terça-feira, 5 de setembro de 2023

Fábio do poste


"1. O FC Porto reagiu com ironia ao golo anulado a Taremi frente ao Rio Ave, por fora de jogo de 7 centímetros, recordando o famoso ‘Vítor do poste’, da’Liga dos Últimos’. Já há quem fale também no ‘Fábio do poste’, já que deu a sensação de Fábio Veríssimo ter um poste à frente que o impediu de ver a entrada de Eustaquio para vermelho direto aos 8 minutos do mesmo jogo.
2. O Sporting veio logo criticar os «erros grosseiros» a favor dos dragões em Vila do Conde. E os leões têm toda a razão em protestar porque um dia antes, com o Famalicão, só tiveram uma expulsão perdoada a um jogador seu (Gyokeres) bem mais tarde, aos 41 minutos. Não é justo.
3. Depois do Belenenses e do Cova da Piedade, o B SAD pode mudar-se para a Amora. Mais parece um turista à procura de Airbnb.
4. Quando Pepa foi contratado para treinador do Cruzeiro, os adeptos deliraram com o facto de parecer um sósia de Vin Diesel. E confirmou-se que foi despedido com velocidade furiosa.
5. João Félix: espero que o banco de suplentes do Barcelona seja mais confortável do que o do Atl. Madrid.
6. Onze provável do Benfica para o próximo jogo: Aursnes; Aursnes, Aursnes, Aursnes e Aursnes; Aursnes e Aursnes; Aursnes, Aursnes e Aursnes; Aursnes. Banco de suplentes. Neres.
7. O FC Copenhaga quer processar os seus adeptos que usam pirotecnia e causam perdas financeiras significativas ao clube, seja em multas ou castigos de jogos à porta fechada. Boa ideia, ir ao bolso dos energúmenos.
8. «Em termos mentais e físicos sou dos mais fortes que existe à face da Terra.» Este Fernando não é Pimenta, é Pimentão!
9. «Vamos festejar agora no autocarro para o hotel, se houver trânsito festejamos mais um bocadinho», disse André Horta, após o SC Braga garantir o apuramento para a fase de grupos da Champions. O feito dos arsenalistas merecia um belo engarrafamento!"

Efab⚽lação (45) O Taremi dos eletricistas


"Faltar a energia na ficha do VAR no momento em que há um lance de possível penálti para analisar é como estar no meio da grande área e cair sem outra razão além de uma conveniente falta de forças nas pernas.
Se parecia altamente improvável que pudessem cair ao mesmo tempo, o Taremi e o VAR, mais uma vez se provou que no futebol português, em determinados espaços e com determinados protagonistas, até o inverosímil pode ocorrer com a naturalidade de um raio que atinge duas vezes o mesmo sítio - aqueles três metros quadrados de relva macia à frente da baliza.
Foi o que aconteceu no domingo, um duplo apagão horas antes das primeiras trovoadas do outono, transformado em penaltis e cenas canalhas à altura da internacionalização da Liga Portugal, a mais patética do mundo.
O controlador das tomadas do Dragão encarna em autêntico Taremi dos electricistas. Ele faz cair a corrente e, já se sabe, quando alguma coisa ali cai, é penálti, como um relâmpago de esperança que ilumina um estádio em aflição. Pelas explicações dadas pelas várias instituições envolvidas, do Porto à Federação, passando pela Altice, três marcas de elevada probidade, o ponta-de-lança da central eléctrica do Dragão teria conseguido o prodígio de interromper a energia sem desligar a corrente, mas causando impacto semelhante ao de um trambolhão do avançado iraniano que também se apaga dramaticamente sempre que sente o bafo de um defesa adversário à ilharga.
Ora, este insólito apagão selectivo num estádio que a UEFA considera de nível “Elite”, portanto, um dos 48 melhores da Europa, transporta-nos para a dimensão sobrenatural do futebol fantástico, que se joga num mundo ficcionado de druidas e bruxos, dragões e unicórnios, hackers e piratas, onde acontecem coisas únicas, irracionais, sem paralelo nem justificação - uma espécie de “milagres” e “proezas” de ultimíssima hora, agora também conhecida por tempo extra do tempo extra, que fazem corar de vergonha alheia quem apenas queira ver num jogo de futebol a verdade de uma disputa desportiva.
Tresanda ao submundo da batota e dos batoteiros, conspirando permanentemente contra a qualidade dos jogadores portugueses, para gáudio de uma turbamulta sem escrúpulos para quem a vitória não depende do jogo, mas sim do exercício do poder.
Porque quando se ganha, não se discute. Nem a falta de qualidade do plantel, nem a pobreza táctica do conjunto, nem o desnorte psicotécnico do treinador, nem a gestão perdulária dos administradores. Pelo contrário, a maioria dos adeptos desta “rassa” revê-se e apoia fervorosamente as sucessivas vitórias de Pirro, a qualquer preço e em nome de uma absurda guerrilha pela centralidade, o “neocentralismo”, da segunda urbe do país.
Afinal, uma terrível e irremediável derrota do bom nome e tradição de uma cidade outrora invicta."

