quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Últimos 11 jogos do Calor da Noite na Europa, 2 vitórias, 2 empates e 7 derrotas


"8 das 11 maiores derrotas do Calor da Noite na Europa foram com Sérgio Coacção.
Mais de duas dezenas de simulações nestes dois jogos da Champions. Simulações essas que em Portugal seriam automaticamente faltas e penaltis.
Um treinador no final do jogo que aponta como principal falha não terem feito faltas nem terem sido agressivos. Pois não, Sérgio. É que se fizeres o que o Uribe fez no fim de semana contra o Chaves chegas aos 20 minutos com menos um em campo.
Está à vista de tudo e todos a vergonha e o escândalo que é a nossa Liga, onde controlam a arbitragem de cima a baixo e onde jogadores e clubes adversários andam a mando deles.
Numa noite em que o Bem venceu, perdão, em que o Bem goleou, resolvemos fazer uma compilação de outras páginas para deixar os nossos seguidores bem humorados. Espero que não nos venham a cobrar direitos de autor!"

Pedras a voar...!!!


"O futebol que fomenta um estado de violência, intimidação, coacção e ódio perpétuo não pode ficar surpreendido quando essa violência subitamente se vira contra si. São árbitros e outros agentes desportivos (incluindo jogadores adversários) a serem visados por esta táctica Siciliana há anos e ninguém faz absolutamente nada.
Ainda ontem no final da humilhação, Sérgio Coacção dizia que o principal problema tinha sido a falta de agressividade. Ora, aí a tem, servida pelos seus próprios adeptos, os adeptos que foram os principais responsáveis das últimas conquistas do seu clube, ao perseguirem e ameaçarem árbitros e jogadores adversários, sem misericórdia. Sérgio Coacção recebeu os louros das vitórias, recebe agora a gratidão dos adeptos, servida em bandeja de apedrejamento à família.
Um enredo ao melhor estilo de David Lynch."

Lixívia 6


Tabela Anti-Lixívia
Benfica...........18 (0) = 18
Corruptos.......15 (+3) = 12
Sporting.........10 (0) = 10

Vitória dos três, sem 'grandes' Casos com influência direta nos resultados, mas com vários 'indicadores' consistentes, com a tendência do costume:

- Em Famalicão, penalty descarado não assinalado a favor do Benfica, por falta sobre o Draxler, com 0-0 no marcador!
Mas além deste lance, destaco mais dois:
No início da 2.ª parte, ainda com 0-0, numa altura que o Benfica massacrava o adversário, após um alívio desesperado dum jogador da casa, inventa uma falta do Digi, só para permitir ao Famalicão 'respirar'!!!
Mais tarde, não assinala falta, o Benfica parte para o contra-ataque, e o 4.º árbitro!!! Sim o 4.º árbitro 'assinala' falta e livre lateral contra o Benfica!!!!
Pela primeira vez, chegámos ao fim do jogo, sem Amarelos, o problema é que o Famalicão só 'levou' com cartões após os 90 minutos, e foram muitos os que foram perdoados...

Uma nota para a cobertura jornalística: no resumo nas diversas televisões, o penalty sobre o Draxler foi completamente ignorado; e o corte perfeitamente legal do Tino, foi mostrado como um potencial Caso... quando o 'caso' desse lance, deveria ter sido a pisadela com os pitons que o Tino levou na sua perna!!!

- O Portimonense, resolveu ir ao Alvalixo em modo de passeio!!! Inacreditável a forma como os Algarvios não defenderam... Aparentemente 'autocarros' é só contra o Benfica!

- No curral, mais um festival de impunidade!!!
A não expulsão do Uribe, que mesmo com Amarelo, continuou a dar pau e a travar contra-ataques do Chaves, é um exemplo típico do 'vale tudo'!!!
Inacreditável também como o David Carmo acabou o jogo em um único Amarelo!!!


