chega."

Erros teus, má fortuna, Schlager ardente: o Benfica entrou a perder na Liga dos Campeões


"Entrada em falso do Benfica na Liga dos Campeões, com derrota por 2-0 frente ao Red Bull Salzburgo, um desaire feito de uma entrada desastrosa, algum azar e erros de palmatória na defesa que se pagam caro neste contexto. Guarda-redes dos decacampeões austríacos deu ajuda decisiva do outro lado

Não se pode dizer que o Benfica não tivesse sido avisado da abordagem do Red Bull Salzburgo à generalidade dos jogos. Não estivesse o homem que aperfeiçoou aquele estilo pressionante, vertical, rápido na reação no banco encarnado. O que torna ainda mais incompreensível a entrada dos encarnados em campo na estreia na Liga dos Campeões 2023/24. Se alguém viu o Benfica nesses primeiros 15 minutos, que alerte as autoridades competentes.
E, a este nível, não há contemplações. Seja o adversário um gigante ou o decacampeão da Áustria que aplica este veneno há tempo suficiente para que por cá não o desconhecessem. A pressão alta do Red Bull Salzburgo ganhou asas naqueles primeiros minutos, aos quais o Benfica juntou bastante incompetência defensiva, algum azar - ou a sorte que os austríacos procuraram, dependendo da perspectiva - e uma ineficácia atacante à não se pode retirar a exibição celestial de Alexander Schlager, o guarda-redes que, nos melhores períodos dos encarnados, segurou a vantagem para a equipa de Salzburgo, cidade que parece ter encontrado casa nos piores pesadelos das equipas portuguesas, seja na sua versão mercantilizada, entregue à multinacional de bebidas carregadinhas de açúcar, ou no seu original Casino, que até chegou para despedir treinadores por cá.
Histórico à parte, a equipa com média de idades mais jovem da história da Champions (21 anos e 183 dias), entrou em campo que nem raposa velha, fazendo o que melhor sabe, saindo da toca para farejar o erro encarnado. Ainda o Benfica não tinha tocado na bola e já o Salzburgo estava na marca de penálti, depois de Trubin (exibição algo preocupante) ter visto uma bola onde só existia a cabeça de Pavlovic. Konaté rematou para as estrelas, o Benfica agradeceu - aos 4 minutos tinha nova oportunidade para recomeçar.
E esse recomeço tricotava-se bem: aos 12’ quase havia golo encarnado uma jogada que começou com uma maldade de Di María a meio-campo e variou de flanco até Aursnes, que viu Rafa no coração da área, com o antigo internacional português a fazer de distribuidor, atrasando para a entrada de João Mário, que atirou ao poste. Na jogada seguinte, do outro lado, construía-se o descalabro.
