terça-feira, 12 de julho de 2022

Análise ao novo plantel do Benfica


"Arrancou a época 2022/23. Depois de (mais) um ano de insucesso, o Benfica parte para uma nova temporada querendo acreditar que será o ano do regresso aos títulos, depois de três anos a seco. Uma barbaridade de tempo, quando falamos do clube mais popular e mais rico do país. Bom, mas entusiasmo não falta e apoio também não, como se viu nos 23.000 Benfiquistas que foram ao Estádio da Luz a semana passada para assistir a um simples treino. Consequência de um novo treinador e uma nova esperança na família benfiquista (e revelador da fome de títulos e das saudades de um Glorioso forte e pujante).
Já passaram entretanto as semanas de futebol parado, em que as capas de jornais se dividem entre entrevistas sobre o passado e furos sobre as futuras centenas de reforços de cada clube (do qual depois se confirmam 5 ou 6) e já temos de novo a bola a rolar. Com esforço, pois os índices físicos levam sempre um reset e há ainda muito por esclarecer no plantel Benfiquista. Ao ponto de terem ido 38 (!) jogadores para o estágio em Inglaterra. Com uma pitada de humor, se poderá dizer que é em homenagem à celebração que se pretende do 38º campeonato do clube em 22/23, mas com um análise mais séria torna-se uma decisão difícil de entender, quando o próprio Schmidt anunciou ao chegar que é impossível trabalhar com 40 jogadores e se pensarmos que o primeiro jogo oficial é já daqui a 3 semanas (e que jogo! Sabemos o quanto é primordial financeiramente para qualquer equipa jogar a Liga dos Campeões).
Mesmo sabendo que as peças poderão mudar nos próximos tempos, já existe, contudo, um esboço do novo plantel e será interessante fazer um exercício de análise por posição:
Guarda-redes: Aparentemente Vlachodimos continuará a ser o dono da baliza. É um guarda-redes com as qualidades e defeitos já conhecidos: fortíssimo entre os postes, mas com fragilidades nas saídas e bolas altas. Tendo em conta que se diz que Schmidt gosta de jogar com a defesa avançada no terreno, talvez exista aqui um problema. Hélton Leite é um competente nº 2 e a posição será fechada com os jovens redes da equipa B.
Laterais: Na esquerda sobra a dúvida se Grimaldo fica ou sai. Estando no último ano de contrato, não será de estranhar que o Benfica esteja disposto a ouvir propostas. Caso fique, lutará pela posição com o novo reforço Ristic. Se sair, será necessário ir ao mercado. Na direita a posição parece bem entregue a Bah (de quem se espera que assuma a titularidade) e ao esforçado Gilberto. André Almeida, um jogador já com óbvias limitações físicas (para além das técnicas que sempre teve) parece ser carta fora do baralho.
Centrais: Aqui há muito por onde escolher! Os centrais titulares no ano passado foram Vertonghen e Otamendi, jogadores com idade e estatuto. Aceitarão o banco de bom grado? É possível que não. Mas também não parecem ser os jogadores indicados para uma defesa subida (principalmente o belga). É a pensar nisso que Schmidt terá indicado a contratação do veloz João Victor e é bom recordar que Lucas Veríssimo também voltará da longa lesão (e a acreditar nas redes sociais da sua esposa isso está para breve). Há ainda Morato e o promissor Tomás Araújo. Muitas e boas opções, pelo que não espanta que haja aqui alguma saída.
