terça-feira, 14 de março de 2023

A Federação Portuguesa de Futebol perdeu a vergonha e o pudor de vez




"Com a sua máquina de propaganda e através dos seus ponta de lança na comunicação social, a FPF tratou de arrasar, enxovalhar e destratar Rafa por este ter renunciado à Seleção Portuguesa. De traidor, a pessoa que não gosta de futebol, de mau profissional, tudo serviu de arma de arremesso.
Agora, escolhe Ricardo Carvalho (ex-FC Porto) para adjunto de Roberto Martinez. Um jogador que RENUNCIOU à Seleção Nacional por se sentir "desrespeitado e ferido" na sua dignidade.
Não admira, pois, que o nome de Galeno (FC Porto) já seja falado nos corredores da Cidade do Futebol para uma futura convocatória.
É este tipo de influência que cada vez mais vai afastando os portugueses daquela que deveria ser a Seleção de todos nós, mas que cada vez mais é a Seleção dos amigos de Contumil."

Renúncia!!!


"Não admira que Galeno já esteja nas cogitações da Seleção de Portugal. A influência do FCPorto já se faz sentir perante o novo Selecionador, Roberto Matínez.
A escolha de Ricardo Carvalho é tão VERGONHOSA quanto as atitudes do ex-central dos azuis e brancos. Quem não se lembra do belo exemplo que deu quando abandonou o estágio da Seleção por divergência com Paulo Bento, o Selecionador Nacional!?
"Sinto-me em plena forma física e também mental, como o tem demonstrado a minha prestação no meu clube e na Selecção. Se me fazem sentir a mais e não mo dizem, a única possibilidade é a saída", disse Ricardo Carvalho na altura da sua RENÚNCIA à Seleções de Portugal
E ainda têm LATA de falar do Rafa...
#quesefodaaselecao #aculpaedoRafa"

Histórias Sem Interesse Nenhum (2) - Não há pai para eles


"“Você não é o meu pai”.

Dos milhões de frases fortes que terei ouvido a grandes desportistas ao longo da minha vida, esta é das poucas que se me gravou no cérebro, sintetizando em meia dúzia de palavras o pensamento holístico sobre quem é, o que pensa, o que motiva, o que relativiza e o que representa a personalidade de um campeão olímpico. Na véspera, naquele inesquecível 21 de agosto de 2008, tinha sido encarregado pela organização dos Jogos Olímpicos de Pequim de conduzir Nélson Évora, em traje de cerimónia e pronto para receber a sua medalha de ouro, no dia seguinte, a determinada hora, à antecâmara do pódio do estádio Ninho de Pássaro - e fiquei fiel depositário do respectivo salvo-conduto.
Com a hora a aproximar-se na Aldeia Olímpica, sem sinal do campeão, que fora “raptado” por amigos e patrocinadores para actividades comerciais, vivi momentos de grande stress, aterrorizado pela perspectiva de falhar a importante missão, por irresponsabilidade alheia. Aquela hora foi a mais difícil de cinco anos de trabalho olímpico, mas ao soar do “gong” ele lá apareceu e ao ouvir o meu “f***-se, Nélson”, respondeu-me com aquele k.o. verbal que me trouxe de volta à terra. “Você não é o meu pai”.
“Pois não, não há pai para ti, meu campeão!” - foi o que respondi entre dentes. Ainda a cambalear, recompus-me do golpe e tomei conta da operação como se nada fosse. Chegámos a tempo, ainda pudemos confraternizar com outro português, Jorge Salcedo, diretor da competição e um dos profissionais mais subaproveitados do desporto português, na antecâmara dos medalhados, saboreando a “azia” do segundo classificado, o inglês Idowu, e o Nélson recebeu a medalha, ouviu o hino e entrou formal e definitivamente na História Olímpica. O meu trabalho continuou, nos múltiplos contactos com jornalistas de todo o mundo, na manhã seguinte levei-o a uma das raras entrevistas globais da CCTV durante os Jogos (apenas um atleta por dia tinha essa distinção) e separámo-nos, por fim, dias depois, com uma derradeira conferência de imprensa no aeroporto de Lisboa.
Passaram quase 15 anos e a erupção do vulcão adormecido desde que Pedro Pichardo tomou o lugar dele no Benfica, na lista de recordistas e na galeria de campeões, ameaça reduzir a cinzas todo um património de prestígio e referência que ambos construíram com muito trabalho e dedicação, em nome de um país que os acolheu como filhos dilectos.
Esta eclosão de rivalidade doentia, com laivos de xenofobia, deixou-me mais combalido e impotente do que aquele episódio de Pequim: o Nélson Évora estava (ainda está) no meu Olimpo de intocáveis.
Em cima disso, o aparecimento do papá-treinador de Pichardo, a lembrar aquelas zaragatas de pais nas bancadas dos jogos de iniciados, não veio ajudar a suster os efeitos telúricos deste choque de titãs e sublinha a desvantagem em que Nélson ficou quando, após os Jogos do Rio de Janeiro, decidiu abdicar do seu treinador de 25 anos, o discreto e tranquilo professor João Ganço, que o considerava como um “bom filho”.
Neste caso, Nélson e Pedro, estamos todos de acordo que “não há pai para vocês os dois”: resolvam lá isso como campeões! E como portugueses, fiéis e orgulhosos depositários da nossa bandeira e da nossa honra."

