terça-feira, 13 de setembro de 2022

Editorial


"1. Numa comunicação aberta frontal, credível e sólida, a administração da Benfica SAD apresentou o relatório e contas relativo à época 21/22. O resultado negativo de 35 milhões de euros é um saldo assumido em prol da reestruturação e renovação do projeto desportivo, cujo rumo certo está para já explícito em 10 vitórias oficiais consecutivas e no segundo melhor arranque de temporada da história do Benfica.

2. Uma estratégia delineada com responsabilidade e equilíbrio, possível dada a solidez económica da Benfica SAD - apesar de dois anos de pandemia - e em face do retomar crescente do mercado de transferências, a par do regresso dos adeptos ao nosso Estádio da Luz. Nunca de uma forma tão rápida se esgotaram os executive seats, da mesma maneira que a adesão dos sócios ao Red pass assumiu ritmo de outrora: 45 mil lugares de época vendidos e lançamento de uma lista de espera para o próximo ano.

3. Investimento com critério, redução da massa salarial, reajustamento da trajetória para um novo ciclo de resultados positivos, mas com foco na competividade desportiva e obtenção de títulos. Que não subsistam dúvidas: teria sido possível inverter o prejuízo em face das propostas relativas a vários jogadores do atual plantel, mas a opção foi desportiva para que nos anos vindouros, estabilizada uma base competitiva, tal como sintetizou o presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, se torne possível vender, como, quando e quem quisermos nos timings definidos pelo Clube, sem pressões nem ao desbarato. No fundo, um desejável e salutar equilíbrio entre componente desportiva e solidez econômica.

4. Por fim, não menos relevante, bem vincada nesta estratégia encontrar-se a aposta na formação: premissa fundamental para o sucesso econômico e desportivo da Benfica SAD. A riqueza do trabalho desenvolvido no Benfica Campus, espelhada neste ano na vitória da Youth League e na conquista da Taça Intercontinental de sub-20, é para potenciar: somos a melhor formação do mundo, e esse é um talento que vai merecer um peso crescente na equipa principal.
Vamos, Benfica!
E pluribus unm."

Pedro Pinto, in O Benfica

Balneário...

Fim-de-semana...

Intimidação...


"A respeito do tema, amplamente destacado pela comunicação social e pelas redes sociais, do menino que foi obrigado a assistir ao Famalicão-Benfica, em tronco nu, o Presidente da Câmara de Famalicão fez uma publicação onde manifestou a sua tristeza pelo facto acontecido.
Os famalicenses não gostaram e foram colocar tarjas na porta da Câmara Municipal de Famalicão.

Tal como acontece com árbitros, jogadores e treinadores quando não seguem as diretrizes recomendadas.
Mais uma vez, acima do Mondego a lei mostra ser outra. A coação, intimidação, perseguição fazem parte de uma cultura enraizada por aqueles que se intitulam "filhos do dragão" ."

Mão cheia de nada!!!


"A Cimeira do Altis andou anos a fio à procura de conseguir - por meio da trafulhice - descredibilizar, prejudicar e reduzir a grandeza do SL Benfica. Tentaram fora do campo fazer aquilo que não conseguem fazer dentro dele.
Todos nos lembramos dos Alertas diários patrocinados pela Cofina e seus pares. Das aberturas de telejornais, das letras garrafais usadas nas capas de jornais, dos infindáveis especiais de notícias, onde os especialistas da especialidade massacraram o nome da maior instituição desportiva do país, querendo passar a ideia de que o SL Benfica era um clube infame, manchado por crimes de corrupção, fuga aos impostos e com influências políticas para benefícios próprios. E já nem vamos falar das situações dos vouchers, dos emails, operação Lex e afins.
Onde está a Cofina neste momento? Onde estão os Alertas CM? Onde para essa agência noticiosa que recebeu informações da mão de uns ditos "benfiquistas"? Onde está a Ana Gomes? Onde anda o Rui Pinto? Desaparecem como ratos. São os primeiros a fugir.
A Justiça tarda mas chega. Aos poucos tudo se clarifica e chega-se à conclusão que não passou de uma cabala preparada pelos dois clubes rivais que se dizem grandes mas que necessitam de mostrar ao mundo a sua pequenez para tentarem ser superiores.
Que a Justiça atue sobre tudo e todos. Que não fique pedra sobre pedra. E que aqueles "benfiquistas", os tais que só eles sabem o que é o Benfica - as viúvas de Noronha e os puros do Benitez, que andaram anos a exigir "que joguem mas é à bola" - aprendam e reflitam sobre o que é afinal estar do lado certo da história. Ser Benfiquista é amar o clube e acreditar nele até às últimas consequências."