Anexos (I):
Benfica
1.ª-Arouca(c), V(4-0), Mota(V. Santos, Licínio), Prejudicados, (5-0), Sem influência
2.ª-Casa Pia(f), V(0-1), Martins(Nobre, P. Ribeiro), Prejudicados, Sem influência
3.ª-Paços de Ferreira(c), V(3-2), Soares Dias(Malheiro, Coimbra), Prejudicados, Sem influência
4-ª-Boavista(f), V(0-3), Pinheiro(L. Ferreira, J. Silva), Prejudicados, Sem influência
5.ª-Vizela(c), V(2-1), Veríssimo(Nobre, N. Pereira), Prejudicados, (3-1), Sem influência
6.ª-Famalicão(f), V(0-1), Almeida(Melo, B. Costa), Prejudicados, (0-2), Sem influência

Sporting
1.ª-Braga(f), E(3-3), Veríssimo(Martins, H. Ribeiro), Nada a assinalar
2.ª-Rio Ave(c), V(3-0), Mota(Narciso, P. Brás), Beneficiados, (2-0), Impossível contabilizar
3.ª-Corruptos(f), D(3-0), Almeida(Hugo, Martins), Prejudicados, Impossível contabilizar
4.ª-Chaves(c), D(0-2), Narciso(V. Santos, D. Silva), Beneficiados, Sem influência
5.ª-Estoril(f), V(0-2), M. Oliveira(Pinheiro, L. Maia), Nada a assinalar
6.ª-Portimonense(c), V(4-0), C. Pereira(V. Ferreira, Cunha), Nada a assinalar

Corruptos
1.ª-Marítimo(c), V(5-1), Malheiro(Esteves, R. Cidade), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
2.ª-Vizela(f), V(0-1), Veríssimo(Correia, I. Pereira), Beneficiados, (1-0), (+3 pontos)
3.ª-Sporting(c), V(3-0), Almeida(Hugo, Martins), Beneficiados, Impossível contabilizar
4.ª-Rio Ave(f), D(3-1), Martins(Rui Costa, C. Martins), Beneficiados, Sem influência
5.ª-Gil Vicente(f), V(0-2), Pinheiro(Melo, Manso), Nada a assinalar
6.ª-Chaves(c), V(3-0), Nobre(Narciso, V. Marques), Beneficiados, Impossível contabilizar

Anexos (II):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica

Sporting

Corruptos
Veríssimo - +3
Correia - +3

Anexos(III):
Árbitros:
Benfica
Mota - 1
Martins - 1
Pinheiro - 1
Soares Dias - 1
Veríssimo - 1
Almeida - 1

Sporting
Veríssimo - 1
Mota - 1
Almeida - 1
Narciso - 1
M. Oliveira - 1
C. Pereira - 1

Corruptos
Malheiro - 1
Veríssimo - 1
Almeida - 1
Martins - 1
Pinheiro - 1
Nobre - 1

VAR's:
Benfica
Nobre - 2
V. Santos - 1
L. Ferreira - 1
Malheiro - 1
Melo - 1

Sporting
Martins - 1
Narciso - 1
Hugo - 1
V. Santos - 1
Pinheiro - 1
V. Ferreira - 1

Corruptos
Esteves - 1
Correia - 1
Hugo - 1
Rui Costa - 1
Melo - 1
Narciso - 1

AVAR's:
Benfica
Licínio - 1
P. Ribeiro - 1
J. Silva - 1
Coimbra - 1
N. Pereira - 1
B. Costa - 1

Sporting
H. Ribeiro - 1
P. Brás - 1
Martins - 1
D. Silva - 1
L. Maia - 1
Cunha - 1

Corruptos
R. Cidade - 1
I. Pereira - 1
Martins - 1
C. Martins - 1
Manso - 1
V. Marques - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Martins - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1

Sporting
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Pinheiro - 0 + 1 = 1

Corruptos
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Nobre - 0 + 2 = 2
Mota - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1

Sporting
Narciso - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Pinheiro - 0 + 1 = 1
V. Ferreira - 0 + 1 = 1

Corruptos
Malheiro - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1

Anexos(IV):
Jornadas anteriores:

Anexos(V):
Épocas anteriores:

Os últimos 12 jogos do Porto sem árbitros portugueses:


"▶️ 7 Derrotas
▶️ 3 Empates
▶️ 2 Vitórias
Que dilúvio... de golos!! Será Bruggedo!?😏"

