quinta-feira, 10 de novembro de 2022
Vermelhão: Bicicleta...!!!
Nem sempre se pode jogar bem, mas se a versão má do Benfica, ganha por 1-0, não estou nada preocupado! E hoje, apesar do jogo 'chato', com uma eficácia normal teríamos goleado novamente!!! Não confundir uma exibição sem nota artística, com ausência de oportunidades, só na primeira parte acertámos duas vezes nos ferros... O Estoril entrou no 2.º tempo a ganhar um Canto, mas no contra-ataque que se segui, criámos uma grande oportunidade que deu no lance capital da expulsão...
A expulsão obviamente mudou o jogo, mas o Benfica esteve sempre por cima do jogo, controlando o jogo com bola! Fomos mais lentos que o normal, o relvado estava horrível (provavelmente premeditadamente... a chuva da véspera não é alibi!), e isso também não ajudou... Dito isto, o Veríssimo depois de ter levado 5 no Domingo, mudou o esquema da equipa: copiou em parte da estratégia do Caldas! O Ndiaye quando o Benfica tinha bola, recuava para o meio dos Centrais, e tentou fechar as nossas variações de flanco como muitas correrias... e com o relvado a não permitir recepções rápidas aos jogadores o Benfica teve muitas dificuldades em encontrar espaços... Mas quando os passes saiam rápidos, criámos chances...
⚽🚲 NEREEEES! #GDEPSLB #TaçadePortugal
— SL Benfica (@SLBenfica) November 9, 2022
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Mas é óbvio que a equipa está perto do limite físico. O intervalo entre os dois jogos com o Estoril foi inferior às 72 horas, é verdade que o Estoril acabou por ter o mesmo tempo para preparar este jogo, mas enquanto o Benfica anda a jogar duas vezes por semana à praticamente 4 meses, o Estoril no mesmo espaço de tempo, tem jogado uma vez por semana!!!
A única alteração em relação ao jogo de Domingo foi a entrada do Neres, mas se calhar o Gilberto e o Ristic deveriam ter jogado! A lesão do Aursnes atrapalhou a rotação...
O Enzo para mim, foi o MVP, bem acompanhado pelo Otamendi e o Grimaldo... O João Mário não se adaptou ao relvado, e pareceu-me muito desgastado... tem sido um dos jogadores com mais minutos de utilização, nas últimas semanas!
O outro factor deste jogo foi o Verdíssimo! Horrível, péssimo... Condicionou o jogo todo! No lance capital, deu supostamente a lei da vantagem, e quando o Pedro Álvaro, cometeu falta para penalty sobreo Rafa (com Vermelho directo ou 2.º Amarelo), voltou atrás, e marcou a falta do Geraldes e foi obrigado a expulsá-lo!!! Foi um mal menor!!!
👏 𝗝𝘂𝗻𝘁𝗼𝘀!#TaçadePortugal #EuAmoOBenfica pic.twitter.com/2X3MmSyqzH
— SL Benfica (@SLBenfica) November 9, 2022
Domingo, jogo na Luz, com um Gil Vicente, com uma época abaixo do esperado, que recentemente trocou de treinador. Nas últimas 2 épocas, o Gil ganhou na Luz!!! Houve condicionantes, mas ganharam...!!! Pessoalmente, acho que tem melhores jogadores do que a classificação reflete! A receita terá que ser a do costume: resolver o jogo cedo e depois gerir... de preferência antes do intervalo!!!
1 ponto, magnifico!!!
23-25, 21-25, 25-19, 25-22, 15-13
Faltou um bocadinho para vencer o tri-campeão Italiano!!! Uma das melhores equipas do Mundo. Creio que a maioria dos benfiquistas não têm noção daquilo que o Benfica fez hoje!!!
De longe o melhor jogo da época, um dos melhores na era Marcel... É verdade que os Italianos menosprezaram o Benfica inicialmente, na parte final subiram o nível, mas creio que com um bocadinho de mais pernas, tínhamos ganho a partida!
