Vitória sobre o campeão!

Benfica 2 - 0 Estoril


Com o Estoril já campeão, provámos mais uma vez, que podíamos ter vencido este título... mas a aposta nos Juniores (porque a equipa principal coloca a participação na Youth League para a próxima época em causa...), levou-nos a perder pontos, que não devíamos!
Não foi muito intenso, mas tivemos sempre o jogo sobre controle, e nem o penalty contra inventado (que o Samu defendeu!), nos abalou...
Nota especial para o regresso do Samuel Soares(Samu) depois de lesão prolongada... Prémio do azar para o Renato Matos, que acabou por sair lesionado, poucos minutos depois de entrar... em mais uma falta não assinalada! Aliás o penalti não assinalado sobre o Pedro Santos é para rir...!!!

Os 2 maiores mitos do SL Benfica


"Que mitos encarnados é que acrescentarias?

Tentámos compreender a mitologia encarnada. Saltaram-nos à vista dois dos mitos mais curiosos e basilares da História encarnada por razões diversas.
O primeiro pelo peso com que ainda hoje permanece junto do imaginário coletivo e com provas de que realmente afeta o rendimento das equipas dentro de campo, apesar das bases frágeis com que se originou.
O segundo por ser concepção perdida num passado que não é tão distante assim – mas que já praticamente só ouvimos de familiares mais experientes, os quais soltam a expressão quase inconscientemente quando é preciso um “murro na mesa” durante um jogo menos conseguido.

1. Maldição de Béla Guttmann
Que é uma construção de final dos anos 80 e que ficou sobretudo cimentada pela presença de Eusébio junto do túmulo do “Feiticeiro” antes da final do Prater, em 90 – numa tentativa de redenção. O King era muito supersticioso.
A frase que suporta a convicção desses, dos mais afetos à superstição – “ Nem daqui a 100 anos uma equipa portuguesa será bicampeã europeia e o SL Benfica jamais ganhará uma Taça dos Campeões sem mim” – foi desabafo que teimou, durante muito tempo, em descobrir-se-lhe a origem: mas em 2018, o jornal A Bola publicaria artigo que apontava para 1968, já o SL Benfica levava duas finais perdidas.
Alberto Miguéns, o maior especialista da História encarnada, denuncia incongruências na tradução dessa entrevista dada ao Sport-Illustrierte, revista em língua alemã, que invalidam a “maldição” e prossegue a desmistificação referindo peças do mesmo jornal: em 1963, logo após sair da Luz, Béla daria entrevista onde prenunciava que o SL Benfica voltaria «a ser campeão europeu».
Na realidade, a ligação emocional entre treinador e clube era tão forte que propiciou o regresso em 1965-66, embora sem grande sucesso; E em 1974, no final da carreira, nova entrevista – na qual chama a atenção para um emblema do SL Benfica que usaria incondicionalmente na lapela do casaco, feito de «pedras preciosas»!… – onde repete as boas intenções, afirmando que o Benfica poderia «ainda voltar a ser grande na Europa».
O mito da maldição cresceu envolto em histeria, utilizado maioritariamente pelos adversários e imprensa em espécie letal de “mind games”, sendo até utilizado nas finais da Liga Europa – quando o suposto desabafo inicial, destacado literalmente e sem olhar a contexto, apenas se referia à Taça dos Campeões Europeus, atual Liga dos Campeões.

