terça-feira, 27 de dezembro de 2022
Um título sobre vidros
"Numa partida disputada num clima de enorme tensão, o Benfica ficou próximo de se sagrar bicampeão nacional
Em 1967, o hóquei em patins português teve como novidade o formato do Campeonato Nacional, com a fase final a ser disputada pelo vencedor da metrópole, de Angola e de Moçambique, tendo lugar em Lourenço Marques.
O Benfica, a realizar uma temporada excepcional, em que conquistou o Campeonato Regional com 11 pontos de vantagem e o Metropolitano de forma invicta, apresentava-se como um dos principais candidatos ao título. No entanto, a tarefa não se apresentava fácil, por ter como oponentes clubes reputados como o Malhangalene, o Ferroviário, campeão moçambicano, e o Moçâmedes, campeão angolano.
A recepção aos encarnados surpreendeu, 'contrariamente ao que a princípio se poderia supor, a nossa equipa esteve bem apoiada pelo público (...) desde os gritos de incitamento, os seus cartazes e até uma águia viva, tudo isto influiu decisivamente no espírito dos nossos jogadores'. O apoio gerou mal-estar entre alguns jogadores locais, como Fernando Adrião, do Malhangalene, que 'tentou posteriormente um golpe psicológico, ao vir publicamente declarar que a sua equipa fora insultada, no ano transacto, pelo público do Benfica em Lisboa'.
Ao longo da prova, a rivalidade entre as duas equipas foi-se exacerbando. Na penúltima jornada, em igualdade pontual e a ocuparem as duas primeiras posições da tabela classificativa, o conjunto moçambicano assumiu uma postura agressiva desde início, o que desagradou o público. Fernando Adrião foi dos visados, sendo 'repetidas vezes apupado pelo seu público pela violência com que mancha a sua grande classe'. Mas o pior ainda estava por surgir. Arremessada uma garrafa para o rinque, 'José Adrião transformou-a em cacos (...) e fim de dificultar a limpeza do recinto', o que levou a que o jogo estivesse interrompido durante cerca de vinte minutos. Reatada a partida, os benfiquistas demonstraram estar à altura de qualquer acontecimento, 'foram uns verdadeiros gigantes, desbaratando por completo Adrião & Companhia'. Ganharam por 4-1, e ficaram a apenas um ponto do título.
Com a conquista tão próxima, na noite anterior à última jornada frente ao Ferroviário houve jogadores que não aguentaram a ansiedade. Livramento, apesar de habituado a jogar encontros decisivos, 'não pregou olho nem se alimentou, pois a derrota implicaria uma finalíssima contra a turma de Fernando Adrião'. Os encarnados controlaram o encontro e garantiram a renovação do título nacional.
Saiba mais sobre esta época de sucesso do hóquei em patins encarnada na área 3 - Orgulho Eclético do Museu Benfica - Cosme Damião."
António Pinto, in O Benfica
Parece pressa, mas não é
"1. Desde domingo tem o Benfica entre os seus quadros mais dois atletas campeões do mundo. Chama-se Nicolas Otamendi e Enzo Fernández. Parabéns aos dois. E parabéns para outros dois. Pablo Aimar e Angel Di Maria, o treinador adjunto e o jogador da selecção argentina, que escreveram também a sua História no Benfica e que nos, deixaram as melhores e mais gratas memórias.
2. Otamendi e Enzo vão regressar ao Benfica coroados com o título impressionante de campeões do mundo. Os seus colegas saberão, certamente recebê-los de maneira condigna quando voltarem a entrar no balneário do Seixal.
3. E não faltará quem lhe explique - como se eles precisassem de explicações... - que têm agora pela frente muitas coisas impressionantes para conquistar de águia ao peito.
4. Partiu o Manuel Arons de Carvalho. Foi atleta do Benfica, foi colaborador deste jornal, foi também jornalista do 'Record' e um qualificadíssimo apaixonado pelo atletismo. Mas foi, sobretudo, um defensor dos mais altos valores desportivos e sociais que presidem ao Sport Lisboa e Benfica desde a hora da sua fundação o que lhe valeu, estranhamente, algumas incompreensões que nesta hora, a hora triste da sua partida, se dissipam por força da sua razão de sempre e do belo legado que nos deixou.