Extremos: David Neres e Rafa parecem ser os titulares óbvios para as laterais do meio-campo. O problema está nas alternativas. Chiquinho, Gil Dias e Diogo Gonçalves serão sempre opções duvidosas de recurso e Pizzi, tal como André Almeida, parece ter esgotado o seu ciclo no clube. Ou o clube contrata mais alguém, ou se aposta nos jovens da equipa B ou parece-me haver aqui uma décalage muito grande entre os titulares e os suplentes. É uma pena Jota ter sido vendido (e por um valor tão baixo).
Médios centro: A sensação que dá é que desde Fejsa tem faltado ao Benfica um n° 6 varredor, o vulgo trinco. Poderá ser Florentino esse jogador? Tem essas características, mas falta perceber se explode ou será uma eterna promessa. Depois há Weigl (fica?), Taraabt (fica?), João Mário e Enzo Fernandez. Meité e Gabriel devem ser dispensados, Paulo Bernardo talvez emprestado. Não é seguro que o Benfica já esteja totalmente bem servido nestas posições...
Avançados: É possível que Schmidt jogue com um avançado mais recuado (ou até mesmo um 10 à antiga) e um mais fixo. Fala-se em João Mário a poder fazer de 10, mas é provável que o Benfica ainda vá ao mercado (falou-se em Reinier, mas pelos vistos caiu). Quanto a pontas-de-lança há várias opções (demasiadas talvez, é possível que alguém saia. E esse alguém seja suíço): Yaremchuck, Seferovic, Musa, Gonçalo Ramos e Henrique Araújo (Pinho não deverá ter grande espaço). Mas será que algum deles explodirá esta época e fará esquecer Darwin? O tempo o dirá. Acredito que o Benfica esteja a apostar no crescimento de Ramos (se não o vender entretanto) e Araújo, mas mais uma vez estamos a falar de esperanças e expetativas e não de certezas.
Em relação ao ano passado, este é um Benfica que perde o seu melhor jogador, o Darwin, mas que já ganhou aparentemente três titulares valiosos: Bah, Enzo e Neres. É possível que cheguem ainda mais dois ou três reforços, dos quais Ricardo Horta, mas talvez Rui Costa vá aguardar pelo desfecho do objectivo Champions antes de direcionar mais investimento para a equipa principal.
Estão reunidos os argumentos e condimentos para um Benfica campeão em 2022/23? Não sei. O clube passou por um planalto entre 2013 e 2019 em que só por azar (2013) e desinvestimento (2018) não foi naturalmente campeão, mas essa fase já passou. Já não existe a estabilidade nem a qualidade que existia no plantel e quase que se está a começar do zero. E nem sempre há equipas campeãs quando começam do zero. Os projetos vencedores na maioria das vezes são os projetos de continuidade. Mas uma coisa terá que acontecer (até porque é difícil fazer pior do que tem sido feito): o Benfica tem que voltar a lutar pelo título até às últimas jornadas. Tem que voltar a ganhar troféus, nem que seja nas taças. Tem todas as condições para isso e olhando para os plantéis de Porto e Sporting, não há desculpas para que assim não aconteça.
Por isso...é tempo de trabalho, é tempo de competência, é tempo de agressividade comunicacional, é tempo de união, é tempo de Benfica!"