2. 15 Minutos à Benfica
Uma readaptação do “quarto de hora à Belenenses”, instaurado na final do Campeonato de Lisboa de 1926 (5-4 ao SL Benfica) e também parte integrante no único campeonato nacional ganho pelos da Cruz de Cristo, em 1945-46, no jogo derradeiro em Elvas.
A versão benfiquista tem a sua origem disputada pelas circunstâncias do tempo e as reclamações geracionais de autoria; mas é comumente apontada ao jogo da 2ª mão dos Quartos de final da Taça dos Campeões de 71-72, aquando dos 5-1 ao Feyenoord a responder ao 1-0 da primeira mão.
Ernst Happel, lendário treinador austríaco, falava de um SL Benfica «provinciano» e que lutaria para não descer na Eredivisie, sendo «do nível de um Excelsior» – como campeão europeu e intercontinental dois anos antes, achava-se na mó de cima e intocável.
O SL Benfica entrou bem no jogo da Luz, fez cedo o 2-0 que arrumava a eliminatória. Van Hanegem reduz aos 75’, balde de água fria e que fez os holandeses acharem que estava tudo feito. Ora, a partir daí, uma das mais famosas versões dos ‘15 minutos à Benfica’ transforma 2-1 em 5-1, mostrando mais uma vez à Europa que o SL Benfica dominador da década de 60 continuava vivo.
Há outra versão – os “10 minutos à Benfica”, ou 20, como corrigiu Carlos Manuel – que ficou tradicional na Luz. Aos microfones de um podcast do projeto Benfica Independente, o antigo médio benfiquista explicou o contexto desta peculiaridade tradicional de antigas equipas do SL Benfica, que diferenciava dos 15 minutos enunciados antes por ser período frenético interpretado… no início das partidas.
«Cheguei a ouvir: “hoje é 20 minutos para acabar com isto que é para não corrermos muito…” ‘pá, mas aqueles 20 minutos tinham que ser a sério… e normalmente acontecia. Quando era essa a ordem, Jesus!…»
Já Mozer, aos mesmos microfones, dava a sua versão: «Foi a primeira coisa que me ensinaram, foi logo o Diamantino. A gente entrava pelo túnel e depois os jogadores mais velhos (o Shéu, o Veloso, o Carlos Manuel, o Diamantino, o Águas): “oh malta, 10 minutos, 10 minutos! E eu sem saber o que eram os dez minutos… Dez minutos à Benfica!”
Eu ficava pensando… aí eu perguntei no Diamantino que coisa era aquela dos 10 minutos, ele virou para mim e falou “Mozer, aqui aos 10 minutos temos que estar ganhando senão os índios (adeptos do Benfica) vão ficar doidos”.
Mas como? “Não importa como, podemos não ´tar jogando porra nenhuma mas tem que ´tar 1-0”. Mas Diamantino, o jogo não tem 90 minutos? “Não, Mozer, aqui não tem”.
Eu lembro-me que não jogávamos, atropelávamos todo o mundo só para chegar a esse resultado, esses primeiros minutos na Luz eram ensurdecedores, nunca vi uma coisa daquelas… Era um barulho tão grande, tão grande, que a gente não jogávamos nada – atropelávamos. Só conseguíamos jogar à bola como deve ser depois desse período. Era uma avalanche, uma pressão até conseguirmos fazer esse golzinho e aí sim, o público acalmava…»."

VAR para quê?


"Hoje questionamos a utilidade do VAR e temos mais do que legitimidade para fazê-lo. Ninguém compreende, por tão evidente, como ficou por assinalar uma grande penalidade aos 73 minutos.

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Afinal, para que serve o VAR? A pergunta da noite foi lançada pelo nosso míster, Nélson Veríssimo, depois de, mais uma vez na Luz, o VAR ter protagonizado erros evidentes, sempre em desfavor do Benfica.
Aos 73 minutos, penálti claro por assinalar. Ao 93, expulsão por pisão a Rafa que passou anónima ao VAR.
A epidemia de más decisões do VAR em prejuízo do Benfica já vem de longe. Este ano, tem sido sempre a somar e a marcar pontos… para os outros, os mesmos de sempre. Senão, vejamos: Estoril-Benfica, no último minuto, golo do empate precedido de falta sobre Gonçalo Ramos. Siga; FC Porto-Benfica, primeiro golo ajeitado com a mão. Siga; Benfica-Moreirense, golo adversário em fora de jogo. Siga; Benfica-Gil Vicente, penálti sobre Otamendi aos 43 minutos. Siga; Benfica- Vizela, penálti por assinalar por mão na área e uma expulsão perdoada ao Vizela. Siga.
Procurando ir ao encontro da sua pergunta, Míster, aqui vai a resposta: como bem se atesta, o VAR tem servido para prejudicar o Benfica. Este ano, especificamente com as suas decisões erradas e inações comprometedoras, o VAR subtraiu ao Benfica pelo menos 9 pontos. Pelo menos 9 pontos que justamente nos colocariam na disputa daquilo que é nosso por mérito próprio.

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Perante as evidências de um VAR que acumula erros quando se trata de avaliar os jogos do Sport Lisboa e Benfica, cumpre perguntar: quantos jogos o VAR, André Narciso, vai estar fora do Campeonato depois do que se passou ontem na Luz? Quantos jogos o árbitro Manuel Oliveira vai estar impedido de apitar? Quais foram as penalizações impostas pelo Conselho de Arbitragem aos intervenientes dos jogos em que o Benfica foi sistematicamente prejudicado pelo VAR? Quais foram as comunicações entre o árbitro e o VAR no momento do penálti e no da expulsão perdoada ao Vizela? Por fim, e não menos importante, terá o árbitro auxiliar chamado a atenção para a irregularidade na área? Porque, se assim foi, foi ignorado. Mais uma razão maior para conhecermos os áudios e apurarmos os responsáveis de mais uma trapalhada na Luz. Terá o Conselho de Arbitragem coragem para expor publicamente esses áudios, ou vamos manter uma opacidade conveniente? Ou será conivente?
Aguarda-se uma clarificação do Conselho de Arbitragem. E não apenas mais processos… ao Benfica.

