Centralismo?!


"O RTP , RTP1 , RTP Notícias - pagas com os nossos impostos - têm dificuldades em legendar os campeões todos da mesma forma.
Das duas uma, ou o estagiário não gosta do Benfica ou é ex-funcionário do Porto Canal .
Se já não bastava tratarem Pablo Pichardo por Cubano naturalizado Português, ainda têm dificuldades em colocar Fernando Pimenta como canoísta do SL Benfica."

Dona 'daquilo' tudo!!!


"Sandra Madureira, mulher do Macaco, a berrar com tudo e todos, a arranjar confusão e a ameaçar os polícias presentes, numa autêntica peixeirada.
Se dúvidas houvesse de que a Guarda Pretoriana do FC Porto até na polícia manda, essas dúvidas ficaram dissipadas.
#40anosdisto"

Superliga africana em 2023, com o apoio da FIFA


"Anunciado oficialmente a 11 de Agosto, foi a grande surpresa que saiu da Assembleia Geral da Confederação Africana de Futebol (CAF), realizada nessa semana na Tanzânia. A CAF e a FIFA, garantem tratar-se de um projecto completamente diferente do Europeu. 24 clubes de 16 países disputarão este campeonato, que verá 197 jogos disputados, entre Agosto e Maio de 2023/24.
Porquê esta decisão agora e com apoio da FIFA? Porque há muito que a FIFA quer implementar este modelo na União Europeia, mas a "Europa étnica" não o permite pela "clubite aguda" de que todos sofremos e porque o Santa Clara e "os Portimonenses de Portugal" e de outros países ficariam inevitavelmente fora deste grande circo que alimenta economicamente a "periferia desportiva" de cada país. Já agora, se houve "coisa" sensata que Santana Lopes disse sobre o futebol português, creio que ainda antes de ser Presidente do Sporting foi: "Faça-se um campeonato nacional só com 10 equipas e 3 voltas e teremos um campeonato verdadeiramente competitivo!" Quando cheguei ao café e partilhei a ideia com o entusiasmo de quem quer ver o Braga campeão o mais breve possível, um "Velho do Restelo com 20 anos" disse de imediato: "E aquele que ficar em 10º depois pode ser campeão nos play-offs! Na, na, na, isso não é ser competitivo, isso é batota!" E cá se vai andando com a cabeça entre as orelhas, cantava Sérgio Godinho!
Em conclusão, África servirá novamente de cobaia europeia, desta vez através do futebol. Resta dizer que o prémio para o campeão africano será de €9,5 milhões e que cada federação participante receberá 967 mil euros anuais, decorrente dos lucros, sob compromisso destas investirem também no futebol feminino, modalidade que muito tem contribuído para o empoderamento da mulher africana, quebrando assim o mito de modalidades exclusivamente masculinas. Força África, Mãe África!
(...)"

Dois canhotos e muitas latas de cerveja


"Minter entrou no ringue com uns calções com a bandeira do Reino Unido e o povo gritou: ‘There’s no black in Union Jack!’