Recordações!


"A tática já é velha, A BOLA.
Na primeira todos caem, na segunda só cai quem quer e na terceira cai quem é distraído."

Jogar, arbitrar, treinar e dirigir será sempre uma escolha. Saber estar no futebol com dignidade e elevação é uma obrigação moral


"Quando já não falta muito para o início da nova época desportiva, o antigo árbitro internacional Duarte Gomes lembra que as maiores obrigações de todos os atores são aquelas que estão umbilicalmente ligadas à coluna vertebral: "Errar mas com o coração, nunca com a cabeça"

Não falta muito para o pontapé de saída da nova época desportiva.
Tal como em anos anteriores, a expectativa é grande, pelo menos para quem gosta do jogo. Sociedades desportivas, adeptos, imprensa, toda a gente está à espera que a bola comece a rolar. A sede é muita e isso é bom. Há talento novo para conhecer, golos bonitos para ver e jogadas perfeitas para aplaudir.
O futebol é exatamente isto: paixão, pura paixão. Não há nada que se equipare a ele. Nada que agarre novos e velhos, miúdos e graúdos assim, desta maneira tão única e portentosa.
Mas essa força tremenda acarreta responsabilidades que, na verdade, só assume quem quer, quem escolheu estar ligado a este grandioso espetáculo.
Convém não nos esquecermos que nunca houve uma única pessoa obrigada a ser presidente de um clube, acionista de uma SAD ou treinador de uma equipa. Nunca ninguém foi forçado a ser guarda-redes, ponta de lança ou árbitro. Só quem quis. Só quem se candidatou ou tentou até conseguir. Até percorrer esse caminho.
Parece-me por isso importante que todas essas pessoas (e são muitas, felizmente) nunca descurem aquela que é a mais importante de todas as suas obrigações: as que estão umbilicalmente ligadas à coluna vertebral.
Se jogar, arbitrar, treinar e dirigir é e será sempre uma escolha, saber estar no futebol profissional com dignidade e elevação é uma obrigação moral.
Tudo o que fazemos obedece sempre a duas dimensões distintas: a uma que pressupõe competência operacional (como em tudo na vida, uns serão tecnicamente melhores do que outros) e outra, que exige dimensão humana (onde todos devem ser absolutamente insuperáveis).
Isso é ainda mais verdade no desporto, sobretudo quando o desporto se chama futebol.
Ser qualificado na profissão e desviado no caráter não tem valor nenhum. É a integridade moral de uma pessoa que oferece dignidade ao que ela faz e conquista. Tudo o que conseguimos com talento mas sem ética ou caráter estará sempre ferido de morte, porque o verdadeiro valor das coisas não está no resultado, mas na forma como chegamos até ele.
E nós, todos nós - lá dentro e cá fora - temos que ser vigilantes e exigentes, não permitindo que uma atividade tão poderosa e contagiante seja menos do que um lugar íntegro, com gente honesta e decente.
O jogo é muito duro e competitivo e, não raras vezes, testa a carcaça emocional de toda a gente. Obviamente que testa. Mas não é a esses devaneios que me refiro. Sim. Todos têm direito a deslizes, a momentos infelizes, a excessos pontuais. Todas as boas pessoas fazem ou dizem coisas que nem sempre as define.
O que as pessoas boas nunca fazem é agir com malícia deliberada, repetida, direcionada. As pessoas boas são ambiciosas, mas não são gananciosas. Têm alma. Não recorrem conscientemente a subterfúgios rasteiros. Não consideram a hipótese de ganhar à margem das regras.
Fica, de novo, o apelo, porque o futebol já nos mostrou toda a sua bipolaridade. É capaz de oferecer o melhor e o pior.
Todos temos memória de momentos inesquecíveis de tão mágicos e inenarráveis de tão maus.
Errar sim, pois claro... mas com o coração, nunca com a cabeça.
O único sítio onde se ganham jogos é dentro de campo. Sempre foi e sempre será. Tem sempre que ser.
Quem continua a achar que pode vencer fora das quatro linhas está definitivamente do lado errado da barricada. E quem está do lado errado da barricada, está a mais.
Estará sempre a mais."

Resposta...