Imaginem o seguinte cenário:


"A BTV decidia transmitir a Gala da A.F.Lisboa com apresentação de alguém ligado(a) à RTP e nessa mesma gala seria atribuído um prémio a um árbitro de futebol da Liga Portugal.
Havia de ser bonito...
Agora, transportem isso para a Gala Comemorativa dos 110 anos da A.F.Porto, transmitida pelo Porto Canal, com apresentação de Inês Gonçalves da RTP e onde é atribuído um prémio a Artur Soares Dias.
Ninguém acha estranho e nem se toca no assunto?
Lembrar que o Porto Canal é o canal oficial do FC Porto e é financiado pelas autarquia nortenhas, que é o mesmo que dizer, com dinheiros públicos. Lembrar, também, que o Porto Canal foi a estação de televisão onde foram cometidos - em direto - os crimes de que Francisco J. Marques, Diogo Faria e Júlio Magalhães, agora serão julgados. Lembrar, igualmente que o Porto Canal é, diariamente, o maior instigador de ataques ao nome e reputação do SL Benfica.
E ninguém diz nada... Tudo normal!!"

Julian Draxler | A cereja num mercado (quase) perfeito


"Achas que foi um bom negócio para os encarnados?

31 de agosto de 2022 e corria, em Lisboa, o rumor que um ex-campeão do mundo tinha aterrado no Aeroporto Humberto Delgado para assinar pelo Sport Lisboa e Benfica.
Curiosidade do dia, Draxler é apenas o quinto campeão do mundo a jogar em Portugal, sendo os outros quatro Capdevilla, Iker Casillas, Anderson Polga e Adil Rami.
Pois bem, num misto de secretismo e muito silêncio, os encarnados anunciavam a contratação de Julian Draxler a título de empréstimo vindo do Paris Saint Germain.
Chegou, mas ainda não se mostrou. Tem, claramente, o potencial para se tornar num dos melhores jogadores desta temporada, senão mesmo o melhor. É um jogador de enorme qualidade e encaixa como uma “luva” naquilo que eram as necessidades do SL Benfica.
Até ao momento fez apenas 45 minutos de águia ao peito e ainda que não se tenha destacado dos demais, o toque de bola está lá, a qualidade está presente e adaptando-se ao futebol português, tem tudo para conseguir uma nova vida para a sua carreira futebolística.
Atualmente com 28 anos, Draxler já não é a promessa que foi outrora. As lesões atrapalharam uma carreira que tinha tudo para ser incrível. Contudo, tem em Lisboa um espaço para se relançar tendo a oportunidade de lutar por títulos, bem como jogar o grande palco da Liga dos Campeões.
Draxler não jogava desde março de este ano, não fez pré-temporada e procura agora ganhar ritmo. Os 45 minutos jogados em Famalicão foi um primeiro teste a um jogador que tem apenas treinado. Propício a lesões, não convém esforçar em demasia, até porque não há essa necessidade. Com o calendário a apertar cada vez mais, creio que será opção recorrente de Roger Schmidt.
Após os jogos frente à Juventus e Marítimo, haverá pausa para seleção e Draxler não deverá ser convocado, pelo que terá cerca de duas semanas para ganhar o ritmo necessário para ajudar a equipa no preenchido mês de outubro. Serão sete jogos sendo que três serão para a Liga dos Campeões e um será o clássico no Estádio do Dragão frente ao FC Porto.
O médio ofensivo/extremo alemão será, certamente, uma das peças fulcrais para Roger Schmidt, até porque será preciso instaurar ideias novas e a irreverência que um jogador deste calibre traz à equipa pode mudar o rumo de qualquer jogo.
As oportunidades irão aparecer, assim como o ritmo necessário para fazer os 90 minutos, porque acredito que se tornará num titular indiscutível desta equipa encarnada. A sua volatilidade conferem-lhe margem para ser opção recorrente podendo oferecer ao jogo aquilo que este precisar.
Julian Draxler foi a cereja no topo de um mercado que considero praticamente perfeito. Schmidt conseguiu identificar as fragilidades do plantel e o SL Benfica foi capaz de assinar jogadores de qualidade para colmatar as necessidades para as respetivas posições.
Agora só o tempo dirá se este Sport Lisboa e Benfica terá o que é preciso para atacar todas as frentes em que está inserido."