Por carinho chamavam-lhe Boum Boum. O que não quer dizer que Alan Minter fosse um mamífero carinhoso. Pelo menos sobre um ringue. Tinha um punho esquerdo que parecia um martelo. Se o soco atingia o adversário numa das têmporas era KO certo e valia uma visita ao hospital mais próximo.
Além disso foi um dos responsáveis por uma das cenas mais deprimentes de toda a história do boxe. Teve lugar em setembro de 1980, na arena de Wembley, por entre um ambiente de tal forma fervente que acabaria por descambar numa batalha campal própria de animais enjaulados.
Minter, que exibia o cinturão, defrontava Marvin Hagler, o tipo que aguentou doze defesas consecutivas do seu título mundial de pesos-médios. Nascido em Newark, Nova Jérsia, concentrava uma considerável dose de vaidade a toda a altura dos seus 1m75.
Anunciava-se a si próprio como The Marvellous Marvin e fumegou pelas orelhas quando descobriu que a imprensa, não vendo nele nada de particularmente maravilhoso, decidiu em bloco continuar a tratá-lo simplesmente por Marvin. Então tomou uma atitude de rebeldia: foi ao registo civil e alterou o nome. Para Marvellous Marvin Hagler, como seria de esperar. Serviu-lhe de pouco. Precisava de assumir atitudes à Mohammad Ali e gritar para os microfones, batendo no peito como um gorila: «I’m Marvellous! You’ll see how Marvellows I ham!».
Alan Minter era o orgulho dos ingleses, ansiosos para ver o seu rapaz bater Marvin no combate pelo título mundial, ele que já fora campeão olímpico da categoria. Os finais dos anos 70 e início dos 80 atiram-nos para uma Grã Bretanha muito dividida em questões rácicas e, muito provavelmente, com o mais forte espírito racista da era moderna. Alan e Marvin tinham ambos um tom de pele normal, embora o de Marvellous fosse ligeiramente mais acastanhado. Muitos dos espetadores que estiveram nessa tarde em Wembley não consideravam que Marvin tivesse um tom de pele normal.
Há sempre bestas de 124 patas em cada aglomeração que ultrapasse meia-dúzia de fulanos. Alexander Reynolds, um jornalista especializado em boxe, resumiu a importância do confronto nestas frases: «He was bad. He was English. And as white as a loaf of Mother’s Pride bread. We were very lucky to have him». Ora pombas! Branco como um pãozinho da Mother’s Pride? Ainda por cima nem sequer um pão caseiro. Pão produzido por uma das maiores marcas de panificação de Inglaterra. A frase ficou como uma demonstração inequívoca de que de um lado estaria um branquelas e do outro um preto. O que inflamou o ambiente de forma insuportável.
Pelo menos havia algo em que tanto Boum Boum e Hagler eram absolutamente iguais: canhotos. Aquilo que na linguagem popular do boxe se chama de soutpaws. Pelo meio do encontro entre estes dois esquerdinos meteu-se a extrema-direita, ou melhor, a National Front, uma organização execrável cuja pseudo-filosofia assentava em duas expressões nojentas: «Paki bashing» (atacar paquistaneses) e «Nigger knocking» (derrubar negros). Um fedor intenso, um vómito infame infiltraram-se insidiosamente em Wembley. Já não se travava nem de Alan nem de Marvin. Tratava-se de puro e duro segregacionismo.
Um pouco por toda a Londres, sobretudo nos bairros do sul, os grafittis multiplicaram-se pelas paredes com mensagens nojentas contra Marvellous. Minter, que não devia propriamente muito à inteligência e muito menos ainda ao bom senso, soprou as chamas da fogueira e espalhou as chamas por toda a parte graças a uma frase miserável: «It has taken me 17 years to become champion of the world. I’m not going to let a black man take it away from me». Um rugido de pretensa superioridade branca ergueu-se do labirinto das ruas dos bairros pobres e das gargantas daqueles que exigiam o recambiamento dos trabalhadores que chegavam das ex-colónias e, segundo eles, lhes roubavam o emprego e o pão.
Marvellous Marvin Hagler guardou dentro de si a raiva que sentia. Minter surgiu no ringue com mais uma provocação: vestia uns calções com as cores da Union Jack, a bandeira do Reino Unido. Havia gente que gritava o velho slogan: «There’s no black in Union Jack!», recordando que só tem azul, vermelho e branco. Mas também havia muitos americanos por entre o público. O promotor do combate, Bob Arum, resumiu desta forma o ambiente: «A huge, drunken orgy».
Hagler não teve piedade: no primeiro soco, rasgou o sobrolho do adversário. Depois, demoliu-o por completo, lentamente, como se estivesse a tirar um prazer sádico do sofrimento de Minter. No momento da vitória, ajoelhou-se e ergueu os braços. Latas de cerveja começaram a voar em sua direcção, dez mil animais bêbados transformaram a arena num filme de terror. Harry Carpenter, o fleumático comentador da BBC limitava-se a murmurar ao microfone: «Shame and disgrace for English boxing...»."

