quinta-feira, 22 de setembro de 2022

O número 13 (que não o Enzo) e a paragem internacional


"Deu para contar até 13. Vitórias, neste caso. Agora é tempo de voltar a contar até 13. Dias entre a receção ao CS Marítimo e a visita a Guimarães, neste caso. A pausa para compromissos internacionais apanhou um SL Benfica embalado, o que tem incutido alguma preocupação nos adeptos encarnados, que temem que a quebra de ritmo competitivo se revele prejudicial para a equipa.
Mas será mesmo assim? Na verdade, será sempre difícil perceber. O calendário que se segue, após a paragem para seleções, é mais exigente do que o calendário que a antecedeu. Este é, desde já, um parâmetro que inviabiliza um estudo consistente da problemática em questão: as águias podem ter resultados negativos depois da paragem por motivos vários, incluindo os adversários que vai enfrentar, sem que haja uma relação direta com o tempo de pausa.
Pode sofrer baixas importantes. Por outro lado, pode recuperar jogadores lesionados. Pode perder o ritmo que advém de jogar a cada três dias. Pode, no entanto, melhorar a condição física de alguns membros do plantel. Pode não ter hipótese de consolidar a teoria de jogo de Roger Schmidt com os titulares. Pode, todavia, integrar os não titulares no grupo de trabalho de uma outra forma.
Muito pode suceder nesta pausa para embates de seleções nacionais. A pausa em si não tem o condão de impactar o que quer que seja. Tudo depende de como for aproveitada. Assim, a continuidade da senda vitoriosa, de forma a aumentar de 13 para muitos mais os jogos a vencer dos encarnados está nas mãos de Roger Schmidt e da sua equipa técnica. E, pelo que temos visto, está em muito boas mãos.
Posto isto, a paragem para seleções não me causa qualquer medo. Mas provoca umas saudades da dimensão do meu clube e de o ver jogar."

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