Thicchardo 🫦

Pedro Pichardo 🤜🏻 Nélson Évora 😯😦😧😮😲

Coragem para 'inglês ver'...


"No dia 24/09/2022 o país desportivo acordou com a notícia do afastamento e saneamento de Jaime Cancella de Abreu dos ecrãs da SPORT TV .
Sem uma justificação plausível, o comentador afeto ao SL Benfica, deixou de fazer parte do painel de comentadores do programa 'Aposta Tripla', aparentemente, por um comentário que fez, a respeito da dispensa de Pepe dos trabalhos da Seleção e da imagem que esse comentário poderia passar para a opinião pública.
"A situação foi tão mal gerida que chegou ao ponto de as pessoas começarem a insinuar que ele [Pepe] foi dispensado da Seleção, por causa do controlo anti-doping, ou seja, para não se sujeitar ao controlo anti-doping", disse Cancella de Abreu.
No dia seguinte, o canal de desporto emitiu um comunicado onde pediu desculpas à FPF e informa da dispensa de Jaime Cancella de Abreu.
Esta situação (por muitos esquecida, por outros ignorada) leva-nos a pensar que afinal de contas o '25 de Abril', o fim da CENSURA e os princípios da LIBERDADE DE EXPRESSÃO existem, pura e simplesmente, para "inglês ver".
E por falar em "inglês ver"...!
A Sport TV , que tanto se vangloria de ser uma estação de televisão "5 Estrelas", devia aprender com os Britânicos da BBC World Service .
A CONCEITUADA e PRESTIGIADA empresa de COMUNICAÇÃO Inglesa anunciou, hoje, o REGRESSO aos seus ECRÃS do ex-avançado da SELEÇÃO INGLESA, Gary Lineker, após uma situação em tudo semelhante à vivida por Cancella de Abreu.
Após um comentário que o antigo jogador inglês fez na tv, a BBC decidiu prescindir dos seus serviços.
Hoje, é notícia que o canal Britânico deu a mão à palmatória e promoveu o regresso de Lineker ao programa de análise da Premier League 'Match Day'.
"O Gary é uma parte importante da BBC e sei o quanto a BBC significa para o Gary, e estou ansioso para que ele apresente o programa no fim de semana" - Tim David, Diretor Geral da BBC. Terá a SPORT TV - e a sua direção - a CORAGEM para enfrentar a FPF de Fernando Gomes?
Terá a CORAGEM de dar a "mão à palmatória" e desafiar a vontade do FCPorto de Pinto da Costa?
Ou será apenas aquilo que sempre foi, um canal que serve de ponta da lança para a desinformação, prestando vassalagem ao poder do sistema implantado pelos mesmos de sempre?
Em Inglaterra, a pressão da comunicação social, bem como dos colegas comentadores, foi de tal ordem que a BBC levou 2 dias para alterar a sua posição, recolocando Gary Lineker de novo no ar.
Com Jaime Cancella de Abreu já lá vão 5 meses e até agora a SPORT TV... nada!!