Seguir na Taça
"Ganhar, sempre, é o mote para quem representa o Benfica, e a Taça de Portugal de futebol não é exceção. Dar continuidade ao bom momento da equipa e prosseguir na luta pela conquista da prova-rainha é o objetivo para esta noite. Este e outros temas nesta edição da News Benfica.
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O fito da vitória no desafio mais premente é característico de Roger Schmidt: "Ainda não ganhámos nada. Damos tudo pelo Benfica em campo, mas primeiro temos de conquistar algo. Estamos a tentar desenvolver a equipa, somos humildes e estamos sempre preparados para o próximo jogo. Temos de mostrar a mesma concentração."
Para o nosso treinador, o recente encontro entre Benfica e Estoril permite melhor conhecimento, mas nada altera na abordagem ao jogo: "É completamente diferente, nada tem a ver com o último. Apenas as equipas são as mesmas. É outra competição, já nos conhecemos melhor e podemos usar o jogo de domingo para preparar mais ao pormenor a equipa. Vale para eles e para nós."
Veja a antevisão de Roger Schmidt, aqui. O jogo, no Estoril, tem início marcado para as 20h45.
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Autor de dois golos e duas assistências, Grimaldo foi escolhido para o onze ideal da fase de grupos da Liga dos Campeões.
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A Fundação Benfica e a GEBALIS assinaram um protocolo de cooperação estratégica com vista ao desenvolvimento, em Portugal, da 2.ª edição do projeto europeu Community Champions League.
O projeto organizado pela European Football for Development Network Foundation (EFDN) é cofinanciado pela UEFA FOUNDATION e procura, através do futebol e a intercompetição, fortalecer os laços comunitários e promover uma cidadania ativa em pessoas de diferentes origens.
O presidente da Fundação Benfica, Carlos Moia, refere "o orgulho, trabalho e responsabilidade" com que este projeto é abraçado e destaca "a importância que já ganhou na dinamização comunitária nos bairros de Lisboa".
Veja a reportagem da BTV.
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A nossa equipa de voleibol disputa hoje, em Itália, frente ao Civitanova, o jogo referente à primeira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Marcel Matz salienta: "O adversário é uma grande equipa, de nível top mundial, mas a nossa proposta é sempre tentar enfrentar qualquer equipa."
Leia as declarações de Matz e do capitão de equipa, Hugo Gaspar.
E anote na agenda: amanhã, às 21h00, na Luz, jogo europeu de basquetebol feminino, com o T71 Diddeleng, em que a nossa equipa procura manter a invencibilidade na fase de grupos da EuroCup.
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São 14 os hoquistas do Benfica participantes no Mundial a decorrer na Argentina, sete homens e sete mulheres. Acompanhe a prestação dos nossos atletas pelas várias seleções no Site Oficial.
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Já estão em exposição, no Museu Benfica Cosme Damião, 19 troféus conquistados na presente época. Veja as fotos da entrega das taças."
António Silva e a ambiguidade de aparecer tão cedo
"A precocidade no futebol ser encarada de esguelha é chavão não escrito. Visto bem o histórico desmiolado de quem ferve com a bola, uma prova flagrante de incoerência. É uma verdade da humanidade que vivalma nasce ensinada, que só aprendemos errando e que sem desconforto nas tarefas fica árduo evoluirmos, mas, a cada aparecimento de um caçula atolado em potencial e cheio de talento anormal para a idade, é uma questão de tempo até ser escancarada a ambiguidade quadrada desta modalidade que chuta numa bola redonda.
Não é, de todo, normal um adolescente galgar dois ou três degraus a cada passada que trepa a escadaria da carreira e, antes de fechar o percurso enquanto júnior, estar a coabitar entre os pontapés dados por adultos. Quando um novato irrompe, à bruta, com o seu talento numa equipa sénior e cedo se cola como titular, somos todos rápidos a elogiar-lhe a capacidade, a destacar-lhe as valias já tão boas para a idade e a inflacionar-lhe as previsões de carreira com base no pouco que ele já mostrou. Depois, às primeiras falhas da relação com o erro que todo, mas todo o futebolista tem, o gatilho fácil e nervoso das críticas é logo premido sem vergonhas.