5. Começamos por falar dos novos campeões do mundo que temos na Luz. Os 'velhos' campeões do mundo que temos connosco são Pablo Pichardo, campeão do mundo do triplo salto, Nicolia, Alvarez e Ordoñez, campeões do mundo de hóquei em patins e, finalmente, o fenómeno Diogo Ribeiro, o nosso júnior campeão do mundo de natação nos 100 metros mariposa. Que ano de 2022 tivemos na nossa casa!
6. Feliz Natal, Benfica! Feliz Natal, benfiquistas! Na próxima semana, de acordo com o calendário, é a ocasião para desejarmos um bom Ano Novo uns aos outros. Perdoem-me toda esta antecipação que parece pressa, mas não é. É apenas vontade que 2023 nos traga tudo aquilo que ambicionamos para o nosso clube. Crescimento, alegria, união, estabilidade, vitórias, títulos e concentração em tudo aquilo que é verdadeiramente importante e que nos define, que sempre nos definiu. Uma identidade popular, combativa, solidária, ganhadora e empolgante. Não é isto o Benfica? Claro que é.
7. No entanto, voltando ao tema do calendário, agora o calendário desportivo, mesmo no finzinho de 2022 temos um compromisso na agenda. Uma deslocação ao campo do Sporting Clube de Braga. Um desafio que vale três pontos. Apenas isso, três pontos para um final de ano feliz e mais do que merecido."
Leonor Pinhão, in O Benfica
Manuel Arons de Carvalho
"Todos temos referências que nos influenciam de alguma forma. O Sport Lisboa e Benfica, pela paixão que desperta em milhões de adeptos, é uma força aglutinadora notável, possibilitando-nos o conhecimento de inúmeras pessoas, as quais, pelo exemplo, moldam a nossa extraordinária experiência que é vivermos e sentirmos o clube. Para mim, o Manuel Arons de Carvalho foi um desses benfiquistas.
Desde muito novo que leio as publicações relacionadas com o Benfica e logo me apercebi da existência do Arons. Foi, a determinada altura, o benfiquista de serviço nas grandes entrevistas do jornal O Benfica, além de estar indelevelmente associado à revista Benfica Ilustrado. Acrescia o facto do meu pai conhecê-lo desde os tempos do Liceu, o que me conferiu uma certa familiaridade, embora distante, com ele no início da minha adolescência. Terão sido raras as vezes em que interagimos nesses tempos, mas sabia quem era e tinha o selo de qualidade de ser alguém apreciado pelo meu pai.
Muitos anos mais tarde, em particular desde que fui autor de livros sobre o Benfica e iniciei a minha colaboração com o jornal enquanto cronista (esta é a minha 388.ª crónica), passei a ter algum contacto regular com o Manuel Arons de Carvalho. Auxiliou-me várias vezes ao partilhar a sua cultura e dele recebi vários emails elogiosos em relação às minhas crônicas, artigos e livros, sendo que a todos reagi agradecido, com muita satisfação e redobrado orgulho.
É que o Manuel Arons de Carvalho, além de ser um fervoroso benfiquista, foi também, no meu caso de tantos outros que se empenham em conhecer a história do Glorioso, uma inspiração e um exemplo.
A defesa acérrima do Benfica foi uma das suas caraterísticas mais conhecidas; a faceta de historiador rigoroso do atletismo reservada aos mais atentos. E foi um dos que me alertou para algumas trapalhadas de federações e comunicação social relacionadas com a história do desporto português, nomeadamente relativas ao Benfica, respeitando sempre a minha opinião, mesmo quando, em raras ocasiões, divergiu da sua, nesses casos insistindo pacientemente nos seus pontos de vista ou aceitando os meus argumentos quando bem sustentados.
O Manuel Arons de Carvalho foi um indefectível benfiquista com superior cultura desportiva, um dos que estimulou o meu gosto pela história do Benfica e com quem muito aprendi e tive a honra e o privilégio de trocar opiniões. Não o esquecerei!"
