Vitória no Jamor!!!

B Sad 0 - 2 Benfica


Jogo marcado pelos regressos dos nossos Centrais, com uma má notícia: Morato ressentiu-se, aparentemente no mesmo tornozelo, e foi obrigado a sair aos 31 minutos!
O Veríssimo fez os primeiros 45 minutos, em praticamente um ano, e saiu ao intervalo, tal como estava planeado... após uma exibição bastante agradável!

Vitória justíssima, com uma expulsão perdoada ao adversário e um penalty descarado não assinalado a favor do Benfica, só na 1.ª parte... e no 2.º tempo, ainda falhámos um penalty!!!

Grande entrada do Pedro Santos, que depois de uma lesão no início da época, está a regressar à forma normal...

Inacreditável a forma como as arbitragens têm tratado o Henrique Pereira: leva porrada, é empurrado e puxado constantemente, e quando ganha um duelo 'limpo' é assinalada imediatamente falta ao nosso pequeno extremo!!!

Prata...


Grande prestação da Bárbara Timo no Gran Prix de Abu Dhabi, com a conquista da Prata na categoria de -63 Kg.
A Bárbara é uma Judoca bastante agressiva, normalmente não perde tempo com estratégias defensivas, mas hoje na Final, com um bocadinho mais de calma tinha sacado o Ouro!!!
Mas perante o actual cenário do Judo nacional, e de todas as distrações Presidenciais, esta medalha vale Ouro!!!

Domínio...


Santo Tirso 0 - 3 Benfica
20-25, 6-25, 16-25

Muito superiores... mesmo com muita rotação.

Segundo tempo demolidor...

Azeméis 2 - 9 Benfica

A perder por 2-1 ao intervalo, repusemos a normalidade no 2.º tempo!
Continuamos com muitas ausências... 

Derrota das Arábias!

Khaleej 35 - 32 Benfica
(15-16)

Má derrota, contra um adversário mais fraco, com um Lateral inspiradíssimo, mas notou-se claramente que a equipa, está a pensar na European Cup! Estes jogos, para definir os lugares inferiores da tabela eram escusados, e com as limitações físicas de vários jogadores, a rotação ainda ficou mais limitada...

Critério de arbitragem completamente diferente, hoje até parecia um desporto diferente!

Momento de certo... de garantir a qualificação!


"«𝘖 𝘉𝘦𝘯𝘧𝘪𝘤𝘢 é 𝘧𝘰𝘳𝘵𝘦 𝘦 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘯ã𝘰 𝘱𝘦𝘳𝘥𝘦𝘶. 𝘌𝘯𝘵ã𝘰 𝘵𝘢𝘭𝘷𝘦𝘻 𝘯𝘢 𝘵𝘦𝘳ç𝘢-𝘧𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘴𝘦𝘫𝘢 𝘰 𝘮𝘰𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘤𝘦𝘳𝘵𝘰».
Maximiliano Allegri, técnico da Juventus.
É no campo que se ganham ou perdem os jogos. Da equipa de Turim já se tornou um hábito este tipo de declarações e provocações. Não aprenderam nada com o jogo em casa.
A fanfarronice habitual.

#UEFAEuropaLeague2022"

Triunfo justo


"Vencer! Objetivo delineado, objetivo cumprido. A nossa equipa apresentou-se no Dragão com o propósito de conquista dos três pontos, alcançando-o com inegável mérito. Este é o tema em destaque na News Benfica.

1
Roger Schmidt afirmara, na antevisão ao jogo, que a equipa procuraria vencer na visita ao FC Porto e foi isso mesmo que fez desde o apito inicial. O treinador do Benfica considera que a equipa já fez exibições melhores e o clássico foi "muito difícil, diferente do normal, de muitas emoções". "Já ganhámos muitos jogos importantes, mas a tarefa de hoje era bem diferente. Hoje, não interessava como, interessava ganhar. Fizemo-lo e merecemos ganhar. Não tivemos muitas oportunidades, mas as que tivemos foram boas. A paciência foi decisiva para ter o controlo do jogo", analisa.
Quanto ao que este triunfo significa no contexto do campeonato, Schmidt vinca que o caminho é ainda longo: "O nosso objetivo era ganhar. Estamos com mais seis pontos, não é decisivo, estamos na 10.ª jornada. Ganhar fora de casa ao segundo classificado é uma declaração clara de afirmação."
Veja a conferência de Imprensa de Roger Schmidt, aqui.

