terça-feira, 11 de outubro de 2022

Foco no Rio Ave


"Na semana passada trouxe aqui o tema das paragens para jogos de selecções, e os efeitos negativos que elas têm nas competições de clubes, designadamente no ritmo e na condição física dos atletas. Infelizmente, não foi preciso muito tempo para confirmar os piores receios. Em Guimarães viu-se um Benfica muito condicionado pela paragem, e longe da dinâmica de vitória que levava até então. Sobretudo durante a primeira parte, a equipa de Roger Schmidt pareceu andar à procura da bússola que lhe indicasse o caminho que percorrera nas sete jornadas anteriores. Não a chegou a encontrar, desperdiçando os primeiros dois pontos na prova.
Para isso também pesou a enorme motivação da equipa da casa. Quem só havia ganho um dos últimos cinco jogos que disputara, apareceu de faca nos dentes para fazer a vida negra ao Benfica. Já estamos habituados: nesta Liga, todos os adversários contra nós jogam o triplo.
A verdade é que continuamos na frente, e a próxima partida, contra o Rio Ave, será a primeira das vinte e seis finais que faltam para conquistarmos o título. É esse o jogo mais importante destes dias. È esse que temos total obrigação de vencer.
Escrevo antes da partida com o PSG. Na Champions, um empate com a Juventus na Luz e uma vitória em Israel garantem matematicamente o apuramento. Contra a poderosíssima equipa francesa, tudo o que vier à rede é peixe. O único encargo é o de proporcionar bons espectáculos. Neste momento, o foco terá de ser no Rio Ave - equipa que já venceu o FC porto, e nos últimos seis jogos apenas perdeu um. Ah, e já se sabe: contra nós vai também jogar o triplo."

Luís Fialho, in O Benfica

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