Intercontinental é nossa!

Peñarol 0 - 1 Benfica


No Benfica, existe uma tendência para o dramatismo extraordinária:  vencer em 2022, uma Taça Intercontinental, em plano Estádio Nacional de Montevideu, contra o Peñarol, depois das 'derrotas' em Setembro de 1961 no mesmo Estádio, contra o mesmo adversário, na competição com o mesmo nome, é daquelas alinhamentos cósmicos, para recordar!

Nem que fosse uma competição de sub-10... nem que fosse ao 'berlinde', grandes miúdos, que num ambiente hostil, contra um adversário muito combativo, muito agressivo, muito malandro, muito simulador, muito duro, muito refilão, muito provocador, mais velho, nunca perderam a calma, e mesmo sem jogar bonito, sem deslumbrar, e com várias 'baixas', ganhámos!!!

Sem o Tomás Araújo, sem o Tó Silva, sem o Pedro Santos, sem o Henrique Pereira, com o André Gomes e o Neto no banco por opção, foi um 11 com muitas alterações em relação à Final com o Salzburgo, mas os substitutos mostraram serviço!

Uma nota para o Samu, que falhou a Final em Nyon, por causa daquela estúpida expulsão nas meias-finais; e para o Neves que festejou na Suíça de 'canadianas': foram dois dos melhores hoje!!!

Ouro...


Seria estranho, um Europeu, sem um Ouro para o Pimenta!
K1 5000m, foi a prova!
Bronze, Prata e Ouro no mesmo Europeu, nada mau... naquele que provavelmente já é, o melhor atleta português nas modalidades, de todos os tempos! Não é fácil comparar desportos diferentes, em eras diferentes, mas o curriculum do Pimenta é extraordinário!!!

Nota ainda para os 5.º lugares nas Finais da Teresa Portela no K1 500, e do Messias Baptista e do João Ribeiro, no K2 500m...

Em frente...

Twente 1 - 2 Benfica


Muito suor e sofrimento, em mais uma grande vitória, contra as Campeãs, de um dos países europeus mais fortes na modalidade, jogando em casa do adversário, num sintético... e ainda contra uma senhora italiana no apito, que só mostrou Amarelos às nossas!

O jogo não foi bonito, o Modelo do 343, com uma espécie de losango no meio-campo não me convence (volta Amado, depressa!), com o golo cedo, abdicámos de ter bola durante demasiado tempo, mas no fim ganhámos... e estamos na próxima fase! Agora é esperar pelo sorteio...
As holandesas, depois da segunda eliminação consecutiva, com o Benfica, já não nos podem ver!!!

Primeira titularidade da Rute, e com um grande jogo, no golo sofrido acabou por ser traída por um desvio...