2
"A única coisa que nos interessava era ganhar, não interessava quem fazia o golo. Agora é seguir jogo a jogo e ganhar os nossos jogos." Palavras de Rafa, autor do golo do triunfo benfiquista no Estádio do Dragão.
Veja o resumo do jogo no Site Oficial e não deixe de consultar o Instagram oficial do Benfica, onde pode ver o golo de Rafa de um ângulo diferente e a forma como a equipa, no balneário e com o Presidente, celebrou a conquista de mais três pontos.

3
Na antecâmara da receção ao Manresa, para a Liga dos Campeões (terça-feira, às 17h30), a nossa equipa de basquetebol recebeu e venceu a Ovarense, por 97-72. Veja o resumo do jogo no Site Oficial.

4
São muitos os jogos para acompanharmos e apoiarmos as nossas equipas e pode consultar a agenda do fim de semana, aqui. Destacamos as partidas realizadas na condição de visitado: no futebol feminino recebemos o Lank Vilaverdense (domingo, 15h00, no Estádio Municipal José Martins Vieira); nos Sub-19, dérbi com o Sporting no Benfica Campus (sábado, 17h00); a equipa feminina de andebol defronta o ABC (sábado, 19h00) e, em voleibol feminino, partida com o Braga (domingo, às 16h00).

5
O Sport Lisboa e Benfica e a sua equipa feminina de futebol associam-se à iniciativa "Liga BPI vai à escola", que visa a angariação de material escolar para posterior entrega a uma escola escolhida por cada clube na sua comunidade. As doações podem ser feitas no domingo, entre as 14h00 e as 16h00, no Estádio Municipal José Martins Vieira, aquando do jogo com o Lank Vilaverdense.

6
Conheça o programa e o painel de participantes no congresso internacional, organizado pelo Património Cultural do Sport Lisboa e Benfica (auditório do Museu Benfica Cosme Damião, dias 17 e 18 de novembro), dedicado ao tema "Mediação e Educação: Viver o Presente, Construir o Futuro"."

Cadomblé do Vata


"1. Já não interessa se só ganhamos a fracos ou se precisamos jogar contra equipas a sério... a única coisa que interessa neste momento é o tamanho e o material em que vai ser feita a estátua do Roger Schmidt.
2. O futebol português está cheio de segredos, mas há coisas que saltam logo à vista de qualquer um... por exemplo, Schmidt só precisou de 45 minutos para ver que nenhum jogador do Benfica pode aguentar muito tempo amarelado no Dragão.
3. Ao intervalo Roger Schmidt tirou Bah, Enzo e João Mário... poupamos mais no Dragão do que nas Caldas
4. Andei um verão de seca extrema inteiro com um guarda chuva no carro... lembro-me sempre disto quando vejo o FC Porto jogar com um guarda redes especialista em defender penaltys na Liga Portuguesa.
5. Imagino a azia do Guardiola... pensa que deu 60 milhões pelo melhor jogador norueguês da atualidade e afinal o Aursnes joga no Benfica."

