"«Vai para o caralho... és um artista… tendencioso... és fraco, fraco, fraco, muito fraco. Andas a brincar com o meu trabalho... já tens uma história contra nós... és uma vergonha!», gritou Conceição ao árbitro, no túnel.
Recordam-se de quando Rui Costa foi pedir explicações ao árbitro quando o Benfica foi roubado contra o Braga na Taça de Portugal? Aí, as razões eram mais que justificadas, mas mesmo assim não o insultou, tendo apenas levantado a voz. Contudo, seguiu-se de uma choradeira e cartilha vindas da Torre das Antas e da demanda de bots e cartilheiros do clube sem igual. Foram especiais CM, foram capas de jornais, foram crónicas, foram debates. Dias a fim para manipularem as pessoas e tentarem colocar uma cortina de fumo sobre a roubalheira na Pedreira. E quase conseguiam!
Esses mesmos palhaços, agora, enterram a cabeça na merda e fazem-se de paladinos da moral, como se o historial de coação, porrada e ameaças não fosse conhecido por todos e toda a gente andasse a dormir com gelados colados na testa.
Vermelho por segundo amarelo a Zaidu, que nem a segunda parte deveria ter começado? Nada. Vermelho por segundo amarelo a Marcano, que andou metade do jogo à cotovelada? Nada. Vermelho a Pepe muito antes daquela falta, que espetou 2 biqueiros no cu dos colegas? Nada. Vermelho por segundo amarelo a Otávio, que passou o jogo a provocar? Nada. Mas o coitado do João Neves, que depois de levar o primeiro amarelo faz uma primeira falta absolutamente banal a meio campo, com mais 5 colegas do Benfica contra 4 do Porto, merecia levar logo outro amarelo e respetivo vermelho. O jogador não ia isolado, não havia perigo de golo, a falta não colocou em causa a integridade física do adversário nem nada que se pareça, mas tinha que levar vermelho porque sim. Porque os meninos especiais queriam!
Perdoem a linguagem, mas para esta escumalha não existem palavras bonitas nem respeito. São décadas destes comportamentos, de mentiras, de manipulação constante, de vitimização.
Quem quer respeito, tem de se dar ao respeito.
O desporto merece mais que isto. O trio de guerrilha composto por Pinto da Costa, Francisco J. Marques e Sérgio Conceição sabe que tem os dias contados, e a única coisa que restará disto é vergonha.
O futebol português é uma vergonha!"
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