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Sobre o jogo, e na opinião do nosso treinador, "a jogar com menos um, e com as dificuldades a isso inerentes, a nossa equipa criou situações para sair com outro resultado". "Nos momentos de transição, o Vizela também teve uma ou outra situação, mas o guarda-redes do Vizela ter sido considerado o melhor em campo traduz o que foi o jogo", afirmou. Veríssimo assumiu ainda "frustração pelo resultado", mas satisfação pela "resposta que a equipa deu, alavancada pelo apoio do público", acrescentando: "Agora temos de recuperar os jogadores, porque na terça-feira temos um grande jogo."

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Grande partida ontem em Coimbra entre a nossa equipa B e a Académica. Vencemos por 3-4 num excelente jogo de futebol decidido nos derradeiros minutos com um magnífico golo de Tiago Gouveia.
Na agenda para hoje e amanhã, que poderá consultar aqui, destacamos os dérbis de hóquei em patins (na Luz, 19h00) e voleibol (em Alvalade, 17h00) com o Sporting, ambos esta tarde.

P.S.: Aguardamos a previsível reação da APAF a esta edição da News Benfica, sempre tão expedita em enveredar pelo corporativismo bacoco, ao invés de defender toda uma classe cuja imagem fica severamente prejudicada pela ocorrência de erros tão incompreensíveis como, por exemplo, os ocorridos ontem no Benfica-Vizela. A APAF deveria ser a primeira a solicitar esclarecimentos públicos para que os erros de uns não prejudiquem todos os outros, mas insiste recorrentemente na defesa do indefensável. Que venha o comunicado e o processo da ordem, cá os aguardamos. Mas que venham também arbitragens aceitáveis, justas e equilibradas, se não for pedir muito."

Coração Vermelho, um jovem a cumprir promessas e um Estádio que empurrou


"Sete minutos de jogo e (mais) uma imprudência de Adel Taarabt condenou o Benfica a um jogo praticamente completo em inferioridade numérica. O marroquino que joga como vive, coloca sempre tudo o que tem em cada lance. Do oito ao oitenta. Para a noite de hoje veio o 8.
O 4x4x2 com Ramos e Darwin na primeira linha de pressão transformou-se logo bem cedo num 4x4x1, com Ramos a integrar o sector médio, e um Benfica que com menos um elemento não foi capaz, naturalmente, de encostar atrás o seu oponente. A primeira parte foi equilibrada, ainda assim com mais bola para os encarnados. Mesmo que insignificante na percentagem e nos ganhos ofensivos obtidos por essa superioridade.
Um cabeceamento tremendamente perigoso de Darwin foi o que de melhor conseguiu a equipa de Veríssimo nos primeiros quarenta e cinco minutos.
O melhor estava guardado para a etapa complementar.
O Vizela entrou bem, criou, rematou e marcou. Adiantou-se no marcador coroando a sua atitude desinibida na Luz. Mas, foi a estreia de Henrique Araújo que fez valer o bilhete em Lisboa.
O jovem avançado entrou para o centro do ataque e Darwin deslocou-se para a esquerda. Os encarnados “esqueceram” a inferioridade numérica e “agigantaram-se” em atitude e vontade de triunfar. Darwin passou a ser uma seta que de fora para dentro recebeu bolas em profundidade a surgiu na área quando o lance saía pelo corredor direito nos pés de Rafa, e Henrique Araújo apenas um minuto após ter entrado mostrou-se no espaço e tempo oportuno para na recarga a um remate de Gonçalo Ramos empatar o jogo.
Até ao final, foi um Benfica frenético na disputa de cada lance. Agressivo, veloz sobre a bola, solto em posse. A Luz empurrou o Benfica para a frente enquanto encolheu um Vizela que enquanto zero a zero demonstrou sempre argumentos, que se desvaneceram com o acordar do Estádio do Benfica.
Um recorte técnico assombroso de Henrique Araújo colocou-o na cara da reviravolta, mas o guardião vizelense impediu que a estreia de Araújo a marcar na equipa principal pudesse ser ainda mais memorável.
Um resultado muito mau – mais um no Estádio da Luz – do qual o Benfica retirará o coração encarnado dos seus jogadores nos últimos vinte minutos, o potencial de Henrique Araújo e o poderio do sempre perigoso Darwin que carregou para a frente o Benfica até onde pôde."