Ora aí está o penálti do Vizela no jogo de hoje.


"Nem vale a pena comentar porque as imagens falam por si.
Faz sentido citar o “sábio” Álvaro Pacheco: “Sentimo-nos muito pequenos em determinados momentos. Hoje saio muito pequenino em relação ao que aconteceu no jogo.""

Algumas interrogações


"1
Antes da Volta a Portugal em bicicleta o ‘doping’ esteve na ordem do dia. Suspensão de oito ciclistas, detenção de um director e de um massagista...Em relação a este tema, "alguém acredita que um ciclista, para fazer 200 ou 300 quilómetros, sob sol, chuva, subindo, descendo, fazendo médias verdadeiramente impressionantes de 40 ou 50 quilómetros hora, não necessita de alguma coisa que o ajude a suportar todo esse esforço? Responda quem quiser, ou então que se submetam a esforços semelhantes e depois digam se têm de tomar ou não estimulantes..." A pergunta foi feita por Joaquim Agostinho em 1982...

2
A tenista ucraniana Marta Kostyuk recusou-se a cumprimentar a adversária bielorrussa Victoria Azarenka no final do encontro entre ambas no US Open de ténis, por considerar que a antiga número um do mundo não tomou uma posição relativamente à guerra na Ucrânia. Os que condenaram o comportamento do judoca egípcio Islam El Shehaby, quando se recusou a cumprimentar o adversário israelita Or Sasson, nos J. O. do Rio de Janeiro, assim como os que condenaram o judoca argelino Fethi Nourine quando abdicou dos J. O. de Tóquio para não defrontar o israelita Tohar Butbul, também condenaram Marta Kostyuk?

3
Oito medalhas nos Europeus de 2022 parecem mostrar que a nível desportivo Portugal respira saúde… Mas só no atletismo foram 43 atletas para 2 medalhas (façam a conta: dá 0,047)… Pela primeira vez, Portugal apresentou-se sem um atleta que fosse para as maratonas. A questão que se coloca é: o que é feito do meio-fundo e do fundo português?

4
No norte do país disputou-se a 31ª edição do grande Prémio Jornal de Notícias – Leilosoc em ciclismo… Sem se consultar o Google, alguém saberá o que é, para que serve, ou o que quer dizer «Leilosoc»?

5
Foi preciso uma jornalista colocar a um treinador uma pergunta não relacionada com o jogo de futebol que tinha terminado para se descobrir que um artigo de um regulamento é inconstitucional. Foi preciso o Conselho de Disciplina da FPF instaurar um processo disciplinar a uma jornalista (porque os jornalistas são incluídos na condição de “agentes desportivos”) para se descobrir que um artigo de um regulamento é inconstitucional. E se o artigo 91º do regulamento das competições organizadas pela Liga de Futebol Profissional é inconstitucional, isso não torna todo o regulamento inconstitucional? Ou chega decidir-se “desaplicar o artigo 91.º ”?

6
O Conselho de Ministros aprovou uma verba de 31,2 milhões de Euros para Portugal preparar e estar presente nos J. O. de Paris 2024. Face a um aumento de cerca de 17,15% em relação a Tóquio, o aumento de medalhas será proporcional?

7
Por cá, Gabriel Silva, do Santa Clara, lançou a bola para fora de campo depois de esta ter acertado em cheio na cara de André Amaro, do Guimarães, para que este pudesse receber assistência de imediato. Por Espanha, no Cádiz – Barcelona, o guarda-redes do Cádiz, Ledesma, apercebeu-se que um espectador estava em dificuldades na bancada e, lesto, correu atravessando o campo para levar um desfibrilhador (que lhe foi facultado por um elemento do departamento médico do Barcelona) para que aquele pudesse ser assistido. Por cá uma criança foi obrigada a assistir a um encontro de futebol em tronco nu porque o clube não permite a utilização de adereços do clube visitante nas zonas das bancadas destinadas aos apoiantes da equipa da casa.
Quando teremos dirigentes (alguns) com posturas iguais às de (alguns) jogadores?