Derrota...

Lombos 6 - 4 Benfica

A ganhar por 0-3 ao intervalo, ninguém esperaria o descalabro da 2.ª parte... e tudo começou num golo fantasma! Inacreditável como é validado um golo contra o Benfica, quando é impossível perceber se a bola entrou ou não na baliza, repito, impossível...!
A equipa perdeu completamente a cabeça, e até final, com duas expulsões pelo meio, acabámos por perder...

Futsal de olho no futuro | SL Benfica


"A época ainda está a decorrer e ainda há objectivos por alcançar, mas o futsal masculino do Benfica já anunciou algumas novidades para o futuro próximo da modalidade. Novidades essas que dão algum otimismo para o futuro da secção.
O futsal do Sport Lisboa e Benfica anunciou algumas novidades que visam a renovação do plantel encarnado para as próximas épocas, sobretudo a nível dos jogadores formados localmente, de modo a equilibrar com o plantel do Sporting em termos de qualidade.
Há poucos dias, o Benfica anunciou a renovação de dois jovens que tem emprestados a clubes da Liga Placard: Fábio Neves (Peixinho) emprestado ao Eléctrico FC; e Edmilson Sá (Kutchy) emprestado ao AD Fundão.
Peixinho é um jovem fixo que foi contratado ao SC Braga no Verão de 2021, mas que tem sido sempre cedido ao clube alentejano, onde se tem destacado e assumido como uma das figuras da equipa orientada por João Freitas Pinto. O jogador de 22 anos é um fixo canhoto mais criativo, que sobressai na construção de jogo.
Já Kutchy é um ala formado no Benfica, tendo chegado a integrar o plantel principal ainda sob o comando técnico de Joel Rocha, mas que viria ser emprestado ao SU Torreense, e desde a época passada que se encontra emprestado à equipa do AD Fundão, onde tem ganho experiência e rodagem de Primeira divisão, sendo um dos jogadores em maior evidência nesta temporada. Kutchy é um ala que mostra qualidade a jogar com os dois pés e tem uma grande capacidade de desequilíbrio, tendo também mostrado uma boa veia goleadora.
Para além destas duas renovações, o Benfica também anunciou a contratação do fixo Raúl Moreira ao AD Caxinas para a próxima época. Raúl Moreira é um dos jogadores mais promissores do futsal nacional. Aos 19 anos, é capitão e figura de proa do AD Caxinas, destacando-se por ser um fixo fisicamente possante, forte na marcação e com um potente remate.
Com estas novidades, o Benfica assegura três jogadores promissores que se poderão juntar a alguns jovens que já se destacam na equipa orientada por Pulpis, tais como Carlos Monteiro e Lúcio Rocha. No entanto, estas novidades também levantam algumas dúvidas quanto à construção do plantel para a próxima época.
Na posição de fixo, Nilson tem estado a época inteira a recuperar de uma lesão grave. Rômulo afirmou-se como uma desilusão e cada vez conta menos nas opções do técnico espanhol. Por outro lado, o regressado Gonçalo Sobral tem sido uma agradável surpresa na equipa, havendo ainda Afonso Jesus a alternar entre fixo e ala. O Benfica assegura dois jogadores promissores numa posição onde a qualidade de topo não abunda, mas para os dois terem lugar no plantel, outros dois terão de sair.
Na posição de ala, há cinco jogadores destros no plantel encarnado: Ivan Chiskala, Bruno Coelho, Lúcio Rocha, Silvestre Ferreira e Bruno Cintra, que também já renovou contrato. Para Kutchy entrar no plantel, alguém também terá de sair e mesmo assim, o jovem ala dificilmente teria os minutos de jogo que tem no AD Fundão.
A época ainda está a decorrer e o tempo há-de nos responder a estas questões. Ainda assim, estas movimentações mostram que há uma luz ao fundo do túnel no futuro da modalidade. Ainda para mais, quando se prevê um enfraquecimento da equipa do Sporting. A imprensa tem dado como certas as saídas de Erick Mendonça para o Barcelona e de Guitta para o Ukhta da Rússia. Para além disso, João Matos já entrou na curva descendeste da carreira, enquanto jogadores como Alex Merlim (que já renovou contrato), Diego Cavinato e Pany Varela também já estão no final dos seus anos produtivos.
Com rigor e competência, é possível melhorar a equipa de futsal do Benfica, de modo a que esta volte a ter o sucesso que teve noutros tempos."