SL Benfica 1-1 FC Vizela: Valeu o bilhete para o apaixonado pela bola


"A Crónica: Bola Cá… E Bola Lá

Em noite de abertura da 26ª jornada e com algumas mexidas de parte a parte, o SL Benfica recebeu e empatou com o FC Vizela a um golo.
A primeira parte acabou por ser demasiado agitada para um duelo entre o 3º e 14º classificado, mas faltou o ingrediente base… o golo.
A verdade é que, tal como Veríssimo perspetivou, os vizelenses apareceram na Luz com a mesma identidade de sempre.
Os minutos iniciais acabaram por surpreender um pouco a formação encarnada até que Taarabt perdeu a cabeça aos 7 minutos. Entrada fora de tempo sobre Sarmiento que deu vermelho direto após recurso ao VAR.
A Luz ficou mais impaciente para com o juiz do encontro e os encarnados também se chegaram à frente.
Aos 27 minutos, Darwin picou uma bola sobre Pedro Silva que não entrou e poucos minutos depois foi Kiko Bondoso a dar a resposta do outro lado.
Mas os guardiões também se quiseram mostrar. Vlachodimos travou Sarmiento e Pedro Silva apareceu que nem uma muralha ao cabeceamento de Darwin.
A segunda parte ainda conseguiu ser mais frenética que a primeira. Os bancos de suplentes pareciam trazer ainda mais garra e só se via bola cá e bola lá…
Aos 65 minutos, o FC Vizela respondeu assertivamente à excelente entrada na segunda parte e Cassiano inaugurou o marcador. Um golo à ponta de lança que gelava a Luz.
Mas os visitantes perderam o controlo do jogo. Meité ensaiou o golo que surgiu minutos depois nos pés do menino Henrique Araújo. Era um golo de estreia num jogo já com muita história.
Rafa Silva e Henrique Araújo voltaram a testar Pedro Silva, mas a hora do guarda-redes brilhar chegou já ao cair do pano.
98 minutos na Luz e um voo sensacional do guardião vizelense impediu o 2-1 de Darwin Núñez.
Com este resultado, as más vibrações regressam ao universo encarnado, naquele que foi a abertura com potencial de melhor jogo desta jornada.

A Figura
Pedro Silva Exibição soberba do guardião do FC Vizela. Se há fotografia que se deva guardar para a prosperidade é a da defesa já ao cair do pano após remate de Darwin. Foi crucial também noutros momentos a segurar o empate e não teve hipóteses no golo sofrido.

O Fora de Jogo
Gonçalo Ramos Jogo muito apagado de um avançado que acabou por ser uma vítima da expulsão de Taarabt. Gonçalo Ramos foi obrigado a recuar e posicionar-se mais ao lado de Weigl, tendo assim uma menor preponderância ofensiva. Mesmo com a entrada de Meité, não conseguiu dar o contributo necessário.

Análise Tática – SL Benfica
Os encarnados alinharam-se num 4-4-2 com Diogo Gonçalves a assumir a habitual posição de Cebolinha e Lázaro a assumir a lateral direita.
Nos minutos iniciais foi uma equipa que não conteve o entusiasmo inicial do FC Vizela. A agressividade ofensiva do Vizela e a procura constante de colocar a bola na área em transições rápidas, combinações e cruzamentos acabou por ser uma dor de cabeça para os encarnados.
Numa dessas situações, Taarabt acabou por ter uma entrada fora de tempo sobre Sarmiento, levando a que o SL Benfica ficasse reduzido a dez.
A partir daí, Gonçalo Ramos recuou um pouco mais, prestando apoio a Weigl no meio-campo. Darwin passou a ser a principal referência num SL Benfica que começou a mostrar-se mais afirmativo ofensivamente.
A segunda parte demonstrou de novo um SL Benfica adormecido incapaz de reagir à postura do adversário.
O golo sofrido e as substituições trouxeram um novo ânimo à equipa. Meité trouxe uma nova estabilidade ao meio-campo, Henrique Araújo a qualidade ofensiva necessária, e Everton a capacidade de colocar a bola na área nos minutos finais.
Gonçalo Ramos acabou por ser um dos elementos mais perdidos na estratégia encarnada.