A identidade «Real Madrid» no Benfica


"Todos os clubes têm uma identidade. Clubes há que procuram representar uma cidade, como a Roma ou o Marselha, outros misturam-se com ideologias políticas, como a Lazio ou o Beitar Jerusalém, ou até religiões, como o Celtic e o Rangers. Há clubes que se dizem bandeiras de uma região e bastiões do anti-centralismo, como o Porto ou o Barcelona. Todos eles buscam a motivação, a energia, a gasolina nessa identidade. "Somos clube x e representamos a cidade/região/visão/religião y. Com muito orgulho. Contra tudo e contra todos. Até os comemos."
E depois existem os clubes, mais raros, que por força da sua História, popularidade e percurso se posicionam de um modo diferente. No excelente podcast Segundo Poste definiram isto como a identidade "Real Madrid". Clubes cuja génese é muito simples: "Somos os maiores e a nossa identidade é vencer". Ajax na Holanda, Bayern na Alemanha ou Juventus em Itália vêem à cabeça (Diga-se que os novos ricos Man City ou PSG também almejam essa identidade, saltando etapas e fazendo atalhos, através dos biliões extra-futebol).
Também é essa a génese do Benfica. Sempre o foi ao longo da sua História. O Benfica não se diz representante de Lisboa, nem do sul, nem de qualquer religião ou ideologia. Pelo contrário, o clube posiciona-se como representante de tudo e mais alguma coisa. O Benfica é do norte, do centro, do sul, de todas as religiões e todas as ideologias. Agrega todos juntos em busca da vitória. Daí o E Pluribus Unum que os fundadores instituíram logo em 1904 como o motto do clube.
O problema é que há 30 anos que o Benfica sofre. Sofre por más gerências, por más decisões dos sócios e por ser prejudicado externamente. É um gigante ferido e todas as hienas atacam quando o predador está ferido. E pior ainda, como estava ferido, foi-se afastando da sua génese. Porque já diz o povo, quando não há pão, todos ralham e ninguém tem razão. E com o insucesso, vem o desespero e a perda de foco. Com Vale e Azevedo, por exemplo, o clube tentou a identifidade "Porto/Barcelona". Todos os outros eram inimigos (até contratos de televisão se rasgavam), cantava-se na Luz o "cheira bem, cheira a Lisboa" e tudo isso deu no que deu. As fotocópias são sempre piores que os originais. E peixe que muito sabe nadar, nunca a árvores vai saber escalar.
Também Luís Filipe Vieira tentou durante alguns anos o belicismo como modo de luta (aproveitando a onda do Apito Dourado) para atacar o maior problema e adversário que o Benfica alguma vez teve, de nome Jorge Nuno Pinto da Costa. Chamou inclusivé figuras dúbias como José Veiga ou Paulo Gonçalves para essa luta. Mais uma vez, também não resultou. Na guerra da lama, ganha o guerreiro com mais experiência e arte no lodo.
Com a primeira chegada de Jorge Jesus e a recuperação financeira, o Benfica reaproximou-se pela primeira vez da sua identidade "Real Madrid". Recomeçou (mesmo que primeiro de forma titubeante e depois na fase final de JJ e já com Vitória e Lage de forma retumbante) a vencer porque tinha de novo simplesmente a melhor equipa e os melhores jogadores. Os outros tinham a raiva e o Benfica ganhava porque tinha o Oblak e o Gaitán. Os outros enforcavam bonecos de vermelho ou levavam-nos o treinador e o Benfica ganhava porque tinha o Jonas e o Matic. O Benfica venceu nesses anos porque teve os melhores jogadores, as melhores equipas e uma onda vermelha a encher todos os estádios. E já estava de novo o Glorioso viciado em ganhar. Porque era o maior e com isso era o melhor. Simplesmente isso. A identidade "Real Madrid".
Mas a ganância levou a melhor. Ao mesmo tempo que os adeptos se viciaram nos títulos, os seus dirigentes viciaram-se nas vendas. No comprar para vender, no formar para vender, na celebração dos recordes dos milhões e dos milhões das comissões. Tanto extremou isso que acabou com o seu presidente de duas décadas afastado pela justiça e o clube novamente afastado do foco desportivo e com isso, mais uma vez, dos títulos.
O que vale é que o Benfica é como o personagem Rocky Balboa, que leva tanta pancada, mas nunca cai nem desiste. Volta sempre para mais. E este ano parece voltar com boas sensações e novamente focado no sucesso desportivo. Foi bom ver um treinador alemão chegar e dizer "se amas o futebol, amas o Benfica". Sabes, Rogério Chaimite. O Benfica é amor e não é ódio. É futebol e não é vendas. Vimos também contratações a serem feitas a pensar nos buracos desportivos e não nos excedentes financeiros. Enzo Fernández e David Neres são pedradas certeiras no charco das inúmeras contratações medíocres do Benfica nos últimos anos. É necessário seguir a vencer e lançar o desafio a Rui Costa para que seja ousado e arrisque se for necessário: não venda Gonçalo Ramos e traga mais 2 reforços que o plantel grita por necessidade (uma alternativa forte à dupla Enzo-Florentino e outra à dupla Rafa-Neres). Os proveitos desportivos e financeiros deste plantar primeiro e colher depois serão óbvios. Não fazer isto é fugir mais uma vez à identidade "Real Madrid". Ou melhor ainda, à identidade "Benfica".