Cal e limões


"Como se organizavam os 'football matches' do Sport Lisboa nos primeiros dois anos de atividade?

No começo do século XX deu-se o advento do futebol em Portugal. Deste tempo data também o início do Sport Lisboa, que, nos seus primeiros dois anos, realizou uma dúzia de jogos de futebol de carácter público. O tesoureiro Manuel Gourlade mantinha organizada a contabilidade. Felizmente, parte desse acervo sobreviveu, e hoje temos acesso a um conjunto de documentos que deixam pistas sobre a organização dos jogos de futebol.
Primeiro vieram as regras de futebol, importadas de Inglaterra e traduzidas por 2500 réis. De seguida, compraram-se cabides, chapas e varas de ferro para o 'balneário'. Este funcionava ao ar livre no quintal da sede alugada na Travessa das Zebras, que possuía um poço que viabilizava os banhos e a lavandaria. Funcionava ainda como arrecadação para os materiais de jogo, cujo transporte era faturado como 'conducção de vários objectos para o campo'. O preço variava e podia incluir o pagamento a entre um e três 'rapazes para armar o campo' ou para 'montagem de ferros e aparelhagem de dois travessões e quatro varas para redes dos goals', ou seja, as balizas.
Além disto, a concentração popular em torno dos jogos exigia um garante de segurança, pelo que se valorizou a contratação de polícias, sobretudo da 'esquadra de Belém'.
Mas são dois os itens cuja frequência é maior: cal e limões. A sua coexistência alia-os num papel indispensável ao funcionamento destas partidas.
Os limões, comprados às dúzias, tinham uma função de refresco. A distribuição de bebidas não tinha ainda entrado na rotina desportiva, e os limões, nos intervalos, eram servidos aos quartos. Mais tarde, tornou-se frequente a oferta de um lanche aos adversários. Para isso compravam-se laranjas e limões, para acompanhar dezenas de sandwiches e pastéis. Noutras circunstâncias, o Clube alargava a compra para vinho branco, cerveja, gasosa, bolos e marmelada. Mais do que uma vez a compra foi feita numa casa de pasto de Belém.
A cal, por seu lado, servia para marcar o terreno de terra batida, usando um regador. A imprensa saudava o Clube pelas 'suas linhas marcadas a cal' e 'goals com rede (...) n'um local público, onde talvez no dia seguinte um exercício de cavalaria faça desapparecer um instantes o que custou boas horas de trabalho'. Não seria problema, pois os que para isso trabalhavam faziam-no em benefício do seu clube, em torno de dois objetivos comuns: o gesto pelo desporto e a amizade.
Descubra outros documentos basilares da história do Clube na área 1 - Ontem e Hoje, do Museu Benfica - Cosme Damião."

Pedro S. Amorim, in O Benfica

E nada te faltará


"1. Parabéns, Diogo Ribeiro, atleta do Sport Lisboa e Benfica. Parabéns, projeto olímpico do Benfica. Parabéns, também, à natação portuguesa, que celebrou na semana passada os seus primeiros títulos mundiais, e foram logo três, por conta do nosso jovem nadador Diogo Ribeiro. Que façanhas no Mundial de Lima, no Peru! Medalha de ouro nos 100 metros mariposa, medalha de ouro nos 50 metros livres, medalha de ouro nos 50 metros mariposa e recorde mundial júnior nesta última prova.

2. No Benfica há outro júnior que nos encanta. Chama-se António Silva, tem 18 anos, é defesa-central e não nos falhou quando o seu treinador e a sua equipa precisaram dele no Estádio do Bessa, para substituir Otamendi no desafio com o Boavista, e no Estádio da Luz, para substituir Morato nos jogos com o Vizela e com o Maccabi. António Silva, cara de menino, personalidade de gente crescida.