11 Inicial e Pontuações
Vlachodimos (6)
Grimaldo (5)
Vertonghen (4)
Morato (4)
Lázaro (4)
Weigl (6)
Taarabt (-)
Diogo Gonçalves (3)
Rafa (6)
Gonçalo Ramos (3)
Darwin (6)
Subs Utilizados
Meité (4)
Henrique Araújo (6)
Everton (-)

Análise Tática – FC Vizela
A equipa de Álvaro Pacheco alinhou num 4-3-3 com um trio de meio-campo muito móvel e solidário. Em momento defensivo, Claudemir era o 6 puro com Rashid ao lado e Samu Silva numa linha mais adiantada. Já quando atacavam, Claudemir ficava um pouco mais recuado com Rashid e Samu Silva no apoio mais ofensivo.
O pragmatismo ofensivo acabou por ser a principal dor de cabeça para a linha defensiva adversária. A constante pressão da linha da frente, a velocidade com que se colocava a bola em zona ofensiva e a mobilidade de Andrés Sarmiento e Kiko Bondoso (que trocaram de lado a meio da primeira parte)
No segundo tempo, voltaram a aparecer bastante por cima no encontro e a entrada de Nuno Moreira e Marcos Paulo trouxeram uma nova frescura e criatividade.
Mas o golo marcado acabou por ter consequências negativas a curto prazo. Álvaro Pacheco mexeu na linha defensiva e o SL Benfica acabou por ganhar outro fôlego.
Não obstante isso, a forma como se apresentaram em pleno da Luz acabou por proporcionar um grande espetáculo e um bom resultado.

11 Inicial e Pontuações
Pedro Silva (9)
Koffi (7)
Bruno Valdez (6)
Anderson (6)
Kiki (6)
Claudemir (7)
Rashid (4)
Samu (7)
Bondoso (6)
Sarmiento (4)
Cassiano (7)
Subs Utilizados
Marcos Paulo (6)
Nuno Moreira(7)
Ofori (-)
Aidara (-)
Alex Mendéz (-)

BnR ns Conferência de Imprensa
SL Benfica
Não foi possível colocar uma questão ao treinador do SL Benfica, Nélson Veríssimo.

FC Vizela
Bola na Rede: O FC Vizela não se conseguiu adaptar muito bem à expulsão do Taarabt. Foi por isso que promoveu as duas alterações ao intervalo, até porque na primeira parte tentou trocar os dois extremos de posição, sem sucesso?
Álvaro Pacheco: Falei aos jogadores que íamos aumentar a agressividade na pressão alta e o Rashid já tinha amarelo. O Sarmiento foi a primeira vez que jogou a titular, o jogo estava muito rápido e intenso e estava com algumas dificuldades nos ajustes defensivos e com bola. Coloquei o Nuno porque já estava mais identificado com o nosso jogo e a nossa forma de pressionar."

Cartão vermelho à regularidade


"Jogando com 10 desde o minuto 7, devido à expulsão da montanha-russa que é Taarabt, o Benfica empatou (1-1), em casa, contra o Vizela, falhando o objetivo de chegar às três jornadas seguidas a vencer na Liga— o que não consegue desde setembro. A superioridade numérica permitiu à equipa de Álvaro Pacheco mostrar qualidade, mas, após chegarem ao 1-0, os visitantes encolheram-se, a Luz rugiu e o jovem Henrique Araújo, um minuto depois de entrar, deu um ponto que sabe a pouco às águias