8
Beatriz Fernandes, campeã mundial de C1200 metros júnior (canoagem), 18 anos. Diogo Ribeiro, três medalhas de ouro no mundial júnior de natação e recorde do mundo nos 50 metros mariposa, 17 anos. Irão ter os apoios necessários e suficientes para se afirmarem na alta-roda dos seniores?

9
A 24 de Novembro de 2009, um jornalista desta casa, António Simões, na versão em papel de «A Bola», na página 39, trazia-nos a parábola da vaca:
"Profeta e discípulo em peregrinação perderam-se na negrura de uma montanha rude, descobriram cabana com gente pobre dentro. Deram-lhes o que tinham: o calor da fogueira, o leite que lhes sobrara do jantar, contaram-lhes que a vaca era o que os sustentava. Dormitaram, partiram. Era de madrugada, a vaca pastava à beira de um precipício – e o profeta ordenou ao discípulo, desconcertando-o:
– Atira-a para o penhasco!
– A vaca morre, a família fica sem alimento, balbuciou.
O profeta insistiu, o discípulo cumpriu a ordem em angústia. Várias vezes, culpando-se, lamentou-se, chorou... Algum tempo depois, voltaram à montanha. Já não era a cabana miserável, havia plantações em redor, animais pastando. Ao jantar, não lhes deram leite, serviram-lhes carnes, frutas, vinhos, licores, tudo da quinta grande, deles. Dormitaram, partiram. E o profeta soltou em brado ao discípulo:
– Se não empurrasses a vaca para o penhasco, continuavam a alimentar-se apenas de leite, não tinham mudado de vida..."
Haverá por aí alguma vaca que seja necessário empurrarmos para o penhasco?"

Fim de semana de conquistas


"O Sport Lisboa e Benfica tem bem vincado o ecletismo na sua matriz identitária. O renovado ímpeto da abordagem à competição nas várias modalidades é notório desde a época passada. Neste fim de semana ganhámos três troféus e é com assumida ambição que queremos vencer muitos mais. Estes triunfos são o destaque desta edição da News Benfica.

1
Que jornada fabulosa! Raça, querer e ambição em doses benfiquistas foi a receita para a conquista da Supertaça de andebol. Como disse o capitão de equipa, Paulo Moreno, "foi uma vitória à Benfica e não há muito mais a dizer".
Depois de uma meia-final com o FC Porto 24 horas antes em que selámos a passagem à final após dois prolongamentos, novo desafio, desta feita com o Sporting, também apenas decidido ao fim de longos e imensamente disputados 80 minutos. 43-45 foi o resultado e o troféu já tem espaço atribuído no Museu Benfica Cosme Damião. "Parece que esta equipa gosta de lutar até ao final, de coisas épicas", salientou o técnico Chema Rodríguez. Pode ver o resumo da partida e celebração (e ler a reportagem e declarações dos protagonistas) no Site Oficial.

2
Na sequência do triunfo no dia anterior na Supertaça de hóquei em patins (4-2 ao FC Porto) nos masculinos, ontem foi a vez da Elite Cup na vertente feminina. Na edição inaugural da prova, as eneacampeãs voltaram a ser mais fortes, ao bater o CACO por 6-1. O técnico Paulo Almeida elogiou as nossas hoquistas: "As minhas jogadoras querem estar em todas as competições, querem ganhar e têm o 'ADN Benfica'. Elas não se cansam de ganhar."
Pode ver o resumo do jogo e os festejos no Site Oficial.

3
As épocas são longas e há muitos títulos e troféus a conquistar. Os triunfos nestas três competições, a que se junta a Supertaça de futebol (feminino), constituem-se como um sinal positivo – somente um sinal – do desejado incremento qualitativo das nossas equipas. É para um Benfica eclético e amplamente ganhador, nesta época e no futuro, que se trabalha dia a dia no Clube.

4
A nossa equipa feminina de futebol deu início à caminhada que se pretende rumo ao tricampeonato, obtendo uma vitória expressiva, por 6-0, na receção ao Marítimo. A treinadora Filipa Patão gostou da estreia na prova: "Estou bastante contente com o que fizemos aqui, demos um primeiro passo neste Campeonato para tentar demonstrar o que o Benfica quer nesta temporada."
Veja o resumo do jogo, aqui.