3. Tanto, tanto Benfica na Luz quando João Mário cobrou com sucesso a grande penalidade que valeria a vitória sobre o Vizela e não só. Que festa maravilhosa ali naquele cantinho do nosso estádio numa comunhão perfeita entre jogadores, técnicos e adeptos. Foi uma vitória sobre o Vizela, sim, mas foi também uma vitória sobre as contingências do jogo e sobre o árbitro e o videoárbitro enviados até à nossa casa para a ocasião.

4. Os dois cartões amarelos a Gonçalo Ramos foram um tratado de como meter um jogador na rua enquanto o diabo esfrega um olho, ou, melhor, enquanto o diabo esfrega os dois olhos. O diabo esfregou um olho no primeiro cartão amarelo conseguindo ver motivo para sancionar Ramos num lance inocente, e esfregou o outro olho logo se seguida atribuindo a Ramos um pecado nunca cometido de simulação. O diabo é tramado.

5. Para quando a divulgação do áudio dos diálogos do árbitro com o VAR? Seria tão esclarecedor, diabruras à parte.

6. Roger Schmidt falou a uma revista alemã, a Kicker, sobre os seus primeiros tempos connosco. Disse muitas coisas, coisas interessantes e coisas boas, mas permito-me escolher esta entre muitas: 'Basta ir tomar pequeno-almoço na cidade para sentir que as pessoas têm um amor incrível pelo Benfica'. É verdade, senhor Schmidt. E, depois do pequeno-almoço, se almoçar e lanchar e jantar 'na cidade', verá que vai sentir a mesma coisa.

7. Dez jogos oficiais, nacionais e internacionais, dez vitórias. Um belo arranque, digam o que disseram. E o que têm dito por aí sobre esta onda vermelha que tanto entusiasma os benfiquistas quanto incomoda os nossos rivais de trazer por casa. É futebol."

Leonor Pinhão, in O Benfica

De Veríssimo a Nobre, com pinceladas de Pacheco


"Assim como até aos anos noventa do século passado poucos acreditavam na existência de planetas além do nosso sistema solar e no início deste mês já se havia descoberto 5157 exoplanetas, pode ser que, apesar de hoje ser uma hipótese pouco crível, talvez o Fábio Veríssimo ainda venha a apitar um jogo do Benfica em que não o prejudique. Fábio Veríssimo é, para o Benfica, uma verdadeira fava, e tal não se deve à origem latina do seu nome e apelido.
O homem é um péssimo árbitro. Do meu ponto de vista, ninguém no seu perfeito juízo consegue justificar que apite jogos da Liga, quanto mais o mistério insondável do estatuto de internacional que um dia alguém lhe atribuiu, sabe-se lá como, com que critério ou motivação.
“O Veríssimo é Veríssimo.
O Veríssimo é Fábio”.
E o que dizer de António Nobre – de apelido? Esse pseudo coiso preocupa-me. Terá sido um caso de catatonia sentado em frente a monitores na cidade do futebol?
Que Veríssimo, o Fábio, perto de um lance sem que alguém lhe obstruísse a vista, tenha transformado uma grande penalidade numa pretensa simulação com direito a admoestação de amarelo, no caso o segundo e subsequente expulsão, ninguém se admira. Afinal, é certo e sabido que se trata de um árbitro horrível, com a agravante da propensão para a asneira inusitada, espantosamente frequente em prejuízo do Benfica. Mas Nobre – de apelido – só lhe faltaria um massagista para o ajudar a relaxar, e talvez um sumo de laranja natural que a hidratação e a vitamina C são importantes, para desempenhar a função de salva-Veríssimo com recurso a vídeo, zooms catitas e tantos ângulos que esta gente quase se torna versada em geometria descritiva. E ainda assim não viu o que todos, além da verdadeira fava, vimos.
Ponho-me no lugar do Gonçalo Ramos: ao invés de ser o herói cuja acção resultou num penálti que poderia assegurar a vantagem no marcador, acabou saindo cabisbaixo do relvado porque um incompetente assessorado por um inútil assim o determinou. E não gosto da sensação.
Que mais tem a verdadeira fava de fazer para que pare de prejudicar o Benfica? E que mais tem de deixar de fazer o Nobre – de apelido – para que a arbitragem se torne numa vaga lembrança de tempos idos na sua vida, para felicidade de todos nós?
Felizmente, ganhámos!
Já Álvaro Pacheco, treinador do Vizela celebrado pela qualidade do futebol implementado no seu clube – esqueçam lá isso das trancas, dos ferrolhos e do antijogo na Luz – e, por vezes, da boina, que disse sentir-se pequenino por ter sido (bem assinalado!) um penálti contra a equipa que orienta, deve agora sentir-se, apesar de eu não crer que o venha a admitir, imensamente mínimo com a figurinha que fez naquela flash. Terá sido certamente um momento infeliz e incaracterístico, mas tinha de ser assinalado, até para memória futura, porque a passada, em casos de clube bem identificado, o fairplay soou sempre a simpatia desmesurada, daquela que facilmente se confunde com evidente servilismo.
O futebol português é uma festa."