Ainda pouco tinha acontecido no Benfica - Vizela quando, descaído para a direita do meio-campo, Valentino Lázaro passou para Adel Taarabt. A madrugada do duelo não apaziguou o instinto do médio, para quem não há meias-medidas: ou sai do lance com um drible fantástico, ou coloca a sua equipa em problemas. Já na jornada passada do campeonato havia ficado evidente que dar tanto protagonismo ao marroquino era como ter uma roleta em constante agitação no centro do terreno. Sempre fiel à sua natureza, Taarabt tentou superar um adversário, só que o trânsito no miolo levou a um ressalto de bola. E, novamente, Adel não se fez ao duelo de maneira prudente ou conservadora.
Não há dúvidas de que Taarabt gosta da bola, acaricia-a, deseja-a, mas essa sofreguidão é pouco amiga de relações estáveis. E ali, ainda tão cedo na noite de sexta-feira, a impetuosidade do marroquino levou-o a abordar o lance com Andrés Sarmiento claramente fora de tempo. O colombiano foi pisado e, após consulta do VAR, Manuel Oliveira decretou a expulsão mais madrugadora para um jogador do Benfica jamais vista na Luz.
Fiel à natureza inconstante do seu médio, o Benfica voltou a ser intermitente, não indo além do empate a um golo frente ao Vizela. Após baterem Vitória de Guimarães e Portimonense, surge novo tropeção para as águias, que não conseguem somar três triunfos seguidos na Liga desde setembro. Com muito coração, os homens de Nélson Veríssimo resgataram um ponto e terminaram lamentando o desperdício que os impediu de vencer, mas — por muito que as noites de sexta-feira possam convidar ao contrário —, tanta sofreguidão e pouca cabeça não costumam trazer a estabilidade e regularidade na felicidade que o técnico do Benfica tanto diz serem necessárias.
Com mais um durante todo o desafio, o Vizela viu uma oportunidade para somar os pontos de que tanto precisa para conseguir, pela primeira vez na sua história, estar duas temporadas seguidas entre a elite do futebol nacional. Samu Silva e Kiko Bondoso, finos de recorte técnico, agradeciam o espaço dado pelo Benfica — Veríssimo optou por não fazer entrar nenhum jogador após a expulsão, baixando Gonçalo Ramos mais para perto de Weigl —, mas durante a primeira parte os visitantes tiveram alguma vergonha em explorar as fragilidades dos inferiorizados visitados.
Com exceção de um remate de Cassiano para boa defesa de Vlachodimos, foram do Benfica todas as oportunidades de golo do primeiro tempo. No entanto, a falta de pontaria de Weigl ou Morato após cantos e uma soberba intervenção de Pedro Silva, saltando de mãos e pernas abertas fazendo lembrar Peter Schmeichel, levaram o jogo para o descanso com um nulo no marcador.
Ao intervalo, Álvaro Pacheco colocou Marcos Paulo e Nuno Moreira para os lugares de Rashid e Sarmiento, e o impacto das mudanças foi imediato. Com mais dinâmica na circulação e melhores envolvimentos ofensivos, o Vizela passou a criar o perigo que tanto havia custado construir na etapa inicial. Marcos Paulo, Kiko Bondoso ou Nuno Moreira ameaçaram o 1-0, situações que levaram à intranquilidade do público, que fez chegar o seu descontentamento em forma da sentença de rejeição que são os assobios.
Coerente com o que se via na Luz, o golo dos minhotos chegou aos 65’. Logo após Veríssimo ter colocado Meïté para o lugar de Diogo Gonçalves, desprotegendo o seu lado esquerdo — por onde o Vizela mais atacava —, Kiko Bondoso filtrou um passe, Nuno Moreira abriu as pernas e Koffi, sempre veloz a subir e sem oposição, serviu Cassiano para o 1-0.
No entanto, ao somar a vantagem no marcador à numérica, o Vizela encolheu-se. Deixou de ligar futebol ofensivo, passou a queimar tempo e permitiu ao Benfica crescer. O público terá pressentido o nervosismo do rival, voltando-se a ligar e a empurrar a sua equipa, usando até a revolta de uma ação em que houve vigorosos protestos de penálti para gerar um clima quente que contagiasse os jogadores.
O improvável Meïté esteve perto de um grande golo, acertando na barra, e o empate chegaria mesmo aos 75'. Um minuto antes, o jovem de 20 anos Henrique Araújo saltara do banco, indo praticamente da zona de suplentes até à área do Vizela para aproveitar uma defesa incompleta de Pedro Silva e dar ao Benfica a esperança da reviravolta.
Faltava ainda muito tempo, pois devido às diversas paragens de jogo — os clássicos membros dos bancos de suplentes voltaram a fazer, de parte a parte, as suas aparições — o duelo prolongou-se até à centena de minutos. E o Benfica agarrou-se ao seu orgulho, à força que vinha das bancadas e ao mesmo coração que noutras alturas havia prejudicado a equipa, mas que ali parecia empurrá-la para tentar os três pontos lutando contra o cansaço.
Rafa, num lance de um contra todos, viu Kiko Afonso tirar-lhe o golo em cima da linha. Henrique Araújo, num lance de aspirante a dianteiro de área, viu Pedro Silva fazer nova grande defesa. E Darwin, na última ação da partida, agarrou na réstia de força que tinha dentro de si, levou tudo à frente e conseguiu rematar, mas o guardião adversário voltou a defender.
O uruguaio estatelou-se, exausto, no chão. Após 100 minutos de inconstâncias, erros e suor, o Benfica voltou a perder pontos em casa. Compreensivo ante o esforço, o público despediu-se da equipa com aplausos. Para um conjunto que vive numa montanha-russa emocional, segue-se a visita ao terreno do Ajax. Na casa de Johan Cruijff decidir-se-á muito do futuro deste Benfica que não consegue expulsar a irregularidade."

Esta arbitragem surpreende alguém?