É um daqueles lances que mistura erros grosseiros e um terrível azar, unidos num imenso buraco negro que traria consequências reais para o Benfica até ao fim do jogo. Mais uma vez a pressão austríaca a castigar, com Bah a fazer um péssimo atraso para Trubin. O ucraniano ficou a meio do caminho e o corte de Otamendi ao remate de Roko Simic levou a bola caprichosamente até à barra da baliza encarnada. Debaixo dela estava António Silva que, surpreendido pelo lance, levou a mão à bola. Vermelho direto e penálti para o RB Salzburgo, que Simic, agora, não desperdiçou.
A jogar com 10, Schmidt tirou João Mário para colocar Morato e, após uns minutos de habituação ao cenário de catástrofe, houve uma reação. Aos 25’, Di Maria, de livre direto, deu a Schlager a primeira oportunidade de se mostrar. Aos 32’, o argentino tentou o golo olímpico vendo o guardião adiantado num canto, mas Schlager acusou o toque a tempo e afastou uma bola que já cantava golo. Em ataque, o Benfica assumia-se, mas a superioridade numérica do rival sentia-se no derradeiro terço.
O jogo não seria muito diferente na 2.ª parte, com Schlager agora a escolher outro alvo para um particular duelo já para lá do pôr do sol, Petar Musa. Aos 50’, um bom desenho no ataque entre Rafa e o croata acabou com um remate cruzado defendido pelo impassível austríaco e na jogada seguinte, adivinhe-se, golo do Red Bull Salzburgo. Um golo, mais uma vez, fruto de uma abordagem defensiva pobre do Benfica, à qual se juntou dois erros individuais decisivos: primeiro de Morato, com um mau alívio numa altura em que o Benfica estava descompensado e, logo de seguida, Aursnes a entrar à queima numa antecipação a Roko Simic que correu mal e deixou meia equipa austríaca isolada em frente a Trubin. O croata tinha muitas hipóteses e escolheu bem, assistindo para a direita onde surgia livre o israelita Oscar Gloukh: 2-0 no marcador, um inferno a cair sobre o relvado da Luz.
O segundo golo do Salzburgo foi uma crueldade que o Benfica talvez não merecesse, mas o embate com a realidade era necessário. O Benfica errou muito, demasiado. E teve azar. E houve Schlager, que ainda defendeu mais um remate perigoso de Musa aos 60’ e cinco minutos depois um incrível golpe de cabeça de João Neves, o inconformadíssimo João Neves, um dos melhores do Benfica em conjunto com Rafa.
Com o avançar do relógio, o Benfica - Schmidt voltou a mexer tarde - perdeu a fé. Não será a avaliação mais pragmática, mas o desânimo era visível, a surpresa talvez, por uma estratégia dos austríacos que resultou, mas que não é desconhecida para ninguém. Nisso, Schmidt e o Benfica são réus e culpados. A isso ter-se-á juntado a ideia de que, 11 contra 11, reagindo atempadamente, talvez o Benfica pudesse ter dado outra resposta. Mas a Champions não se faz de ses ou de suposições, faz-se de estar preparado do primeiro ao último minuto. E o Benfica chumbou no primeiro exame."

