terça-feira, 8 de novembro de 2022

Editorial


"1. Uma afirmação europeia que não deixa qualquer dúvida quanto à ambição e qualidade desta equipa. Pela primeira vez na história deste formato da Liga dos Campeões, o Benfica venceu por 1-6, superando com mestria, e uma crença imensa, um ambiente desafiante e uma equipa aguerrida que em casa muitos problemas causou a Juventus e PSG. Classe. Muita personalidade. Este é o nosso Benfica de dimensão internacional que a história reconhece e sublima.

2. Apenas por duas vezes o Benfica tinha conseguido ficar em 1.º lugar no grupo: em 1994/95 e 2011/12. O trajeto deste ano incluiu PSG e Juventus, o que releva ainda mais a excelência de ser 1.º. Um notável percurso onde o Benfica vincou um traço marcante que orgulha os benfiquistas: jogar em qualquer campo para ganhar, sempre com equilíbrio, bom futebol e olhos na baliza adversária. Sem rodeios, sem receios, sem complexos. A ser Benfica! Venha o sorteio. Quando não se abdica dos princípios e da filosofia em que se acredita, e sobre a qual se trabalha, está-se sempre muito mais próximo de vencer.

3. Uma palavra final para quem nunca nos falta e tudo faz para estar sempre perto. Em Haifa, não teria sido possível esta goleada sem os nossos inexcedíveis adeptos, porque eles serão sempre a alma deste clube único que tanto amamos e que nos fez viver mais uma noite épica. Voltaram a ser decisivos, como acredito que o serão já no domingo, diante do Estoril. Continuaremos focados, passo a passo, cientes do caminho que queremos fazer, com os pés bem assente no chão, sem euforias nem facilitismos. Vamos, Benfica!"

Pedro Pinto, in O Benfica

Lixívia 12


Tabela Anti-Lixívia
Benfica...........34 (0) = 34
Sporting.........22 (0) = 22
Corruptos.......26 (+4) = 22

Mais uma jornada estranhamente calma, mas com um indicador interessante:
Após a derrota dos Corruptos, em casa, contra o Benfica, duas nomeações de equipas de arbitragem, praticamente todas compostas, por adeptos indefectíveis dos próprios Corruptos! Soares Dias e Manuel Oliveira à cabeça...!!! Modo desespero...

No Dragay, uma vitória fácil, contra um adversário pouco agressivo, e com as Linhas do AVAR mais uma vez a caírem milimetricamente a favor dos Corruptos...

No Alvalixo, um Mota pronto a agradar: interessante verificar que os pisões já não dão Vermelhos diretos, como nos tempos do Taarabt!!!
Morita, além da pisadela onde levou Amarelo, ainda se safou dum 2.º Amarelo...
O Duplo André, deveria ter levado Vermelho direto...

Na Amoreira um Almeida que não mostrou um único Amarelo: Rosier riu-se!!! A gravata ao Grimaldo também foi bonita!!!
O uso das Mãos fora da área pelo guarda-redes do Estoril também passou...
No golo anulado ao Araújo, por acaso até concordo, o problema é quando em jogadas idênticas, decide-se sempre a favor dos Corruptos e contra o Benfica!

Nomeação do Verdíssimo para o jogo de amanhã para a Taça com o Estoril, é um all-in do CA!!!


Anexos (I):
Benfica
1.ª-Arouca(c), V(4-0), Mota(V. Santos, Licínio), Prejudicados, (5-0), Sem influência
2.ª-Casa Pia(f), V(0-1), Martins(Nobre, P. Ribeiro), Prejudicados, Sem influência
3.ª-Paços de Ferreira(c), V(3-2), Soares Dias(Malheiro, Coimbra), Prejudicados, Sem influência
4-ª-Boavista(f), V(0-3), Pinheiro(L. Ferreira, J. Silva), Prejudicados, Sem influência
5.ª-Vizela(c), V(2-1), Veríssimo(Nobre, N. Pereira), Prejudicados, (3-1), Sem influência
6.ª-Famalicão(f), V(0-1), Almeida(Melo, B. Costa), Prejudicados, (0-2), Sem influência
7.ª-Marítimo(c), V(5-0), Nobre(V. Santos, Mesquita), Nada a assinalar
8.ª-Guimarães(f), E(0-0), Rui Costa(L. Ferreira, S. Jesus), Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
9.ª-Rio Ave(c), V(4-2), M. Oliveira(Rui Oliveira, L. Costa), Nada a assinalar
10.ª-Corruptos(f), V(0-1), Pinheiro(Martins, Godinho), Prejudicados, Sem influência
11.ª-Chaves(c), V(5-0), Godinho(Malheiro, Coimbra), Nada a assinalar
12.ª-Estoril(f), V(1-5), Almeida(Hugo, B. Jesus), Nada a assinalar