O fascínio dos campos abandonados


"A infância, pelo menos a de um jogador de fim-de-semana, acaba quando somos capazes de resistir a uma bola. Ou a um campo vazio.
No meu caso, não sei o que veio primeiro, se o fascínio pelo esférico, se pelo terreno de jogo. Quando ia no carro com os meus pais e passávamos por uma placa a dizer «Estádio», pedia-lhes que seguissem as indicações e só descansava quando os convencia a parar. Não raras vezes obrigava-os a bater à porta ou ao portão, a gritar «Ó da casa», ou o «Ó do campo», com a desculpa de que o filho estava a fazer um trabalho da escola e se podíamos dar uma vista de olhos.
A esta distância tudo isto causa um certo embaraçoso, a verdade é que me sentia em casa, mesmo que fosse o estádio de um clube que não o meu e uma terra com a qual não tinha qualquer afinidade. Subia e descia as bancadas à procura do melhor lugar, pisava o relvado, se me deixassem, tirava e dava notas num caderno mental que ainda hoje me acompanha, apesar de cada vez mais rasurado. Acreditava que aquele hectare era território sagrado, o coração de qualquer terra, o local onde todas as pessoas e todas as ruas iam desaguar, mais importante do que o mercado local, a câmara municipal, o tribunal ou o castelo.
A idade fez questão de colocar tudo em perspectiva e levou-me o fascínio pelos estádios, mas não pelo campo. Sobretudo por campos abandonados. Guardo religiosamente uma pasta com imagens de campos de futebol abandonados tiradas durante as muitas viagens que tive a sorte de fazer pelo mundo. A maioria delas foram, ainda assim, feitas em Portugal. Nenhum país no planeta deve ter tantos campos abandonados como Portugal — alguém que faça esse levantamento, por favor! — ilhas de terra e de cimento rodeadas de ervas, mato e de memórias por todo o lado. Há muitos nas grandes cidades, em associações e colectividades históricas, mas parecem florescer quando nos afastamos dos centros urbanos e se entra naquele território a que apelidamos de «Interior» ou de «Paisagem».
Tenho fotos incríveis. Já sugeri, inclusive, a alguns colegas fotógrafos e académicos que dedicassem a este assunto, mas ainda nenhum agarrou a ideia, o que é pena. Tal como os estádios são uma demonstração de força e de poder, estes campos são uma radiografia do país que fomos e que somos, um certificado das nossas idiossincrasias e assimetrias. Do envelhecimento e da desertificação. Pergunto-me constantemente como aldeias que não têm ninguém por quem dobrar os sinos foram capazes de construir um campo de futebol de 11 ou mesmo de 5?! Durante quanto tempo ali se jogou? Fizeram-se torneios? Havia gente a assistir? Quantos jogadores de fim-de-semana ali terão nascido?
Há alguns meses, aquando de uma ida a casa dos meus pais, agarrei na bicicleta de montanha e na câmara fotográfica e fui à procura de um desses campos, construído no início dos anos 80. Ficava na zona mais verde e íngreme da aldeia, onde viviam os meus avós maternos e a minha mãe tinha o pronto-a-vestir. De vez em quando, a parte de cima desafiava a parte de baixo e, depois da missa de domingo, lá iam eles, os mais velhos, floresta adentro — à data pensava que era uma floresta, tão pequeno que era — uma espécie de oásis que, mais de três décadas depois, não consegui localizar, transformada que estava em paisagem.
Foi precisamente a pensar na minha geração, na geração dos trinta e muitos, quarentas, que muitos destes campos foram construídos. Já que fomos incapazes enchê-los de crianças, que sejamos, pelo menos capazes de resgatá-los do esquecimento. Como? Não faço ideia. Fazendo crónicas, tirando fotos, andando com uma bola no carro, qualquer coisa, antes que a natureza engula, de uma vez por todas, o que resta da nossa infância."