Ps: 45.000 Red Pass vendidos é o sinal da força imponente do Benfica. E mais seriam, se se pusesse à venda. No dia em que este clube voltar a atingir o seu potencial máximo, será novamente imparável a nível nacional. Esmagador. É isso que os rivais sabem e é por isso que tanto o atacam. Porque temem o dia que chegue esse cenário do "apocalipse", em que voltarão a estar décadas a tentar colocar o gigante novamente de joelhos."

Agressão...


"”Pepe projetou o pé para trás, deliberadamente, atingindo Morita no rosto. Seria cartão vermelho, mas o árbitro não viu e não teve a melhor ajuda.” - Jorge Coroado in O Jogo
O jogador do FC Porto continua a beneficiar da proteção da FPF para, a seu belo prazer, coagir, intimidar e agredir os seus adversários.
#jásão41anosdisto"

Números!


"Assim se decidem jogos.
Assim se condicionam campeonatos.
#40anosdisto"

Descaramento!!!


"Um clube que foi salvo da sua extinção e que não desceu de divisão 2 ou 3 vezes porque Salazar alargou a liga, e um clube que teve o seu estádio pago pelo Salazar e inaugurado em 28 de maio de 1952, o dia da comemoração do 26° aniversário da implantação do regime totalitário de onde surgiu o Estado Novo.
Não existe mesmo vergonha nenhuma na cara dos cartilheiros e amestrados da cartilha do FC Porto. É absolutamente ultrajante a «verdade» que tentam passar, carimbada pela suprema hipocrisia da mentira.
Diríamos para «ganharem vergonha», mas não vale a pena já que nunca terão nenhuma."

Raça, querer e ambição


"As atenções estão viradas para a Taça Intercontinental Sub-20, cuja estreia é apadrinhada por Benfica e Peñarol. Prevê-se casa cheia no Estádio Centenário, em Montevideu, e resta a certeza de que a nossa equipa está muito determinada para elevar bem alto o nome do Clube. E é também dia de decisão na Liga de Campeões de futebol (feminino) e mais uma medalha de ouro para Fernando Pimenta na canoagem.

1
Benfica e Peñarol disputam no Uruguai, a partir das 20h30 (hora de Portugal continental), a Taça Intercontinental Sub-20, troféu que coloca frente a frente os vencedores, na época transata, da UEFA Youth League e da Taça dos Libertadores Sub-20.
De acordo com o treinador Luís Castro, a enorme importância do jogo e as circunstâncias adversas em que este é disputado (casa do adversário, viagem longa e cansativa, diferença horária, maior experiência dos jogadores do Peñarol) não condicionam a mentalidade da equipa: "É a mesma de sempre, no Benfica temos de jogar sempre para vencer, com troféus ainda mais. Temos de mostrar que somos resilientes e vencer contra tudo."
Luís Castro considera que o Benfica terá um desafio "um bocadinho diferente" e justifica: "As equipas sul-americanas são mais agressivas, levam o jogo para outro patamar em termos de duelos físicos. Vamos tentar implementar o nosso jogo com um futebol ofensivo e atraente. Mas temos um adversário que foi campeão, venceu grandes equipas e também tem a sua qualidade."

2
O apuramento para a ronda 2 de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões da vertente feminina do futebol é decidido hoje, nos Países Baixos. Benfica e Twente jogam a partir das 17h00, numa reedição da 3.ª eliminatória na temporada passada, que resultou na presença inédita do Benfica (e de um clube português) entre os 16 melhores da Europa.
Para Cloé Lacasse, o Twente "é um adversário difícil, com novas jogadoras, e é um desafio que estamos ansiosas por ultrapassar. Têm algumas jogadoras novas que representam a seleção dos Países Baixos, sendo ótimo para nós a nível competitivo".
Perspetiva-se um jogo muito difícil, para mais disputado em casa do adversário, mas é com ambição redobrada que as Inspiradoras o encaram.

