quinta-feira, 8 de junho de 2023

Quem te avisa...!!!


"Na época de 2016/17, o Eng° Luís Gonçalves, após uma expulsão, avisou o árbitro Tiago Antunes de que a sua carreira seria curta. Veio a confirmou-se. O árbitro foi mesmo por ser despromovido.
Este ano, o administrador da SAD portista voltou a repetir o mesmo tipo de ameaças. No jogo da 21ª jornada entre o FC Porto e o Rio Ave, vociferou um «vou-te f*der» ao árbitro Vítor Ferreira.
Segundo fortes rumores que circulam nos bastidores do futebol português, tudo indica que a promessa de Luís Gonçalves estará prestes a ser concretizada. O destino do árbitro Vítor Ferreira parece estar decidido: será despromovido de categoria.
De acordo com o relatório do árbitro, Luís Gonçalves «saiu deliberadamente da área técnica para protestar com o árbitro, dizendo 'É falta, c...! Marca a falta, c...!'». Após ser expulso, ainda disse: «É um filho da p..., é um filho da p...'».
Se esse cenário se concretizar, será mais um duro golpe na já fragilizada credibilidade do futebol português.
Veremos o que vai passar nos próximos dias..."

Cadomblé do Vata


"Os Campeões- Médios Ofensivos

Neres - vendemos o Pedrinho ao Shakthar por 20M e como não nos podiam pagar 15M ficamos com o Neres. Como diz o ditado "quem não paga Pedrinho, fica f... lixadinho". Veio substituir o Cebolinha e nunca conseguiu estar ao nível do jogador do Flamengo... graças a Deusébio e ao profeta Chalana, Amém.

João Mário - fez, de longe, a melhor época da carreira com golos e assistências para todos os gostos. Aproveitou e enterrou a etiqueta de "amorfo" quando na Catedral tentou passar o Mbapée em velocidade. Mostrou que tinha big balls... pela coragem e porque parecia que havia ali qualquer coisa a ancora-lo à relva durante a tentativa de sprint.

Gonçalo Guedes - regresso que não correu como esperado, acaba com saldo de 2 golos e 2 operações, ficando próximo do recorde do Fejsa que no SLB acumulou 2 golos e 3 operações. Tal como o sérvio, com a Águia Altaneira ao peito só sabe ganhar e já leva 4 títulos em 4 campeonatos disputados.

Diogo Gonçalves - o futuro dele no SL Benfica estava na lateral direita, mas ele não acreditou nisso o suficiente. Valha a verdade que ser suplente do Valentino Lázaro aniquila a confiança de qualquer um. Acabou por ser campeão de Portugal e da Dinamarca, onde faturou 8 golos, demonstrando que não só a Dina marca mas também o Diogo marca.

Draxler - historicamente, temos dificuldade em acertar com empréstimos. O alemão foi só mais um que veio para o SLB mas nunca chegou a vir para o SLB. Passou tão ao lado de tudo, que pareceu mais um remate do Seferovic do que uma estrela do PSG.

Schjelderup - uma das grandes esperanças do futebol europeu, só jogou 1 minuto no campeonato. Possivelmente porque o delegado do Gloriosão não conseguia escrever corretamente o nome dele na ficha de jogo. Veio com ano e meio de atraso e perdemos a oportunidade de ouvir o nome dele estraçalhado pelo Jorge Jesus.

Aursnes - em "ambas as duas" alas seja a ir à linha de fundo ou a fletir para o meio, foi o principal catalizador do ataque encarnado, deixando sucessivamente os colegas na cara do golo. Com um criativo deste quilate, a Noruega seria candidata a todos os titulos de seleções se tivesse um ponta de lança de jeito."

Não chega...


"O modelo proposto pela Federação Portuguesa de Futebol é um primeiro passo para que a VERDADE DESPORTIVA seja uma realidade, ou pelo menos, estaremos mais próximos dela. Mas não chega...
Não chega que a arbitragem seja dirigida por uma entidade externa.
▶️ É necessário que o VAR deixe a Cidade do Futebol da FPF,
▶️ É necessário um novo quadro de árbitros sem influências externas,
▶️ É necessário que nos jogos mais importantes sejam nomeados árbitros estrangeiros,
▶️ É necessário que os áudios das comunicações do VAR sejam tornadas públicas,
▶️ É necessário que a ADOP faça controlo anti-doping em todos os jogos, antes de depois das partidas,
▶️ É necessário novos dirigentes,
É necessário muito mais para que o nosso futebol passe a ser, realmente, um produto de 300 milhões de euros..."