Triunfos brilhantes


"Vitória justa ante o Marítimo, assente numa excelente exibição, e conquista da Taça de Portugal de voleibol são os destaques da atividade benfiquista de ontem, à qual é dedicada esta edição da News Benfica.

1
A Taça de Portugal de voleibol é nossa e é a 20.ª do palmarés benfiquista. Frente à Fonte do Bastardo, na final, vencemos por 3-0, numa tarde em que fomos claramente superiores ao adversário.
Com mais um troféu conquistado, Marcel Matz elogia o coletivo, as condições disponíveis e os Benfiquistas: "Tivemos muito mérito nesta vitória, a jogar bem em todos os momentos. É muito fruto da força coletiva. O trabalho de toda a equipa é bom. É um clube que tem uma estrutura fantástica para trabalhar. Tem muitos adeptos que apoiam, como aqui neste pavilhão. Fico feliz com o trabalho de todos."
Pode ver o resumo do jogo, aqui.

2
O oito é o número da semana para a nossa equipa de futebol: oitava vitória consecutiva no Campeonato e preservação da vantagem pontual na liderança da Liga Portugal.
Na Madeira, ante o Marítimo, a nossa equipa exibiu-se a um nível muito alto, criou inúmeras oportunidades claras de golo e alcançou o desejado triunfo, por 0-3.
O nosso treinador destaca o equilíbrio emocional da equipa perante as oportunidades de golo por aproveitar antes de o marcador ser inaugurado: "Criámos muitos momentos bons diante da baliza, mas falhámos algumas oportunidades, incluindo o penálti. Não obstante, mostrámos estar concentrados e, nestes jogos, sabemos que temos de esperar pelo momento para marcar."
Schmidt enaltece ainda o fervoroso apoio dos Benfiquistas: "É muito especial. Chegar ao aeroporto, onde estavam muitos adeptos, muitos apoiantes à nossa espera e que apoiaram a nossa equipa todo o tempo... Também no estádio estava um excelente ambiente. Isto ajuda-nos sempre a ir mais além."
Veja a conferência de Imprensa de Roger Schmidt.

3
Neres, autor de um bis, o primeiro de águia ao peito, releva a abordagem da equipa, determinante para conquistar os três pontos: "Entrámos para jogar mais uma final e fomos recompensados com uma grande vitória."
O brasileiro, que protagonizou um episódio marcante com um jovem adepto após o apito final, relembra que há muito por disputar na temporada: "Tem sido uma boa época, mas ainda não ganhámos nada, ainda não acabou, é seguir assim até ao final."

4
Dos restantes jogos realizados ontem, assinala-se o seguinte: no hóquei em patins reforçámos a liderança ao vencer, por 3-5, no rinque da Juventude de Viana; a equipa B, apesar do equilíbrio, foi derrotada, por 2-1, na visita ao SC Covilhã; os Sub-17 são líderes isolados após o triunfo, por 3-2, conseguido no tempo adicional ante o Vitória de Guimarães. No hóquei (feminino) goleámos o CENAP por 18-1.
Uma palavra ainda para a nossa equipa feminina de basquetebol que, infelizmente, sofreu a primeira derrota da temporada em competições nacionais, e logo na final da Taça de Portugal (53-51 com o Quinta dos Lombos). Recordamos que as bicampeãs nacionais vinham de uma impressionante série de nove conquistas consecutivas de títulos e troféus.
Hoje há futsal, com a deslocação ao Quinta dos Lombos (20h30).

5
Jéssica Silva, uma das futebolistas do Benfica que mais se tem notabilizado ao longo da temporada, concedeu uma entrevista exclusiva à BTV em que fala do seu benfiquismo e das ambições pessoais e coletivas, entre as quais o foco em evoluir cada vez mais no âmbito europeu.
E marque já na agenda: dia 26 de março, às 15h00, a nossa equipa feminina de futebol volta a jogar no Estádio da Luz. O desafio com o Sporting é referente à 17.ª jornada da Liga BPI."