Sporting
1.ª-Braga(f), E(3-3), Veríssimo(Martins, H. Ribeiro), Nada a assinalar
2.ª-Rio Ave(c), V(3-0), Mota(Narciso, P. Brás), Beneficiados, (2-0), Impossível contabilizar
3.ª-Corruptos(f), D(3-0), Almeida(Hugo, Martins), Prejudicados, Impossível contabilizar
4.ª-Chaves(c), D(0-2), Narciso(V. Santos, D. Silva), Beneficiados, Sem influência
5.ª-Estoril(f), V(0-2), M. Oliveira(Pinheiro, L. Maia), Nada a assinalar
6.ª-Portimonense(c), V(4-0), C. Pereira(V. Ferreira, Cunha), Nada a assinalar
7.ª-Boavista(f), D(2-1), Pinheiro(Melo, B. Costa), Nada a assinalar
8.ª-Gil Vicente(c), V(3-1), Martins(Godinho, R. Teixeira), Nada a assinalar
9.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Soares Dias(Malheiro, Cidade), Nada a assinalar
10.ª-Casa Pia(c), V(3-1), Malheiro(C. Pereira, A. Costa), Prejudicados, Beneficiados, (2-2), Impossível contabilizar
11.ª-Arouca(f), D(1-0), Rui Costa(Hugo, Felisberto), Prejudicados, Impossível contabilizar
12.ª-Guimarães(c), V(3-0), Mota(Martins, A. Campos), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar

Corruptos
1.ª-Marítimo(c), V(5-1), Malheiro(Esteves, R. Cidade), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
2.ª-Vizela(f), V(0-1), Veríssimo(Correia, I. Pereira), Beneficiados, (1-0), (+3 pontos)
3.ª-Sporting(c), V(3-0), Almeida(Hugo, Martins), Beneficiados, Impossível contabilizar
4.ª-Rio Ave(f), D(3-1), Martins(Rui Costa, C. Martins), Beneficiados, Sem influência
5.ª-Gil Vicente(f), V(0-2), Pinheiro(Melo, Manso), Nada a assinalar
6.ª-Chaves(c), V(3-0), Nobre(Narciso, V. Marques), Beneficiados, Impossível contabilizar
7.ª-Estoril(f), E(1-1), Godinho(Soares Dias, Licínio), Beneficiados, (3-1), (+1 ponto)
8.ª-Braga(c), V(4-1), Soares Dias(Hugo, B. Jesus), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
9.ª-Portimonense(f), V(0-2), Mota(Martins, A. Campos), Nada a assinalar
10.ª-Benfica(c), D(0-1), Pinheiro(Martins, Godinho), Beneficiados, Sem influência
11.ª-Santa Clara(f), E(1-1), Soares Dias(R. Oliveira, C. Campos), Beneficiados, Prejudicados, (0-0), Impossível contabilizar
12.ª-Paços de Ferreira(c), V(4-0), M. Oliveira(Correia, J. Afonso), Nada a assinalar

Anexos (II):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica

Sporting

Corruptos
Veríssimo - +3
Correia - +3
Godinho - +1
Soares Dias - +1

Anexos(III):
Árbitros:
Benfica
Pinheiro - 2
Almeida - 2
Mota - 1
Martins - 1
Soares Dias - 1
Veríssimo - 1
Nobre - 1
Rui Costa - 1
M. Oliveira - 1
Godinho - 1

Sporting
Mota - 2
Veríssimo - 1
Almeida - 1
Narciso - 1
M. Oliveira - 1
C. Pereira - 1
Pinheiro - 1
Martins - 1
Soares Dias - 1
Malheiro - 1
Rui Costa - 1

Corruptos
Pinheiro - 2
Soares Dias - 2
Malheiro - 1
Veríssimo - 1
Almeida - 1
Martins - 1
Nobre - 1
Godinho - 1
Mota - 1
M. Oliveira - 1

VAR's:
Benfica
Nobre - 2
V. Santos - 2
L. Ferreira - 2
Malheiro - 2
Melo - 1
R. Oliveira - 1
Martins - 1
Hugo - 1

Sporting
Hugo - 2
Martins - 2
Narciso - 1
V. Santos - 1
Pinheiro - 1
V. Ferreira - 1
Melo - 1
Godinho - 1
Malheiro - 1
C. Pereira - 1

Corruptos
Hugo - 2
Martins - 2
Correia - 2
Esteves - 1
Rui Costa - 1
Melo - 1
Narciso - 1
Soares Dias - 1
R. Oliveira - 1

AVAR's:
Benfica
Coimbra - 2
Licínio - 1
P. Ribeiro - 1
J. Silva - 1
N. Pereira - 1
B. Costa - 1
Mesquita - 1
S. Jesus - 1
L. Costa - 1
Godinho - 1
B. Jesus - 1

Sporting
H. Ribeiro - 1
P. Brás - 1
Martins - 1
D. Silva - 1
L. Maia - 1
Cunha - 1
B. Costa -1
R. Teixeira - 1
Cidade - 1
A. Costa - 1
Felisberto - 1
A. Campos - 1

Corruptos
Cidade - 1
I. Pereira - 1
Martins - 1
C. Martins - 1
Manso - 1
V. Marques - 1
Licínio - 1
B. Jesus - 1
A. Campos - 1
Godinho - 1
C. Campos - 1
J. Afonso - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Almeida - 2 + 0 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1

Sporting
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1

Corruptos
Martins - 1 + 1 = 2
Soares Dias - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Nobre - 1 + 2 = 3
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Almeida - 2 + 0 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Malheiro - 0 + 2 = 2
Mota - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1

Sporting
Martins - 1 + 2 = 3
Mota - 2 + 0 = 2
Narciso - 1 + 1 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
C. Pereira - 1 + 1 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Godinho - 0 + 1 = 1

Corruptos
Soares Dias - 2 + 1 = 3
Martins - 1 + 2 = 3
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
Correia - 0 + 2 = 2
Malheiro - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
R. Oliveira - 0 + 1 = 1

Anexos(IV):
Jornadas anteriores:

Anexos(V):
Épocas anteriores:

Vilar!