E o jovem prodígio vira o jovem precipitado, de prometedor passa a inexperiente e do pedestal de barro onde o elevaram com o perigo das expectativas cai, aos trambolhões e também desproporcionalmente, para o piso térreo da falta de noção em não se ter em conta de que cedo, rápido e bem, há poucos que o façam. O tão português que é António Silva, ainda mais portuguesíssimo se lermos a coleção de nomes tão de cá que tem em António João Pereira Albuquerque Tavares Silva, é o mais recente projeto de futebolista posto a jeito deste escrutínio moderno e impaciente do futebol, que exige resultados para ontem.
Ele deveria estar a limar-se na transição de júnior para sénior. No verão tinha apenas quatro jogos no escalão adulto do Benfica B, começou a treinar com a equipa principal e a sorte sem a qual ninguém é alguém no futebol, mais um treinador vindo de fora sem pudores, escancarou-lhe uma oportunidade - quando três dos seis defesas centrais estavam lesionados, Roger Schmidt escolheu o desbarbado adolescente para ter ao lado de um Otamendi que quase o dobra na idade.
A maioria do resto que temo visto é culpa de António Silva.
É extremamente anormal um defesa central de 19 anos feitos há uma semana ter a noção posicional, o timing de abordagem à bola e a postura corporal nos duelos que o português já exibe; mais incomum é a calma que aparenta em todas as ações, na escolha da opção mais simples quanto tem a bola (os passes rasteiros que coloca nos jogadores que estão mais longe), e a concentração que é capaz de manter fechada no seu cofre e que, dizia o treinador alemão no domingo, já teve de testar contra “jogadores e equipas top” esta época. Os dois golos feitos ao Estoril, não sendo o esteio da sua labuta, servem para reforçar outra conversa pelo mediatismo do feito.
Não por culpa dele, mas da inoperância alheia em acautelar um azar que não era assim tão imprevisível, António Silva e as suas 19 primaveras na Terra estão a ser faladas como potenciais merecedoras de uma convocatória para o Mundial, já que Portugal está carente de opções a defesa central que tenham sido experimentadas e nutridas, com tempo, para quando chegasse este dia tão adiado. Teria sido normal que já tivesse chegado. Essa carência explica-se, em parte, pela magnânima samba na cara do tempo que Pepe dá, há muito, esticando o nível de excelência até aos quase 40 anos e escusando quem se quisesse escusar a acautelar alternativas para o centro da defesa da seleção nacional.
Na última década, é verdade que Portugal não tem cultivado colheitas que lhe deem centrais do nível do capitão do FC Porto (à exceção de Rúben Dias), mas, havendo Pepe a desafiar barreiras temporais, Fernando Santos não foi testando jogadores em partidas de exigência na posição, redundando-se em confiar no também quase quarentão José Fonte até uma adaptação de Danilo Pereira a central, no PSG, se alinhar com as necessidades do selecionador. Repetindo, é verdade que o selecionador não teve farta matéria-prima ao dispor, mas é também por isto que um tão verde António Silva, nem com meia época de sénior a titular, está a ser matutado para entrar nas escolhas que serão anunciadas esta quinta-feira, pelas 17h30.
Um António de outros tempos, quando havia uma noite para passar, cantava que “tu estás livre e eu estou livre” para sucintamente justificar uma união e a junção deste defesa central à seleção nacional que viajará para o Mundial do Catar não chocará devido ao referido contexto. António Silva pode ainda não ser tudo o que lhe pintam, mas o que mais o favorecerá nos próximos tempos é a aceitação de que ele vai errar e falhar e, em princípio, crescer. Que a precipitação em inflacionar elogios não seja um precipício de críticas quando esses momentos aparecerem, como o ambíguo futebol já tanto vez com tantos outros."
Quem tramou Roger Schmidt?
"Mário Wilson disse que qualquer treinador se arrisca a ser campeão pelo Benfica, mas Roger Schmidt está a correr riscos ainda maiores: fazer disparar expectativas reprimidas dos benfiquistas.