João Tomaz, in O Benfica
Tango e Fado
"Há uma nuvem de desgraça e melancolia que paira sobre os dois géneros musicais mais representativos da Argentina e de Portugal. É como um fascínio pela mágoa e pela saudade, uma ode feita de acordeão, contrabaixo ou guitarra portuguesa, com vozes que saem da alma e letras que falam de cada um de nós. Tango e Fado oscilam entra a euforia e a desgraça, marcados por heróis destes e de outros tempos, como se de futebol se tratasse. Carlos Gardel, Diego Maradona, Astor Piazzolla e Lionel Messi, de azul celeste. Amália Rodrigues, Eusébio, Carlos do Carmo e Cristiano Ronaldo vestindo de vermelho e verde.
Quando Kyliam Mbappé empatou a final do Campeonato do Mundo em apenas dois minutos, parecia assistir-se a um arrastar dos corpos argentinos em direção ao abismo. Como as quatro pernas que se entrelaçam no tango, quasse a contrariar as leis da gravidade No final, com prolongamento e grandes penalidades, tocou-se o último acorde de uma história que se fosse escrita pareceria irreal.
Já o fado do futebol português, foi mais vadio do que trágico. Engalanou-se a preceito, meteu o peito para fora, fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, sacando aplausos aos silenciosos convidados de uma casa de fados mal afamada, num bairro alto em contradições que se chama Catar. Infelizmente, nos quartos-de-final, o nosso fado-futebol meteu as mãos nos bolsos e gingou, mas desta vez ao sim do alaúde árabe.
Vibrei muito com esta vitória da Argentina, por razões familiares e pela história se superação e de glória, mas à semelhança do que sinto pelo Sport Lisboa e Benfica, não o fiz contra ninguém. Aprecio tanto Messi como Cristiano, sou um felizardo por ter testemunhado este duelo épico entre jogadores. Não os consigo classificar um perante o outro, qual o melhor e o pior, tal como com o Tango e o Fado. Falam do mesmo, fazem sentir o mesmo, com sons, letras e vozes diferentes de superação e desgraça, mas no final, cada um faz arrepiar a pele da mesma forma.
Obrigado, Otamendi, Enzo, Di Maria e Pablito Aimar, que concerto inesquecível."
Ricardo Santos, in O Benfica
Bancadolândia - Vitamina M
"Se a estatística fosse justiceira no futebol, o Benfica teria vencido em Moreira de Cónegos, por números claros, na 3.ª e última jornada da fase de grupos da Taça da Liga e, com esse resultado favorável, entrado nos quartos de final da competição. Não foi assim que aconteceu... bola para a frente e foco, que a temporada prossegue em Braga, no dia 30 de Dezembro, com o regresso das contas da Liga Bwin.
Noutra latitude, com dois benfiquistas em campo, a definição de vencedor e de vencido foi desembrulhada no desempate por pontapés de penálti, e (aqui, sim) da marca dos 11 metros fez-se justiça, com a Argentina a celebrar a conquista do Campeonato do Mundo 2022. Do maior torneio de seleções do planeta, o Benfica pode extrair, aproveitar e potenciar a moralização e valorização do seu capitão Nicolás Otamendi e também de Enzo Fernández, que - sem espanto para quem, por estas bandas, tem o prazer de observar e de avaliar este diferenciado e fabuloso médio todas as semanas - recebeu o prémio de Melhor Jogador Jovem do Mundial.
Com a camisola alviceleste, Otamendi e Enzo levaram o Benfica para o Campeonato do Mundo e, ali, souberam dar a melhor e esperada sequência aos excelentes desempenhos acumulados de águia ao peito no primeiro (quase) semestre da época. Totalista na prova, o defesa-central foi um pilar tremendo, um patrão de mão-cheia numa seleção que teve o mérito de identificar lacunas e de se afinar e fortalecer em andamento. E Enzo, como se perspectivava, depressa se cristalizou no naipe dourado argentino, pela qualidade com que cunha qualquer tarefa, da mais simples à mais complexa.
