"Quando a terra treme da maneira que aconteceu na Turquia e na Síria, percebemos a verdadeira escala humana e a dimensão esmagadora e avassaladora das catástrofes naturais, mas também percebemos como a solidariedade de todos os povos é capaz de se manifestar para acudir às vítimas. Nos dias seguintes, inúmeras brigadas de todo o mundo reviraram escombros apesar dos enormes riscos de um trabalho contrarelógio. Cada resgate conta uma história de sucesso e mostra a nossa capacidade de sobrevivência mesmo nas duras condições, mas, infelizmente, a história de dezenas de milhares de vítimas não foi a mesma. Pelo nosso lado enviámos 1000 mantas térmicas em resposta ao pedido de ajuda da Embaixada da Turquia. Na Síria, uma realidade completamente diferente e fechada impede que se proceda da mesma forma pela inexistência de canais logísticos acessíveis. Esta tragédia colossal é um flagelo que a todos nos pesa, e por isso a Fundação empenhou-se uma vez mais no apoio humanitário apesar das dificuldades que sente em acudir tantos problemas sociais e humanitários numa altura em que crescem os preços e escasseiam as verbas. Esperemos que, passada esta fase, possam as vítimas ser ajudadas a recuperar a sua vida normal. Reproduzindo a frase histórica do Marquês de Pombal após o grande terremoto de Lisboa, exatamente da mesma magnitude: ´É preciso enterrar os mortos e cuidar dos vivos'.
Que assim seja e que a normalidade dos dias retorne a estas famílias."
Jorge Miranda, in O Benfica
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