5
Algumas das nossas equipas continuam em fase de preparação para a nova época. Registem-se as conquistas do Torneio Internacional de Viana do Castelo em basquetebol (vitória frente ao FC Porto, por 93-86, na final) e do Torneio de Castelo Branco em futsal (triunfo sobre o Braga, por 5-3).

6
Veja a entrevista exclusiva a Florentino: "A equipa está muito focada.""

Os 5 melhores arranques de época do SL Benfica


"Achas Que Schmidt Conseguirá Alcançar O Melhor Registo?

Quanto a vitórias consecutivas, as 10 de Roger Schmidt a abrir a temporada são já a segunda melhor marca do Benfica. Em primeiro mantem-se Sven Goran Eriksson e as suas 15. Nesse 1982-83, a 24 de Novembro, o SL Benfica empatava em Zurique para a Taça UEFA e estragava o registo perfeito.
Ficou só excelente e excelente – sem derrotas – se manteve até… 2 de Janeiro, quando perdeu em Alvalade para a jornada 14 do campeonato. Portanto, neste critério – derrota mais tardia – nem é o primeiro lugar da classificação.
Espante-se então com cinco registos da história benfiquista que reunimos tendo em conta esses critérios – arranques invencíveis e mais duradouros -, expondo as datas que aconteceu a rasura na obra e o caminho até lá chegar, começando logo por descobrir quem empurra Eriksson para o segundo lugar.

1. 1980-81
Primeira derrota: 22 Outubro
Até lá: 12 jogos, 9 vitórias e 3 empates
Benfica e Sporting dividiram, durante os anos 60 e 70, o poder futebolístico em Portugal ao ritmo duma espontânea e curiosa dança, tão coordenada que há vozes que juram ter sido combinada: três campeonatos vermelhos, um verde, três vermelhos, um verde, e assim sucessivamente até 1978.
Nesse ano, com o Porto campeão, o Benfica inicia seca de três épocas sem títulos – algo que não se via há 27 anos – só terminada em 1981 por outro mago húngaro: Lajos Baroti, selecionador magyar nos Mundiais de ’58, ’62 e ’66, um apologista do futebol perfumado como tinham sido os compatriotas campeões pelo Benfica – Janos Biri, Guttmann e Czeizler.
Com ele, o Benfica é campeão a sete jornadas do fim, vence a Taça de Portugal com uma vitória categórica por 3-1, frente ao FC Porto – Néné, autor dum hattrick, dedicou os golos a Borges Coutinho, falecido semanas antes… – e perde ingloriamente a Taça das Taças, na qual era um dos favoritos, para um dos underdog – o Carl Zeiss Jena, clube da República Democrática da Alemanha que nunca pensou vir à Luz aguentar o 2-0 construído em Jena. Reinaldo marcou um, Chalana ficou em branco e xau troféu.
Ainda assim, época em cheio. Em termos de arranque, fortíssima. Até á quarta semana de Outubro, onde perde com Malmo (dia 22) e FC Porto (25), o Benfica contava sete jogos no campeonato, sete vitórias – 19 golos marcados e zero sofridos. Um estrondo.
Na Taça das Taças, despachou o Altay turco por 4-0 no agregado e o Zagreb, por 2-0. Os únicos golos sofridos até 22 de Outubro tinham sido… na primeirão mão da Supertaça, frente ao Sporting (2-2), em jogo realizado a 10 de Setembro. Portanto, fazendo as contas:
12 jogos até à primeira derrota, nove vitórias e 27-2 em golos. Magistral.

2. 1960-61
Primeira derrota: 30 de Novembro
Até lá: 12 jogos, 9 vitórias e 3 empates
A temporada da primeira conquista europeia encarnada prometeu grandes feitos desde inicio. A primeira derrota da época só aconteceu no final de Novembro e foi claramente resultado dum relaxamento competitivo.
O Benfica vencera a primeira mão em Lisboa por esclarecedores 6-2 e para a viagem á Hungria só interessava gerir indices físicos. Em Budapeste houve um 2-1 para os da casa, consolação residual que se tornou motivo de orgulho quando o Benfica chegou á final e derrotou o Barça, ainda sem contar com Eusébio ou Simões.
No campeonato, os encarnados só conheceriam o sabor da derrota a… 22 de Janeiro, em Guimarães, depois de cumprirem percurso que os colocava destacados no topo da classificação, com 14 vitórias e um empate. No final, 22 vitórias em 26 jogos davam o título ao Benfica, com quatro pontos de vantagem sobre o segundo, o Sporting.