3
Ambos os jogos têm transmissão em direto pela BTV e acompanhamento pelo site oficial e redes sociais do clube.

4
Foram cerca de 600 os benfiquistas presentes na sessão de autógrafos de Enzo e António Silva na Benfica Official Store do estádio da Luz, num evento em que predominou o entusiasmo, o carinho e a gratidão.
À margem da sessão, Enzo Fernández falou da adaptação ao Benfica e das perspetivas para a temporada: "Desde que cheguei, recebi sempre o carinho dos adeptos e tento corresponder dentro do campo e trabalhar para conseguir resultados importantes."

5
Fernando Pimenta acabou de se sagrar campeão da Europa de canoagem (K1 5000m). O nosso extraordinário atleta chega assim às 121 medalhas internacionais, depois de ontem ter obtido a prata em K1 1000m e, no dia anterior, o bronze em K1 500m.
Confira o desempenho de outros atletas do Benfica no Campeonato da Europa no site oficial."

Por águas nunca dantes navegadas


"Passei grande parte da minha vida profissional em empresas multinacionais, em cargos de de senior management, em paises e culturas diferentes, a conviver com equipas multiculturais e multidisciplinares, onde me habituei a ouvir e colocar na prática expressões como alinhamento, boas praticas, casos de sucesso, "walk the talk" - prometer e cumprir, foi uma vida focada e direcionada para resultados, onde tudo o que não se mede não existe, com os famosos indicadores de performance KPIs, factores chave de sucesso, habituado à ditadura impiedosa dos targets e resultados, e a pedir e atingir o inantingível, com base no histórico onde os 100% não são suficientes, e a famosa última linha da folha de excel que comandava uma vida de vertigem e pressão, a linha do revenue e profit, uma segunda vida de atleta de alta competição.
Hoje que vivemos no mundo da informação e comunicação, onde não existem segredos, onde a informação flui a uma velocidade incontrolável, este é um bem que deve ser partilhado sem receios e não usado como uma arma ou uma alavanca de poder. A famosa expressão "não vamos inventar a roda se já está inventada" faz cada vez mais sentido, navegar por águas nunca dantes navegadas é um luxo efémero, quem o faz são os iluminados e visionários e por muito pouco tempo diga-se, e ainda bem, porque os mais atentos estão aí para seguirem as boas práticas e se possível acrescentarem valor em relação às mesmas.
Boas práticas é uma expressão derivada do inglês best practice, a qual denomina técnicas identificadas como as melhores para realizar determinada tarefa. Por exemplo, as boas práticas para se calcular uma equação são as melhores formas para se atingir um melhor resultado, e por isso é sempre recomendável seguir as boas práticas, aliás em diversas profissões têm sido criadas normas de boas práticas que definem a forma correta de atuar dos respectivos profissionais.
E em cima dessas boas técnicas quando uma pessoa alinha de acordo com uma determinada ideologia (de uma empresa, de um organismo, etc.), significa que está a abraçá-la deliberadamente e a conformar-se à mesma. Por outras palavras, essa pessoa está a fazer tudo para integrar a mesma e juntar-se a todos os que partilham desta ideia.
O desporto não é diferente do modelo empresarial, aliás uma Federação, para além de ser uma empresa de vida, é uma Empresa no sentido literal em que o profissionalismo, os resultados, as boas práticas, os praticantes que são a base do edificío, o alinhamento de todos na mesma estratégia e a sustentabilidade financeira, estão intimamente ligados aos bons resultados.
Em Portugal tentei perceber quem e porquê no mundo desportivo, se tinha aventurado por águas nunca dantes navegadas. Nem de propósito encontrei uma Federação que navega literalmente uma onda de sucesso, uma modalidade que hoje é uma referência de alinhamento e boas práticas, a conversa que tive com o Presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, Vitor Felix, foi dinâmica, fluída e muito esclarecedora, uma Federação que conseguiu uma receita de sucesso, um fenómeno, com inovação, ciência, atletas de elite, infraestrutura de alto nível, um modelo de treino, mas também um modelo económico sustentável, numa lógica de que os recursos serão sempre limitados, por isso, tal e qual como nas empresas, quem os conseguir alocar e usar da melhor maneira estará sempre no pelotão da frente.
Estas são as 5 razões para o sucesso da FP Canoagem, na opinião pessoal do Presidente Vitor Felix:
1. Infraestrutura o CAR de Montemor-o-Velho, a construção da sua pista, com o aproveitamento excepcional de um leito abandonado do Rio Mondego, foi determinante para criar as condições de treino para atletas nacionais e internacionais, e determinante para a sustentabilidade financeira da FP Canoagem, exemplo dessa evolução foi a organização do Campeonato do Mundo Sénior, tendo sofrido diversos melhoramentos ao longo do tempo como o Hangar, as rampas de acesso e agora a torre de chegada e protecção lateral de vento.