Habitualmente, os treinadores e os jogadores do Benfica não correspondem à ambição desmedida dos seus adeptos. No jogo em Haifa, em que o Benfica humilhou a equipa da casa ao ponto do incidente diplomático, admitamos que foram os adeptos do Benfica que não estiveram à altura da ambição desmedida do treinador e dos jogadores do Benfica. Sejamos sérios: à meia hora de jogo, alguém que estivesse a ver o jogo acreditava que o Benfica ia passar em primeiro no grupo do PSG em virtude dos golos fora, depois de marcar 5 na segunda parte? Ninguém. Provavelmente, até a personagem do sketch dos "quinze-a-zero" estaria à espera de uma segunda parte já a pensar no próximo jogo da Liga, gerindo o jogo a passo. Não foi isso que aconteceu - naqueles 45 minutos, Roger Schmidt teve mais ambição do que nós todos. Em larga medida, porque estamos traumatizados por décadas em que o clube foi relegado para a divisão do futebol europeu em que "passar aos oitavos" é um título.
Confesso que não conhecia a regra que catapultou o Benfica para primeiro lugar do grupo, a dos golos fora. Roger Schmidt, para além de competente treinador, mostrou ser um dos maiores especialistas em regulamentos da UEFA. Os adeptos, os comentadores do jogo, até os responsáveis de um pobre clube francês financiado por frugais cataris, todos à nora. "É a regra dos cartões amarelos? É pelo histórico dos últimos 5 anos? É por moeda ao ar?". Ninguém sabia muito bem qual o critério para atribuir o primeiro lugar. Ninguém? Não diria tanto. Um jurisconsulto alemão nascido na Renânia-do-Norte-Vestfália que, partindo da tradição jurídica germânica do Rechtsstaat, desmontou a linguagem encriptada dos burocratas de Nyon e, com toda a justiça, defendeu o direito do Benfica regressar à elite europeia.
Em julho de 2021, quando viu o seu presidente em exercício a ser detido pela PJ, o Benfica bateu no fundo. Hoje, volta à tona pela mão de um treinador que, curiosamente, está sempre a dizer "I sink". Ele quer dizer "eu penso", diz "eu afundo", mas a verdade é que há muito tempo que não se respirava tão bem na Luz. Os jogadores do Benfica parecem, como diria o notável adepto Paulo Parreira, "peixes debaixo de água" - os tempos da apneia já lá vão. Mário Wilson disse que qualquer treinador se arrisca a ser campeão pelo Benfica, mas Roger Schmidt está a correr riscos ainda maiores: fazer disparar expectativas reprimidas dos benfiquistas. Alguém não lhe entregou o memorando de que um Benfica grandioso é coisa do passado e agora o homem vai ter de lidar com isso. Enfim, quem tramou Roger Schmidt?"
“Quem ama futebol, ama o Benfica”
"A frase que tanto impacto teve e tanto deu que falar, naqueles que foram os primeiros passos do nosso mister Roger Schmidt quando chegou a Lisboa, para dar início à sua função como treinador do Maior Clube do Mundo. A verdade é que agora olhando para trás e pensando, percebemos que este amor, esta comunhão entre adeptos, equipa e treinador começou precisamente nesse momento.
A nova época trazia todo um misto de desconfiança depois de um ano com resultados catastróficos a nível interno, amenizados por uma prestação europeia a honrar os pergaminhos do clube, nós adeptos, olhávamos para tudo com a sensação de “como é que será possível mudar tanto em tão pouco?”. Faltava-nos um timoneiro, faltava-nos qualidade no plantel, faltava-nos libertar contratos que estavam a pesar nas finanças e a sensação era a de que seria praticamente impossível conseguir mudar tudo isto num mero par de meses. A verdade é que cedo a direção meteu mãos ao trabalho e ainda antes de findar a época transata chegamos à contratação de Roger Schmidt, um treinador alemão, que grande parte dos Benfiquistas apenas conhecia por treinar o PSV, que eliminamos nos play-off de acesso à Champions League e que ficou marcado pela forma como o PSV tinha jogado um futebol muito atraente e com muita qualidade. Apesar disso, chegava um pouco como uma incógnita, como um treinador estrangeiro que desde início começou a ser olhado de lado por “não conhecer as manhas do tugão” e rapidamente o Benfica iria perceber que tinha sido um erro não escolher um treinador português.