O árbitro reverteu um penálti no FC Porto - Arouca só com base na informação áudio. E os regulamentos dão-lhe razão


"Com a comunicação vídeo entre a Cidade do Futebol e o Estádio do Dragão a não funcionar, o árbitro Miguel Nogueira reverteu um penálti que seria favorável ao FC Porto depois de falar através de um telemóvel com a equipa de VAR. Duarte Gomes recorre às Leis do Jogo e ao Protocolo VAR para defender a decisão do juiz

Não parecem ter fim as controvérsias em torno das arbitragens. E por muito que os árbitros se ponham por vezes a jeito (põem-se, sim senhor), a verdade é que os milhões de encaixe que só o campeão beneficiará ao entrar diretamente na Liga dos Campeões sugerem que vem aí uma das épocas mais difíceis de que haverá memória.
Leram aqui primeiro.
Mas a constatação remete-me para o tema desta segunda-feira, que é o de tentar abordar o que aconteceu no Estádio do Dragão, já perto do minuto noventa.
Na prática, resume-se mais ou menos a isto:
- O árbitro da partida, depois de tomar uma decisão com base no que viu, acabou por anulá-la com base no que não viu.
Parece mal, mas a verdade é que foi mesmo assim, por isso opto por dividir este artigo em dois momentos distintos: o primeiro em relação à explicação técnica (o mais importante), o segundo quanto à opinião pessoal.

Explicação técnica
O árbitro conversou com o VAR via telemóvel (ou walkie talkie), porque uma falha local no sistema de comunicações (convém perceber o que aconteceu, como e porquê) impediu-o de ver as imagens visionadas adequadamente em sala.
Ou seja, um colega de equipa de Miguel Nogueira (no caso, o VAR) deu-lhe uma indicação técnica com base em imagens que foram analisadas na Cidade do Futebol, num sistema que funcionou sempre, mas que devido a uma falha momentânea no estádio, não permitiu que o árbitro as pudesse ver também.
Apesar de não ser o cenário ideal - o protocolo recomenda que os árbitros visionem, por si próprios, lances subjetivos como aquele - é importante que fique claro que aquela é uma situação permitida, quer pelo Versão Oficial do Protocolo VAR (14, a mais recente), quer pelas próprias Leis de Jogo (sobretudo no capítulo referente à vídeo arbitragem).
Em vários dos seus pontos, encontramos fundamento legal para que a tal comunicação áudio sirva para alterar a decisão inicial.
Vamos a exemplos?
1) Pág. 142 - Leis de Jogo
- “A decisão final será sempre tomada pelo árbitro, seja baseada na informação do VAR ou depois do árbitro efetuar uma revisão”.
2) Pág. 146 - Leis de Jogo
- “O VAR pode recomendar uma revisão”.
- “O VAR descreve ao árbitro o que pode ser visto nas repetições de TV e então o árbitro (...) toma a decisão final baseado na sua própria perceção, na informação do VAR e, quando apropriado, na dos restantes colegas (...)”.
3. Protocolo VAR, Versão 14 - Pág.18
“Em todas as situações, uma decisão pode ser revista baseada unicamente numa informação do VAR” (traduzido para português, versão oficial está na língua inglesa).
4. Protocolo VAR, Versão 14 - Pág.28
“Se só falhar o sistema de comunicações (...) o 4A deve notificar os elementos técnicos dos dois bancos que qualquer revisão que possa ocorrer será conduzida via walkie talkie (...)”
Quanto ao protesto de jogo com base neste motivo, as leis de jogo também parecem ser claras:

Validade do jogo:
“Em princípio o jogo não será invalidado por motivo de avaria (...), decisões incorretas que envolvam o VAR (...), decisões de não rever uma infração e revisão de situações/infrações não passíveis de revisão”.
Não parece haver grandes dúvidas que a decisão de reverter o pontapé de penálti com base na informação áudio prestada pelo VAR está sustentada nas regras, tal como está a que permite um árbitro assistente ou um 4.ª árbitro ter idêntica iniciativa (não esquecer que o VAR é apenas mais um elemento da equipa).
Aliás, para quem não sabe, aconteceu exatamente a mesma situação há não muito tempo, no Torreense - Nacional (por duas vezes até) e, mais notoriamente, num Schalke 04 - Manchester City, da Champions League em 2019, com o árbitro da partida a assinalar um pontapé de penálti por alegada mão/braço de Otamendi... sem ter revisto as imagens junto ao relvado.