Os registos atuais do Benfica:


"➡6.ª vitória consecutiva (todas as competições)
➡10.ª vitória nos 11 últimos jogos (todas as competições)
➡8.ª vitória consecutiva na Liga 🇵🇹
Seguimos na liderança rumo ao 38."

Cadomblé do Vata


"1. É em jogos destes que o SL Benfica tira proveito das vendas milionárias e dos avultados prémios da Champions... temos liquidez suficiente para evitar que nos 15 minutos em que esteve em campo, o Edgar "Matador da Ilha" Costa fature o seu segundo golo das últimas 4 temporadas.
2. Aterramos na Madeira 3 horas depois do previsto, marcamos na primeira parte 3 minutos depois dos 45 minutos e ganhamos com 3 golos à maior... contas feitas, mais 3 importantes pontinhos.
3. Esta partida vai ser alvo de reuniões, estudos e conferências na Liga de clubes... lá não entendem como é possível adeptos de 2 clubes coabitarem pacificamente na mesma bancada, perfeitamente identificados com as suas cores.
4. Sou um nostálgico por natureza e por isso tenho de agradecer ao João Mário por me fazer recordar o futebol dos anos 80/90 durante toda a primeira parte... aqueles saudosos tempos em que os pontapés de baliza eram batidos pelos guarda redes com pirulitos lá para a frente.
5. Durante a próxima semana Roger Schmidt vai finalmente demonstrar aos benfiquistas porque escolheu um preparador físico com caparro de segurança de discoteca... toda a utilidade de Benjamin Kugel vai ficar evidente quando for preciso alguém para explicar ao Aursnes que no próximo jogo vai estar sossegadinho na bancada."

O futebol pensante de Grimaldo e Aursnes ligou-se com o veneno de Neres e puff!, fez-se nova exibição demolidora do Benfica


"Os líderes da I Liga foram à Madeira vencer o Marítimo por 3-0, conseguindo o oitavo triunfo seguido no campeonato, sempre por mais do que um golo de diferença. David Neres, titular no lugar de Rafa, bisou, João Mário, que falhou um penálti, também marcou, mas o triunfo das águias começou na inteligência do futebol do lateral espanhol e do omnipresente norueguês