Cadomblé do Vata


"SLBenfica 0x2 FCSalzburg

1. Calma, nada está perdido, o SLB ainda pode protestar o jogo evocando erro do árbitro... a jurisprudência diz que no lance do penalty, o Silva jogou com o peito.
2. Costumo dizer que devo ter algum problema de sensibilidade que me impede de sentir sismos... não senti o abalo que arrasou Marrocos há 2 semanas nem o que deixou todos os nossos jogadores a tremer durante 90min hoje.
3. Linha SOS Voz Amiga - 213544545... está na hora dos nossos jogadores admitirem que estão a sofrer de tendências suicidas e procurarem ajuda.
4. Apesar do péssimo resultado, o meu aplauso para a coragem do SL Benfica... porque é preciso muita coragem para entrar na Champions com um lote de pontas de lança composto por Musa, Arthur e Tengstedt.
5. Julgo que um dos grandes culpados desta derrota é o tratador da relva... se ele não fosse tão bom, talvez os nossos jogadores não caíssem tanto ao mínimo toque."

Schmidt voltou a fechar os olhos e a ir contra o muro


"Não é possível que o alemão não conheça a palavra pela qual o Salzburgo é conhecido

O Benfica era claramente favorito para os jogos com o Salzburgo – e continuará a sê-lo para a partida da Áustria; os jogadores e dirigentes da equipa da Red Bull já consideram o triunfo na Luz o maior da história do clube.
O Benfica era favorito e tinha alguém no banco que conhecia o Salzburgo de trás para a frente, por dentro e por fora. Podemos até dizer que foi mesmo um dos seus criadores, um dos pais da ideia. Sabia os seus pontos fortes e fracos. Ao contrário do que se passou na época passada, em que Roger Schmidt tinha a atenuante de não estar familiarizado com FC Porto, SC Braga e Sporting como principais rivais, desta vez conhecia bem os austríacos. E falhou rotundamente.
Qual é a palavra que mais se associa ao Salzburgo? Pressão! Não é de hoje, os encarnados não se sentem confortáveis quando são pressionados por adversários muito agressivos. E, numa segunda época, a equipa continua sem resolver uma equação simples: se a bola já não estiver lá, não há pressing que funcione. Os jogadores estão demasiado longe uns dos outros e não conseguem discernir a melhor decisão. À pressão responde-se com inteligência e uma boa tomada de decisão. No Benficaainda não se consegue jogar de costas e aguentar o pressing, não se sabe atrair para colocar a bola no espaço, a não ser quando se está no último terço e de frente para a baliza. Diante do Salzburgo foi saber perfeitamente o que ia acontecer e fechar os olhos a ver se não doía muito. Vou repetir: qual é a palavra que mais se associa ao Salzburgo?
Por sua vez, os austríacos pressionaram e escaparam à pressão. Nota-se que trabalham as duas ideias e, obviamente, encontraram fragilidades não resolvidas do outro lado neste início de temporada. O Benfica não recupera a bola como antes porque defende com outros e também defende com menos.
Schmidt continua a ser idolatrado na Áustria com pai de uma identidade; duelo com o Sturm mostrou boa forma do conjunto austríaco e questões por resolver na defesa Schmidt foi com o modelo da Liga para a Liga dos Campeões e deu-se mal. Na prova milionária, ter dois jogadores que praticamente não pressionam (um momento em que João Mário também não é especialmente forte) é muitas vezes fatal. Sobretudo sem Florentino em campo. Por muito que João Neves seja um jogador tremendo (e é, embora também ele ainda esteja a aprender a comportar-se com alguém constantemente em cima de si), o médio-defensivo é talvez o melhor futebolista em Portugal a ler as linhas de passe contrárias. É difícil entender porque não foi titular. Sabendo-se como se sabia o que o Salzburgo é.
Não sou dos que valoriza negativamente Aursnes a lateral. É uma ideia do técnico alemão e entende-se pela necessidade de pausa no meio de tanta verticalidade. Não foi por aí que os da Luz perderam, embora o norueguês tenha responsabilidades no segundo golo. Valorizo sim o excesso de risco e falta de definição no passe (Rafa tantas vezes, João Neves nos últimos minutos), erros a mais que facilitaram muito a vida dos austríacos. Quem poderia sorrir mais com um jogo partido?
Há um nome que sai fragilizado da Luz: Anatoliy Trubin. E muitos vão agora recordar Odysseas Vlachodimos como se fosse a última bolacha do pacote. Faz parte. O grego protegia-se melhor do risco, mas não seria solução a médio prazo numa equipa que quer crescer em determinados aspetos do jogo, nem aceitaria a condição de suplente. Sim, o ucraniano mostrou fragilidades já identificadas no jogo aéreo, que Vlachodimos não mostrava porque não saía de debaixo dos postes. É simples. Trubin vai ter de crescer rapidamente nesse aspeto, nem que seja porque faltam mais de três meses até janeiro. É hora dos responsáveis pelos guarda-redes mostrarem realmente o que valem.
Schmidt necessitará também de dar um passo natural na sua evolução. Tornar-se completo. Isso não significa mudar de identidade. Apenas, mais uma vez, mostrar inteligência.
O Benfica teve os seus momentos e algumas fases de domínio antes e depois da expulsão de António Silva, e falhou mais uma vez (também não é de hoje) na finalização - exibição igualmente portentosa de Schlager -, mas não pode agarrar-se à ideia de que foi melhor.
Talvez seja mais coerente e útil agarrar-se à de que não o soube ser."