Opinião pessoal:
Penso que o que mais chocou foi a imagem que toda aquela situação projetou para o exterior. As pessoas não esperam - aliás, o futebol não espera - que um árbitro se desloque para a zona de revisão de um lance decisivo e, em vez de analisar a jogada por si mesmo, faça uma chamada telefónica e decida alterar a decisão com base no que lhe é dito.
Pode ser legal, mas não é "legal" nem parece ser esse o espírito que presidiu ao surgimento da VÍDEO-arbitragem.
O futebol também se vende pela credibilidade que tem e, sobretudo, pela credibilidade que aparenta ter e este insólito, por muito legítimo que seja, não favorece a essência subjacente ao nascimento de uma tecnologia criada para ajudar, com imagens, a única pessoa que pode decidir (o árbitro).
Não há sistemas perfeitos e a tecnologia VAR é ainda um bebé face ao que pode vir a ser nos próximos anos.
Para memória futura, um pequeno-grande detalhe (de circunstância): naquele lance, com ou sem imagem, com ou sem áudio, foi tomada a melhor decisão e toda esta controvérsia seria muito maior se o erro de campo se tivesse mantido.
Preso por ter..."

Até a Cláudia...

Empurrões e linhas...

DESCONTOS À MODA DO PORTO


"Um dos jogos com maior tempo útil da jornada, teve destacadamente o maior tempo de desconto.
Para se perceber a comparação com outros 2 jogos em volta dos 55% de tempo útil:
FCP x Arouca - 25´
Casa Pia x Rio Ave - 8´
Portimonense x Estrela - 7´"

Anedota!

Circo!

2 simulações...

Falha técnica com responsabilidade do organizador de jogo


"Jogadores do clube organizador de jogo a aumentarem a frequência das simulações nesse período.
É só juntar 1+1."

Analisando o regresso do Apito Dourado em 4K UHD:


"Bem o Sporting, na semana passada, a expor a podridão que se anda a passar em volta do FC Porto e o favorecimento inqualificável, jogo após jogo, que estão a ter no futebol português.
Bem o Benfica, a rasgar por completo o CA da FPF e a exigir equidade de decisões para todos, pois ninguém pede que o FC Porto seja prejudicado, antes pelo contrário, o que se pede é que as decisões obedeçam aos mesmos critérios para todos.
Bem o FC Porto, a pedir a anulação do jogo e repetição do mesmo, pois a roubalheira que os favoreceu foi por demais evidente.
Milhões de pessoas, no mundo inteiro, estão hoje a partilhar os múltiplos roubos do clube da fruta no jogo de ontem. São páginas e mais páginas estrangeiras a falar em "vergonha portuguesa", "escândalo", "batota", comentadores estrangeiros que questionam o que se passa com a arbitragem portuguesa, outros que questionam como é que uma equipa que joga tão péssimo futebol consegue fazer mais de 80 pontos (porque vai fazer!) no campeonato, outros que ridicularizam de tal forma os mergulhos de Taremi, que se tornam "meme" internacional. É uma panóplia de situações vergonhosas que promovem a liga portuguesa pelo mundo fora, como Pedro Proença tanto queria.
Algumas notas curiosas:
O FC Porto é a equipa com mais penáltis a favor no mundo inteiro. Com orgulho e por larga margem.
O FC Porto ainda não conseguiu ir para intervalo a vencer nos 5 jogos oficiais que disputou esta época.
O FC Porto soma 74 minutos de compensação - sem contar com o tempo extra dado antes dos intervalos - nos primeiros 5 jogos oficiais, sendo a equipa que mais minutos de desconto beneficiou em todo o mundo.
Supertaça: 15'.
1º jornada: 10'
2º jornada: 15'
3º jornada: 11'
4º jornada: 23'
Depois do jogo do Estoril, que durou mais de 1 mês e que viu o FC Porto depositar quase 1 milhão de euros na conta do adversário durante o intervalo da partida, o FC Porto bate mais um recorde ao ter tido mais de 22 minutos de compensação num só jogo, com o golo do empate marcado para lá da compensação dada (17' dados, golo marcado aos 19' após os 90').
O FC Porto obteve o empate ou a vitória durante o tempo de descontos em 3 das primeiras 4 jornadas da liga portuguesa:
2.ª Jornada: Empatados 1-1, o golo da vitória é obtido aos 90'+10'.
3.ª Jornada: A perder por 0-1 e com vermelho perdoado a Eustáquio aos 10 minutos da partida, dão a volta ao resultado com 1 golo de penálti aos 90'+1' e outro golo aos 90'+4'.
4.ª Jornada: A perderem por 0-1 aos 85', conseguem 2 penáltis a seu favor, 1 deles revertido pelo VAR, e golo do empate é marcado aos 90'+19', num lance que levanta sérias dúvidas de fora-de-jogo.
O que está a acontecer tem de ter fim. É inadmissível que tendo recurso a tecnologias que não existiam no tempo da fruta, chocolates, cheques e café com leite se assista a estes roubos todas as semanas, sempre com os vilões a fazerem-se de vítimas e a envenenarem todas as vias de informação com cartilhas de verdades manipuladas e falseadas.
Não se pode tolerar que constantes simulações de um piscineiro acrobata batoteiro sejam vistas como algo normal, sem sequer ser punido com amarelo.
Não se pode tolerar que numa simulação seja assinalada grande penalidade e, com recurso a quase 30 câmaras, o VAR valide um salto em cumprimento 1 metro à frente depois de sentir um encosto inevitável numa perna, fruto do próprio futebol, que é um desporto de contacto.
Não se pode tolerar que a Sport TV insista em omitir repetições em jogos do FC Porto, em lances que coloquem dúvida contra os azuis e brancos.
Não se pode tolerar que Luís Freitas Lobo comente, sequer, mais um jogo de um clube que não seja o seu FC Porto. O que ontem ouvimos da boca deste senhor foi a derradeira gota de água. Chega.
Não se pode tolerar que ex-árbitros ou especialistas que fazem parte do "Tribunal d'O Nojo", obedecendo sempre à cartilha das Antas, sejam selecionados como juízes para avaliar lances capitais num canal de desporto que tem os direitos da liga.
O que está a acontecer no futebol português é demasiado grave.