"Chegou um momento , em que temos de abrir um tópico sobre Luis Vilar.
É justo e merecedor, não fosse ele fazer tanto esforço para que isso aconteça.
"Atenção o Benfica está preso por arames"
"..Alinhamento cósmico.."
"..O Brugge também teve sorte"
".. Enzo é que empurra o o Benfica para a frente.."
".. a Liga dos Campeões é um bocadinho como a taça de Portugal.."
#perolasluisvilar"

Para este artista o Brugge teve a sorte do sorteio. Calhou-lhes o SL Benfica nas bolinhas da sorte


"Este desonesto da intelectualidade já está a preparar o discurso de que esta época a Champions League poderá ser a mais fácil e fraca edição de sempre. Está a conjugar-se uma série de possibilidades que permitam a um clube (Benfica) fora das chamadas 'Big Five' chegar à final e vencer.
Nem aquela edição, em que o Deportivo da Corunha (!) chegou às meias finais e o Mónaco chegou à final foi tão fraca como a presente edição.
É a vida dos cartilheiros aziados e ressabiados!"

A arte de saber valorizar os adversários!


"Depois do 'Bayern belga' agora temos a 'máquina italiana'. O FC Porto não tem mesmo sorte com os adversários."

Não falha


"E, subitamente, o Club Brugge passou a ser apelidado de adversário «fraquíssimo» por ter calhado ao Benfica no sorteio da Champions. Já todos esqueceram estes dias em que o andaram a promover como o «Bayern da Bélgica» e «equipa muito complicada» devido à goleada por 0-4 no Dragão.

O Inter, que está atrás da «pior Juventus dos últimos 50 anos» e que que perdeu ontem 2-0 precisamente com a Vecchia Signora, virou agora o «melhor Inter desde Mourinho» e uma «máquina italiana».
A coerência não assiste as marionetas azuis e brancas."

Golão...


Trofense 1 - 2 Benfica


Golão que simplesmente 'apaga' tudo o que se passou no relvado! E sim, já se marcaram golos, até de maior distâncias, mas este foi claramente intencional... e sim, acabou por ser tecnicamente um auto-golo, mas foi um golão!!! E no meio daquela festa, a 'marcha-atrás' do Samu, quando percebeu que naquele momento, o mais importante era correr atrás da remontada; grande Samu!!!

Estamos de facto na melhor fase da temporada, neste momento também temos menos lesões, e o 11 está mais consolidado (continuo a pensar que o Zan devia ser o nosso Trinco), e apesar de tudo, ofensivamente estamos um bocadinho melhores...

Nova vitória...

Benfica 1 - 0 Portimonense
Precatado(66')


Regresso após uma 'paragem' prolongada, com nova vitória (ainda não perdemos um ponto), desta vez com alguma sorte, contra um adversário muito mais maduro e que criou várias oportunidades principalmente na 1.º parte! Melhorámos com as alterações ao intervalo, marcámos, mas depois voltámos a sentir dificuldades em aguentar a vantagem mínima!

Força, garra e fé para seguir em frente | SL Benfica


"O sorteio da Liga dos Campeões, realizado hoje de manhã, pôs o Club Brugge KV no caminho do SL Benfica. Por muito que pareça fácil este desafio, uma vez que, entre os não cabeças de série, os belgas não eram uma das equipas mais difíceis para se defrontar, a verdade é que fizeram uma fase de grupos que surpreendeu tudo e todos.
Quando muitos achavam que o Club Brugge KV não era um dos favoritos à passagem aos oitavos-de-final da competição mais importante entre clubes, eis que o clube belga decidiu provar o contrário. Ocupou a segunda posição do grupo B, ficando atrás do FC Porto por apenas um ponto. Em seis jogos venceu três (inclusive contra os portistas, no Dragão, por 4-0), empatou dois e perdeu apenas um (o jogo da segunda mão frente ao FC Porto, pelos mesmos 4-0). Terminou a fase de grupos com sete golos marcados e quatro sofridos.
Apesar de estes números serem bastante bons, importa frisar que os encarnados foram bastante superiores, no que a essa primeira fase diz respeito. Venceram quatro jogos, empataram dois, marcaram 16 golos e sofreram sete. As águias bateram o recorde de pontos conquistados na competição até ao momento (14) e provaram que não há impossíveis. O primeiro lugar foi disputado até à final, mas João Mário, aos 92 minutos do último jogo, estabeleceu o SL Benfica como vencedor do grupo H, mandando os franceses para a segunda posição.
Tal como disse há pouco, saber que vamos defrontar os belgas sossegou muita gente, mesmo que possam ser um adversário complexo. As águias estão a realizar uma época fenomenal, continuando imbatíveis, quer na Liga dos Campeões, quer no campeonato. Aliás, nos últimos quatro jogos marcaram uns surpreendentes 20 golos.
Roger Schmidt tem sido um autêntico cérebro para a equipa. O técnico alemão devolveu aos benfiquistas o clube que outrora conheceram, daí todo este entusiasmo pelos oitavos-de-final. Quem nos pode censurar, quando continuamos a fazer frente a tudo e todos, incluindo colossos e equipas com jogadores como Messi, Neymar e Mbappé?
Simon Mignolet, guarda-redes dos belgas, atribui o favoritismo aos encarnados, no entanto afirma que há hipóteses de a sua equipa passar. Já se viu que nesta Liga dos Campeões parecem não existir impossíveis e, nesta fase, onde todos os adversários são difíceis, ninguém quer perder.
É hora de Yaremchuk voltar à Luz, ainda que só o faça no segundo jogo (7 de março), visto que o primeiro (15 de fevereiro) tem como palco o Estádio Jan Breydel. Por muito que se façam previsões, fica difícil antever resultados possíveis, porque as duas equipas nunca se defrontaram em jogos oficiais. Pode apenas falar-se das prestações dos dois emblemas, nos respetivos campeonatos, até ao momento.
O Club Brugge KV é tricampeão belga, mesmo que, atualmente ocupe a quarta posição da Belgian Pro League, com 32 pontos, em 16 jogos: 10 vitórias, dois empates e quatro derrotas, 32 golos marcados e 18 sofridos. O SL Benfica está em primeiro lugar, de forma isolada, com 34 pontos (o FC Porto tem menos oito pontos). Em 12 jogos, os encarnados venceram 11 e empataram apenas um. Têm 34 golos marcados e apenas seis sofridos.
A diferença de números entre os portugueses e os belgas é notória, mas isso não traz vitórias a ninguém. É preciso entrar em campo com humildade, respeito pelo adversário e mentalidade de vencedor, visto que esse tem de ser o único objetivo.
Tal como Fernando Pessoa disse: “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”. Deixem-nos sonhar com mais triunfos, venha quem vier, já que Deus tem ajudado e os “homens” do SL Benfica querem isto mais do que nunca."