3. 1963-64
Primeira derrota: 5 de Dezembro
Até lá: 15 jogos, 12 vitórias e 3 empates
Época de golos, muitos golos. O Benfica faz 103 em 26 jogos, Eusébio faz 28 para se tornar, pela primeiríssima vez, Bola de Prata, e Torres faz 23 – na época anterior, na qual ganhara definitivamente a titularidade sobre um colosso chamado José Águas, fizera 26 (sendo também Bola de Prata).
Esta contundência ofensiva não chegou para destronar o recorde do Sporting de Peyroteo – 123 golos nas 26 partidas de 46-47! – mas notou-se dedo do treinador: Lajos Czeizler, um mago húngaro que já tinha sido campeão italiano e latino pelo Milão e veio a Lisboa potenciar na totalidade os prodígios encarnados.
A primeira derrota da temporada foi estrondosa no pior sentido da palavra – o Benfica jogava tanto que, quando caiu, foi trambolhão tal que fez tremer o orgulho português: no meio da neve de Dortmund (estávamos a 4 de Dezembro…), cinco boladas do Borussia a Zé Rita, o suplente de Costa Pereira que havia feito carreira no Sporting da Covilhã e, por isso, talvez o único do plantel familiarizado com aquelas condições climatéricas.
A derrota europeia reclamou a urgência duma vitória benfiquista no campeonato, de modo a competir novamente na Taça dos Clubes Campeões Europeus. Assim se fez, juntando-lhe a Taça de Portugal, arrecadada debaixo do braço depois de espetar 6-2 ao FC Porto no Jamor…

4. 2011-12
Primeira derrota: 2 de Dezembro
Até lá: 23 jogos, 15 vitórias e 8 empates
Depois do desiquilíbrio tático evidenciado em 2010-11, o Benfica e Jorge Jesus arranjaram forma de colmatar o vazio na intermediária com Axel Witsel, um prodígio belga a despontar no Standard Liége.
Por estes dias um central adaptado no sistema de Simeone, Witsel chegou a Lisboa em 2011 para revolucionar o futebol das Águias, emparelhando com Aimar na gestão dos ritmos e os dois metem o Benfica a dançar como já há muito não se via: duas eliminatórias europeias e uma fase de grupos inteira sem derrotas.
O Benfica foi primeiro com três vitórias e três empates no Grupo C, mandando o United de Ferguson para a Liga Europa – e só perdendo o primeiro jogo no Campeonato a… 20 de Fevereiro, em Guimarães, jogo que marcou o inicio da derrocada.
Ora vejamos: a 25 de Fevereiro, o Benfica vai a Coimbra empatar a zero; a 2 de Março, acontece o tal 2-3 de Maicon; a 23 desse mês, o empate em Olhão, abrindo falésia para o FC Porto, que ficou intransponível com a derrota em Alvalade a 9 de Abril.
Uma segunda metade horribilis que ofusca o que de bom foi feito até final de Fevereiro, quando só se contava a eliminação da Taça, nos Barreiros, como única nódoa do sucesso encarnado. O tal dia 2 de Dezembro.

5. Época 1977-78
Primeira derrota: 1 de Março
Até lá: 27 jogos, 20 vitórias e 6 empates
A reboque do FC Porto campeão ao fim de 19 anos, veio o segundo Benfica invicto da História, que merece distinção também enquadrado nos critérios desta lista pela boa sequência internacional, só sucumbindo aos pés do poderoso Liverpool de Pasley e Dalglish em… março.
É nesse mês que o Benfica de Mortimore conhece as únicas derrotas da época – três: dia 1 perde 1-2 na Luz frente aos Reds; dia 5 vai a Alvalade ser eliminado da Taça; e, relutantemente, engole um 4-1 em Anfield no dia 15.
De resto, 11 empates e 27 vitórias. No campeonato, o melhor registo defensivo de sempre: 11 golos sofridos em 30 jogos – 0,36 por jogo, melhor que os 0,39 de 88-89, a outra época notável, quando o Benfica sofre 15 em 38 jogos.
Uma temporada que se tinha iniciado com um conturbado Benfica-Sporting – nesse Verão, Jordão voltara de Saragoça e fizera desfeita aos responsáveis encarnados, assinando pelos Leões. Como ele, Artur ‘Ruço’, que se fartara de esperar pela renovação de contrato na Luz e não tivera pejo em mudar para uma camisola ás listas.
No Norte, foi em 77-78 que Pedroto mandou uma daquelas que ficou no léxico do futebol nacional. A seguir a um 0-0 na Luz, o treinador portista visou os encarnados: «Temos de lutar contra os roubos de igreja neste Estádio», afirmação prontamente contestada por Toni, que não foi de meias medidas, exclamando que não houveram sido os árbitros a darem 23 campeonatos ao Benfica.
No inicio da época, despedira-se Joaquim Ferreira Bogalho, o pai da antiga Luz. Um momento solene e de profunda tristeza que marcou a temporada."