Nota: Este artigo não contempla os descontos na primeira-parte. Se os adicionarmos, então temos:
Supertaça: 18'
1.ª Jornada: 12'
2ª Jornada: 17'
3.ª Jornada: 22'
4.ª Jornada: 27'
Total nos 5 jogos disputados pelo FC Porto: 96' de tempo extra."

Receita!


"«Já sabemos como funciona dentro de área, quando toca dá sempre para criar alguma coisa!»
Gonçalo Borges, jogador do FC Porto"

Incredubilidade...


"Lá fora os comentadores reagem assim ao que se passa nos jogos do FC Porto...
«(...) querem chamar a isto um penalti!? Querem chamar a isto... É porque isto não é penalti, nem na China, nem em Júpiter...».
E o Proença quer vender isto a quem!? Que ganhe juízo!!

P.S: se a divulgação dos áudios entre árbitro e VAR foram anunciadas no início da época, este é um bom exemplo para que sejam tornadas públicas. Se não for deste jogo, então vai ser de qual?"

C'était interminable à Porto ! 🥵

Opções!


"Se acha que é penálti, prima 1️⃣.
Se acha que não é penálti, prima 2️⃣.
Se está com dúvidas e quer o ajuda de um amigo, prima 3️⃣.
A sua chamada será transferida. O tempo de espera é de 5 minutos."

Coincidências...

Atingiram um nível de falta de vergonha colossal!

Avó, Avô, Mãe, Pai...

Super-Nojento!!!

Pequeno Taremi!!!