O problema dos extremos no SL Benfica


"Com o início de época avassalador dos encarnados, as adversidades que a equipa eventualmente possa ter de enfrentar ignoram-se e acabam por quase cair em esquecimento, mas a verdade é que se olharmos para o plantel do SL Benfica por inteiro, é possível perceber que no planeamento feito para a temporada ficaram algumas arestas por limar.
Mesmo com o brilhante mercado que o Benfica realizou ao adicionar à equipa nomes como David Neres, Enzo Fernandéz, Julian Draxler, Fredrik Aursnes, entre outros, permaneceu a sensação de que faltava algo mais. Algo que pudesse tornar o plantel ainda mais completo. Esse vazio que ficou por preencher, naquele que seria o mercado praticamente perfeito, diz respeito à gestão feita pelo clube da Luz em relação aos extremos.
Sendo David Neres, Rafa e João Mário os titulares que habitualmente fazem ou podem fazer a posição, fica a faltar alguém que se apresente como um substituto à altura e que seja capaz de influenciar o jogo diretamente ao entrar, discutir a titularidade ou até assumir o papel em caso de lesão de algum dos colegas.
A contratação de Draxler à partida estima-se que tenha sido executada com esse intuito, mas a verdade é que por muito mais que se acredite na sua qualidade enquanto jogador não se podia confiar totalmente na sua forma física devido ao seu histórico de lesões. Algo que já foi possível comprovar visto que Julian, ao momento, já se encontra novamente lesionado após um curto espaço de tempo, em que estaria ainda, de certa forma, a ganhar ritmo de jogo.
Tentou-se a contratação de mais jogadores que pudessem acrescentar qualidade à posição, como Ricardo Horta, mas não foi possível obter sucesso no fecho do negócio, ficando assim o Benfica limitado em relação à quantidade de opções.
Com Draxler fora da rotação, restam apenas duas opções para a posição nos habituais convocados, sendo eles Diogo Gonçalves e Chiquinho. Colocando estes dois nomes em cima da mesa surge uma questão: Será que estes dois jogadores estão à altura do nível de exigência em que o Benfica se encontra? A resposta provavelmente é não. Mesmo tendo as suas qualidades, não são figuras que entram no jogo e apresentam impacto imediato, ou pelo menos consistência e regularidade ao longo de vários jogos. Não se encontram no mesmo patamar que os seus colegas de equipa.
Este era um problema que talvez pudesse ter sido evitado antes de a época ter sequer começado, e a solução não estava necessariamente em comprar alguém durante a janela de transferências. A solução esteve e continua a estar dentro do próprio clube e na gestão que o mesmo faz em relação aos seus jogadores.
Nomes como Jota, Tiago Gouveia e até Umaro Embaló que se encontram neste momento a jogar regularmente e a exercer um papel muito importante nos seus respetivos clubes, poderiam certamente estar a discutir um lugar na equipa principal do Benfica, mas abandonaram o clube no último mercado de transferências.
Tiago Gouveia, de entre os três, é o único que ainda pertence ao clube, apesar de estar agora emprestado ao Estoril Praia. Este empréstimo é, por um lado, positivo, uma vez que lhe permite a obtenção de mais minutos de jogo na Amoreira do que à partida teria na equipa principal dos encarnados, algo que pode ser fulcral na sua evolução.
Por outro lado, considerando a falta de alternativas e o grande desgaste provocado pelo estilo de jogo de Roger Schmidt, Tiago seria uma peça bastante útil na rotação da equipa benfiquista em diversos momentos, tendo em conta as suas características: um jogador bastante veloz, tecnicamente evoluído, com grande qualidade de passe e sobretudo uma margem de progressão enorme.
Olhando para as soluções internas no clube, há toda uma gama de novos jogadores que vão evoluindo e trabalhando dia após dia no Seixal, com a esperança de um dia chegar à tão ambicionada equipa principal, e depois da conquista da passada UEFA Youth League, os jovens talentos estão expostos na montra à espera da sua oportunidade.
Talentos estes como Diego Moreira, uma das principais estrelas e figuras da formação encarnada; Pedro Santos, Henrique Pereira e até Gerson Sousa. Todos estes jovens, embora apresentados como futuras promessas do clube da Luz, mostram-se capazes de fazer parte do presente da equipa encarnada e completar o puzzle que se vai construir, pelo menos, até Maio.
O Benfica enfrenta uma longa época pela frente e certamente surgirão problemas e adversidades. Resta saber a forma como vão ser enfrentados, solucionados e eventualmente resolvidos."

