sábado, 8 de julho de 2023

Tour de France


"1 - Tour de France
O Tour de France começou este ano, no país Basco, na cidade de Bilbau e passou por San Sebastian. O público na estrada, logo nas primeiras etapas, mostra o quanto este povo aprecia o ciclismo.
Será uma luta titânica entre Vingegaard e Pogacar, mas acho que Roglic, depois de vencer o Giro, deveria ter estado presente, seria ainda mais espectacular, porém a sua equipa Jumbo decidiu que não participasse. Pogacar sofreu uma queda, há algum tempo, não se pode aquilatar como está fisicamente, mas pelas primeiras etapas parece estar bem.
Este ano o Tour de France tem uma particularidade, que a primeira etapa foi uma etapa muito dura, acima dos 3.000 m de altitude. Houve logo diferenças, este Tour de France começou a sério logo de início e não pode haver falhas, de outro modo, um candidato pode ficar irremediavelmente arredado de ter uma boa classificação.
Eu adoro seguir este Tour de France e ver as imagens televisivas, parece que estou a dar um belo passeio e conhecer novos lugares, acho que vai ser um Tour de France emocionante.
Pogacar é bom em tudo, a rolar, a sprintar e a subir montanhas, é capaz de vencer qualquer corrida no calendário internacional: corridas Grand Tours, corridas de uma semana e até a própria Paris-Roubaix.
Vingegaard é um corredor que lida muito bem com corridas de três semanas - o caso do Tour de France - , é um corredor de longa distância. A dúvida é se Pogacar chega ou não em condições ideais na parte final. Vingegaard tem uma equipa que parece um bloco, e sabe muito bem actuar, com o enorme Van Aert. Vai estar na expectativa e se Pogacar tiver uma quebra vai aproveitá-la. Assim, aconteceu o ano passado.
No início dos Pirenéus Vingegaard parece em vantagem, já fez estragos e aproveitou, um dia menos bom, de Pogacar.
Vingegaard não é tão carismático como Pogacar, mas é tão bom ou melhor que ele.

2 – Selecção de sub-21
Portugal no Europeu de sub-21 fez uma carreira sofrível, apurou-se com muita sorte. Nos quartos-de-final contra a Inglaterra estava em causa continuar na prova e podermos ir aos Jogos Olímpicos, mas ficamos pelo caminho. A primeira parte foi triste e demos uma imagem paupérrima, na segunda parte jogamos muito melhor, mas não conseguimos marcar, à equipa portuguesa falta profundidade e capacidade goleadora.
Eu compreendo que Portugal não levou jogadores como, António Silva ( Benfica), Gonçalo Inácio ( Sporting), Vitinha ( PSG, ex- FC Porto), Gonçalo Ramos ( Benfica), Nuno Mendes ( PSG, ex-Sporting), João Mário ( FC Porto), Fábio Vieira ( Arsenal, ex-FC Porto). Todos estes jogadores seriam importantes, mas estavam lesionados, contudo não é desculpa para tudo o que se passou, pode eventualmente ser uma atenuante.
Rui Jorge está há 12 anos no cargo de treinador esteve no seu quarto Europeu, esta selecção tem como finalidade catapultar jogadores para a selecção A, mas ainda não venceu nada e é pena com tanta matéria prima. Vamos sempre a fases finais, mas é um sabor agridoce. Fica a ideia que somos capazes de fazer melhor."

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