"Está na ordem do dia que o futebol deve obrigatoriamente ser uma modalidade inclusiva. À primeira vista, isto parece resultar de uma opinião pública mais informada, o que é verdade, e de uma atitude humanista e solidária que cada vez mais se valoriza mais nas sociedades ditas evoluídas. Se formos um pouco mais fundo, facilmente concluímos que a humanidade é feita de diferenças e que essas diferenças são a sua maior riqueza, aquilo a que hoje em dia chamamos diversidade.
Perante esta nova realidade social e esta mentalidade mais inclusiva que quer ser a marca do século XXI, toda as atividades humanas têm de se adaptar o mais possível a cada indivíduo. Isso significa encontrar em cada sociedade e denominador comum e formatar a atividade desportiva e o futebol ao encontro da média comum até aqui, mas também das minorias e até de algumas necessidades individuais como os défices de mobilidade ou cognitivos, por exemplo.
Nada se perde com isso, e tudo se ganha: o futebol adaptado é mais um ativo social e desportivo que enriquece a sociedade portuguesa, que engrandece quem o promove e reforça a sua dignidade e a autoestima de quem o pratica, a mostrar a todos que uma deficiência não define uma pessoa.
E sempre que se promove a dignidade humana alcança-se uma vitória de todos!"
Jorge Miranda, in O Benfica
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