FC Porto, Benfica e Sp. Braga sortes diferentes


"1 - O FC Porto na Liga dos Campeões está num grupo com boas perspectivas de poder passar à fase seguinte. Tocou-lhe o Shakthar Donetsk, o Barcelona e o Antuérpia. Em virtude da guerra na Ucrânia, o Shakthar não jogou no seu estádio, nem no seu país, o ano passado jogou na Polónia, este ano joga na Alemanha: Volksparkstadion, em Hamburgo. Mas não se pense que foi um handicap para o FC Porto, estiveram presentes milhares de ucranianos que vivem temporariamente na Alemanha e noutros países europeus. Galeno foi o protagonista da noite, com uma dobradinha e uma assistência. O FC Porto entrou com tudo neste jogo da Liga dos Campeões, em meia-hora arrumou a questão. Esta vitória é muito importante para os cofres do FC Porto e para a força anímica para próximos embates. Mesmo sem Marcano, um jogador sóbrio, elegante e que marca golos, lesionou-se gravemente frente ao Estrela de Amadora.

2 O Benfica está com o Inter de Milão, Salzburgo e Real Sociedad. Nâo é um grupo fácil, mas tem todas as hipóteses de passar, se jogar o que sabe e sem espaventos de triunfalismo precoce. O Benfica recebeu a visita do clube austríaco – RB Salzburgo. Devia ter ganho, mas perdeu e as contas finais complicam-se. A 1.ª parte, nos minutos iniciais foi uma loucura – 2 penáltis contra o Benfica, João Mário manda uma bola ao poste, uma expulsão e um golo do Salsburgo. O Benfica a jogar com 10 jogadores bem tentou, mas tornou-se muito mais complicado. O treinador Schmidt insiste em tirar João Mário e Di Maria. Aliás, Di Maria ia marcando um golo do outro mundo em canto directo, mas, estava lá, Schlager, guarda-redes do Salzburgo, o grande culpado do resultado 0-2. O Benfica tem que fazer pela vida se quiser ser apurado. Tem capacidade para isso, mas com golos e sem tantos erros defensivos.

3 O Sp. Braga tem a companhia do Nápoles, Real Madrid e Union de Berlim com Bonnuci ( o que lhe fizeram na Juventus não se faz). O grupo mais difícil das equipas portuguesas em prova. O Sp. Braga não teve apuramento directo para a Liga dos Campeões, para chegar aqui teve que eliminar o TSC da Sérvia e o Panathinaikos da Grécia.
O Sp. Braga no campeonato nacional tem estado muito irregular e neste jogo contra o Braga isso voltou a acontecer. Deu a entender que era capaz, mas no final do jogo, um balde de água fria com o golo do Nápoles. Resultado 1-2 favorável ao Nápoles e um aviso ao Real Madrid que estão bem vivos e para lutar pelo apuramento.
O Sp. Braga, por outro lado, não somou pontos num jogo que era fundamental se quisesse ter hipóteses de passar à fase seguinte.
O Sp. Braga andou lá perto, mas claudicou nos momentos essenciais, por falta de experiência nesta Liga dos Campeões, em que os detalhes fazem a diferença e qualquer erro se paga caro."

Admiram-se das dificuldades do SLBenfica vencer o Sporting, em futsal!?


"Segundo o jogador (Cavinato), sem saber, dopou-se em Junho, que é o mesmo que dizer que jogou as finais do campeonato da época passada dopado.
E o que é que a FPF faz!? NADA!!
Assobia para o lado...
O Sporting rescinde com o jogador e pronto! Está tudo tratado. Não há mais nada para ver aqui!
Ao Sporting e ao FC Porto tudo é permitido. Não vem mal algum...
E agora pensem: Travante Williams (jogador do Sporting de basquetebol) esteve 5h no WC à espera de fazer um xixi, num dos jogos das finais."

Exorbitâncias!!!


"Mais um que agiu na exorbitância das suas funções e rescinde amigavelmente depois de ser descoberto. O Sporting é o lesado, evidentemente, e não sabia de nada. Foi tudo feito à revelia do clube, como quando o ex-vice presidente, funcionário e empresário andaram a corromper jogadores em andebol e futebol e também rescindiram amigavelmente."