A estupidez no futebol não tem código postal


"Aconteceu ontem em Portugal. Também aconteceu hoje no Brasil. Vai acontecer seguramente amanhã. Acontece frequentemente em vários cantos do mundo e nos mais variados estádios. São décadas de pura ignorância.
O mero ato de torcer se tornou crime inafiançável, cuja punição é paga ainda nas arquibancadas. Não basta sermos neandertais uns contra os outros, agora nem sequer crianças com menos de dez anos estão salvas da estupidez alheia.
Um pequeno português não pode vestir as cores do Benfica em paz. Outro pequeno brasileiro está proibido de soltar o grito de gol anotado pelo Corinthians em segurança. A pureza infantil é goleada dia após dia pela crueldade adulta.
Não, não é apenas reflexo da nossa sociedade. É, acima de tudo, cada vez mais reflexo do nosso futebol. Um meio recheado de ódio e frustração, onde muitos acreditam que estão - e muitas vezes são - livres para ser quem, de fato, são. Não há mais vergonha em passar vergonha.
Criticar é fácil. Buscar medidas (individuais e coletivas) é fundamental. Mas, antes de qualquer coisa, precisamos todos refletir. Fazer rapidamente mea-culpa. Corrigir. Melhorar. Dirigentes, treinadores, jogadores, jornalistas, comentaristas, empresários e tantos outros intervenientes da bola.
Direta ou indiretamente, temos a nossa significativa parcela de culpa pela morte da essência do futebol. Perseguimos e humilhamos ao invés de criticarmos. Desrespeitamos ao invés de analisarmos. Ignoramos a esportividade em detrimento da rivalidade. Somos trogloditas contemporâneos e não percebemos."

Mentalidades...


"O diretor de comunicação do Rio Ave que se calou no caso de racismo sobre o Sandro Cruz, veio agora defender o que fizeram ao miúdo em Famalicão.
O texto dele comprova ipsis verbis porque a mentalidade em Portugal do ponto de vista desportivo tem de mudar. Tudo o que escreve está errado. Tacanho, pequeno, visão limitada e não compreende a raíz do problema.
Não são as pessoas que têm que ser oprimidas, são as mentalidades que têm de mudar.

Surpreendentemente, ou não, descobrimos que Vitor Ramos é fervoroso adepto do FC Porto. Certamente que também acha que Sandra Madureira, mulher do Macaco Madureira, esteve mutíssimo bem ao querer agredir uma adepta do Sporting por ter uma camisola alusiva ao seu clube vestida.
Apenas mais uma prova cabal de que a maioria dos clubes a norte estão completamente dominados e controlados por Pinto da Costa.
O futebol português está putrefacto."

Parasita...


"Este é Vítor Ramos, Diretor de Comunicações do Rio Ave Futebol Clube . Este sujeito, foi a personalidade que veio dar a cara pela vergonha que se passou em Famalicão. Sim, em Famalicão!!
O Diretor de Comunicação do Rio Ave - clube que na época passada esteve envolvido num ataque de racismo a um jogador do SL Benfica B vindo da bancada dos adeptos do seu clube - veio tomar as dores do clube amigo.
Para este parasita da sociedade o "culpado" de toda a situação foi o pai. Foi o pai que colocou o filho daquela situação. Ou seja, foi o pai que por levar o filho ao futebol, vestido com a camisola do clube que mais gosta, que prevaricou.