No entanto, este senhor não podia ter melhor entrada, com as declarações “quem ama o futebol, ama o Benfica” , e logo a partir desse momento, falando por experiência própria, o meu coração ficou a ser conquistado porque quer se queira quer não, é daquelas frases, daqueles momentos que têm impacto e que começam a unir todos aqueles que amam o nosso clube.
Aos poucos o plantel começou a ser formado, a pre época deu início, conseguimos aceder a alguns jogos de pre-época e praticamente desde os primeiros minutos começamos a perceber as intenções do nosso mister e do que ele cria impor, a alta intensidade, a pressão alta, ritmo competitivo elevado, um pouco aquilo que quem acompanhou as equipas anteriores dele com mais detalhe poderia identificar. O tempo foi passando, via-se a intenção de definir um 11 base e a equipa estava a dar uma resposta que começava a entusiasmar, jogos no Algarve de deixar água na boca para qualquer um de nós. A pré-época foi decorrendo e culminou na conquista da Eusébio Cup, que apesar de ser um “jogo particular” é uma homenagem ao nosso Rei e que já há muito tempo que não ficava onde deveria sempre ficar, no Museu Cosme Damião. Estava tudo apostos para começar a temporada 2022/2023 e 3 meses depois desse início estamos com 23 jogos, 19 vitórias e 4 empates, 1.º lugar no campeonato nacional com uma vantagem de 8 pontos para o 2.º lugar, um apuramento para os 16avos da Taça de Portugal e, especialmente, uma passagem aos oitavos de final da Uefa Champions League no primeiro lugar do grupo.
O que me vem à alma, ao fim de todos estes meses, é poder agradecer o trabalho que o nosso treinador fez em ter renascido um clube que nos últimos 3 anos tem sido uma sombra daquilo que a nossa História exige, podemos não ganhar o que quer que seja, podemos morrer na praia, mas acredito que a competência com que temos trabalhado, a seriedade com que vamos passando de jogo para jogo sem sobrancearias, sem euforias, é mais do que possível chegar até onde todos nós queremos chegar.
Obrigado Roger Schmidt por teres trazido de volta esta comunhão que torna este clube numa força inquebrantável e imparável que leva a onda vermelha para onde quer que nós vamos jogar e que nos coloca sempre mais próximos de ganhar.
De um Benfiquista para os Benfiquistas, Viva o Benfica"
Até ao Mundial e mais além
"A frase original, em bom rigor, era "até ao infinito e mais além". Mesmo sabendo que o Benfica sendo eterno é também infinito, adoto uma versão mais modesta por saber que, no futebol, o sucesso se constrói passo a passo, jogo a jogo.
A este Benfica exuberante, sem qualquer derrota e com apenas três empates em jogos oficiais, só faltam mais dois jogos antes da paragem relevante, para o Mundial. Por isso, faz sentido pensar que o primeiro objetivo é concluir este período e os dois jogos que faltam (Estoril e Gil Vicente) sem baixar o ritmo, vencendo-os.
O Benfica marcou 20 golos, em quatro jogos. O que conseguiu em Haifa foi épico e é por isso que o Benfica vai jogar com o Brugge e não com o Bayern. Já no Estoril, não só manteve o nível, goleando, como mostrou mais alternativas e capacidades.
Foram muitos os agoiros lançados pelos nossos adversários, por comentadores, fossem adeptos ou especializados e supostamente isentos.
Só a título de exemplo: era o excesso de jogadores na pré-época; o desconhecimento de Schmidt da Liga portuguesa; a dificuldade em lidar com as defesas fechadas das equipas nacionais; o problema quando encontrasse equipas mais exigentes; o ter de jogar no Dragão; a desmoralização depois de ser cilindrado pelo PSG; o plantel que era escasso; o treinador que não rodava o suficiente. Falharam todos. O último agoiro é, agora, que a paragem para o Mundial ou até que o mercado de janeiro quebre esta máquina vencedora. Mais uma vez, cabe ao Benfica contrariá-lo e manter a consistência até ao Mundial e mais além...
Ponto positivo: António Silva (goleador), João Mário e Rafa em destaque no Benfica líder.