W-52 verde e branco???


"Já o despacharam…entretanto vão utilizar o estratagema que usaram com o Paulo Pereira Cristóvão
 “À e tal ele fez mas nos denunciamos e corremos com ele…não tivemos nada que ver com isso…”"

Saber assumir as responsabilidades, assim dever o Benfica!


"Não é hora de criticar, é hora de apoiar.
Tão novo e já tão maduro: não se esconde dos erros, dá a cara nas derrotas, aponta ao trabalho duro para melhorar o que está mal.
António Silva é um exemplo de humildade, de assunção de responsabilidades, até das que não são dele, é um exemplo de como um jogador se deve colocar à disposição da vontade do treinador. É, em suma, um exemplo de liderança.
Pode eventualmente não atravessar o seu melhor momento de forma. Cabe-nos, então, a nós, benfiquistas, perante o seu fantástico exemplo, apoiá-lo e aplaudi-lo em todas e quaisquer circunstâncias.
Destruir o António Silva é um objetivo dos nossos adversários, tal e qual procuraram fazer insistentemente com o Rúben Dias enquanto jogou no Benfica. Lembram-se? Alguns dos nossos caíram nessa ratoeira. Não repetir o erro com o António Silva, que obviamente não está acima da crítica, é uma questão de bom senso benfiquista.
CARREGA, ANTÓNIO!"

Péssima entrada na Champions. Erros defensivos a este nível...


"Benfica 0 x 2 Salzburgo

... pagam-se caros. Eis os apontamentos tirados em direto. Sem filtro, portanto.
00' pena não estar Florentino no onze. As estatísticas do que fez em 22/23 na Champions mostram que é peça fundamental quando se joga a este nível.
03' Fónix que eles entraram com tudo! Penalti para fora? Bom para o Benfica! Otimo para Trubin, que o provocou.
12' Estamos a atinar. Bola na mão deles não é penalti? E toma lá uma no poste direito da baliza norte. Vamos!!!
13' Minuto fatídico: erro enorme do Bah, segundo penalti, António Silva com vermelho. 1-0, resultado para virar com 10. Tarefa ciclópica pela frente!
14' Sai o João Mário para entrar o Morato. Aursnes vai ter que fazer as duas posições do flanco esquerdo.
35' Não se nota que temos menos um. Grande atitude da equipa. E Di María a mostrar que é jogador de qualidade superior, de Champions: a assumir, a arriscar, a criar perigo!
40' Que bem entrou Morato no jogo.
45+5' Trubin a deixar muito a desejar nas bolas aéreas, nas saídas pelo ar. Com quase 2 metros?
46' Voltaram os mesmos.
50' Outro minuto fatídico: Musa obriga guarda redes deles a defesa salva-golo e, na resposta, 0-2. Com 10, a dar tudo, a equipa expõe-se. Já fomos.
58' Eles entram com tudo, dão trolha que sobra e os cartões? Olha, amarelo para o Badoo!
65' A equipa acusou muito o segundo golo. Está com 10. Não é hora de mexer, Roger?
73' Sacana do careca defende tudo!
75' Musa pode não ser um portento de técnica, mas dá tudo e neste jogo, com 10, tem sido enorme.
85' Cansa ver o Bah a errar tanto! Há muito que acho que temos ali um problema.
90' Tiro mais uma vez o chapéu ao João Neves. O que joga e como se entrega este miúdo.
90+6' Salvou-se a atitude da equipa. Que mal fez Florentino para ficar de fora de um jogo destes?"

Já descarreguei a minha frustração a quente no post anterior!