Erguido o troféu, desfrutada a mil por cento uma conquista de elite, será tempo de Otamendi e de Enzo trazerem a Argentina para o Benfica, isto é, de se reincorporarem no plantel e de agregaram energia positiva, mentalidade de campeão, sangue e suor de sucesso. Recomeçando no ponto em que estavam antes do Mundial, há um Campeonato para ganhar!
(...)"
João Sanches, in O Benfica
Desilução, mas...
"Não contem comigo para desvalorizar a Taça da Liga. Não o fiz quando a vencemos, não o faço quando perdemos. Trata-se de uma competição jovem, que precisa de ser acarinhada por todo o país futebolístico - coisa que nem sempre aconteceu. Está hierarquicamente acima da Supertaça, e abaixo da Taça de Portugal. É, pois, a terceira prova do futebol nacional.
Jamais direi 'desta já nos safamos' como ouvi um dia a um presidente de um clube rival após ser eliminado pelo Benfica na Luz. Festejei todas as conquistas, a maioria delas nos estádios. E após o empate em Moreira de Cónegos, confesso que tive dificuldade em digerir o jantar.
Dito isto, é preciso entender também que esta foi uma Taça da Liga especial. Por motivos discutíveis, que ficarão para outra oportunidade, foi disputada em pleno Mundial. Foi um torneio usado pela liga para manter as equipas em actividade, em prejuízo claro de quem tinha mais atletas no Catar.
Não se pode falar de uma competição oficial quando se tem 'oficialmente' indisponível mais de metade dos titulares em jogos cujos resultados acabaram por afectar a classificação. Mesmo diante do Moreirense, para além dos campeões do mundo Enzo e Otamendi, ainda tivemos a infelicidade de não poder contar com os lesionados Neres e João Mário.
Com todas as condicionantes, o Benfica merecia, ainda assim, ter ganho aquele jogo. Dominou-o completamente, criou várias ocasiões de golo, teve pela frente um guarda-redes inspiradíssimo, e acabou eliminado com elevada dose de infelicidade.
A eliminação custa e engolir, mas, dado o contexto, não deixará qualquer mossa para futuro."
Luís Fialho, in O Benfica
Natal difícil
"Neste Natal não há como fugir aos temas de guerra, das tempestades destruidoras e da crise global. É certo que temporais, guerras e crise sempre existiram, mas por alguma razão vivíamos a ilusão coletiva de que a guerra era uma coisa arcaica e que o século 21 teria como principal tema a mudança climática e como principal agenda humanitária as suas consequências sociais, sobretudo nos países mais pobres.
Num tempo em que a transição energética entrou na linguagem diária, não esperávamos que os combustíveis fósseis tivessem tal impacto nas nossas vidas, o que mostra bem o quanto ainda estamos dependentes das energias que prejudicam o planeta e o nosso futuro.
Outro sonho que tínhamos consolidado na Europa e nos países desenvolvidos era o de que a democracia é irreversível e que a soberania e a integridade territorial não poderia já ser posta em causa, muito menos na europa.
Só que, infelizmente, tudo isto bateu à porta de repentinamente, como um banho de realidade e afetou a nossa vida de forma duradoura, mal acabados de sair da pandemia do século. Por isso, neste Natal temos que refletir ainda mais sobre o que queremos ser enquanto sociedade e os valores da fraternidade entre os povos, da fraternidade e da ação individual, de cada um de nós, assumem cada vez mais importância.
É por isso que nos enchemos de orgulho, e sabemos estar do lado certo, quando vemos toda a organização do Benfica, dos atletas aos departamentos, a mobilizar-se para multiplicar às centenas o gesto de dar de acarinhar os que de nós precisam, com as crianças acima de tudo, que no Natal ocupam lugar cimeiro.
Sejamos sempre assim e só pode melhorar!