"Roubo monumental na Luz e depois ainda temos que levar com os imbecis do costume a dizerem "joguem mas é à bola". O que está a acontecer hoje é uma demonstração clara do que se passa neste campeonato. Dualidade de critérios total na amostragem de cartões e 3 penáltis claríssimos por assinalar.
Sobre a expulsão de Taarabt aos 7 minutos, o problema não é o vermelho mostrado mas sim a falta de critério dos árbitros em relação ao Benfica e aos rivais. Alguém imagina o Pepe a fazer uma falta semelhante no Estádio do Dragão ao início do jogo e a ir para a rua? O árbitro aparecia a boiar na Ribeira no dia a seguir. E o Palhinha, que passa jogos inteiros a fazer faltas - contra o Benfica fez 7 faltas - e nem cartão leva. Muitos mais exemplos existem.
Há uma clara tendência dos árbitros para prejudicar o Benfica e beneficiar o FC Porto e Sporting.
Mas pronto, com Manuel Oliveira a apitar, o árbitro que recebe convites para o camarote do Dragão, e André Narciso no VAR, que foi o videoárbitro daquele jogo que bateu todos os limites da vergonha, o Paços Ferreira - FC Porto da época passada, já se previa isto.
Voltámos definidamente aos velhos tempos dourados. Lamentavelmente alguns adeptos do Benfica acham isto absolutamente normal e tentam ser mais papistas que o papa. Quando é para criticar a equipa estão na linha da frente, quando é para a defender escondem-se num buraco. Os culpados disto também somos nós porque não nos insurgimos nem nos unimos! Passamos mais tempo a criticar os nossos que aqueles que nos prejudicam sistematicamente."

A caminho do topo da carreira!


"Já fez tudo. O possível e o imaginário. André Narciso, não tarda é internacional. Pode ficar ligado aos escândalos todos que aconteçam, a mensagem está clara, passada pelos Fontelas, os Proenças, os Gomes, os Couceiros, os Craveiros, os Costas.
O Benfica não pode entrar mais em campo em Portugal apitado por árbitros Portugueses e VAR´s Portugueses. E exigir árbitros e VAR´s estrangeiros para Sporting e Porto. Chegou a altura de fazer o boicote necessário, a única hipótese de voltarmos a ter verdade desportiva. Chega, foram longe demais. A sede de ir ao pote é tanta que estão a dar cana demais. Uma exposição imediata à FIFA e UEFA é o que tem de resultar do jogo de hoje. Passaram-se todos os limites.
Esperamos, mas esperamos muito sinceramente, ouvir a voz do Presidente do Benfica hoje. Porque se tal não acontecer, é ainda maior o escândalo do que se passou dentro de campo e na Cidade do Futebol. E podem intimidar-nos, ameaçar matar-nos, ameaçar matar-nos os Pais e os Filhos (sim, isto aconteceu mesmo!), porque nós NUNCA vamos abdicar de DEFENDER O BENFICA, algo que RUI COSTA não sabe ou não quer fazer!

P.S.- Do padeiro chalina de Gondomar, Manuel Oliveira, nem vale a pena dizer mais nada. É um gajo de camarote do Estádio do Dragão. Um Fernando Madureira a apitar em campo. É esta a verdade desportiva do futebol em Portugal neste momento. Tudo dito."

Manuel Oliveira e André Narciso merecem 2 dragões de ouro. Que o roubo de hoje chegue a todos os cantos do mundo.

Polvo das Antas, in Facebook 

Sporting anuncia à CMVM que teve novo perdão de 84%


"Ontem, já de noite, o Sporting anunciou “à socapa” e no meio do escândalo do jogo do Benfica – Vizela que tinham pagado 0.168 cêntimos por VMOC ao contrário dos 0.30 cêntimos previamente anunciados.
Este comunicado à CMVM tentou passar pelos pingos da chuva, deixando evidenciado que tudo está a ser feito nos bastidores para o Sporting não falir e ir à Liga dos Campeões, recebendo, assim, cerca de 40 milhões de euros.
Depois de um perdão de 94.5 milhões de euros em 2018, o Sporting auferiu agora de novo perdão de 71 milhões. Se 70% de desconto de dívida já era absolutamente escandaloso, 84% é abjeto. De 85 milhões de euros o Sporting pagou 14 milhões, ou seja, apenas 16% do valor total desta dívida. Contas somadas, o Sporting foi perdoado em mais de 165 milhões de euros.
Onde anda o Estado? Onde anda o Parlamento? Onde anda a indignação da comunicação social? Os portugueses têm de se insurgir e exigir equidade de tratamento para com a banca. Se o Sporting tem direito a perdão de dívida na ordem dos 84%, todos os portugueses deveriam exigir o mesmo com os seus empréstimos e as suas casas.
Inenarrável e digno de investigação em qualquer país do mundo, menos em Portugal."