Ponto negativo: O Braga depois de perder com o Casa Pia."
Marcação 'à zona, cega'!!!
"Os cartilheiros azulados ou aziados, andam numa batalha enorme para tentar passar a narrativa de que Nélson Veríssimo e o seu Estoril facilitaram a vida ao SL Benfica, na expressiva vitória do glorioso, por 1-5.
Ontem, contra o Mafra de Ricardo Sousa(!), nos pontapés de canto, o FC Porto apanhou uma equipa que defendia assim... 😏"
Mais uma cartilha portista que vai pelo ralo da sanita
"Na última semana andaram a espalhar a ideia de que as equipas adversárias não faziam faltas contra o Benfica. Só que, na realidade, veio-se a comprovar que as equipas fazem, afinal, é menos faltas contra o Porto!
Não se podem fazer faltas aos meninos de Sérgio Conceição. Qualquer falta contra o Porto é amarelo e o adversário fica logo condicionado. Já se for contra o Benfica fecha-se os olhos e raramente mostram cartões. Até mata-leão podem fazer!
Ou seja, o Porto sofre menos faltas que o Sporting e Benfica, no entanto são mostrados mais amarelos contra as equipas que defrontam o Porto do que àquelas que defrontam os rivais. O Benfica e Sporting sofrem mais faltas, mas amarelos nem vê-los. Via aberta para nos travarem sem punição.
E ainda invertem esta merda e agem como se isto resultasse a favor do Benfica e contra eles! Psicologia invertida e inversão dos papéis. É impressionante como ainda caem na cartilha desta gente."
Eu?!
"Só num país radical e de terceiro mundo é que um treinador é expulso (21 vezes), ofende tudo e todos, recusa-se a sair de campo, falta às conferências de imprensa e no final, para não se levantar muito ruído, apanha uma multa menor.
Era só o que mais faltava acontecer uma coisa destas em Portugal!"
Especialistas...
"Dizem os comentadores e os especialistas da especialidade, afetos ao FC Porto, que Sérgio Conceição anda a ser 'perseguido'.
Eles sabem lá o é ser perseguido..."
A catálise do Rei das Expulsões
"Sempre que Sérgio Conceição é expulso, lembro-me do famoso e simpático Rei dos Catalisadores. Neste momento, se as contas estão actualizadas, um vai para a 21.ª condenação pífia do Conselho de Disciplina da Federação e o outro acumula penas ridículas pelos tribunais às suas 140 acusações de furto.
Ambos beneficiam há anos da dureza das leis e regulamentos para manterem os seus hábitos pitorescos, salvaguardadas as diferenças, e alimentarem uma aura de bons malandros que sempre emocionam uma parte da população mais sensível.
E também porque a Química explica o processo de catálise que de vez em quando se desencadeia no cérebro do treinador do Porto, ou seja, o “aumento da velocidade de reação perante a ação de um catalisador”, que neste último caso foi o abominável Hélder Malheiro.
Se o Rei dos Catalisadores, agora “suspenso” por outras cenas, nos comovia de cada vez que saía do tribunal condenado a continuar em liberdade, o Rei das Expulsões emociona-nos sempre que sai na lista dos castigos da FPF com 612 euros de multa e duríssimas repreensões por escrito, como uma espécie de Robin dos Relvados que enfrenta os poderosos e cruéis árbitros portugueses para ajudar às receitas da pobre Federação.
Entretanto, o lado romântico destes zés do telhado dos novos tempos já se faz sentir na opinião publicada. Comentadores encartados carpiram toda a noite na pantalha da populaça por causa da perseguição desenfreada que a organização de malfeitores da arbitragem mantém a um treinador cujo único defeito é ferver em pouca água. Também era assim com o Rei dos Catalisadores: não fazia mal a ninguém e dava trabalho às oficinas.
Em 21 expulsões é natural que alguma tenha sido exagerada, porque o histórico agrava a presunção e árbitros e polícias não têm bitolas acertadas para a gravidade dos delitos. Conta a lenda que o Rei dos Catalisadores também foi apanhado uma vez com apenas um aparelho caído de um motor e ontem Sérgio Conceição foi expulso por apenas ter dado um pontapé na bola, sem acertar em ninguém e demorar só cinco minutos a acatar a ordem da autoridade.