Quando Alejandro Grimaldo sobe com a bola controlada pelo lado esquerdo, a precisão dos pés do lateral espanhol parece conectar-se com a clareza das ideias que saem da cabeça do canhoto. Como se esta ligação entre a ponta dos pés e o cérebro se contagiasse ou reproduzisse, o mesmo sucede com Fredrik Aursnes, no milagre da multiplicação do pensamento vestido de futebolista no Benfica.
O pé esquerdo de Grimaldo tricota e coze as jogadas, procurando espaços e tabelas, progressão em apoio e perigo, enquanto à sua frente há um norueguês que parece omnipresente. Aursnes parte da esquerda para terminar na direita, procura bolas no pé e no espaço, dando a ideia de ter feito uma aposta consigo próprio para nunca falhar um passe ou protagonizar uma decisão incorreta.
Ambos combinaram no lance do 3-0, em que Grimaldo assistiu David Neres para um golo que espelha bem o nível atual do Benfica: fluido e dinâmico, ágil e agressivo, insaciável. Aquela jogada deixou a visita ao Funchal sentenciada, com um bis do atacante brasileiro, expressando as muitas virtudes que fazem com que a equipa de Roger Schmidt vá acumulando exibições convincentes.
São já oito vitórias seguidas na I Liga, sempre por uma diferença maior que um golo. O FC Porto continua a oito pontos de distância, o SC Braga a 10 pontos dos líderes que em 24 jornadas têm 21 vitórias, dois empates e uma derrota.
O duelo no Funchal era um choque de contrastes. O Benfica, melhor ataque e melhor defesa da I Liga, contra o Marítimo, pior defesa e pior ataque (a par do Paços de Ferreira). Os lisboetas, com nove triunfos nos últimos 10 jogos, e os madeirenses, com seis derrotas nos derradeiros cinco duelos. Durante boa parte do primeiro tempo, essas diferenças de dinâmica notaram-se.
O Benfica demorou seis minutos a criar uma grande oportunidade de golo. Após um lançamento de linha lateral da direita, Mosquera deixou a bola passar, Aursnes aproveitou e serviu João Mário, que rematou por cima.
O lance resumiu muito do que foi a primeira parte: a apatia e passividade defensiva dos locais, muito pouco contundentes nas ações defensivas; a inteligência e omnipresença de Aursnes, o norueguês que pensa tão alto enquanto joga que quase se consegue ouvir; o desperdício na finalização de João Mário, o outrora médio sem golo que se tem fartado de festejar esta época mas que foi perdulário nos Barreiros.
Aos 17’, após cruzamento da direita, João Mário voltou a falhar no remate quando estava perto da baliza de Marcelo Carné. Aos 30’, explorando o adiantamento da defesa do Benfica, Gonçalo Ramos deu para Aursnes, o omnipresente, rematar para defesa do guarda-redes dos locais. Renê Santos evitou a recarga em falta e fez penálti, mas voltou a haver um pouco eficaz João Mário, que, na transformação do castigo máximo, colocou a bola na bancada.
O Marítimo não fez qualquer remate à baliza de Vlachodimos no primeiro tempo, uma equipa com algumas boas intenções na pressão ou circulação mas sem último terço. Do lado dos visitantes, a dinâmica ofensiva passava pelas conduções de Grimaldo, o flutar entre-linhas de David Neres, vestido de Rafa, e a inteligência e futebol pensante de Aursnes. Aos 34’, os três combinaram, mas o brasileiro viu Marcelo Carné fazer uma grande defesa.
O 1-0, em cima do intervalo, voltaria a deixar evidente a falta de contundência na defesa do Marítimo. João Mário, novamente atacando o espaço nas costas da defesa dos insulares, ficou em boa posição para rematar, mas, talvez influenciado pela falta de acerto na finalização que vinha revelando, hesitou. Perdeu momentaneamente a bola, mas a passividade dos locais voltou a ser gritante. João Mário recuperou e serviu David Neres para o golo. Ainda antes do descanso, nova combinação entre os cérebros pensantes e as pernas precisas de Grimaldo e Aursnes quase deu no 2-0.
O arranque da segunda parte trouxe o acerto na cara do golo que estava a faltar ao Benfica. Aos 50', Grimaldo cruzou da esquerda e Mosquera e Marcelo Carné quiseram mostrar algumas das razões para que o Marítimo seja a pior defesa do campeonato, descoordenados e pouco decididos, distribuidores de ofertas. Agradeceu João Mário, que com a baliza aberta não falhou. São já 21 golos na época para o médio outrora sem baliza.
Sete minutos depois, chegou o 3-0, talvez no melhor lance do duelo, uma demonstração da qualidade na execução e decisão de Aurnses e Grimaldo, um guia prático de como finalizar uma transição. O espanhol chegou às 12 assistências em 2022/23, servindo David Neres, que aproveitou a ausência de Rafa da melhor forma.
Os últimos 30 minutos do desafio foram quase uma mera burocracia, um passar do tempo sem muita história. Vlachodimos manteve a boa série, só tendo sido batido uma vez nas últimas oito jornadas.
Aos 82', Aursnes ainda voltou a deixar mais uma lição de como temporizar à espera do melhor momento para passar, mas João Neves, o adolescente da camisola para dentro dos calções, não conseguiu marcar. O pior que o jogo deixou para o Benfica foi o amarelo visto por Aursnes, que o afasta da próxima partida, contra o Vitória SC.
Já em período de descontos, Schjelderup e Tengstedt, os nórdicos contratados no mercado de inverno, estrearam-se. Baseando-se nas mentes de Grimaldo e Aursnes e no veneno de David Neres, já com 12 golos na época, o Benfica fez da Madeira novo palco de demonstração do momento exuberante do coletivo."