"O que peço agora é que não se faça a Trubin o que se fez a Svilar.
Svilar foi atirado às feras, e num jogo em que estava a fazer um boa exibição cometeu um erro capital, erro esse que custou o 3 pontos e quiçá uma carreira, na altura não foi protegido devidamente e os resultados fizeram-se sentir a nível psicológico, nunca mais conseguiu ser aquele guarda-redes cheio de confiança que estava a ser até aquele golo fatídico, ficou marcado para sempre.
Trubin teve uma noite para lembrar, não para esquecer, espero que tenha o estofo mental para dar a volta por cima, mas também precisa que nós estejamos ao seu lado nesse trajeto, a posição é de exigência máxima, à baliza do Benfica é de exigência máxima e os adeptos ainda mais, tão depressa os endeusamos como os arrasamos!
Vamos apoiar que ele bem precisa.
Uma nota…notei, ao longo destes anos que não houve evolução de nenhum dos nossos GR…desde que Hugo Oliveira saiu então foi sempre o mesmo timbre…talvez seja altura de olhar para isso com olhos de ver."

Resumo...

Cumulo da estupidez!!!

Só uma amostra do que aconteceu...

Futuro...

A pensar no próximo...

A paixão e as contas


"Mesmo antes de jogarem, clubes portugueses já estão a ganhar

Sejamos realistas: para a dimensão competitiva mesmo das equipas de topo do futebol português, há uma indesmentível grande vitória no acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, que é o dinheiro dos prémios que a UEFA atribui à partida, ainda sem qualquer jogo realizado. No caso de Benfica, FC Porto e SC Braga, são já quase 110 os milhões garantidos pela excelente presença das três equipas na maior prova europeia de clubes.
Pode o futebol português ter-se tornado num fantástico exportador de talento e contar, ainda, com clubes de topo capazes de realizarem transferências impressionantes. Mas diz-nos o outro lado da moeda, porém, que o dinheiro da UEFA, sobretudo o dinheiro da Liga dos Campeões, é absolutamente vital para o equilíbrio e sobrevivência competitiva dos principais clubes do País.
Claro que para os adeptos o mais importante é ganhar, celebrar, festejar. Mas não tenhamos ilusões: para as principais sociedades desportivas do futebol português, importante mesmo é chegar à fase de grupos da Liga dos Campeões. Os quase 110 milhões de euros já garantidos por Benfica, FC Porto e SC Braga são decisivos para o equilíbrio orçamental. No caso do SC Braga, aliás, o dinheiro já assegurado (cerca de 28 milhões de euros) já dá cobertura ao orçamento para o futebol em 2023/24. Extraordinária almofada para um profundo descanso!
Sem qualquer jogo feito, daqueles quase 110 milhões relativos a presença e ranking o FC Porto é o clube português que mais recebe (quase 42 milhões); o Benfica já assegurou quase 40 e o SC Braga os tais cerca de 28. A este dinheiro, juntar-se-á, ainda, o valor do designado ‘market pool’ (direitos televisivos), e nesse capítulo o Benfica é o que receberá mais (45% da verba destinada a Portugal, ainda não revelada), seguido do FC Porto (35%) e SC Braga (20%).
O que se sabe é que a UEFA tem mais de 300 milhões de euros de direitos televisivos para distribuir pelos 32 clubes concorrentes a esta fase de grupos. Para Portugal a fatia pode não ser significativa à luz do que recebem os clubes das cinco principais Ligas europeias. Mas ainda assim, por poucos que sejam, sempre serão mais alguns milhões de euros. Tudo junto, para as equipas nacionais estar na Champions significará, sempre, poderem, financeiramente, respirar. Nem se trata de respirar melhor. Trata-se de respirar. Se a isso juntarem algumas vitórias e atingirem, pelo menos, os oitavos de final, ficam então com a época feita.
Não é essa a preocupação dos adeptos, apaixonados, por exemplo, por uma equipa do FC Porto que apesar das tremendas e graves dificuldades financeiras vem, na verdade, mostrando há muito, na Europa, impressionante dimensão competitiva (três vezes nos quartos de final nos últimos 10 anos), apenas ultrapassada, nas últimas duas épocas, pelo Benfica, com as duas consecutivas presenças nos quartos de final.
Ficam, pois, as contas para os financeiros e o jogo jogado para a paixão dos adeptos, que já ontem puderam começar por celebrar a magnífica vitória do FC Porto sobre um destroçado Shakthar, a primeira das muitas que a legião portuguesa de fãs deseja festejar também com Benfica e SC Braga, que hoje dão o respetivo pontapé de saída com igual esperança, mas diferente nível de dificuldade. Em teoria, claro.