João Tomaz, in O Benfica

Mais um muro para derrubar


"Na semana passada, foi tornado público o namoro do jogador de futebol Kylian Mbappé com a também francesa Ines Rau. Os dois terão sido 'apanhados' pelos fotógrafos a bordo de um iate no Mediterrâneo. Podia ser apenas mais um daqueles mexericos de verão, mas é muito mais do que isso.
Ines Rau é uma mulher trans, modelo de sucesso, filha de um casal argelino. Tem 32 anos, mudou de sexo aos 16 e publicou em 2018 a biografia Mulher, um ano depois de se ter tornado a primeira mulher trans a posar para a revista Playboy. A relação entre os dois é mais uma brecha no muro que falta cair no futebol profissional masculino, tão conservador e diferente de outras modalidades mediáticas, como a natação, o râguebi, o futebol americano ou a ginástica.
Contam-se pelos dedos os casos (e isto nada tem que ver com o jogador do PSG), por exemplo, de jogadores profissionais publicamente assumidos como homossexuais. A orientação de cada um continua a ser uma questão que não se debate no âmbito do futebol masculino ao mais alto nível, um tabu. Continua a ser incompreensível - é um facto -, em especial quando no futebol praticado no feminino a realidade é bem diferente e muito mais saudável.
O respeito pela sexualidade de cada atleta e o abrir a porta para que cada um se sinta confortável - se vir essa necessidade - para partilhar essa informação com os adeptos, os colegas e os dirigentes tem de partir também dos clubes.
Fomentar o respeito pela diferença e combater a intolerância contra as causas LGBTQ+ será o próximo grande passo a ser dado pelos gigantes do futebol. E, quando isso acontecer, quero acreditar que o Sport Lisboa e Benfica estará na linha da frente contra a discriminação. Esta e todas as outras."

Ricardo Santos, in O Benfica

Não faças isso, Alejandro!


"Tanto eu como o leitor bem sabemos que é delicado misturar futebol com política, no entanto parece-me que o Benfica está a colocar-se desnecessariamente à mercê do PAN. Sou um grande fã do Grimaldo, mas qual é a necessidade de derrubar tantas vezes o ninho das corujas? Pobres aves. Sei que em Espanha é tradição fazer algumas acrobacias pouco simpáticas para com os touros, porém não fazia ideia desta inimizade com a coruja. Já tínhamos visto o Grimaldo a acertar com a bola naquele cantinho onde elas dormem imensas vezes, mas o remate com o Maccabi atingiu em cheio a cabeça de umas das cinco ou seis. Ou seja, a polémica está instalada. Alguém devia chamar o pequeno espanhol à atenção, porque a baliza é grande, e ele pode muito bem fazer golos atirando a bola para outras direções onde não esteja um animal indefeso a passar pela brasas. E se as corujas se vingassem e lhe invadissem o quarto para lhe penicar as tatuagens enquanto ele dorme a meio da noite? Será que ia gostar? Sempre ouvi dizer que não devemos fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que nos fizessem a nós, e penso que não devemos excluir a bicharada deste velho ditado. Nem sabemos da força social que detêm atualmente os ativistas defensores dos animais, e preparemo-nos para o pior. Em Portugal fala-se muito nas dificuldades de resposta do SNS, mas qualquer dia temos o PAN a alertar para a falta de veterinários para cuidar das corujas que tanto têm sofrido com os remates do Grimaldo. Se o Gonçalo Ramos ficou suspenso um jogo por se atrever a ser barrado por um adversário dentro da área, adversária, então não sei o que poderá vir aí para Grimaldo. O que vale é que o golo foi nas competições europeias."