Oficial...


"Mais uma manchadada no Francisco e cartilheiros. A Federação Francesa de Futebol também reconhece a Taça Latina como título oficial.
➡️ https://www.fff.fr/339-palmares-de-la-coupe-latine.html
Como é, FC Porto? O que é que vão fazer às toalhas de mesa com aquele lettering azul horroroso que mandaram estampar?"

A ideia é de elogiar, mas passar a bola da arbitragem para uma empresa não irá, só por si, melhorar os árbitros e torná-los infalíveis


"Vamos falar de arbitragem?
Um dos grandes problemas que padecemos (eu incluído) é o de procurarmos soluções para desafios imediatos, muitas vezes sem percebermos que exigem um olhar mais global, mais distante e ponderado.
Somos quase todos assim, reativos. Tentamos tapar o buraco que está à nossa frente, sem percebermos que, por vezes, isso não chega. Que toda a estrada atrás e à frente precisa de ser inspecionada e melhorada.
Não o fazemos por mal. Às vezes as coisas são tão avassaladoras, tão rápidas e urgentes, que só nos resta a gestão ponto a ponto, caso a caso.
Isso acontece em várias áreas de atividade, acontece nas nossas vidas e acontece também no futebol.
Vem esta reflexão a propósito da notícia da semana: a direção da FPF decidiu criar um grupo de trabalho para avaliar a possibilidade de entregar a arbitragem profissional a uma empresa externa.
Ponto prévio, que me parece o mais importante aqui: elogiar e aplaudir a iniciativa. Todo e qualquer passo dado no sentido de tentar melhorar seja o que for, é de louvar. Sempre.
Neste caso, a ideia merece reflexão cuidada, apesar de ser potencialmente muito boa e aquela que, a meu ver, melhor servirá os interesses do futebol de alta competição no futuro.
Agora ao essencial:
- Passar a bola para uma empresa criada para o efeito não irá, só por si, melhorar a qualidade das decisões dos árbitros nem torná-los infalíveis. Tenhamos bem essa noção!
É importante que o referido grupo de trabalho - que começa a trabalhar já esta semana - pondere bem onde está, o que quer alcançar e como pretende fazê-lo.
Uma estrutura destas tem que ser (bem) financiada pela indústria do futebol, por forma a gozar da autonomia que necessita. Deve ter também uma ligação de grande proximidade com a arbitragem de base - no fundo, os seus únicos fornecedores de talento -, garantindo ainda acompanhamento próximo e personalizado de todos os seus ativos profissionais (árbitros e eventualmente, árbitros assistentes e vídeo árbitros).
Uma empresa destas tem que ser totalmente profissional: da administração ao corpo diretivo, dos técnicos aos seus agentes desportivos. Para ter sucesso, a tal independência deve ser grande, tal como o grau de exigência e responsabilidade que isso acarreta.
É necessário que o racional por detrás deste conceito seja puramente empresarial. É necessário que só estejam no topo os que provam ser os mais capazes e que sejam afastados aqueles que recorrentemente provem não estar à altura. Meritocracia pura.
É também importante integrar nos corpos dirigentes da equipa, para além de ex-árbitros conceituados e de reconhecido estatuto, elementos da FPF e Liga Portugal, ex-jogadores profissionais, (ex)treinadores e até jornalistas experientes. Uma espécie de “corpo de especialistas” capaz de acrescentar valor e ideias úteis ao que se espera quando o objetivo é ter arbitragens com mais e maior qualidade.
Os processos de comunicação para o exterior devem ser claros e frequentes. Devem ser pensados na forma e timing. Devem ser calendarizados. Não podem nem devem ser reativos. Têm que ser orientados para a explicação técnica, para o entendimento, para humanização do que é feito em campo e em sala (nas boas e nas más decisões).
Tudo deve ser feito às claras. De forma aberta.
E tudo deve ser auditado amiúde, para que não restem dúvidas sobre a forma séria e íntegra como tu se faz e gere. Os árbitros devem treinar e preparar-se com frequência, com exigência alta, cumprindo horário de trabalho em função dos jogos semanais/mensais. Devem estar disponíveis para uma maior proximidade ao exterior, intervindo diretamente em ações de esclarecimento junto de clubes, adeptos e media. Este é um conceito ainda pouco explorado e que tem potencial para desmistificar preconceitos e diluir suspeitas.
O sistema classificativo tem que ser o mais transparente e objetivo possível, para que todos saibam, a todo o momento, onde estão e para onde caminham.
É importante que se perceba que uma empresa deste nível tem obrigação de assegurar a melhoria de qualidade dos árbitros, para melhor servir aqueles que são os seus clientes diretos (os clubes) e indiretos (o futebol, a indústria).
Este é um passo importante, mas apenas um.
Nunca pode fazer esquecer o maior problema da arbitragem no presente: a dificuldade de recrutamento e retenção e a falta de meios para fazer crescer talento até ao topo. Se não houver investimento sério aí, jamais teremos acerto consistente no topo.
Na arbitragem a urgência mede-se quase sempre por via das decisões que são tomadas em três jogos da liga principal. Esse é apenas o topo de um enorme icebergue que merece olhar sério e medidas efetivas."

