segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Futebolês - G


""Gestão": um CEO no lugar do “mister”

Se Alex Ferguson fosse o “gestor” da selecção nacional, provavelmente Cristiano Ronaldo não seria “capitão”.
A escolha do líder da equipa em campo é uma das lições mais destacadas pelas recensões do livro “Liderança” (Actual Editora, 2016) que o antigo “Manager” do Manchester United escreveu e é considerado um tratado de gestão moderna: “para escolher um capitão, sempre me apeguei a quatro características básicas: vontade de liderar, fidelidade, respeito dos colegas e capacidade de adaptação”.
No século passado, os clubes não tinham orgânica para a gestão do plantel (recursos humanos), do calendário (objectivos), dos recursos (tecnologia), das prioridades (comunicação interna), de imagem (comunicação externa), da bola (jogo), das emoções e dos egos (disciplina), e até causava estranheza que em Inglaterra o trabalho dos “managers” excedesse a área puramente futebolística. Aliás, os “misters” que de lá vinham eram apenas os que abdicavam de tais responsabilidades e se limitavam às valências rudimentares de pioneiros a ensinar o básico do belo jogo. Hoje, são raros os treinadores britânicos com capacidade para trabalhar fora das ilhas e são cada vez mais os “gestores” europeus (portugueses, alemães, holandeses, franceses, italianos) capacitados para assumir a máxima responsabilidade perante donos e accionistas ávidos de modernização. Gerir é organizar e administrar para atingir um objectivo, num clube como numa empresa: se tudo for bem feito a montante, os 90 minutos de jogo hão-de reflecti-lo. Não admira que Federações, Ligas e Universidades tenham, nos últimos anos, começado a dedicar-se à formação académica de autênticos CEO do balneário. Ferguson ensina em Harvard, precisamente, que existe uma diferença marcante entre a mera gestão e a liderança: “fazer as pessoas entenderem que o impossível é possível”. Uma coisa do futebol, que o mundo empresarial quer entender e adoptar. Durante décadas a figura do “manager” dos clubes ingleses, com alargados poderes, era admirada mas considerada utópica noutras culturas desportivas. Agora, os ingleses perdem espaço enquanto aumentam as competências dos treinadores continentais, o que também nos ajuda a entender o rumo da vida de Cristiano Ronaldo em Old Trafford, após o afastamento do desajeitado Solskjaer, um “mister” à antiga: “Quando se perde a disciplina, dizemos adeus ao sucesso”. Jürgen Klopp, por exemplo, prefere encarar o futuro a partir da análise de erros e percalços do que arranjar desculpas para uma fase de insucesso crónico e o seu exemplo é sugerido para a gestão de empresas em momentos críticos. Mudar de treinador perante insucessos é encarado como uma precipitação nefasta para os negócios, a longo prazo.
Carlo Ancelotti é apontado em revistas de economia como o melhor exemplo para um CEO de eleição, pela sua tranquilidade, firmeza e discrição e, sobretudo, pela humildade de recolher a opinião dos jogadores mais experientes, antes de tomar decisões.
Uma das maiores empresas de recursos humanos e “head hunting”, a Michael Page, analisou os perfis dos principais seleccionadores presentes no último Mundial do Catar para “inspirar equipas, pessoas, e conduzir as organizações ao sucesso”, no mundo empresarial. Da flexibilidade de Fernando Santos à competência digital de Southgate, passando pela capacidade de adaptação de Luis Enrique ou pela determinação e coragem de Scaloni.
Não foi à toa que os donos do Manchester United recorreram a um Ralf Rangnick fora da caixa, a quem Cristiano Ronaldo não reconhecia competências futebolísticas, para recrutar o “gestor” do futuro, Ten Haag, no sentido de retomar o modelo interrompido pela reforma de Ferguson.
“Antigamente, os dirigentes festejavam um título no chuveiro com os jogadores; hoje, os Glazers apertam-te a mão e vão à vida deles”, tranquilos porque o clube está bem entregue.

A seguir: H de Bitaites"

Inacreditável...

Benfica 3 - 6 Feirense


A ganhar por 3-1, com a possibilidade de fazer o 4-2 de penalty, e acabar por desperdiçar... E acabar por permitir a reviravolta, até ao 3-6, é inacreditável!!!
A ausência dos Centrais titulares (Lacroix, Bajrami) explica alguma coisa, mas não explica tudo...

A equipa começou a época muito mal, mas acabámos por melhorar, com algumas ajudas fundamentais do Henrique Araújo, mas neste momento, voltámos à 'qualidade' do início de época!