Quem vais chamar? Rafa, o supersónico caça-fantasmas


"Um golo do atacante deu o triunfo (1-0) ao Benfica no Dragão, terminando com a série de nove clássicos sem perder do FC Porto e aumentando para seis os pontos de vantagem da equipa de Schmidt para os atuais campeões nacionais. A expulsão de Eustáquio, logo aos 27', fragilizou uns dragões fiéis ao ideário de Sérgio Conceição, mas só a velocidade e técnica de Rafa desequilibraram definitivamente a partida

Para o bem e para o mal, Rafa Silva parece viver no mundo de Rafa Silva. Apesar de ser, há vários anos, umas das principais figuras do Benfica, um bicampeão nacional e campeão europeu, continua com aquele ar algo alheio do star system, como se ainda fosse o miúdo desconhecido que começou a dar nas vistas no Feirense. Às vezes parece que o que o rodeia é indiferente, que não o afeta nem condiciona.
Rafa Silva não só vive no mundo de Rafa Silva pelo seu jeito de ser. Rafa Silva vive, sobretudo, no mundo de Rafa Silva quando pega na bola com metros pela frente. Aí, as partidas, particularmente no campeonato português, entram numa dimensão, num universo que é só de Rafa Silva. O atacante vai conduzindo a bola, dando passinhos pequeninos, dando a impressão de ser daquelas bonecos cujas pernas, de tão velozes, se tornam imperceptíveis, impossíveis de observar.
Ver Rafa, o craque que não tem aquele ar altivo e superior de craque, arrancar em progressão é assistir a um momento ímpar da bola nacional, particularidade singular, obra única e registada. Só no mundo de Rafa, naquele mundo tão particular em que ele vive, é que existe tamanha conjugação de velocidade supersónica, condução de bola umbilicalmente atada ao pé e passada curtinha que parece ir acelerando à medida que os metros passam e os adversários ficam para trás.
Foi, justamente, aos pés de Rafa que foi parar a bola aos 72', depois de David Neres a ter recuperado na sequência de um lance de perigo de Pepê. A ambição do FC Porto, que não deixava de olhar a baliza de Vlachodimos mesmo estando há muito com 10, levara os locais a colocarem cinco homens na área rival no lance anterior.
Neres e Rafa, Rafa e Neres combinaram para castigar a audácia dos campeões nacionais. Da sintonia entre os dois foi forjado o contra-ataque que penalizou a descompensação do FC Porto e fez o único golo do triunfo, por 1-0, dos líderes da prova frente aos atuais detentores do troféu. Com nove triunfos em 10 rondas do campeonato, seis pontos de vantagem para os dragões no topo da I Liga e 15 vitórias e quatro empates na temporada, o Benfica continua a viver 2022/23 de sorriso rasgado.
Sérgio Conceição pedira que os adeptos chegassem cedo ao Dragão, para assim começarem logo a gerar um ambiente que empurrasse a equipa para a frente. E a verdade é que, se o técnico tinha pensando conjugar a energia que viesse das bancadas com a agressividade apresentada no relvado, o sucedido foi de acordo com o pensado.
Recordando os arranques dos clássicos da época passada no estádio do FC Porto, os campeões nacionais começaram a morder a saída de bola do Benfica, conseguindo recuperar em zonas altas e aproveitando faltas ou lançamentos laterais para colocar a bola em cima da defesa visitante. Logo aos 3’, Fábio Cardoso rematou por cima após saída incompleta de Vlachodimos, e aos 9’ foi Uribe, vindo desde trás, a cabecear sem direção.
Foi, justamente, no nono minuto do embate que o Dragão mandou uma mensagem para uma das suas lendas. Fernando Gomes, o bibota, tem lutado contra o seu próprio corpo e, através de uma tarja, um dos topos do estádio mostrou que há nomes que não se esquecem.
Fiel exemplo da vertigem do começo do FC Porto era Galeno. O agitador brasileiro parece jogar em fast forward, como as mensagens de voz do WhatsApp que se podem ouvir mais rápido. Acelera os acontecimentos, ainda que nem sempre da maneira mais esclarecida. Essa natureza vertiginosa encaixou na perfeição no plano inicial de Sérgio Conceição, levando-o a forçar amarelos a João Mário e Bah nos 10 minutos iniciais.