Vergonhoso!


"A impunidade continua desde que se tenha dinheiro e bons advogados. A justiça em Portugal não passa de um acto de teatro. Não interessa se é culpado ou inocente, o que conta é a narrativa e os argumentos apresentados no "espetáculo" em audiência.
É inacreditável. Andam há 40 anos a praticar crimes e ninguém mete um travão nisto."

Vermelhão: Nojo...

Benfica 1 - 1 Vizela


Nojo, é talvez a melhor descrição do Tugão! Completo nojo! Corrupção pura e dura, à vista de todos, misturada com xico-espertice saloia de anti-jogo sujo, permitido pelos corruptos que estão no apito, e lavado pelos avençados da escrita e dos microfones! Não existindo a ligação sentimental ao Benfica, eu, praticamente todos os Benfiquistas, já tínhamos mandado isto às urtigas; cada euro que esta gente ganha à custa do Futebol é uma vergonha: árbitros, treinadores, jornalistas e jogadores, fazem todos parte deste Circo do absurdo!!!

No limite da discussão todos podemos admitir que o Vermelho é bem mostrado, mas para isso temos que nos esquecer das pisadelas constantes noutras partidas e até nesta (Rafa perto do fim!), como por exemplo o pisão sobre o Darwin no Dragay! Mas só com o Adel é que o VAR teve 'coragem' de chamar o árbitro... Em nenhum outro Estádio no Tugão, aos 5 minutos, seria alguém expulso por esta falta...
Mas para ter a certeza que a encomenda seria entregue, logo a seguir, penalty descarado sobre o Darwin: joelho vs. joelho, dentro da área! Qual é a dúvida?!
No segundo lance sobre o Darwin, até dou o 'desconto' que o contacto dá-se já com o Uruguaio em desequilíbrio... Agora, no lance do Vertonghen é impossível, é humanamente impossível, ninguém ver o que se passou: agarrão sobre o Belga seguido por corte com o barço... Repito, impossível...
Antes do fim, ainda tivemos o pisão sobre o Rafa... E se no lance do Taarabt, existe a clara intenção de jogar a bola, neste a bola está muito longe, com se dá o pisão... O que é que o VAR fez?!
Devia estar a olhar para outro lado... para o bolso e para a futura carreira de internacional!!!

Depois de tudo isto, jogando mais de 90 minutos de jogo (45+2, mais 45+8) em inferioridade numérica, acertando uma bola na barra, duas 'tiradas' em cima da linha, 4 defesas 'impossíveis' (duas foram os nossos avançados que acertaram no guarda-redes adversário!), e outras oportunidades claríssimas de golo, não consigo criticar os nossos jogadores, que na véspera do jogo mais importante da época na Champions, deram tudo, até ao fim, deram mesmo tudo...

O Henrique na estreia a marcar, até podia ter feito um bis, merecia uma vitória para emoldurar na memória da 'estreia'! Hoje o Weigl até falhou alguns passes, mas fez um grande jogo... Meite a entrar muito bem, grandes arrancadas do Rafa, Vertonghen, hoje jogou a capitão... o Darwin continua a perder a paciência com 'pouco'... e aquele remate a fechar, vai sempre ficar a ideia que devia ter assistido! Pessoalmente, o cruzamento deveria ter sido feito 'antes', depois da finta final, só podia rematar...!!! Grandíssimo jogo do Gonçalo, foi quase sempre '8', defendeu, atacou, foi fundamental nos Cantos defensivos, a marcar o 2.º poste... fez tudo...

Para terça, espero o regresso do Otamendi e mais importante ainda, do Gilberto... Vai ser preciso, muito sacrifício, e não podemos desperdiçar tantos golos como fizemos hoje...!!!

 


Mais encanto...!!!

Académica 3 - 4 Benfica


Jogo super-emotivo, com um golão no último suspiro, a dar uma vitória justíssima, contra uma equipa que está desesperada por pontos, que nos últimos tempos tem jogado melhor... E hoje, mesmo com muitas ausências (castigos, e promoção à equipa A), num relvado com muito anti-benfiquismo primário (e aos microfones!), não desistimos e vencemos...
Depois de vários resultados castigadores, estávamos a precisar de uma vitória destas...

Nota para a estreia do Resende a titular, logo com um bis e uma assistência... e que golão do Tiago!