O último tango em Paris de Domingos Soares de Oliveira


"Foi recentemente notícia o facto de DSO ter perdido a compostura e verbalizado o seu descontentamento de forma pública e audível por não ter ficado sentado na fila da frente do camarote no Parque dos Príncipes.
A notícia não deixa de causar surpresa por vários motivos, dos quais sobressai estarmos perante uma manifestação pública de desagrado por parte de DSO, alguém visto como cerebral e avesso a precipitações.
Sem prejuízo do que se dirá em seguida, reconhecer o contributo e capacidade de DSO para a modernização de um Benfica, à data da sua entrada, desorganizado e com tiques de amadorismo, é um exercício simples e objetivo. A entrada de DSO ajudou a profissionalizar o Benfica e auxiliou na recuperação do prestígio abalado.
Creio ser também evidente e reconhecido, dentro e fora no país, o facto de DSO ser um homem bastante inteligente e hábil. Não raras vezes, e na opinião de muitos com quem se foi cruzando, foi (e continuará a ser) "a pessoa mais inteligente da sala".
Dito isto, em meu entender, a situação ocorrida no camarote do Parque dos Príncipes demonstra (ou apenas comprova) que o ciclo de DSO no Benfica está a terminar. Creio que DSO saberá isso e o Benfica (leia-se Rui Costa) também o deverá saber.
Em relação concretamente ao sucedido, DSO, mais do que ver o jogo (ou o Benfica), quereria possivelmente sentar-se junto de Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG e da ECA (a associação de clubes europeus onde DSO tem prestígio). E foi precisamente perante tão badalado anfitrião que DSO se terá sentido "diminuído" pelo Benfica, o que terá levado ao tal descontrolo público pouco expetável da sua parte.
Esta situação indicia que algo estará a mudar (ou pelo menos para mudar) no Benfica e que, aparentemente, DSO não está confortável nem preparado para aceitar tal mudança interna. Na prática, DSO enquanto CEO da SAD, sempre foi tido como a pessoa com mais poder no Benfica e a situação do camarote em Paris, sendo um pormenor, teve o condão de despoletar algo que no Benfica não existia: contrariar a vontade de DSO e, assim, desafiar o poder instalado.
Perante tudo isto, quando li a notícia, veio-me à memória o filme de Bernardo Bertolucci "o último Tango em Paris", que me foi dado a conhecer (como tantas outras coisas) pelo meu avô Fernando, anunciando-me a película como uma verdadeira obra-prima revolucionária.
Não querendo naturalmente fazer um paralelismo entre DSO e Marlon Brando (no filme "Paul"), a verdade é que o filme aborda uma paixão improvável entre desconhecidos, com pouco em comum, a qual se tornou numa relação intensa e quase obsessiva (como o Benfica e DSO em 2004).
E a relação assim se foi mantendo até que a outra parte (Maria Schneider "Jeanne") descobriu facetas até então desconhecidas acerca de Brando, desencantando-se com o que soube e pretendendo, por esse motivo, romper com a relação.
Daí em diante, a relação foi-se deteriorando com Marlon Brando a não aceitar o final da mesma, pretendendo-a manter "a todo o custo" (eternizado numa cena impactante que proibiu o filme em vários países) e que conduziu a uma tragédia no final.
Creio que é apenas natural, como sucede no finar de qualquer relação intensa e profícua para ambas as partes, que a despedida nunca seja fácil, existindo dúvidas ou hesitações perante recordações de um passado conjunto e a inevitável dúvida se irão ficar melhor após o fim da relação.
Somos todos humanos e, nessa condição, teremos já vivenciado algo similar, seja a nível familiar, amoroso, profissional ou de qualquer outra natureza, sendo que conseguimos recordar a dificuldade do "adeus", sobretudo perante uma relação sedimentada no tempo. E, no caso de Benfica e DSO, foram cerca de 18 anos.
Aquilo que espero, enquanto benfiquista, é que o final desta relação não seja trágico, como o de Brando e Schneider; fazendo votos para que Benfica e DSO saibam respeitar o que tiveram em comum e que a ambas as partes aproveitou. Dessa forma, todos saem a ganhar. Com elevação e naturalidade de uma relação desgastada e com ambos os intervenientes a precisarem de algo novo.
E, também relevante, é que essa separação seja uma decisão conjunta e não precipitada por quaisquer eventuais acontecimentos externos à vontade dos intervenientes que venham a suceder ou por quaisquer superstições futebolísticas. É tempo de termos um Benfica preventivo e não reativo em decisões de fundo.
DSO e o Benfica (Rui Costa) já se terão apercebido de que é tempo de terminar a relação. DSO já não apaixona o Benfica e saberá que já não é visto como insubstituível. E, da parte de DSO, este não aceitará deixar de ser o lado dominante da relação…
Dito isto, o episódio do camarote revelou uma faceta exasperada de DSO que não é habitual, quiçá denotando surpresa com aquilo que o Benfica lhe terá querido ou conseguido finalmente demonstrar: que a relação entre ambos não tem futuro, existindo apenas tempo de um último Tango em Paris antes de cada um seguir o seu caminho…
Saibam então os intervenientes constatar o óbvio e, de parte a parte, entendam a expressão inequívoca e apropriada à situação: "The End"!"