CS Marítimo 0-3 SL Benfica: RogerBall na ilha


"A Crónica: Só A Displicência Impediu Números Avassaladores

Ao Benfica não se pedia muito mais do que o conseguiu na Madeira. Não faltou atitude nem bom futebol aos encarnados, o ritmo intenso que conseguiram imprimir a partir do quarto de hora remeteu o atrevido Marítimo – sempre a pressionar alto como podia – a figura de corpo presente, excepção feita ao guarda-redes Carne. O penalty falhado por João Mário foi a prova dum Benfica perdulário como já tivera sido em Brugge ou noutras ocasiões – muito criam os encarnados, tanto espectáculo dão que fica sempre a simples sensação de dever cumprido e nada mais do que isso. Em futebol jogado, respeitou-se o clima alegre das bancadas dum Caldeirão que, se não estava a abarrotar, muito próximo disso parecia; Mas três a zero não traduz a superioridade benfiquista nem as debilidades defensivas dum Marítimo que se quer afirmar gente grande, mas que não tem as capacidades para o sustentar.
Ficou provado também que o sistema que Roger Schmidt implementou na Luz não depende dos craques que melhor o interpretam e que dele saem mais beneficiados – se os jogos feitos após a saída de Enzo não chegassem para acabar com as dúvidas, uma exibição como a de hoje sem Rafa prova que há muito mais equipa que individualidades: há espaço ideal para todas florescerem, como tão bem se vê no caso de Aursnes, que se realiza cada vez mais como verdadeira personificação do Rogerball. É abnegado, mas nunca trapalhão, corre quilómetros sem fazer cara feia, desarma com a mesma facilidade com que dribla três sobre a linha de fundo e oferece de bandeja na zona de penalty. Aursnes é a grande contratação da época e merecerá todas as honras que lhe fizerem eventualmente – porque é um jogador total, uma daquelas raridades que joga bem em qualquer relvado e resiste a todas as trocas de posições. No Benfica, encontrou o sistema ideal para desabrochar.
Ao 4-2-3-1 encarnado respondeu José Gomes com um meio-caminho entre o 4-3-3 e o 5-2-3 – dependia sempre de René Santos e do seu posicionamento, que definia momentos de pressão e de cobertura. Já como em Alvalade ou no Dragão, o Marítimo assumiu que conseguia dividir despesas com o Grande, de forma corajosa, sublinhe-se. Jogando em casa, mais nenhuma hipótese se colocava a uma equipa minimamente digna e com ganas de fugir à despromoção. Viu-se bem que há boas ideias, pernas quanto baste e a matreirice da perda de tempo para quebrar ritmos alucinantes – há uma estratégia bem definida e, apesar desses momentos, não será sensato chamar ao Marítimo uma equipa de anti-jogo. Quando com bola, sabem sair com qualidade e chegar ao último terço em boas condições de meter medo ao adversário. Só que é nesse capital momento que se percebe o porquê do Marítimo em 2023 não ter a performance classificativa de outros Marítimos, mais uefeiros…
Resta dizer que, se demorou o Benfica a marcar na primeira parte, foi oportuno o intervalo para o treinador alemão dar um abanão e calibrar a concentração do conjunto. Quatro minutos depois de entrarem, estava feito o 2-0 – e aí acabou a história da partida, que teve como post scriptum o inevitável amarelo a Aursnes – à bica como Florentino, era questão de tempo e limpa contra o Vitória SC em casa – e a estreia dos prodígios nórdicos, finalmente. Dois meses depois.

A Figura
Fredrik AursnesJoão Mário falhou o penalty, redimiu-se com a assistência para o primeiro e fez o segundo: mas é o norueguês que merece todos os elogios exagerados, todas as reacções de espanto e toda a histeria que se materializa naquela gíria mais violenta: o que vai, quase de certeza, contra a sua maneira de ser, aquele misto entre a frieza nórdica e a timidez própria de quem ainda não tem bem noção do quanto vale que caracteriza muitas vezes os génios da bola e que nos impressionam, especialmente por estarmos habituados a perfis mais espampantes e coqueteiros.

O Fora de Jogo
Vítor Costa Só lhe perguntando directamente conseguiremos ter uma resposta séria para tantas dúvidas criadas pelo seu posicionamento anárquico, que o tornaram muitas das vezes… invisível. Quantas vezes subiu Bah sem qualquer oposição? Lembrar-se-á João Mário da última vez que passara 90 minutos sem ninguém a aproveitar a sua sombra? Será razoável admitir que só era possível apercebermo-nos de que Vítor estava em campo quando o Marítimo tinha um lançamento à esquerda…?"