Lembra também este indivíduo - que devia retirar-se imediatamente do desporto - que o futebol é um evento privado. Só se esqueceu foi de dizer que os visados PAGARAM para assistir a esse evento. Como pagaram todos os outros a quem foi exigido que tirassem as camisolas. Acha, este ser repugnante, que desconhece os valores da inclusão por meio do desporto, que no fim de contas tratou-se de um ato de falta de civismo - veja-se só!!
São personagens como estas que estão à frente dos clubes e que comandam e disseminam o ódio e as divisões clubísticas. O desporto em Portugal está podre! Fica apresentado...
No entanto sabemos bem que objetivo está mascarado neste tipo de comunicados. É óbvio que quanto menos adeptos do SL Benfica forem aos estádios dos adversários maior será o poder negocial quando se sentarem à mesa para discutir os direitos televisivos. Ora sem adeptos Benfiquistas nos estádios perde-se o peso de falar na maior massa adepta do país. Típico de trapaceiros mirabolantes.
Veremos que medidas serão tomadas pelo Pedro Proença e pela Liga Portugal em relação a este sujeito.
#40anosdisto"

Instigador...



"O diretor de comunicação do @RioAve_FC, e adepto do FC Porto, quis ser protagonista, culpabilizando o Pai da criança, promovendo a falta de tolerância, cultura desportiva e ódio clubístico.

Nos casos de racismo em Vila do Conde, porventura a culpa será dos jogadores por existirem ou terem tido o desplante de passar junto dos adeptos da casa.
É gente desta que não faz falta ao futebol.
E que contribuem avultadamente para o pior que tem o desporto."

O futebol que queremos ou o que merecemos?


"O caso da camisola no Famalicão-Benfica tem motivado, e muito bem, indignação geral e várias tomadas de posição públicas:
✔️ O Governo exige explicações;
✔️ O presidente da Liga irá reunir-se com diretores de segurança;
✔️ O secretário de Estado da Juventude e do Desporto aponta o dedo às entidades envolvidas.
Uma criança ser obrigada a despir a camisola do seu emblema pelo simples facto de estar numa bancada onde a maioria dos adeptos torce por outro clube vai muito para além do desporto. É um tema de dignidade e princípios básicos de bom senso. E quem promove estes lamentáveis incidentes, que infelizmente não são inéditos, é quem faz regulamentos às avessas. Se quisessem prevenir problemas, atuavam com rigor sobre quem os cria.
Se quisessem que o futebol português realmente evoluísse e que fosse uma festa para as famílias, erradicavam todas as formas de violência e promoviam um ambiente mais inclusivo e acolhedor para todos. Mas, na verdade, não querem. A única mudança permitida é aquela sugerida pelo príncipe de Falconeri: «Algo deve mudar para que tudo continue como está».
A cultura vem de longe, e sabemos quem a iniciou. Hoje, a violência no desporto está generalizada, mas em Portugal a sua génese tem um nome. Todos sabem qual é.
Há cerca de um mês, a mulher do Fernando Madureira (líder dos Super Dragões), intimidou e obrigou uma adepta do Sporting que se encontrava nas imediações do Estádio do Dragão, palco do clássico entre FC Porto e Sporting, a esconder a camisola do clube leonino. Todo o aparato acorreu perante o olhar inoperante e subserviente da polícia presente no local.
A adepta do Sporting também estava em zona exclusiva de sócios e adeptos do FC Porto?
Previsivelmente, do presidente da Liga e do secretário de Estado da Juventude e do Desporto não ouvimos uma palavra de repúdio em relação a este vergonhoso e inaceitável incidente. As razões do silêncio todos nós conhecemos. O futebol português vive tempos de uma hipocrisia sem fim. Acompanhada por uma cobardia em doses industriais.
É este o futebol que queremos?
Se for, temos o futebol que merecemos."

Justiça...