O som do VAR e os ecos da convocatória


"Só faltava isto: em breve estaremos a discutir os áudios entre árbitro e VAR, mais os assistentes, o AVAR e todos esses novos deuses de um jogo outrora centrado em futebolistas. Em vez de se reduzir o julgamento humano por recurso à tecnologia, aumenta-se o fator humano em redor da tecnologia. Dois problemas essenciais: 1. os árbitros estão cada vez mais transformados em donos do jogo, tanto lhes multiplicaram as decisões e o peso em resultados; 2. O poder dos juízes cresceu tanto que é impossível convencer os adeptos do contrário, de que não é deles o “juízo final”. Perante isto, o que se faz? Cava-se mais fundo. Vamos passar a comparar as perguntas no árbitro no jogo A e no jogo B, mais as respostas do VAR no estádio X e no momento Y. Vai ser bonito. Ou antes, não vai.
Prestei atenção aos recentes comentários na hora sobre os sorteios da UEFA e, salvo raras exceções, os analistas escalados não revelavam o mínimo conhecimento concreto sobre as equipas, por exemplo quanto aos adversários calhados em sorte às equipas portuguesas. Nem conhecimento – de jogadores, plantéis, modelo - nem sequer preparação, apenas longas séries de banalidades que qualquer adepto minimamente atento seria capaz de proferir, como ideias ultrapassadas sobre o tipo de futebol de determinado país ou validação do potencial de uma equipa pelos títulos anteriormente alcançados, mesmo que perdidos no tempo. E umas piadolas pelo meio, claro, que isto do futebol só é sério quando nos incomoda.
Nunca é fácil para um comentador dizer que considera um jogador melhor que outro, nem para um comentador nem – muito menos – para um treinador, daí o recurso recorrente ao eufemismo das “características diferentes”, quando há predileções evidentes e até justas. Vem isto a propósito dos ecos de contestação em redor da convocatória de Roberto Martínez, que segue modelo de “clube seleção”, por alguns elogiado em antecessores como Luiz Felipe Scolari, mas que quase redime Fernando Santos, que não me recordo de ver tão contestado após uma leitura compassada de nomes na cidade do futebol. Acontece que o espanhol que veio da Bélgica é assim, habituem-se, habituemo-nos. Escolhe os que considera melhores, só os exclui por indisponibilidade e não vai alargar tanto o grupo – com Pote, Bruma, Paulinho ou outros – para a seguir ter de explicar porque os exclui novamente. A convocatória recente é necessariamente muito discutível e a explicação de ajudar alguns jogadores em momento difícil é de todo desajustada e só podia aumentar o ruído. Mas o que Martínez está a dizer-nos – sem o afirmar – é simplesmente que, para ele, homens como Cancelo e Félix são claramente melhores que as alternativas. E disso não consigo discordar."

SL Benfica 4-0 Vitória SC: Inferno da Luz oficialmente aberto


"Há dois tipos de Inferno no que toca ao SL Benfica. Entre as partidas com o Boavista FC ao Vitória SC, há uma longa viagem da águia. O desespero tomou conta, os erros aumentaram e apareceu alegadamente discussões. A paragem seguinte foi o limbo exibicional, atingido contra o Estrela CF e Gil Vicente FC. Venceram, mas não convenceram. No início da época, alimentado pela forma como se reforçaram, apontaram à grandeza e atingiram a mediocridade. Faltava algo. É comum, às vezes.
No calendário, o 2 de setembro era dia de enfrentar o Vitória SC, que chegava como líder do campeonato após três vitórias consecutivas. Nunca é fácil e expetava-se uma pontada de equilíbrio.
Depois do mau Inferno e o limbo, a águia voou a uma nova paragem: o Inferno da Luz. Foi o melhor Benfica esta temporada. À exceção do remate à trave de Jota Silva, houve controlo defensivo com proteção nas costas, interrupção de contra-ataque e recuperação rápida da posse.
O ataque ainda foi melhor. Trocaram a bola categoricamente, exploraram as costas dos laterais adversários com bolas longas e as variações de flanco estiveram no ponto.
Paulo Turra disse que queria um Vitória à Vitória, mas a verdade é que se observou um Benfica à Benfica.
Vamos às individualidades. No grupo encarnado, em referência à exibição contra o Vitória SC, dava conversa de café por horas. João Neves é essencial, tem muita qualidade e joga pela camisola. Kokçu tem apenas 22 anos, mas joga como um veterano e remate ainda melhor. Ainda há muito para ver do médio. João Mário tem vestígios de classe. Rafa Silva, em dias bons, é espetacular. E o que dizer de Fredrik Aursnes? É o canivete “norueguês” de Roger Schmidt. Faz me lembrar aquela analogia do leão, já devem ter naturalmente ouvido. Não é o mais rápido, o mais forte nem o maior animal, mas é o Rei da Selva.
Tal como o leão, Aursnes ganha pela inteligência, esforço e mentalidade. Acabou o mercado de transferências e o SL Benfica mostra um plantel sólido e equilibrado em termos de experiência e brilhantismo. No entanto, também é verdade que não é perfeito e há aspetos a melhorar. Como sempre há e sempre vai haver. E nós estamos cá para ver qual é a próxima paragem da águia."

Casos diferentes...

O primeiro caso, parece grave e o Benfica já abriu um inquérito, e se for provado a culpa, espero medidas drásticas por parte do Benfica. Ser funcionário do Benfica, exige responsabilidade...

No 2.º caso, alguém editou um video, e tentou inventar uma polémica, que não existiu...


Ainda a Supertaça...