SL Benfica ist liebe und ein fairer gewinner! Die 3 grunde fur die 38!


"O primeiro passo para o título foi a recuperação da Identidade. O Sport Lisboa e Benfica é um clube desportivo que nasceu para vencer. Por nós e contra ninguém. Assim, ter um Presidente, Rui Costa, que sofre pelo clube (algo normal, diria, mas não que parecia, atentos os últimos 20 anos) e que coloca a palavra “vitória” muito à frente da “doutrina das vendas” é voltar à natureza apaixonante deste clube. Se, além disso, tivermos uma escolha de treinador, Roger Schmidt, com perfil adequado à cultura identitária do Glorioso, temos assegurado o melhor pontapé de saída para um futebol à Benfica!
Não nos podemos esquecer de onde partimos. Três temporadas desastrosas, durante as quais nem perto tivemos de conquistar algum troféu. Foram 4 anos terríveis, dentro e fora do campo, onde até alguns de nós falámos num “segundo Vietname”. Perante rivais com treinadores muito competentes que tinham vencido os últimos campeonatos, era obrigatório construir uma equipa forte para fazermos mais de 85 pontos. É assim o Campeonato português. A diferença dos 4 primeiros para a concorrência é enorme. E assim foi. Era necessário voltar a ter um bom lateral-direito depois de Nélson Semedo e apareceu Alexander Bah. Era obrigatório ter um “8” de qualidade mundial para ser o motor da equipa e chegou Enzo Fernández. Era fundamental ter um ala desequilibrador e forte na tomada de decisão e contratámos Neres. E ainda fomos premiados pelo “joker” Fred. Poucos o conheciam, mas rapidamente percebemos a sua importância, a vários níveis, em toda a dinâmica coletiva. Não me esqueço de Musa, que passou de desajeitado a muito útil, com um excelente rácio entre golos e minutos. Roger ainda recuperou o “polvo” Tino, essencial para a sua forma de jogar, e viu desde cedo em António Silva um potencial defesa-central de nível top mundial.
O segundo passo pode reconduzir-se ao substantivo Compromisso. E vem logo à cabeça o MVP da época: Grimaldo. “Odiado” por atitudes extracampo e hoje elogiado por todos, na sequência de uma temporada de grande nível, sendo, mesmo, considerado, na sua despedida, um dos melhores laterais-esquerdos da história centenária do clube. Craque! Outro nome que não podemos olvidar é o de João Mário. Dado como “vendável” em julho, terminou a época 2022/23 com um dos líderes do balneário, fazendo a melhor época da sua carreira futebolística. Foi a cabeça de Roger no relvado. E Rafa? Recuperou a alegria de jogar e ficou associado a vários dos grandes momentos do ano vermelho e branco. O lado humano de Roger Schmidt foi fundamental para a conquista do 38.º título nacional.
Com um plantel bem construído, o SL Benfica mostrou, desde a pré-época, o futebol que íamos ver ao longo de toda a temporada. Sem olhar muito para a qualidade do adversário, constatámos uma ideia de iniciativa com bola e muita pressão sem ela, imagem de marca das equipas lideradas pelo técnico alemão. Muitos jogadores a surgirem por dentro, de modo a libertarem os corredores para os laterais. E, claro, procura constante pela baliza adversária. Roger Schmidt valorizou mais o modelo do que a estratégia. Até porque a estratégia ganha jogos, mas um modelo de qualidade, aplicado por bons jogadores, está mais perto de vencer campeonatos. Jogámos sempre da mesma maneira, como bem disse Rúben Amorim. O SL Benfica voltou!
