"A menos que o árbitro assinale 11 penáltis no Estádio do Dragão, bastará um empate em casa diante do último classificado (e já despromovido) Santa Clara, para o Benfica poder festejar na Luz e tão ansiado 38. Ou seja, estamos numa posição privilegiada para cumprir o nosso destino, e colocar um ponto final neste campeonato, que será também um ponto de exclamação acerca de quem foi a melhor equipa da temporada.
Ninguém pensa, obviamente, no empate. O Benfica joga sempre para ganhar, e por maioria de razão numa partida em que pode sagrar-se - e vai sagrar-se - campeão. Não deixa, porém, de transmitir algum conforto saber que entramos em campo em vantagem, não havendo a pressão habitual para marcar cedo, nem qualquer agitação se tal não vier a acontecer. O tempo correrá a nosso favor, até os golos confirmarem o que todos esperamos: a vitória e o título.
A equipa de Roger Schmidt apenas tem de ser igual a si própria, e fazer aquilo que fez diante do SC Braga, em Portimão, e na segunda parte de Alvalade. Com confiança e entrega a todos os lances divididos como se fossem o último, a todas as posses de bola como se fossem as únicas, e funcionamento como se fosse uma máquina, não atrapalhando um sábado que se quer festivo.
O Estádio da Luz - eu diria mais, o país - estará vestido de vermelho e branco, sofrendo com cada um dos noventa minutos que faltam para soltar o grito que anda entalado nas nossas gargantas. Nestas duas semanas já podíamos ter sido campeões em várias ocasiões. Só a de Alvalade dependia de nós, onde o empate, pelos contornos que teve, pela forma como foi alcançado, até acabou redobrar a confiança na, e da, equipa.
Agora é de vez. É a última, a soberana e a imprescindível oportunidade de vencer este campeonato. Em condições normais ganharemos. Em condições anormais... também."
Luís Fialho, in O Benfica
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