Bayern Belga 'desapareceu'!!!


"A vida é assim!! A Bélgica acaba de perder um Bayern colossal e a Itália acaba de ganhar a melhor equipa da atualidade - que perdeu ontem com a, até agora, pior Juventus de que há memória, nesta época. Sim até agora!! A partir deste momento a Juve renasceu e passou a ser um colosso, uma verdadeira equipa de Champions na sua essência.
Futebol é isto!! 😏
#UEFAChampions #ChampionsLeague"

Paulinho e David Carmo, juntos, custaram 45 milhões


"45 milhões de euros que os rivais, falidos, gastaram em dois jogadores que não têm tido qualquer contributo ou rendimento nas respetivas equipas.
António Silva, defesa central com 19 anos completados há menos de um mês, leva mais golos que Paulinho, avançado leonino. David Carmo, esse, só serve mesmo para aquecer banco. 22 milhões de luxúria, portanto.
A comunicação social e os comentadores dos painéis televisivos, tão lestos em esmiuçar os jogadores do Benfica e em sentenciar as contratações encarnadas, apelidando-as muitas vezes de flops, encontram-se num silêncio confrangedor. Estão proibidos, sabe-se lá porquê ou por quem, de comentar estes negócios ruinosos. Imaginem o que se diria se estes fossem ativos do Benfica.
Mas uma palavra de apreço para David Carmo. Depois da falência técnica e dos constrangimentos relacionados com o fair-play financeiro imposto pela UEFA, há muitos anos que a SAD do FC Porto não tinha 22 milhões de euros no banco."

Futebol à capela, violas no saco


"Neste fim-de-semana jogou-se futebol à capela, com vitórias expressivas embaladas por coros celestiais num ambiente de paz e harmonia. Ninguém desafinou, alguns solistas ofereceram-nos “vibratos” memoráveis e houve direito a bis e “encores” dignos de grandes noites no Coliseu.
Ninguém sabe quem foi o autor da metáfora “mete a viola no saco” que genericamente quer dizer, na forma elegante como falam os portugueses, o mesmo que o brutal “fecha a matraca” com que os brasileiros mandam calar os arautos da desgraça. Como Sérgio Conceição sublinhou, os protagonistas do futebol também têm, de vez em quando, os seus momentos de afirmação sobre as vozes de burro que lhes fazem cair o céu sobre a cabeça ao mínimo deslize ou azar, com considerações genéricas e mal fundamentadas.
Por que não se calam?
A imprevisibilidade do futebol devia aconselhar moderação a alguém no momento em que profetiza que uma equipa “está presa por arames”, como se dizia há três ou quatro semanas sobre o Benfica de Schmidt.
Ou à mitomania das teorias indiscutíveis como a da impossibilidade técnica de um treinador trabalhar em condições com um plantel de 38 jogadores na pré-temporada.
Ou ao irreprimível preconceito de “não vale um caracol” aplicado a jogadores sem marketing como Ristic, Musa ou Chiquinho, a hipérbole do amador emotivo que contamina o olhar do crítico profissional.
Ou às sentenças especulativas sobre julgamentos à porta fechada, sem respeito pelas atenuantes, como a que ditou “Grimaldo nunca mais veste a camisola do Benfica”.
Ou ao “bullying” sobre determinado jovem em súbita ascensão, para que seja visto como um potencial “flop”, quando entra pelos olhos adentro que é um fora de série, como António Silva.
Ou que, ultrapassados todos os obstáculos, se alimente agora que a caminhada do Benfica de Schmidt, facilitada pelas piores versões dos sucessivos adversários, venha, finalmente, a ser travada pelos efeitos colaterais do pior Mundial da história. Zip - a minha viola está no seu descanso. Até breve."

Triunfo bem conseguido


"Excelente exibição e resultado no Estoril, a dar continuidade ao bom momento da nossa equipa de futebol, que, entretanto, já conhece o próximo adversário na Liga dos Campeões.

1
Roger Schmidt enalteceu a exibição e o resultado alcançados na visita ao Estoril (1-5), dando mérito à equipa: "Os jogadores demonstraram uma grande atitude, sempre preparados para assumir a responsabilidade para cumprir o plano traçado. Estivemos muito concentrados, quem entrou jogou muito bem. Foi uma excelente exibição em termos coletivos e uma vitória muito importante e merecida."
Segundo Schmidt, "não há segredos para as vitórias, apenas estarmos preparados para o jogo seguinte". O nosso treinador considera que "cada jogo tem a sua história e temos de mostrar que merecemos vencer, seguir o plano tático, ser uma equipa e mostrar qualidade".
António Silva, autor de um bis, releva o coletivo e perspetiva o futuro: "É muito trabalho. Confiamos muito no processo do míster. Trabalhar sobre vitórias é sempre melhor, esperamos continuar assim."
Veja a conferência de Imprensa de Roger Schmidt após o jogo.

2
Com o 1-5 obtido no Estoril, a série de jogos sem perder desde o início da temporada chegou aos 23 jogos oficiais, sendo apenas a quinta vez que tal acontece na história do Benfica (quarta incluindo competições regionais).
Nota também para os 20 golos marcados nos últimos quatro jogos (só por uma vez, neste século, o Benfica concretizou mais em quatro jogos consecutivos) e para a interrupção da série de jogos seguidos sem golos sofridos enquanto visitante no Campeonato. Foram oito, um recorde. Considerando somente por época, foram cinco, a um do máximo alcançado em duas ocasiões.
Estes são dados relevantes num contexto histórico, mas como defende Roger Schmidt: "O desafio é ser consistente toda a temporada e continuar a jogar assim ao mais alto nível, com esta concentração, disciplina e foco para vencer."
Pode ver o resumo do jogo, aqui.