PS: Muito feliz foi o diário ‘Mundo Deportivo’, que se edita e vende, sobretudo, na província espanhola da Catalunha, ao titular, em manchete, JOÃO FÉNIX, no dia seguinte à vitória do Barcelona sobre o Bétis, que marcou, com muito brilho, a estreia a titulares de João Félix e João Cancelo na equipa de Xavi Hernández. João, o Félix, está, como fénix, a renascer, sim, não das próprias, mas das cinzas em que alguns o pareceram querer desfazer no calor deste último verão. Ontem, de novo em Barcelona, João, o Félix, o futebolista genial que todos conhecem, mas só alguns, porventura, compreendem, que abdicou de muitos milhões de euros para jogar no Barça, voltou a mostrar como os mais geniais, para fazerem o que sabem, precisam apenas de se sentir verdadeiramente felizes."

João Bonzinho, in A Bola

João Félix - o regresso do génio


"Nem foi preciso mudar de país. Bastou mudar de cidade e de técnico para voltar a ser bestial

Pode parecer especialmente estranho que, de repente, João Félix renasça das cinzas, como entusiasticamente anunciava um jornal da Catalunha, que abria a sua primeira página com o criativo nome de JOÃO FENIX. Nem foi preciso mudar de país, bastou mudar de cidade e, mais importante, mudar de treinador. Como que por magia, um jogador que parecia perdido no futebol impaciente e torrencial do Atlético Madrid de Simeone, reconquistou a sublime subtileza dos génios incompreendidos e faz levantar, em cada jogo, as bancadas de Barcelona, apesar de tão habituadas a performances notáveis de alguns dos que se afirmaram como dos melhores do mundo.
João Félix não aprendeu com Xavi a jogar futebol, mas foi com o treinador espanhol que ganhou uma liberdade interior que lhe permite a alegria de uma nova liberdade de jogar e, com ela, o desejo de fazer de cada lance uma oportunidade imperdível de se vingar de um passado recente em que era visto, em Espanha, como um dos maiores enganadores do futebol mundial, que tinha levado o Atlético a pagar lata por ouro.
O caso de João Félix não deve, porém, ser visto à luz de uma realidade específica do futebol, a não ser por aquilo que o futebol também nos ensina da natureza humana. A verdade é que um pouco por toda a parte, países, cidades, empresas, escolas, ateliers, eu sei lá, há talentos encurralados nos seus labirintos, quer seja por imposição de circunstâncias, quer seja pela insensibilidade de quem os dirige.
Na vida ainda curta de João Félix, há desde já uma experiência rica, diversa, apaixonante, que não conheceu o limbo morno em que muitos vivem as suas rotinas, mas antes o céu no auge do empolgamento dos seus fãs e o inferno da pressão de uma acusação sem tréguas.
O momento atual será de êxtase e de encantamento, mas é importante que João Félix perceba que não há qualquer diferença cultural e muito menos humana entre aqueles que quase o liquidaram e os que, agora, o elevam à condição de estrela de primeira grandeza. Não é só o treinador que passa de bestial a besta, e vice-versa, todos nós corremos esse risco em qualquer momento da vida. Por isso, tal como costuma dizer Manuel Sérgio, é sempre bom ter alguma humildade e saber dividir por dois os grandes elogios e também os maiores deslouvores."