O terceiro e último passo – muito importante para o futuro! – foi a Personalidade demonstrada em qualquer relvado. Infelizmente recordo poucos jogos europeus onde tenha visto o meu SL Benfica jogar olhos nos olhos diante de outros gigantes do velho continente. Mas esta época tive o gosto de o ver à saciedade ao longo da melhor prestação europeia do meu clube nos últimos 30 anos. Não foi apenas pelos resultados, pois já chegámos, algumas vezes, aos quartos-de-final da Liga dos Campeões e até finais da Liga Europa. Foi sobretudo pela qualidade de jogo que vi em Turim e Paris, pela “fome de golos” em Israel para vencermos o grupo. Foi, ainda, pela demonstração de força dos 7-1 ao Club Brugge em 180 minutos. E até mesmo na eliminação em Milão, o empate conseguido já nos descontos foi muito importante, a nível psicológico, para a reta final da temporada. Foi um prazer incrível sentir que o meu SL Benfica pode realmente bater-se com qualquer equipa do Mundo. E com o Enzo na equipa até ao final da temporada, não sei não… Esta foi a maior conquista que Roger me deu!
Resultado de tudo o que antecede: “E o Benfica é Campeão!”. A melhor equipa portuguesa na época 2022-2023 venceu, de forma muito merecida, o seu 38.º campeonato da sua história. O melhor ataque, a melhor defesa, a equipa com melhor dinâmica a nível ofensivo, o coletivo que melhor impediu que a bola (pouco) chegasse à sua baliza. Em suma, a equipa que jogou melhor futebol em Portugal. Era justo ter ganho com mais pontos de avanço sobre um FC Porto que invejo na mentalidade competitiva, mas que este ano esteve uns furos bem abaixo do seu grande rival.
Fica para o fim uma referência ao mais importante de toda esta caminhada. O povo do Benfica! Foram quase 60 mil de média de assistências na Luz. Cada estádio dos adversários que visitávamos enchiam de forma brutal, com um apoio de uma massa humana sem igual neste nosso Portugal. Da minha parte fiz praticamente todo o “38” atrás do Benfica. Sempre ao lado da mulher da minha vida (Obrigado por tudo), com Amigos e “Irmãos” nortenhos – e não só –que me deixam o coração cheio a cada partida. E, claro, o Benfica Independente que me ajudou a “Benficar” antes e depois dos jogos. Antevisões e rescaldos com análises sobre os adversários e os encontros, sempre pela positiva e em prol do Futebol. Muito Obrigado. Sou uma pessoa mais feliz com gente como vocês! São o melhor que o Benfica me deu!
A próxima época começa com um jogo DECISIVO: a Supertaça. É fundamental para o resto do ano desportivo. Nunca esquecer aquele jogo em 2010 e o quão importante foi no desenrolar do resto da temporada. O Benfica perdeu Enzo e Grimaldo e talvez possa perder Otamendi e Gonçalo Ramos. Mais uma vez, o mercado de Verão terá de ser de grande qualidade para termos bases sólidas em busca do Bicampeonato, da Supertaça, da Taça da Liga e da Taça de Portugal, além, claro, de mais uma excelente prestação na Europa. É para ganhar TUDO, a nível nacional.
Rumo ao 39!
Ao Benfica o que é do Benfica!
1904!