Feliz Natal"
Jorge Miranda, in O Benfica
Núm3r0s d4 S3m4n4
"1
Enzo Fernández foi considerado o melhor jogador jovem do Campeonato do Mundo;
2
O Benfica tem 2 campeões do mundo no plantel, Enzo e Otamendi. Nunca houvera um campeão do mundo a jogar em Portugal;
7
Jogadores do Benfica campeões do mundo de futebol (como jogadores). Os primeiros foram Aldair (1994) e Edilson (2002), depois de terem jogado de águia ao peito, Capdevila (2010) e Draxler (2014) alinharam pelo Benfica já com um Campeonato do Mundo no currículo. Agora, temos Enzo e Otamendi no plantel e há ainda Di Maria (além de Aimar, como treinador-adjunto);
18
Com o golo marcador ao Moreirense, Gonçalo Ramos voltou à liderança do ranking de golos e assistências (15+3), a par de João Mário (10+8). Seguem-se Rafa (11+6) e Neres (8+9), com 17;
28
Apesar de empate que soube a derrota, por força da eliminação da Taça da Liga, a partida em Moreira de Cónegos reforçou, a série invencível de 'jogos oficiais' desde o início da temporada, igualando os dois melhores registos anteriores (1971/72 e 1977/78 - todas as provas). Excluindo as competições regionais, trata-se da segunda melhor série de sempre, ainda a 3 jogos do conseguido em 1959/60;
100%
Otamendi fez o pleno dos minutos de utilização pela Argentina no Mundial, 7 jogos, 2 dos quais com prolongamento. Só Martinez e Messi jogaram tanto tempo como o capitão do Benfica;
196
Odysseas chegou aos 196 'jogos oficiais' pelo Benfica, tantos quanto Bastos (e Samaris). O trio ocupa a 65.ª posição no ranking dos jogos. O grego é agora, a par de Bastos, o 7.ª guarda-redes com mais 'jogos oficiais' de águia ao peito pela equipa de honra, a 1 de igualar Preud'Homme (por ordem descrescente de jogos: Bento, Costa Pereira, José Henrique, Silvino, António Martins, Preud'Homme)."
João Tomaz, in O Benfica
Editorial
"1. O Benfica tem dois campeões do Mundo no seu plantel, depois de uma final emocionante, das melhores de sempre. Otamendi e Enzo Fernandez enchem os benfiquistas de orgulho e são um relevo importante para a dimensão externa da Liga Portuguesa. O Benfica é também o clube fora das 5 Ligas principais que mais jogadores colocou no Mundial. Um sinal de imensa qualidade e critério com que a época foi preparada e o resultado da forma como a equipa técnica potenciou o futebol da equipa. A ligação entre o Benfica e a Argentina tem uma longa tradição de boa química, vitórias e títulos que neste jornal recuperamos. Um trabalho que merece leitura atenta para desfrutar.
2. Manuel Arons de Carvalho deixou-nos. Um grande benfiquista, colaborador durante anos deste jornal e homem apaixonado pelo atletismo que muito deu ao desporto português e ao Benfica. o tributo que lhe prestamos nesta edição ficará sempre aquém do muito que nos ofertou em vida com o seu entusiasmo e paixão pelo nosso Clube. Que descanse em paz.
3. A época natalícia é um tempo de festividade mas, sobretudo, de proximidade junto de quem mais gostamos. A toda a família benfiquista votos de uma quadra natalícia próspera, com paz e união. E que 2023 nos traga os títulos que tanto desejamos."
Pedro Pinto, in O Benfica
Proibido!
"Federação e Liga continuam a permitir que se fomente o ódio aos adeptos do maior clube de Portugal. Já começa a ser tradição que se proibida a utilização de adereços do SL Benfica, seja em que estádio for.
Continua a luta do 'Sistema' na tentativa de "apagar" o encarnado dos estádios de futebol.
Em resposta, o SL Benfica não deve voltar a ceder a receita destes encontros a quem promover este tipo de iniciativas.
#naometiramacamisola"
🔴 É mentira Cofina!!
"Não existe qualquer prêmio extra por vencer o SC Braga na "Pedreira". Mais uma invenção com a tentativa de criar desestabilização e mau ambiente."