2. Inovação – Kayaks Nelo, a marca Portuguesa de um ex-atleta da modalidade que acompanhou a evolução da canoagem em Portugal. A FP Canoagem teve a visão suficiente e a oportunidade de se associar a este caso de sucesso, estabelecendo uma parceria vencedora, a Nelo tornou-se expoente máximo da modalidade a nível mundial, conquistando em Tóquio 27 medalhas. Considerados os melhores kayaks do mundo, com 50% da produção mundial, é a mais conceituada empresa de canoagem do mundo e pode orgulhar-se de fornecer quase todas as federações de canoagem como a dos EUA, Brasil, Alemanha, Itália, Rússia, China, Austrália, entre outras.
3. Estágios em Portugal num aproveitamento numa primeira fase, do nosso clima ameno, um ano de inteiro verão para os países do norte da Europa, um paraíso à beira mar plantado, proporcionou e cimentou o crescimento económico que este acolhimento de equipas de vários países gerou. Numa fase posterior inverteu-se a lógica de tantos desportos nacionais, em vez de sairmos para o estrangeiro para podermos treinar com os melhores, passaram a ser as equipas estrangeiras a beneficiar do nosso fabuloso clima e poder competir com alguns dos melhores atletas mundiais, neste caso Portugueses - Fernando Pimenta, Emanuel Silva, João Ribeiro, José Garcia, Teresa Portela, Joana Vasconcelos, Francisca Laia, Beatriz Gomes e tantos outros.
4. Formação O treinador Polaco Richard Hope, não foi só instrumental nesta segunda vida em Portugal para gerar bons resultados, foi fundamental em criar os alicerces e passar o conhecimento, preparando a sucessão de uma geração de treinadores Portugueses que hoje dão cartas além-fronteiras, casos do Hélio Lucas e Rui Fernandes, adoptando um modelo que provou ser um caso prático de sucesso.
5. Recursos Humanos Atletas e Treinadores, o alicerce de qualquer edifício corporativo, o foco nas pessoas, os recursos humanos são os valores intrínsecos de qualquer organização, e a FP Canoagem, nomeadamente este grupo de atletas que tomou conta dos destinos federativos, com o Mário Santos á cabeça em 2004, teve essa noção presente, com o foco no aumento e crescimento de praticantes, aumentaram a base em 27% sendo actualmente 3.500 atletas, e, nas palavras de Vitor Félix, este é um foco sempre presente, até para o aparecimento de novas "estrelas".
Eu acrescentaria uma sexta e uma sétima razões de sucesso, aquilo a que hoje se chama propósito, algo que está acima das nossas próprias cisrcunstâncias, a vontade de acrescentar valor, plantar as sementes de algo que alguêm no futuro irá colher, sem termos a certeza que estaremos lá para ver... e uma sétima razão, os atletas dirigentes, quando um grupo de atletas resolveu em 2004 assegurar pelas próprias mãos, com muita paixão, os destinos de uma Federação, que antes de 2000 inclusive tinha perdido o estatuto de utilidade pública, tornando-a num caso prático de sucesso, prova que quem sente e vive a modalidade, aliada a uma gestão altamente profissional, orientada para os resultados, passa a ser uma verdadeira empresa de vida, para todos os que nela se envolveram.
Da nossa conversa resultou ainda a identificação de 2 factores, que na minha óptica ajudaram a criar o modelo de sucesso desta Federação, a FP Canoagem passou a ser identificada em termos nacionais e internacionais como uma marca, primeiro com os resultados desportivos nacionais e internacionais dos atletas portugueses, e após 2009 passou a ser reconhecida a sua grande capacidade organizativa, nomeadamente de grandes eventos internacionais em parceria com o CAR de Montemor. Exemplo dessa capacidade a organização do campeonato do mundo de velocidade em 2018, a maior competição internacional da Canoagem, que acabaram por contribuir como mais um factor de sustentabilidade financeira da FP Canoagem.
Por fim 3 grandes objectivos utilizando mais uma vez numa lógica empresarial, objectivos "SMART" simples, mensuráveis, alcançáveis, realísticos e num tempo definido.
1. Obter resultados desportivos Internacionais
2. Aumentar a base filiação da Federação
3. Organizar grandes eventos Internacionais
Em resumo, o problema sempre que existe, pode ser uma oportunidade, quando deixarmos de olhar para os nossos pequenos mundos, passarmos a partilhar a informação e os casos práticos de sucesso, actuarmos acima das nossas próprias cirscunstancias. A ideia é um bem maior, ter uma visão um plano e uma estratégia a longo prazo, estarmos todos alinhados num objectivo comum, sermos responsáveis e responsabilizados pelos resultados, profissionais do nosso oficio nas palavras do Presidente Vitor Félix, aproveitar os factores comuns a todas as federações sendo naturalmente um deles os atletas, criar sinergias e economias de escala numa lógica de serviços partilhados, muita profissionalização.
Como nos modelos anglo saxonicos, ao ser CEOs de uma Empresa, aliada a uma paixão que naturalmente se torna na nossa empresa de vida, vamos seguramente saber nadar e voar em águas nunca dantes navegadas!"