Aos 15’ surgiu a melhor chance do FC Porto na primeira parte. Zaidu superou Bah em velocidade e cruzou para a área, onde Taremi se elevou, qual homenagem a outros dianteiros que voaram sobre os centrais vestidos de azul e branco. Não querendo ficar atrás, Vlachodimos também vestiu capa de super-herói para tirar o 1-0 ao iraniano.
Pouco a pouco, o Benfica libertou-se da pressão dos locais. Insistindo muito no jogo direto — no qual a precisão de António Silva é arma preciosa —, o conjunto de Roger Schmidt conseguiu as primeiras aproximações com perigo. Rafa e Bah, de cabeça, não finalizaram da melhor forma.
Mas o acontecimento que mais marcaria a etapa inicial seria, na verdade, dividido em dois, com um primeiro ato aos 24’ e um segundo aos 27’. Eustáquio, por duas vezes, chegou atrasado a duelos com Bah, talvez sem controlar a agressividade pedida por Sérgio Conceição e fomentada pelo ambiente. É o outro lado de um plano tão centrado na força nos duelos e nas disputas no limite: uma fração de segundo tarde é muito tarde. O internacional canadiano viveu-o na pele em duas ocasiões, suficientes para deixar o FC Porto com 10 antes da meia hora de encontro.
Até ao intervalo, o Benfica dispôs, aos 36’, de uma enorme oportunidade. Aursnes, parecendo um extremo e não o médio que é, furou pela esquerda, atirando ao poste de Diogo Costa. O ressalto foi parar à cabeça de Rafa Silva, que voltou a encontrar-se com o ferro, desta feita com a barra. Nos últimos minutos do primeiro tempo o FC Porto, muito através de bolas lançadas na profundidade, conseguiu esticar-se no terreno, com as águias a perderem-se um pouco num futebol pouco apoiado.
O desfecho da etapa inicial vira o FC Porto pressionar muito Bah, na tentativa de conseguir que o lateral também visse o segundo amarelo. Ao intervalo, Roger Schmidt deixou claro que, para chegar à vantagem no marcador, era fundamental conservar a superioridade numérica. Os amarelados João Mário, Enzo e Bah saíram, entrando David Neres, Gilberto e Draxler. O alemão só duraria 18 minutos, saindo lesionado aos 63'.
O segundo tempo, como se poderia prever, começou com os visitantes a dominarem e os locais a tentarem fechar os caminhos para a sua baliza, com Taremi como espécie de ala direito. Após grande abertura de Aursnes — um dos melhores campo —, Grimaldo serviu Rafa, que voltou a ver a sua finalização não ter êxito, desta vez porque David Carmo cortou o remate do atacante das águia. Mas era evidente onde estava o perigo maior do Benfica.
Com o passar dos minutos, o FC Porto foi-se voltando a aproximar de Vlachodimos. Com muita força nos duelos e liderada pelo incansável Otávio, a equipa de Sérgio Conceição foi quase sempre o que o seu técnico espera dela. Mas, aos 72', pagou cara a ambição de colocar cinco homens na área rival estando em inferioridade numérica.
Pepê superou Grimaldo com mestria, entrando na área. Perto da baliza de Vlachodimos havia cinco jogadores dos locais, mas o ressalto foi recolhido por Neres, mais forte que Zaidu. E dos pés do brasileiro foi para as pernas que Conceição menos quereria que tivessem espaço para arrancar e liderar um contra-ataque, as de Rafa, seu antigo pupilo no Sporting de Braga, em 2014/15. A assistência de Neres, na devolução da jogada, para Rafa nem foi perfeita, mas o supersónico soube ganhar espaço para decidir o jogo.
O golo não tirou crença aos azuis e brancos, que ainda se lançaram rumo à baliza rival. Sempre liderados por Otávio, o faz-tudo de Sérgio Conceição, mas muito desgastados por tanto tempo a correr com menos um. A última verdadeira oportunidade seria do Benfica, com Diogo Costa a evitar um auto-golo de David Carmo.
O 1-0 terminou com a invencibilidade do FC Porto em clássicos contra o Benfica, que durava há nove jogos. Os dragões vinham de três triunfos seguidos contra as águias, só tendo perdido dois dos últimos 18 confrontos diretos entre os rivais. Quem é que o Benfica chamou para caçar este fantasma? Rafa Silva, o supersónico craque que vive no seu mundo. E que prolonga o estado de felicidade de um Benfica a quem tudo corre de feição em 2022/23."