Senhores juízes e conselheiros da Federação, sejam indulgentes!"
21ª
"Até a ganhar 2-0 contra uma equipa da 2ª Liga consegue ser expulso aos 65 minutos.
Não há ninguém neste País de merda que chame os bois pelos nomes em relação a este xxxxxxx. Não podemos dizer o que ele é porque a única pessoa que o fez, e de forma bem simpática até, foi condenado em tribunal por difamação! Leram bem, difamação! Um individuo que é expulso 21 vezes por comportamentos grotescos, animalescos, grosseiros, mal-educados jamais pode ser chamado de "javardo". Na verdade, é um gentleman e quando formos condenados por dizer o que ele é, devemos cumprir serviço social de inserção na sociedade, ministrado por Sérgio Conceição. Um exemplo para todos.
Isto já nem é vergonhoso. É apenas cómico, porque rir é o melhor remédio."
FPF: práticas inaceitáveis
"Cada dia que passa é um dia a mais que Fernando Gomes e Fernando Santos estão na Federação Portuguesa de Futebol.
Estão de tal modo «agarrados ao tacho» que não olham a meios para atingir os fins. Primeiro, tentaram fintar a crise de resultados - e as exibições para lá de deprimentes da seleção nacional – fazendo do Rafa «bode expiatório», crucificando-o para encobrir a sua incompetência. Depois, exerceram influência numa entidade externa, a SPORT TV, a ponto de determinar o despedimento de um colaborador (Jaime Cancella de Abreu). Agora ficámos a saber que também tentaram silenciar o doutor Luís Miguel Henrique.
O «modus operandi» da máquina de propaganda da FPF é para lá de abjeto.
𝗚𝗮𝗻𝗵𝗲𝗺 𝘃𝗲𝗿𝗴𝗼𝗻𝗵𝗮 𝗲 𝗱𝗲𝗺𝗶𝘁𝗮𝗺-𝘀𝗲!"
Mea culpa, só de alguns...
"No dia de hoje, foi notícia nos vários meios de comunicação social, o 𝘮𝘦𝘢 𝘤𝘶𝘭𝘱𝘢 do antigo Presidente da FIFA, Joseph Blatter no que se refere à escolha do Qatar para sede do próximo Campeonato do Mundo de Futebol. O ex-Presidente da FIFA assume que foi um erro a escolha do País do Golfo Pérsico.
As notícias em torno da preparação e construção dos estádios para a esta competição FIFA, serão para todo o sempre a grande mancha (de sangue) que alguma vez se viu numa prova, onde a alegria, a competitividade, a fraternidade, o respeito pelo próximo e a disputa por um troféu de enorme prestígio deveria imperar, e que são os predicados assentes neste tipo de eventos.
Dizem os números que foram cerca de 6700 vidas ceifadas pelo poder dos petrodólares.
A própria Amnistia Internacional revela dados horripilantes no que se refere ao tratamento dado aos trabalhadores. Uma falhanço total por parte da FIFA.
No que toca à Federação Portuguesa de Futebol, o caso foi praticamente ignorado, mas eis que com o aproximar da competição, a FPF decidiu juntar-se a mais nove Federações Internacionais e assinar um comunicado em que condenam todo este escândalo. Não que sejamos contra. Bem pelo contrário. Deviam era ter tomado uma posição mais cedo. Vem tarde e a más horas.
Na verdade o que nos faz pensar, é que este comunicado não passará de uma manobra de diversão para fazer esquecer os Portuguesas da pouca vergonha que se tem passado no interior do edifício da FPF. Desde as fugas ao fisco por parte do Selecionador, as enormes derrotas jurídicas do Conselho de Disciplina, os graves problemas de arbitragem, juntamente com as enormes dúvidas nas decisões do VAR.
Foram 12 anos a preparar este Campeonato do Mundo, mas só agora, a um mês da competição se iniciar, é que se lembraram disto.
Temos uma enorme VERGONHA desta Federação e da sua hipocrisia."