Uma nota para o Henrique Pereira: neste momento deveria estar a treinar com a equipa principal, ainda por cima numa altura que não temos Alas desequilibradores...

Fim de semana preenchido


"Esta edição da News Benfica é dedicada à intensa atividade das nossas equipas por estes dias. Depois do triunfo ante o Portimonense, ontem somámos várias vitórias, com a expectativa que hoje seja, também, um dia feliz para as nossas cores.

1
Entre as equipas masculinas das modalidades de pavilhão, só a de andebol não teve um desafio.
No basquetebol visitámos a Ovarense, quarta classificada da Liga BetClic, e vencemos por 75-96. Em futsal ganhámos na deslocação ao Dínamo Sanjoanense, por 3-4, obtendo o apuramento para a final eight da Taça da Liga. Já a equipa de hóquei em patins somou mais um triunfo no Campeonato (3-8 no rinque do Murches). E, no voleibol, 0-3 na visita ao Vitória de Guimarães.

2
A nossa equipa feminina de andebol exibiu-se a um grande nível na primeira mão dos oitavos de final da EHF European Cup Women. Na Turquia, frente ao Antalya Konyaalti BSK, obteve um empate a 35 golos, que remete a decisão da eliminatória para a Luz. A segunda mão joga-se no dia 15, às 15h30, no Pavilhão n.º 2. Vamos apoiar a nossa equipa!

3
Sábado foi também dia de jogo para as nossas equipas femininas de futsal e voleibol. A primeira segue em frente na Taça de Portugal após golear o GD Unidos Caxienses e a segunda foi derrotada pelo Clube K, por 1-3.

4
Hoje temos os seguintes jogos em agenda: no futebol, a equipa feminina visita o Torreense (13h00) e a equipa B recebe o Feirense, às 14h00. E há ainda as deslocações das nossas equipas femininas de basquetebol, hóquei em patins e voleibol (Clube dos Galitos, 16h30; Sanjoanense, 19h30; e Sporting, 15h00, respetivamente)."

Os 5 possíveis substitutos de Enzo Fernández


"Com os avanços e recuos nas negociações com o Chelsea FC, o futuro de Enzo Fernández a curto prazo ainda é incerto. Mesmo com os blues a desistir do jogador, o melhor jogador jovem do Mundial continua a ser um jogador bastante cobiçado e, não obstante do castigo a que foi submetido no SL Benfica, a sua saída neste mercado ainda é uma forte possibilidade.
Posto isto, irei aqui fazer um top 5 de jogadores que podem ser vistos como opções fiáveis para substituir Enzo Fernández no Benfica.

5. Hugo Vetlesen (Bodo/Glimt) – a imprensa tem associado Andreas Schjelderup ao Benfica, mas Hugo Vetlesen é outro jovem em ascensão no futebol nórdico. Formado no Stabaek, foi no Bodo/Glimt que se revelou, tendo explodido neste ultimo ano no qual marcou 22 golos em 49 jogos.
Hugo Vetlesen é um médio completo e muito competente em todas as acções, quer na recuperação de bola e a definir os timings de pressão, quer na construção e na capacidade de progressão com bola.

4. André Trindade (Fluminense) – aos 21 anos, o médio colocou-se entre os melhores na posição do futebol sul-americano. O médio brasileiro é o motor da equipa orientada por Fernando Diniz, demonstrando grande habilidade na condução de bola, quer no drible curto, quer na capacidade para progredir metros no terreno com a bola jogável. Defensivamente, também é bastante competente, sendo um jogador bastante assertivo e eficaz no desarme.

3. Joey Veerman (PSV) – um jogador já conhecido de Roger Schmidt. O médio de 24 anos reforçou o PSV em Janeiro do ano passado, tornando-se rapidamente numa peça influente na equipa, formando uma dupla muito sólida com o costa-marfinense Sangaré.
Joey Veerman é um jogador que se destaca pela sua qualidade de passe, tanto curto como longo, sabendo lançar os colegas em profundidade e encontrar espaços na linha defensiva adversário. Também apresenta capacidade de chegada à área, de modo a tirar partido da sua qualidade na finalização.

2. Carlos Alcaraz (Racing Avellaneda) – um dos nomes mais apontados pela imprensa para substituir Enzo Fernandez. O médio de 20 anos afirmou-se este ano ao serviço do Racing, mostrando ser mais uma pérola do futebol argentino.
Carlos Alcaraz é um jogador criativo e com boa capacidade de definição, sabendo encontrar colegas de equipa em zonas de finalização. Também demonstra capacidade de chegada à área para tirar partido do seu remate e da sua capacidade no jogo aéreo. É um jogador versátil e que demonstra a intensidade necessária para ser uma peça importante no xadrez do Roger Schmidt.