FC Porto 0-1 SL Benfica: Costa dá 125€, Rafa dá Clássico


"A Crónica: Encarnados Batem FC Porto Desfalcado No Estádio Do Dragão

O clássico tinha tudo para ser memorável. De um lado, um Futebol Clube do Porto em perseguição, e do outro, um líder invicto na procura de contrariar as duas últimas idas ao Estádio do Dragão.
Os azuis e brancos começaram a controlar o jogo nos primeiros 20 minutos, criando várias oportunidades de perigo através de erros do rival, com destaque para a pressão alta do FC Porto.
Apesar de um futebol positivo, esse domínio não demorou muito, pois, numa questão de quatro minutos, Stephen Eustáquio acabou por ver dois cartões amarelos, indo para o balneário mais cedo.
A partir daí, o SL Benfica começou a segurar mais posse de bola, mas sem conseguir transformar o nulo ao intervalo.
Na segunda parte, tanto um lado como o outro procuravam marcar, tendo o Benfica mais facilidade devido à vantagem numérica.
O FC Porto ainda conseguiu assustar por vezes, desferindo um remate ao poste também, porém, no minuto 72, numa jogada de contra-ataque, a vantagem numérica fez efeito e Rafa Silva não falhou o alvo, vencia o Benfica por 1-0.
Algo que marcou este clássico foi o número elevado de cartões amarelos, correspondendo a um total de 14 cartões, incluindo o segundo amarelo de Stephen Eustáquio.
Os encarnados acabaram por sair da cidade Invicta com três pontos, liderando com uma diferença de seis pontos para o segundo classificado, FC Porto.

A Figura
Rafa SilvaO avançado português somou mais uma exibição notável à carreira. Ameaçou a baliza do adversário por quatro vezes, sendo a última a mais importante, que acabou por dar o golo do triunfo no Estádio do Dragão

Fora de Jogo
Stephen Eustáquio Com a expulsão, acabou por debilitar o meio-campo portista e dificultar a tarefa de construção e defesa ao FC Porto. Esperava-se algo mais do médio.

Análise Tática – FC Porto
Apesar das grandes dúvidas que pairaram durante a semana sobre a posição de lateral direito, Sérgio Conceição optou por “descer” Pepê no terreno para ocupar a posição.
Fábio Cardoso e David Carmo voltaram a ser opção na zona central da defesa, com Zaidu na lateral esquerda.
No meio-campo, alinharam Eustáquio e Uribe, mas o primeiro acabou expulso durante a segunda parte e acabou por debilitar os processos de construção e defesa do FC Porto – mesmo a optar por um bloco compacto, sentiu-se a falta de mais um elemento no meio-campo.
Otávio e Galeno ocuparam as alas, com Taremi delegado aos movimentos interiores e Evanilson a servir de avançado mais móvel.

Onze Inicial e Pontuações
Diogo Costa (7)
Zaidu (6)
David Carmo (6)
Fábio Cardoso (5)
Pepê (6)
Galeno (6)
Eustáquio (4)
Uribe (6)
Otávio (7)
Evanilson (6)
Taremi (6)
Subs Utilizados
Toni Martínez (5)
Gabriel Veron (5)
Wendell (5)
Rodrigo Conceição (-)

Análise Tática – SL Benfica
A grande novidade (ou simplesmente surpresa) no onze do Benfica foi mesmo a entrada de Aursnes.
Roger Schmidt optou pelo onze base da equipa, mas acabou pressionado ao intervalo com o meio-campo e também Bah admoestados com cartão amarelo.
O técnico alemão substituiu os ‘amarelados’ no final dos primeiros 45 minutos, mas Julian Draxler – um dos escolhidos para subir ao relvado – teve de abandonar por aparente lesão e foi trocado por Petar Musa, com o intuito de ajudar no ataque dos encarnados que estava de tarefa dificultada dado o bloco compacto portista na defesa.