3
Já é conhecido o próximo adversário na Liga dos Campeões: Club Brugge. O Benfica disputa a 1.ª mão dos oitavos de final na condição de visitante (em fevereiro de 2023). Este confronto é uma estreia em competições oficiais, tendo sido realizados cinco jogos particulares entre ambos os clubes, o último em 1999.
Em Nyon, na Suíça, Simão Sabrosa fez a primeira leitura ao desfecho do sorteio. "Para ultrapassar este adversário, temos de nos focar da mesma maneira, respeitando-o ao máximo e exibindo os valores que temos demonstrado até aqui", salientou, à BTV, o diretor para as relações internacionais do Clube. "O Benfica tem sempre apoio onde joga. É algo impressionante, acreditamos que na Bélgica vai ser dessa forma", completou Simão Sabrosa.

4
A nossa judoca Rochele Nunes conquistou a prata no Grand Slam de Baku, categoria +78 kg. Saiba mais, aqui.

5
Hoje há dois jogos para seguirmos atentamente. A equipa B visita o Trofense, às 18h00, e os Sub-23 defrontam o Portimonense, no Benfica Campus, às 15h00."

Cadomblé do Vata


"1. Ganhamos 5x1 ao nosso treinador da época passada... o que não foi surpresa, porque já há muito se dizia que "este Benfica dava 5 ao Benfica do ano passado".
2. O primeiro do António Silva com 2 calcanhares é um grande golo, mas se o João Mário me perguntar "já dá?", eu digo que não... para este Benfica, o puto tinha de picar e faturar de bicicleta à futebol de praia.
3. Bem vindos ao Benfiquistão onde o Benfica controla os cordelinhos todos... António Silva eleito melhor em campo num jogo que contou com Francisco Geraldes durante 90 minutos.
4. Chiquinho a titular e Neres no banco... calma Roger, ainda é cedo para entrares em modo "agora sem mãos".
5. Não entendi porque raio o VAR escrutinou o golo do Musa... um cabeceamento daqueles tem é de ser analisado pela ANA Aeroportos."

Estoril Praia 1-5 SL Benfica: À velocidade da Luz


"A Crónica: Cantos Foram Musa De António

O radar voltou a apanhar o SL Benfica em excesso de velocidade. Os encarnados passaram e não só não respeitaram o sinal de stop como o derrubaram. Continua a não haver quem pare esta equipa que não paga multa, mas passa fatura aos adversários.
Os carros pilotados por Estoril-Praia SAD e SL Benfica iam ao mesmo ritmo na volta de formação. Alinhados na grelha de partida, os encarnados largaram com um ritmo inalcançável para os canarinhos.
A partida oficial deste Grande Prémio deu-se aos 25 minutos, quando o Petar Musa fugiu ao controlo dos defesas estorilistas. Era o SL Benfica a colocar o pé no acelerador e o Estoril-Praia a deixar o motor ir abaixo.
De facto, o golo encarnado obrigou a equipa da linha a voltar a ativar a ignição. Só que o recomeço não foi suficientemente lesto para que as águias não tivessem oportunidade de dar uma volta de avanço aos comandados de Nélson Veríssimo. António Silva encontrou, na sequência de um canto, uma bola perdida e disse-lhe para ir para o fundo da baliza.
O Estoril-Praia SAD tentava jogar de igual para igual, mas o conforto da vantagem não incomodava os encarnados. A grande ocasião dos de amarelo também nasceu de um canto. Erison cabeceou ao primeiro poste e, quando a bola ia para o fundo das redes, Otamendi cortou como pôde, o que, no caso, corresponde a tê-la enviado à barra. Seria mesmo o ferro a desencadear o contra-ataque já que a bola ficou à conveniência de Grimaldo que definiu um lance que obrigou Pedro Silva, guarda-redes da casa, a uma bela intervenção e, na recarga, Rosier a um belo corte.
Se nos últimos tempos tem feito questão de chamar a atenção em tantas ocasiões, António Silva não perdeu outra chance de brilhar. Novamente a partir de um canto, o central teve tempo de olhar a bola nos olhos e dar-lhe o tratamento devido. Se Fernando Santos precisar de alguém para marcar golos, tem aqui uma bela opção.
O SL Benfica foi às boxes no intervalo e voltou igualmente bem. Musa rematou ao poste adiando o quarto golo que acabaria mesmo por chegar. Assim que Neres entrou no jogo, usou o primeiro toque na bola para isolar João Mário e esse sim marcar.
Depois de o VAR ter anulado o quinto golo a Henrique Araújo, Ristic, à lei da bomba, marcou o quinto golo. Uma vantagem rapidamente reduzida pelo golo de honra do Estoril-Praia SAD anotado por Serginho já na compensação.
Derrota pesada para um Estoril-Praia SAD que já arrumou os jogos em casa com Sporting CP, FC Porto, SC Braga e SL Benfica. O calendário pode justificar que o Estoril-Praia SAD tenha feito mais de metade dos 16 pontos fora de portas.
O SL Benfica continua em velocidade de ponta e fez do Estoril um autódromo. As águias seguem na frente de um campeonato onde os oponentes ainda nem aparecem no retrovisor.