Pedro Soares, in O Benfica

Bancadolândia


"O VAR que nos sobressalta
O primeiro dia do mês de setembro bateu-nos á porta para nos dar uma novidade. Em comunicado, a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional anunciaram a introdução do sistema de videoarbitragem nos jogos da II Liga nacional a partir da temporada 2023/24. Uma resolução que, sustentam os seus promotores, vai 'ao encontro de um desejo dos clubes que têm participado no Campeonato do segundo escalão do futebol nacional' e que 'oferece aos árbitros o apoio tecnológico com que têm contado nos encontros da I Liga'. Palavras... leva-as o VAR, ou, melhor, todos os 'técnicos de arbitragem' que fazem péssimo uso da ferramenta e a tornam impopular, jogo após jogo, semana após semana, irritando e defraudando os que pagam bilhete e os que amam ver futebol.
À distância, a arbitragem (privilegiada) por meio de vídeo, com diversos ângulos para (melhor) analisar e ajuizar, encerra todo o potencial ao alcance da nossa imaginação para se posicionar como suporte relevante ao decisor de apito que julga no calor e à velocidade dos acontecimentos nos relvados. Por cá, somam-se os episódios de incompreensíveis, inacreditáveis e intoleráveis tomadas de decisão de quem tem o jogo à frente dos olhos, confirmando-nos a 'bipolaridade' do sistema de videoarbitragem, que é mesmo de externos: tão depressa valoriza os que percebem da poda como expõe os que têm menos habilidade ou aptidão para discernir evidências que até um alienígena consegue percepcionar.
O que sucedeu no começo do período de compensação sobre os 90 minutos regulamentares no Benfica - Vizela, jogo da 5.ª jornada da Liga Bwin, é impossível de aceitar. Um tombo de um defensor para trás, tão conveniente quanto objectivamente deliberado, para obstruir a passagem de Gonçalo Ramos na grande área, perto da baliza, originou uma infração que, de forma inacreditável, o árbitro Fábio Veríssimo 'transformou' numa simulação do avançado, daí resultando uma tripla penalização: penálti não assinalado (oportunidade clara de golo sonegada), Benfica em inferioridade numérica num momento de forcing, e Gonçalo Ramos excluído por uma partida. Fora da zona de rigor, podemos apostar o salário, o árbitro num pestanejaria e faria soar o apito para sancionar o que todos viram, castigando o autor do derrube. Contudo, ainda mais escandaloso foram o 'silêncio' e a inação do VAR António Nobre.
Sinceramente, antes de o estenderem à II Liga, os 'tutores' do videoárbitro em Portugal deveriam preocupar-se (sobretudo) em dar-lhe saúde."

João Sanches, in O Benfica

Mais do mesmo


"Outrora, quando a tecnologia ainda não chegara ao futebol e os árbitros já cometiam erros grosseiros, alegava-se, não sem fundo de razão, a dificuldade de decidir lances na pressão do momento. E isso servia para justificar - muitas vezes encobrir - benefícios de uns e prejuízo de outros. Nos tristemente célebres anos noventa, o FC Porto foi embalado para vitórias, e para títulos, à conta de inúmeras arbitragens indecorosas, que à luz da opinião pública se escudavam nessa argumentação.
Com a implementação do VAR, tal deixou de fazer sentido.
Aos 91 minutos do Benfica - Vizela houve um lance cuja análise, em campo, já era óbvia. Gonçalo Ramos foi claramente impedido de jogar, por ação ostensiva e intencional de um defesa minhoto. Era grande penalidade evidente. Se o árbitro ainda pode clamar não ter visto, quem estava tranquilamente sentado em frente de um ecrã, com todas as repetições televisivas à disposição, tinha obrigação de ver. Se não chamou a atenção do juiz de campo foi porque não quis. O trabalho de um árbitro no relvado é reconhecidamente difícil. Ao VAR, basta saber as regras.
O recurso às imagens, não tendo resolvido o problema da arbitragem em Portugal, tem também este condão: torna os erros indesculpáveis. Aliás, um erro que pode ser corrigido, e não é, começa a chamar-se outra coisa.
Na temporada passada aconteceram demasiados episódios semelhantes, que culminaram no famoso fora-de-jogo de três centímetros. Pelos vistos, nada mudou: longe do campo, continuam a querer parar o Benfica.
E, ou jogamos muito melhor do que os adversários, ou vão mesmo acabar por nos travar."