Onze Inicial e Pontuações
Odysseas Vlachodimos (7)
Alexander Bah (5)
António Silva (6)
Otamendi (6)
Grimaldo (6)
Florentino Luís (5)
Enzo Fernandéz (5)
João Mário (6)
Rafa (8)
Aursnes (7)
Gonçalo Ramos (6)
Subs Utilizados
Gilberto (6)
David Neres (7)
Petar Musa (6)
Julian Draxler (-)

BnR na Conferência de Imprensa
SL Benfica
BnR: Falou dos três jogadores que mudou ao intervalo, gostava de lhe perguntar se foi pelos cartões amarelos ou uma questão táctica.
Roger Schmidt: Foi pelos cartões, acho que na primeira parte houve momentos duros e não sei se a equipa terminava o jogo com os 11 jogadores da maneira que estava a decorrer, portanto, foi essa a minha decisão.

FC Porto
O BnR não teve direito a fazer qualquer questão a Sérgio Conceição."

E na cidade Invicta venceu o Invicto


"Que bem sabe dizer isto: «Na cidade invicta venceu o invicto». Há tanto para falar sobre o clássico, mas esta frase é intocável, por mais que certamente incomode uns quantos: o Benfica continua invicto nesta temporada depois de vencer no Dragão. A crónica até podia ficar por aqui, porque só essa frase já traz tanta alegria. Mas como a alma transborda de emoção, acrescente-se mais qualquer coisa.
Este era um clássico que se sentia que ia ser diferente em relação aos outros, por causa de um novo Benfica. De um Benfica bem melhor. Mas do lado do rival estava tudo igual, foi uma semana de pré-clássico igual a todas as outras: com ex-jogadores a garantirem que o jogo é uma guerra, com Pinto da Costa a vir falar do centralismo e da imprensa de Lisboa e com faixas na cidade a insultar o Benfica e a pedir buzinadelas a acompanhar. É sintomático que a faixa não diga «Se és do Porto, buzina». Ou «Se amas o Porto, buzina». Mas é esta a cultura desse clube...
Uma cultura que tem tanto de negativo e que nunca a quero para o Benfica, mas que mal ou bem lhes dá uma gasolina gigantesca. Essa atitude do «até os comemos», do «contra tudo e contra todos» leva a que o Benfica tenha sempre tantas dificuldades nos jogos com os dragões. E neste clássico essas dificuldades estiveram todas lá. Por mais que a um benfiquista custe admitir isto, a verdade é que os primeiros 20 minutos foram um sufoco para o Glorioso.
Um sufoco semelhante a outros que já lá vivemos, em que parece que eles são mais que nós e não nos deixam respirar. Havia esperança de um Benfica mandão no Dragão, mas ainda não foi neste clássico que se viu isso. Também diga-se que lá será sempre muito difícil almejar essa posição de força, porque nunca há muito futebol jogado. Há sim faltas, confusão, bola parada. O que não costuma haver mesmo é um árbitro com coragem para expulsar um jogador do Porto ainda na 1ª parte. As estatísticas são arrepiantes: Nos últimos 45 clássicos no norte o Benfica acabou mais de metade desses jogos sem os onze jogadores! São 25 vermelhos para os encarnados, contra 9 dos azuis.
Só que desta vez foi o Porto a ter que estar na situação a que está habituado que seja o rival a vivê-lo. Mas até ao intervalo tudo fizeram para reverter: Otávio liderou os seus colegas num objetivo muito claro: vamos colocar o Benfica também com 10. É por isso que foi fundamental o pragmatismo de Schmidt ao intervalo. Ao retirar os jogadores amarelados da sua equipa (apenas manteve Aursnes, mas sabendo que o nórdico é frio e ia saber gerir a sua situação), o treinador alemão retirou os trunfos todos ao Porto. Assim começa a segunda parte e a estratégia do Porto que seria de sacar a expulsão ao adversário primeiro, ir na busca da vitória depois, ficou esvaziada.
E então sim o jogo tornou-se no que seria expectável: um Benfica inteligente e organizado a dominar e na procura do golo contra um adversário valoroso e lutador. Já na 1ª parte a equipa visitante tinha ameaçado com duas bolas ao poste, mas na 2ª parte o golo finalmente chegou. Apesar, diga-se, do erro crasso do fiscal de linha ao assinalar fora-de-jogo e dúvidas ficam se Diogo Costa não homenageou Vítor Baía em 2004 ao retirar a bola de dentro da baliza.
O Benfica venceu no Dragão e saiu de lá com seis pontos de avanço no campeonato. Segue também na Taça de Portugal e está perto de se apurar para os 1/8 de final da Liga dos Campeões. São dias felizes para quem ama a águia, mas ainda nada está ganho e é importante não embandeirar em arco. O Benfica é mais forte quando é humilde e não entra em euforias. Terça-feira há um jogo fundamental contra um adversário tão poderoso como a Juventus e é imperioso ter um ambiente no estádio igual ou melhor que contra o PSG. Esta equipa e este treinador merecem a melhor versão dos benfiquistas e do Inferno da Luz.
E meu querido Rogério Chaimite: Ich bin so glücklish, dass du hier bist!"