"“𝘏𝘰𝘶𝘷𝘦 𝘶𝘮𝘢 𝘴𝘶𝘣𝘷𝘦𝘳𝘴ã𝘰 𝘱𝘳𝘰𝘱𝘰𝘴𝘪𝘵𝘢𝘥𝘢 𝘥𝘰 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘥𝘰 𝘥𝘰𝘴 𝘦𝘮𝘢𝘪𝘭𝘴 𝘥𝘪𝘷𝘶𝘭𝘨𝘢𝘥𝘰𝘴, 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘪𝘯𝘵𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘥𝘦 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘤𝘳𝘦𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘳𝘪𝘢 𝘦𝘮 𝘤𝘶𝘳𝘴𝘰 𝘶𝘮 𝘱𝘳𝘰𝘫𝘦𝘵𝘰 𝘤𝘰𝘳𝘳𝘶𝘱𝘵𝘪𝘷𝘰, 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘥𝘰𝘴 𝘦𝘮𝘢𝘪𝘭𝘴 𝘦 𝘥𝘢 𝘴𝘶𝘢 𝘭𝘦𝘪𝘵𝘶𝘳𝘢 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘨𝘳𝘢𝘭 𝘦 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘥𝘦𝘷𝘪𝘥𝘰 𝘳𝘦𝘴𝘱𝘦𝘪𝘵𝘰, 𝙙𝙖𝙡𝙞 𝙣ã𝙤 𝙨𝙚 𝙧𝙚𝙩𝙞𝙧𝙖 𝙖 𝙥𝙧á𝙩𝙞𝙘𝙖 𝙙𝙚 𝙦𝙪𝙖𝙡𝙦𝙪𝙚𝙧 𝙘𝙧𝙞𝙢𝙚”
𝑱𝒖𝒊𝒛 𝑪𝒂𝒓𝒍𝒐𝒔 𝑨𝒍𝒆𝒙𝒂𝒏𝒅𝒓𝒆

⚖️ Justiça seja feita..."

Criminoso...


"Um criminoso que foi promovido dentro da organização criminosa, por - imaginem só - cometer um crime.
Diogo Faria, assumiu perante o juiz que foi ele o seletor dos emails a divulgar no programa do Porto Canal onde Francisco J. Marques expôs passagens da vida privada dos visados, criando um narrativa descontextualizada dos factos, de modo a dar a ideia do SL Benfica estar a praticar atos, pouco ou nada transparentes (criminosos, até) em relação aos árbitros.
Sexta-feira, Francisco J. Marques, Diogo Faria e Júlio Magalhães começam a ser julgados pelos seus crimes.

“𝘏𝘰𝘶𝘷𝘦 𝘶𝘮𝘢 𝘴𝘶𝘣𝘷𝘦𝘳𝘴ã𝘰 𝘱𝘳𝘰𝘱𝘰𝘴𝘪𝘵𝘢𝘥𝘢 𝘥𝘰 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘥𝘰 𝘥𝘰𝘴 𝘦𝘮𝘢𝘪𝘭𝘴 𝘥𝘪𝘷𝘶𝘭𝘨𝘢𝘥𝘰𝘴, 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘪𝘯𝘵𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘥𝘦 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘤𝘳𝘦𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘳𝘪𝘢 𝘦𝘮 𝘤𝘶𝘳𝘴𝘰 𝘶𝘮 𝘱𝘳𝘰𝘫𝘦𝘵𝘰 𝘤𝘰𝘳𝘳𝘶𝘱𝘵𝘪𝘷𝘰, 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘥𝘰𝘴 𝘦𝘮𝘢𝘪𝘭𝘴 𝘦 𝘥𝘢 𝘴𝘶𝘢 𝘭𝘦𝘪𝘵𝘶𝘳𝘢 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘨𝘳𝘢𝘭 𝘦 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘥𝘦𝘷𝘪𝘥𝘰 𝘳𝘦𝘴𝘱𝘦𝘪𝘵𝘰, 𝙙𝙖𝙡𝙞 𝙣ã𝙤 𝙨𝙚 𝙧𝙚𝙩𝙞𝙧𝙖 𝙖 𝙥𝙧á𝙩𝙞𝙘𝙖 𝙙𝙚 𝙦𝙪𝙖𝙡𝙦𝙪𝙚𝙧 𝙘𝙧𝙞𝙢𝙚”
⚖️ 𝑱𝒖𝒊𝒛 𝑪𝒂𝒓𝒍𝒐𝒔 𝑨𝒍𝒆𝒙𝒂𝒏𝒅𝒓𝒆 (𝑫𝒆𝒄𝒊𝒔ã𝒐 𝑰𝒏𝒔𝒕𝒓𝒖𝒕ó𝒓𝒊𝒂)

Tem a palavra a Justiça Portuguesa. #40anosdisto #Criminosos #vergonha #Justiça"