PS: Não consigo terminar este desabafo sem falar da festa de campeão. No estádio foi bonita. Na saída da Catedral viu-se o inferno vermelho e branco. Mas e o resto? A repressão policial, um fraco speaker que não tem competência para cumprir a função e um Marquês que é uma discoteca a céu aberto. Triste! Em 2010 e 2014 vi a equipa do Benfica a ir à festa do seu povo. Depois disso, é o povo fazer de figurante numa festa organizada pela empresa Benfica. Pensem bem nisto…"

O possível regresso de Ángel Di María


"Um verão quente aproxima-se e os habituais rumores de mercado já começaram a ferver. Um deles, apenas um deles, é Ángel Di María, o mágico que já encantou terras portuguesas no passado e conquistou o mundo depois de se lançar no Sport Lisboa e Benfica.
Apesar dos quase 80 nomes apontados às águias desde o fecho do último mercado de transferências, este tem um caráter especial. Este, este em particular, encanta qualquer um que porventura ouça o seu nome associado ao Benfica. Contudo, será este regresso possível?
Di María tem neste momento 35 anos e terminou contrato com o seu clube atual, a Juventus FC, tornando-se assim um jogador livre no mercado. No que diz respeito ao lado financeiro, o facto de o argentino poder vir a custo zero é muito positivo para aqueles que o queiram contratar, pois assim não têm de gastar qualquer montante na transferência diretamente.
Por outro lado, as contas complicam-se quando entra em causa o possível salário do jogador. Di María auferia cerca de seis milhões de euros anuais em Itália, algo impensável para a realidade portuguesa, independentemente da boa situação financeira dos encarnados.
Cá por Lisboa, o jogador mais bem pago do atual campeão português, João Mário, recebe cerca de dois milhões e seiscentos mil euros por ano, uma diferença considerável. Ou seja, para o argentino representar novamente as águias, provavelmente teria de abdicar de pelo menos um terço do seu ordenado atual.
Numa altura onde o mercado árabe tem vindo a captar a atenção de estrelas mundiais nos seus trintas, onde a obtenção de mais dinheiro nos anos finais de carreira tem vindo a tornar-se hábito e o amor ao clube se ofusca por entre contratos milionários, a contratação de uma estrela como Di María não se prevê fácil de todo.
Para o processo se tornar simples, a vontade do jogador regressar à Luz tem de ser mesmo muita, e nesse caso tudo aquilo que é visto como um possível entrave ou problema deixa de o ser. A boa ligação com o ex-colega de equipa e atual presidente do Benfica, Rui Costa, pode pesar nas negociações, mas ao fim ao cabo, a decisão respetivamente ao seu futuro cabe apenas ao jogador.
Por cá, as camisolas número dez e onze estão totalmente à disposição daquele que seria o encaixe perfeito na equipa encarnada. A nível desportivo o argentino traria um ótimo equilíbrio entre a qualidade e experiência face ao plantel que o Benfica possui.
Já com 35 anos de idade e várias lesões acumuladas, a titularidade não é 100% indiscutível, mas a sua presença no plantel acrescentaria uma qualidade tremenda, quer a jogar de início, quer a sair do banco.
A qualidade na rotação do plantel é um dos aspetos mais importantes a ter em conta na construção do mesmo, e com a sua vinda as opções de rotação para a posição ficavam assim completamente asseguradas.
Um jogador de calibre diferenciado como é o caso do fantástico canhoto argentino não só seria uma grande adição ao clube encarnado como também à Liga portuguesa que viu Di María sair menino, e, agora, assistiria assim ao retorno do já homem que tanta magia espalhou além-fronteiras.
Por enquanto, o seu regresso é apenas uma possibilidade, mas quem sabe num futuro próximo seja possível reconciliar o amor que há tantos anos se separou."

O dilema das guarda-redes no futebol feminino


"Na equipa de futebol feminina do Sport Lisboa e Benfica, uma das posições onde é quase consensual que é necessário reforçar é a baliza.
Na minha opinião pessoal, tanto a internacional portuguesa Rute Costa como a norte-americana Katelin Talbert são das melhores guarda-redes a nível nacional, mas ambas são muito curtas para um contexto internacional ao mais alto nível. Ou seja, se o Benfica quiser ser mais competitivo na Champions, precisa de uma guarda-redes de maior qualidade.
No entanto, essa busca pode ser mais complicada do que parece. Quem costuma acompanhar futebol feminino sabe que, mesmo em jogos ao mais alto nível, é bastante frequente ver golos onde as guarda-redes ficam muito mal na fotografia. Dentro do pouco que eu acompanho de futebol feminino, eu diria que existem duas principais causas para isto acontecer:
A primeira causa é o facto de que a meu entender, as balizas são demasiado grandes para as mulheres. Quando se avalia uma guarda-redes feminina, é preciso entender que as mulheres não possuem as mesmas características fisiológicas que os homens: altura, impulsão, agilidade, elasticidade, etc. Isto significa que as mulheres podem sofrer golos em lances que um homem defenderia com relativa facilidade.
A segunda causa, é que se por um lado, há golos que as mulheres sofrem em lances onde são claramente desfavorecidas, há outros golos que as mulheres sofrem porque cometem falhas de abordagem clamorosas. Mas afinal de contas, porque é que isto acontece?
A meu entender, eu creio que a posição de guarda-redes é aquela que no futebol feminino, tem uma formação mais atrasada e menos desenvolvida. Em grande parte dos países (com excepção de alguns que possuem uma tradição mais antiga no futebol feminino), o trabalho específico de guarda-redes ainda é uma coisa relativamente recente no futebol feminino.
Embora não esteja por dentro dessa situação, acredito plenamente que muitas das guarda-redes que competem actualmente ao mais alto nível, não devem ter feito específico na formação. E isso faz com que estas não adquirissem os princípios básicos de jogo na posição.
O portal desportivo Soccerdonna tem apontado Katelin Talbert a clubes estrangeiros. E em contrapartida, tem associado ao Benfica a guarda-redes alemã Lena Pauels, guarda-redes do Werder Bremen, internacional pelas selecções jovens da Alemanha.
Desconhecendo completamente o seu valor como guarda-redes, é uma aposta que caso de confirme, me deixa agradado pelo único e simples motivo de vir de um país que é uma das principais escolas no futebol feminino e que formou algumas das melhores guarda-redes do mundo.
E isso leva-me a acreditar que ela possa ter tido uma formação mais desenvolvida e que tenha adquiridos os princípios básicos de jogo, que podem servir de base para possa ser trabalhada e desenvolvida por cá."