A Figura
Petar Musa Mostrou-se muito dinâmico na frente. Constantemente à procura da profundidade, esticou o jogo da equipa em várias ocasiões. Fez por merecer o golo que marcou. Ainda assim, podia facilmente ter dividido a nomeação de protagonista deste jogo com António Silva. Alguns erros posicionais do central encarnado fizeram a balança pender para o lado do croata.

O Fora de Jogo
Chiquinho Bloquearam-lhe o acesso à bola e não conseguiu ter influência sem ela. Titular pela primeira vez no campeonato, esta época, somou minutos pouco produtivos.

Análise Tática – Estoril-Praia
O Estoril-Praia SAD, em 4-3-3, apresentou um meio-campo particularmente reforçado em relação ao que já vimos a equipa fazer durante esta época. Com Mor Ndiaye e Loreintz Rosier como elementos mais posicionais, a equipa abdicou de um criativo, deixando esse papel apenas para Francisco Geraldes. De qualquer modo, os estorilistas usaram um triângulo no meio-campo em 1-2, adiantando Rosier para o lado de Geraldes e ajustando com maior facilidade as marcações no miolo.
Também no processo defensivo, o Estoril-Praia SAD tinha a lição bem estudada. O primeiro homem a defender era precisamente o ponta de lança. Erison, que tinha a clara missão de negar que a bola entrasse em Florentino, dando os centrais, Otamendi e António Silva, de borla na primeira fase de construção.
Nas saídas a partir do pontapé de baliza, Nélson Veríssimo baixou os dois laterais abaixo da linha da grande área. O objetivo era tentar atrair a pressão de João Mário e Chiquinho e poder, consequentemente, ativar Rodrigo Martins e Léa-Siliki.
O gesticular do técnico canarinho demonstrava claramente o que é que desejava da circulação de bola. O Estoril-Praia SAD tentava explorar o espaço que o SL Benfica deixava do lado contrário à bola e para isso tentou rápidas mudanças de flanco.

11 Inicial e Pontuações
Pedro Silva (6)
Tiago Santos (6)
Lucas Áfrico (5)
Bernardo Vital (5)
Joãozinho (5)
Mor Ndiaye (7)
Loreintz Rosier (7)
Francisco Geraldes (6)
James Léa-Siliki (5)
Rodrigo Martins (7)
Erison Danilo (5)
Subs Utilizados
Tiago Araújo (4)
Shaquil Delos (5)
João Carlos (5)
Serginho (6)
Gilson Benchimol (4)

Análise Tática – SL Benfica
Mudam os intervenientes – Gonçalo Ramos e Frederik Aursnes foram baixas e Chiquinho foi, surpreendentemente, titular – e o SL Benfica continua a jogar da mesma maneira: dominante e controladora. A escolha de Roger Schmidt recaiu por ter dois homens a jogar por dentro em cada um dos lados, visto que João Mário e Chiquinho potenciam a exploração do espaço entre linhas, enquanto que Neres tem maior relação com a faixa.
Visto que nem sempre o espaço central se encontrava disponível, o 4-2-3-1 das águias teve que dar uso aos corredores, nomeadamente ao esquerdo, lado de Grimaldo, para encontrar espaços. Outra solução, foi as bolas paradas que, muitas vezes batidas de forma curta, para destabilizar a defesa estorilista, originaram várias situações de perigo.

11 Inicial e Pontuações
Odysseas Vlachodimos (5)
Alexander Bah (5)
António Silva (8)
Nicolás Otamendi (7)
Álex Grimaldo (7)
Florentino (6)
Enzo Fernández (7)
Chiquinho (5)
João Mário (7)
Rafa Silva (6)
Petar Musa (8)
Subs Utilizados
David Neres (6)
Henrique Araújo (6)
Diogo Gonçalves (5)
Mihailo Ristic (6)
Gilberto (-)

BnR na Conferência de Imprensa
Estoril-Praia SAD
Bola na Rede: Várias vezes no jogo vi-o esbracejar no banco a pedir que os jogadores virassem rápido o flanco do jogo. Sentiu que poderia retirar vantagem a partir daí?
Nélson Veríssimo: Sentimos que, em função do que é o posicionamento do SL Benfica, podíamos ter retirado mais vantagem das variações de corredor, em função do que era o posicionamento dos alas deles. Sabendo que vamos defrontar o mesmo adversário na quarta-feira, acreditamos que isso pode acontecer de uma forma mais consistente e efetiva no próximo jogo.
Bola na Rede: O que é que o motivou a deixar os laterais tão baixo no terreno na primeira fase de construção?
Nélson Veríssimo: Faz parte da matriz de jogo ofensivo da equipa. Podemos, num ou outro momento, alterar esse posicionamento por questões estratégicas, mas faz parte da nossa forma de jogar.

SL Benfica
Bola na Rede: Tendo em conta o plano de jogo, quão importante foi para o SL Benfica o papel de Petar Musa a atacar a profundidade?
Roger Schmidt: Foi muito importante para os nossos atacantes. Eles têm sempre a tarefa de atacar a profundidade. Apesar de sermos muito bons entre linhas, queremos ser flexíveis e dar aos adversários diferentes estímulos. Penso que é difícil para os nossos adversários controlarem-nos entre linhas, porque metemos lá muitos jogadores. Os nossos jogadores têm que encontrar o momento para atacar a profundidade quando os defesas são atraídos pelo jogo interior. Fizemos isso muito bem."