Precisamos falar de Aursnes


"Vlachodimos fez uma defesa monstruosa, David Neres entrou bem na segunda parte, Rafa incomodou a defesa e marcou o (bem trabalhado) gol que definiu o placar, mas Aursnes acabou por ser o dono da vitória por 1-0 do Benfica frente ao competitivo FC Porto.
Longe dos holofotes, o camisa 8 comeu quieto, pelas beiradas, e foi decisivo para os encarnados aproveitarem, de fato, a superioridade numérica no regresso do intervalo. Trouxe equilíbrio para o meio-campo e soltou os companheiros de ataque.
A permanência do norueguês durante todo o jogo vai além do cartão amarelo aos 36 minutos para Enzo, que, apesar de ter saído por causa do risco de expulsão, praticamente não entrou em campo no Dragão - reflexo dos 120 minutos diante do Caldas na Taça de Portugal.
O jogador contratado ao Feyenoord no mercado de verão também terminou amarelado o primeiro tempo, mas, por sua vez, permaneceu na equipe. Roger Schmidt não demonstrou apenas coragem e ousadia. Demonstrou, acima de tudo, inteligência.
A "discreta" atuação do reforço de cerca de 13 milhões de euros tem, sim, muito dedo do alemão. Foi mantido no onze para o duelo com os dragões, ainda que inicialmente numa estratégica posição ofensiva, e cresceu ao ser recuado nos últimos 45 minutos.
O novo "joker" da Luz ditou o ritmo do clássico e, no fim, os seis pontos que separam agora Benfica e FC Porto."

Porto star 'slaps opponent on the head' but somehow gets away without red card


"Em Portugal choram que foram roubados e dão murros na mesa porque queriam à força expulsar alguém do Benfica e estavam à espera que Roger Schmidt caísse na armadilha que tinham preparado e não substituísse os amarelados ao intervalo.
No estrangeiro, sem comunicação social vassala e sem ventríloquos vendidos, dão destaque à agressão bárbara de Octávio e à respetiva ausência de VAR que deveria ter intervindo e dado ordem direta para que o jogador fosse expulso.
Diferenças que ficam bem evidenciadas. Felizmente já ninguém cai na esparrela e todos sabem que os mais ”frontais” são os maiores hipócritas do futebol português."

«Podes abrir os braços, Rafa, não adianta nada. É fora de jogo no ataque visitante […] revisão, é válido o golo»

Mas foi...!!!

"O futebol é emoção, é paixão e dá gosto ver toda a gente a vibrar com a suas equipas.
Os relatos de futebol são casos de rara beleza, quando são feitos por radiologistas isentos e que apenas estão ali para nos fazer imaginar o que se passa no relvado. Uma salva de palmas para estes profissionais. Não é fácil ser radialista."

Entrou?!

Incansáveis...

O Benfica Ganhou!