Economia do desporto


"Economia do desporto: será que estas duas noções (economia e desporto) apresentam associações incongruentes? Ou será que é uma particularidade dos economistas? Contemporâneo do aparecimento dos primeiros desportos e do consumo de artigos desportivos, o barão Pierre de Coubertin não terá sido, provavelmente, ingénuo ao ponto de se pronunciar sobre isso. Hoje, em dia, o desporto, como prática e como espetáculo, é financiado e sujeito a uma gestão.
A atividade desportiva implica o consumo de bens e de serviços, que têm de ser produzidos e que têm um custo que determina o seu preço. Numa economia de mercado capitalista, a prática do desporto dá origem a uma procura de bens e de serviços, abrindo, assim, um mercado para a indústria e o comércio, e, claro, criando emprego. A finalidade da economia do desporto expande-se com a redução do tempo médio de trabalho, permitindo um estilo de vida, em que a parte do tempo livre aumenta. Sendo, em certas condições, uma esfera de investimento rentável e um vasto mercado nacional e internacional, o desporto atrai capitais e publicidade. Desta forma, o resultado é uma interpenetração crescente do desporto e da economia.
Nos países ditos desenvolvidos, o peso económico do desporto situa-se entre 0,5 e 2% da economia nacional. Os montantes financeiros tendem a concentrar-se no desporto profissional, de alto nível e de lazer, que ocupa um lugar importante na economia do desporto. No entanto, a economia do desporto não pode negligenciar a participação das populações, exigindo infraestruturas, equipamentos, deslocações e custos de organização.
A economia do desporto moderno nasceu no final do século XVIII. As relações entre a economia e o desporto estreitaram-se no início do século XX: os órgãos de imprensa organizam corridas de bicicletas, surgem os primeiros desportos profissionais nos Estados Unidos da América e, nos anos 1930, o futebol profissional estende-se pela Europa. Os Jogos Olímpicos de 1936 foram o primeiro grande acontecimento desportivo a ser transmitido pela televisão a nível internacional e os primeiros patrocinadores, que substituíram os antigos mecenas desinteressados, apareceram nos desportos americanos e ingleses.
A investigação sobre a economia do desporto enfrenta ainda muitos problemas metodológicos. O primeiro, é a definição do próprio desporto. Em seguida, a insuficiente transparência sobre o financiamento e a gestão do dinheiro que circula no desporto. A ausência de informações estatísticas sistemáticas e publicadas persiste, obrigando o investigador a cruzar dados fragmentários provenientes de fontes diversas e, muitas vezes, incoerentes. Os recenseamentos efetuados pelas organizações profissionais interessadas no desporto são tão parciais, como os seus próprios interesses (comerciais ou financeiros). Os benefícios e os custos do desporto não podem, portanto, ser medidos com exatidão, sendo necessário fazer suposições restritivas; por exemplo, na avaliação monetária do trabalho desportivo voluntário ou dos benefícios sociais e de saúde do desporto. Ou ainda, que proporção do calçado desportivo vendido é, efetivamente, utilizada para a prática desportiva?
A economia do desporto conheceu igualmente um alargamento do seu domínio na última década. O campo de análise abrangido inclui agora elementos da economia pública (orçamentos desportivos dos Estados e das autarquias, fiscalidade), o estudo do comportamento das famílias (práticas desportivas e consumo), incursões na economia industrial (a indústria e os mercados de artigos desportivos e as estratégias das empresas envolvidas no desporto) e o estudo do impacto do desporto no meio ambiente.
Existe uma “mercantilização” do desporto, submetendo-se a uma lógica económica. E isso, por vezes, vai para além do que é compatível com a ética desportiva."