Quais são os efeitos da atividade física e/ou prática desportiva na nossa saúde mental?


"A saúde mental é uma preocupação mundial importante de saúde pública, como testemunham os relatórios que a Organização Mundial de Saúde (OMS) vai produzindo. Ela tem um impacto importante no âmbito da qualidade de vida dos indivíduos.
A prática desportiva está ligada à saúde, mas não apenas física. Ela também beneficia o nosso espírito, o nosso estado de alma. Um bom meio é de nos apropriarmos do célebre adágio “mens sana in corpore sano” (uma mente sã num corpo são) no nosso modo de vida. A maioria dos indivíduos concordará que a saúde mental reveste de uma importância crucial, tanto como a saúde física. É a razão pela qual muitos intelectuais, científicos, médicos, entre outros, se debruçam ou debruçaram sobre esta ligação como verdadeira “passerelle”, existente nas duas faces de uma mesma moeda.
Quando se fala em saúde mental, não deveremos entender apenas a ausência de problemas mentais. Entende-se que é algo mais amplo, que corresponde a um estado de bem-estar que permite ao indivíduo realizar-se, ultrapassar obstáculos e as tensões do quotidiano e a contribuir para a vida em sociedade. Esta mesma sociedade que, pela sua cadência infernal, é geradora, muitas vezes, de formas de desequilíbrio psicológico.
Os estudos comprovam que a atividade física e/ou prática desportiva são uma alavanca para o bem-estar. Todos sabemos que certos hábitos de vida muito laxistas (tabagismo, sedentarização, fast-food, falta de exercício, etc.) levam a desenvolver várias patologias, que são, de uma forma geral, testemunhos de uma sociedade “doente”. Para ilustrar isto, podemos citar os casos crescentes de hipertensão, colesterol, doenças cardiovasculares, osteoporose, diabetes e certos tipos de cancro. A prática desportiva é o remédio, permitindo reduzir os estados de ansiedade, de stresse e de depressão. A saúde mental, tal como a prática desportiva, trabalha-se no quotidiano."