segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Um novo mercado a explorar | SL Benfica


"Achas Que Os Encarnados Deveriam Virar As Atenções Para O Norte Da Europa?

O mercado de transferências do Benfica que acabou de terminar destacou-se por uma particularidade no mínimo, curiosa. O Sport Lisboa e Benfica contratou um total de nove jogadores neste mercado, de oito nacionalidades diferentes.
Entre estas nacionalidades, destacam-se algumas com as quais o Benfica não tem um grande historial de jogadores que deixassem marca no clube, entre as quais, as nacionalidades norueguesa e dinamarquesa.
O Benfica contratou o lateral-direito internacional dinamarquês Alexander Bah e o médio internacional norueguês Fredrik Aursnes, dois jogadores oriundos de países com os quais o Benfica não tem um grande historial de jogadores, mas que defendo que o Benfica deveria explorar mais.
Nos anos 80, quando os sócios do Benfica já tinham aprovado em Assembleia Geral a contratação de jogadores estrangeiros, o Benfica viria a criar e a desenvolver uma tradição em jogadores suecos, com jogadores como Grenn Stromberg, Mats Magnusson, Jonas Thers e Stefan Schwartz.
Nesse mesmo período, um dinamarquês também deixaria a sua marca no clube encarnado. O ponta-de-lança Michael Manniche jogou de águia ao peito entre 1983 e 1987, e sagrar-se-ia no melhor marcador estrangeiro da história do Benfica, sendo posteriormente superado por Mats Magnusson. No entanto, mais nenhum dinamarquês deixaria a sua marca de águia ao peito.
Antes de Aursnes, o ponta-de-lança Azar Karadas seria o único futebolista norueguês a jogar oficialmente pelo Sport Lisboa e Benfica, na temporada 2004/2005. Apesar de não ter deixado muitas saudades entre os adeptos encarnados, o norueguês sairia do Benfica com um campeonato no currículo.
Voltando a falar nos jogadores recém-contratados Alexander Bah e Fredrik Aursnes, estes já não se encontravam a jogar nos seus respectivos países de origem. No entanto creio que estas duas contratações deveriam servir de abre-olhos para o Benfica começar a explorar outros mercados.
Nos últimos anos, os campeonatos do norte da Europa têm se vindo a revelar como autênticos viveiros de jovens talentos, nos quais vários clubes e jogadores se têm destacado.
Na Dinamarca, clubes como o Midtjylland e o Nordsjaelland têm se destacado pelo seu trabalho a potenciar jovens jogadores. Na Noruega, o Bodo/Glimt tem causado sensação quer no seu país, quer na Europa. Na Suécia, também tem havido vários jovens a destacaram-se em vários clubes.
Há muito tempo que defendo que o Benfica deveria apostar em talentos oriundos de campeonatos periféricos do futebol europeu. E, visto que um mercado tradicional como o sul-americano está a ficar cada vez mais concorrido e inflacionado, o mercado nórdico torna-se num alvo bastante apetecível para o Benfica recrutar prospects a preços acessíveis."

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