Luís Fialho, in O Benfica

Campeões da comunidade


"No bairro há um mural novo a substituir o denegrido das paredes pela luz da arte urbana com uma equipa de futebol ao centro. Em letras garrafais e pintadas com arrebiques, a palavra 'Lisboa' dedica a vitória dos jovens do bairro na Comunnity Champions League ao Lisboa Futebol Clube, que é uma importante glória do passado bairrista e que anima ainda os corações de quem lá mora. O mural, que foi pintado por uma equipa artística do projeto sediado no bairro, teve honras de inauguração e presidente da junta, que apoiou sempre a equipa acarinhada o seu sucesso. A comunidade está orgulhosa do bairro, como sempre, mas agora ainda mais orgulhosa dos jovens e das suas capacidades. A comunidade reencontra-se consigo própria, os laços com a cidade reforçam-se, e as relações entre famílias e vizinhos confirmam-se e realçam-se. O associativismo bairrista, importante património social e identitário desta comunidade, cultiva-se, aprofunda-se e reforça-se. Falou-se em renascer estas dinâmicas, fazer mais desta lavra e inspirar mais e mais jovens. Numa palavra, estes jovens mereceram o caneco porque são verdadeiros campeões no campo e na comunidade. Eles dão forma ao verdadeiro objectivo do projeto Community Champions. E que venha de lá mais uma época!"

Jorge Miranda, in O Benfica

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"3
Notável a participação de Diogo Ribeiro no Campeonato do Mundo juniores de natação. 3 medalhas de ouro, as 3 primeiras subidas ao lugar cimeiro do pódio por um português na modalidade. 50 metros livre, 50 e 100 metros mariposa. E ainda estabeleceu o novo recorde do mundo nos 50 metros mariposa neste escalão (22,96 segundos). Recorde-se que há poucas semanas, no Campeonato da Europa (seniores), o nadador do Benfica conquistara o bronze;

10
O Benfica completou 10 jogos em competições oficiais na presente temporada, perfazendo o pleno de triunfos, que só havia acontecido em 1982/83. Além da época de estreia de Eriksson no clube, só noutras 3 o Benfica venceu pelo 9 vezes na primeira dezena de “jogos oficiais”;

20
Grimaldo atingiu a marca das 20 assistências para golo no actual estádio da Luz (incluindo jogos particulares). É o 7º melhor neste ranking;

50
Gilberto chegou aos 50 jogos pelo Benfica no Campeonato Nacional;

62
Rafa marcou o seu 62º golo pelo Benfica em “jogos oficiais”, igualando o registo de Salvio, mas em menos 30 jogos e sem grandes penalidades. É o 37º melhor marcador de sempre. Na Liga dos Campeões soma 7 golos e só 9 futebolistas do Benfica foram mais concretizadores na prova (o líder Eusébio apontou 46). Neste estádio da Luz foi autor de 32 golos (incluindo jogos particulares) e é o 7º mais goleador;

95
Odysseas passou a ser o 15º futebolista com mais jogos pelo Benfica no actual estádio da Luz. É o 12º em tempo de jogo;

2027
Excelente notícia a renovação dos contratos até 2027 com António Silva e Henrique Araújo, simultaneamente promissores e certezas pelo contributo válido no presente e por tudo terem para evoluírem muito mais."

João Tomaz, in O Benfica