"A entrevista de Pinto da Costa foi um clássico da silly season. Foi um conjunto de recados, omissões, frases com graçolas e regionalismos com o objectivo de reforçar um clima de medo e de intimidação que não se coaduna com o século XXI. Vive do ciúme pelo Benfica.
Felizmente no Porto, muitos não acham normal que jogadores e adeptos insultem o Benfica gratuitamente, nem que se tente intimidar tudo e todos! Pode ser idolatrado pelos seus, mas nunca será respeitado por nós. Por uma questão de educação, nunca responderei da mesma forma, seria fácil demais.
Não fomento o ódio nem a divisão. Adoro a cidade do Porto e os Portuenses, respeito o rival e tenho grandes amigos no Porto e do FC porto.
Após 40 anos disto quer branquear o passado mas não esquecemos que as vitórias que alcançou foram trilhadas pelos caminhos mais obscuros do futebol em Portugal e que aguardado com expectativa o desfecho do processo Cartão Azul.
Recebi através das redes sociais largas dezenas de ameaças. Estratégia conhecida que funciona como cruzada de Quixote onde se pretende encontrar um inimigo externo que não existe. Continuarei a denunciar e combater tudo o que não promova a transparência ou a verdade desportiva. Que se audite o VAR. Que se apliquem critérios uniformes nos mesmos lances, que haja mais controlo anti-doping, que se reformulem as competições nacionais. Que se valorize os jogadores. Sobre isto nunca há nada para dizer. Diz o provérbio popular, amigos amigos, negócios à parte, mas no Porto só há negócios entre amigos e para amigos.
Não preciso do Benfica para viver. Preciso do Benfica para ser feliz. Por minha opção não sou remunerado em nada que envolva o Benfica. O Benfica não é pão. O Benfica é paixão.
Vivendo há 40 anos num ambiente de bajulação é natural que Pinto da Costa tenha uma percepção diminuída do mundo real. Pelo que não compreende, nem nunca compreenderá, como alguém independentemente da sua profissão, possa ser livre enquanto cidadão e adepto de futebol.
O senhor Pinto da Costa, um amante de literatura, deveria recuperar os ensinamentos de Garrett, que referindo-se ao Porto dizia: 'Se nessa cidade há muito quem troque o B pelo V, há muito pouco quem troque a honra pela infâmia e a liberdade pela servidão'. Não sendo portuense não poderia rever-me mais nesta afirmação.
Confesso, no entanto, que foi com muito gosto que recebi esta 'medalha', pois se a minha voz não incomodasse, não seria referido numa entrevista de fundo com tanto destaque.
Sigo, por isso, livre e continuarei a dizer o que penso, na defesa do Benfica."

Lixo...


"Dentro dos degradantes grupos de Comunicação Social do País, há um que consegue ser ainda mais degradante e com um bando de anti-benfiquistas até ao caralho.
A merda da Cofina, LIXO, LIXO, LIXO e que já há muito deveria ter sido impedida de entrar nas instalações do Benfica (ah e tal, as multas...meus amigos, com os processos que já devíamos ter aberto contra esses talibans pagavam-se todas as multas e ainda sobrava para comprar a bruxa de Matosinhos, if you know what I mean!) decide dar à estampa esta notícia truncada, mentirosa e completamente fora do contexto! UM VERDADEIRO NOJO. Infelizmente, não é de admirar. Este é o comportamento editorial deste esgoto chamado COFINA (CM+RECORD).
Aqui ficam as verdadeiras declarações de Enzo Fernandez, na sua totalidade: https://twitter.com/TNTSportsAR/status/1546606590912073728
É apenas lamentável que milhares de adeptos do Benfica já estejam a emprenhar pelos ouvidos com esta mentira da Cofina e a crucificar o jovem jogador. Enfim. Já nos fartámos de apelar ao boicote total a este grupo de comunicação. Cada segundo que vêm CMTV, cada cêntimo que gastam a comprar o CM ou o Record, cada click que dão nos sites do CM ou do Record, estão a contribuir para a difusão do anti-benfiquismo doentio que esta gente vomita a toda hora. Parem de alimentar esta merda!"

Doentes!!!


"Ver António Salvador a criticar a falta de cultura desportiva em Portugal, apelidando-a de doentia, é como ver Joseph Goebbels a vociferar contra uma manifestação antissemita.
Absolutamente surreal."

Mestre dos negócios!


"Cerca de 80% dos negócios que o Sporting realiza no mercado são compras por metade do valor dos passes dos jogadores, geralmente por valores absurdos quando se tem em conta as percentagens totais (ex: Paulinho, 22.9 milhões por 100% com comissões incluídas).
Isto significa que além dos altos custos de comissões (10 a 15%) e valores inflacionados que pagam pelos jogadores, numa futura venda acabam por não lucrar nada e provavelmente nem para abater os ordenados o dinheiro chega.
Mas, claro, como falamos do Sporting não interessa à comunicação social fazer este tipo de contas porque a propaganda leonina nunca fala do dinheiro real que recebem aquando das vendas, mas sim do dinheiro que poupam à posteriori.
Já se for sobre o Enzo ou Darwin, temos especiais para 15 dias onde até o papel higiénico e água da torneira contabilizam."