1. Danilo Oliveira (Palmeiras) – um dos jovens que foi aposta de Abel Ferreira na equipa principal do Verdão. Aos 21 anos, Danilo tornou-se numa pedra basilar para o técnico português. Danilo é um jogador bastante agressivo sem bola, sendo muito eficiente a desarmar e a recuperar bolas e forte no jogo aéreo. Também é dono de um pé esquerdo de excelência, que lhe confere uma grande qualidade de passe e capacidade para rasgar linhas e lançar os colegas de equipa em profundidade."

𝗢 𝗮𝗹𝗹-𝗶𝗻 𝘀𝗮𝗶𝘂 𝗮𝗹𝗹-𝗹𝗮𝗱𝗼.


"Tentaram tudo esta semana após a derrota do Benfica em Braga. Era o all-in da Santa Aliança.
Intensificaram o caso “Enzo” e tentaram, de todas as maneiras, fracturar o clube, adeptos e a relação com o jogador, sabendo, claro, que é um jogador fundamental no Benfica.
Mudaram processos com 10 anos de Lisboa para o Porto e constituíram o Benfica arguido para desestabilizar e fragilizar o clube.
Fizeram especiais CM e abriram jornais com os mesmos assuntos reciclados de 2012.
Difundiram suspeitas em jornais e canais televisivos e espalharam novamente as mesmas notícias pelo mundo inteiro de forma a denegrirem a imagem do Benfica no estrangeiro.
Esperavam que o Portimonense fosse à Luz derrotar o Benfica e fossem ao Jamor e Madeira vencer.
E no final acabaram por mandar um peido em terreno seco, uma vez que já ninguém acredita nas referidas estratégias gastas e lançadas nas mesmas alturas de sempre, e pior, acabaram por perder terreno para quem queriam derrubar, saindo o Benfica ainda mais forte depois de uma semana infernal.
Uma verdadeira chapada de luva branca. Foi esta a nossa resposta.
Estamos mais focados e unidos do que nunca. A única coisa que conseguiram com esta jogada de bastidores foi alertar todos os benfiquistas, uni-los e escudar ainda mais o Benfica destes ataques reles e sem escrúpulos.
Rumo ao 38. Vamos, jogo a jogo, juntos! 🔴⚪️"

Circo!


"Agora é tentar ganhar ao SL Benfica para ajudar os amigos andrades e assim ganhar a época...
Pensam que brincam com quem!? Acabou a chacota!!"

Histórias Sem Interesse Nenhum (1)


"A velocidade da notícia Antes da invenção do jornalismo de rabo sentado e pés de microfone pelos censores prévios das agências de comunicação, os repórteres tinham uma vida atribulada e aventureira à caça da informação, em que a sorte jogava um papel muito importante. Estar à hora e no sítio certos, com olhos e ouvidos bem abertos, fazia a diferença e influenciou a carreira de muitos jornalistas.
A morte do grande goleador Roberto Dinamite remeteu-me hoje para um desses momentos inesperados, vivido há 40 anos, em Sevilha, quando as comunicações jornalísticas eram feitas por telex e uma telefoto internacional demorava 17 minutos a “passar”.
Ao deslocar-me à sede do Comité Organizador do Mundial de Espanha para tratar da acreditação, deparei-me com os dirigentes da seleção do Brasil que procediam à substituição formal do goleador Careca, lesionado gravemente num treino, precisamente por Roberto Dinamite.
Por sorte pura, transparência das fontes e liberdade de movimentos dos jornalistas, pude dar o que constituiu uma “caxa” mundial, ao confirmar a autorização da FIFA, sem precedentes até então, dois dias antes de começar a prova. Uma coincidência transformada em notícia, muito importante, que chegaria a toda a gente na manhã seguinte.
Deve parecer bizarro à geração das redes sociais e das “stories” instantâneas que as notícias se confirmassem nos locais e presencialmente, sem margem a especulações nem a filtros de comunicação: perguntas, respostas, factos com interesse público, notícia, um ciclo informal mas incontornável.
Por telex, escrito diretamente ao teclado, cheio de gralhas e em caixa alta para alguém, do lado de cá, “picar” e enviar para a “linha” dos clientes da agência e através destes aos leitores, era assim que circulava uma informação várias horas até chegar ao consumidor final.
Na ANOP, fui ensinado a dar a informação correta o mais rapidamente possível e nunca perderei o frenesim de correr para o teclado sempre que tiver uma notícia confirmada. Nem que seja a que não gostei de partilhar hoje, da morte prematura de Roberto Dinamite, maior ídolo do clube mais português do Brasil."